Desambientado
Este Blog pretende discutir contradições científicas, sociais e políticas, não pretendendo ser de modo algum, um Blog de possíveis teorias da conspiração.
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2009-02-28
2009-02-27
Ano Internacional da Astronomia - Dia 59
2009-02-26
Ano Internacional da Astronomia - Dia 58
Carnaval da ilha Terceira - 2009
De raiz Vicentina,
Tem uma crítica matreira,
Uma língua viperina:
Sátira social,
Escárnio e maldizer,
Um jeitinho especial,
De o povo entreter.
Se José Sócrates soubesse,
O que a Terceira tem,
Proibia quem o fizesse,
Não falaria ninguém.
Se algo mandasse remover,
Como no Carnaval de Torres Vedras,
Tinha que se pôr a correr,
Ou seria corrido a pedras.
Neste ano da astronomia,
Se arranjássemos um foguetão,
Certamente alguém queria,
Enviá-lo para Plutão.
Mas com a crise que há p’raí,
E a falta de dinheiro,
Todo aquele que sorri,
Tem cara de banqueiro.
Se fosse eu quem falisse,
Com o suor do meu trabalho,
Por mais que contribuísse,
Ia p’ra casa do caracol.
Se há gente que aceita críticas,
Há outros que nem por isso,
Porque aceitam causas públicas?
Porque aceitam o compromisso?
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 20 de Fevereiro de 2009.
Etiquetas: Carnaval, Dança de Carnaval
2009-02-25
Ano Internacional da Astronomia - Dia 57
2009-02-24
Ano Internacional da Astronomia - Dia 56
2009-02-23
Ano Internacional da Astronomia - Dia 55
2009-02-22
2009-02-21
2009-02-20
2009-02-19
Arabescos
Mercador de arabescos,
Trovador dos sete céus,
Astrolábio de protestos.
De cima de um alazão,
Vejo o Sol no azimute.
Vou na boa direcção,
Tenho um bom salvo-conduto.
Trago no bolso um elixir,
Oxalá me sirva p’ra muito,
Que faça do céu um nadir,
Da estrada, um caminho fortuito.
Que a safra da minha vida,
Não seja um xeque-mate,
Que haja sempre volta da ida,
E que a ida me acicate.
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 13 de Fevereiro de 2009.
Etiquetas: arabescos, palavras árabes, poema
2009-02-18
2009-02-17
2009-02-16
Ano Internacional da Astronomia - Dia 48
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, saturno
2009-02-15
Ano Internacional da Astronomia - Dia 47
Fotografia de John French.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, saturno
2009-02-14
Ano Internacional da Astronomia - Dia 46
2009-02-13
Ano Internacional da Astronomia - Dia 45
Apesar de não ter sido ainda detectada atmosfera em Ganímedes, "a evidência de toda esta química do oxigénio que se processa na superfície gelada é uma evidência forte para que Ganímedes também tenha uma atmosfera ténue de oxigénio," disse Noll. No início deste ano, o Hubble detectou uma fina atmosfera contendo oxigénio na lua joviana Europa.
Ganímedes, a maior lua de Júpiter (5,262 quilómetros ou 3,280 milhas de diâmetro; 1 vez e meia maior do que a Lua da Terra. Esta lua parece ser composta por rocha e gelo entre os quais está uma camada de água/gelo e um núcleo de rocha.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, atmosfera, Ganimedes, gelo, Júpiter, Lua
2009-02-12
Pela Lua se tiram as marés
Numa noite gasta da história,
Quando a maré se levantou e disse:
-Estou cansada de marear,
Com uma nesga de luar.
Por causa dessa revolta,
Em cada reviravolta,
Seja Nova ou Lua Cheia,
Preia-mar às duas e meia.
Via o mar entorpecido,
Num dia extinto da memória,
Quando a Lua parou e disse:
-Estou cansada de ver-o-mar,
Como se estivesse a marinar.
Por vezes fico pensando,
Se é por causa desse desmando,
Que Lua fora, Lua posta
É um quarto de maré na costa!?
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 6 de Fevereiro de 2009.
Etiquetas: ditados populares, Lua, marés, poema
Ano Internacional da Astronomia - Dia 44
Calisto não tem grandes montanhas. Provavelmente tal é devido à natureza gelada da sua superfície. As crateras de impacto e os consequentes anéis concentricos são quase as únicas formações que se podem encontrar em Calisto. As maiores crateras foram apagadas pelo fluxo da crusta gelada ao longo dos tempos geológicos. Encontraram-se em Calisto duas enormes bacias de impacto de anéis concentricos. A maior cratera de impacto é Valhalla (visível na imagem anterior). Esta é uma região central brilhante que tem 600 quilómetros de diâmetro, e os anéis extendem-se até 3000 quilómetros de diâmetro. A segunda bacia de impacto é Asgard. Mede cerca de 1600 quilómetros de diâmetro.
Calisto tem a densidade mais baixa (1.86 gm/cm3) dos satélites Galileanos. A partir de observações recentes feitas pela sonda Galileo, Calisto parece ser composta por uma crusta com cerca de 200 quilómetros (124 milhas) de espessura. Abaixo da crusta está possivelmente um oceano salgado com mais de 10 quilómetros (6 milhas) de espessura. Abaixo do oceano, encontra-se um interior fora do normal que não é inteiramente uniforme nem varia dramaticamente. Antes da Galileo, os cientistas supunham que o interior de Calisto era totalmente indiferenciado, mas os dados recolhidos por esta sonda sugeriram que o seu interior é composto por rocha comprimida e gelo com uma percentagem de rocha que aumenta com a profundidade. Os meteoritos perfuraram a crusta de Calisto, fazendo com que a água se espalhesse pela superfície e formando raios brilhantes e anéis à volta da cratera.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Calisto, crateras de impacto, gelo, Júpiter, Lua
2009-02-11
Ano Internacional da Astronomia - Dia 43
Os "penachos vulcânicos" em Io atingem 500 km de altitude e a temperatura das lavas é da ordem dos 1600ºC, cerca de 400ºC a mais do que as mais quentes lavas terrestres.
Isto excluiu as hipóteses iniciais (nomeadamente de Carl Sagan), de que os vulcões em Io ejectariam enxofre líquido.
Uma conclusão que os geoquímicos tiram dos conhecimentos actuais é que as lavas devem ser silicatadas, mas muito indiferenciadas (muito básicas), ricas em magnésio, pelo que o vulcanismo em Io poderá ser análogo ao primeiro vulcanismo terrestre. Mais uma vez, o estudo de outro planeta poderá dar-nos informações sobre a história do nosso próprio planeta.
Estes dados não excluem, contudo, a existência de grande quantidade de enxofre à superfície de Io, e é esse enxofre, em vários estados de valência, o responsável pelas colorações amarelas e vermelhas do planeta. Aliás, a atmosfera de Io é constituída essencialmente por dióxido de enxofre.
A razão para Io ser tão diferente de todos os outros corpos do Sistema Solar é porque só se conhece vulcanismo silicatado activo na Terra e pelo facto de se acreditar que tal vulcanismo está relacionado com a proximidade a Júpiter. De facto, pensa-se que são as poderosas forças gravitacionais de Júpiter, combinadas com as de Europa e Ganimedes que, deformando Io, lhe causam um aumento de temperatura suficiente para fundir as rochas. Estima-se que as marés sólidas (que na Terra, recorda-se, atingem amplitudes de poucas dezenas de cm) poderão ter em Io amplitudes da ordem dos 100 m.
Outro factor que pode contribuir para o aumento de temperatura desta lua é o magnetismo: quando o campo magnético de Júpiter é atravessado por Io, induz neste correntes que poderão atingir diferenças de potencial, no equador, de 400 000 V, e intensidades de 3 000 000 A, originando um aquecimento por efeito Joule.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Io, Júpiter, Lua, vulcanismo
2009-02-10
Ano Internacional da Astronomia - Dia 42
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Europa, gelo, Júpiter, Lua
2009-02-09
Ano Internacional da Astronomia - Dia 41
Europa - Lua de Júpiter, em rotação.
Esta fotografia artística pode também representar Europa daqui a 7 biliões de anos, depois do Sol se transformar numa gigante vermelha. O calor do Sol envelhecido será suficiente para derreter o gelo e novamente produzir um oceano.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Europa, Gelo. Júpiter, Lua
Blog Maneiro
A Su do Blog Xanax, achou este blog Maneiro e atribui-lhe o seguinte selo! (Sê-lo ou não selo, eis a questão)! Galardão?
Elegem-se os próximos 10, sem nenhuma ordem especial:
susana da "Menina depois do Arco-Íris"
as-nunes do Dispersamente.
felisberto matos do "Os Melros"
Nilson Barcelli do Nymbopolis
Mariz do Sou pó e Luz
Leonard M. Capibaribe das Cartas
2009-02-08
Ano Internacional da Astronomia - Dia 40
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Grande Mancha Vermelha, Júpiter, Oval BA, tempestades
2009-02-07
Ano Internacional da Astronomia - Dia 39
Júpiter o gigante gasoso.
Júpiter precisaria de ter entre 50 a 100 vezes mais massa para que o seu núcleo estivesse quente o suficiente para desencadear reacções termonucleares, o que o tornaria uma estrela.
Orbitando à volta do Sol a uma distância de 5,2 Unidades Astronómicas (5,2 vezes a distância Terra-Sol) este planeta faz uma revolução completa em 11,6 anos e leva apenas 9,9 horas para rodar sobre o seu eixo. Perto de Júpiter, como se pode observar na imagem de ontem, existe um pequeno sistema de anéis pouco visíveis.
Até agora já foram descobertos 16 satélites (luas) a orbitar Júpiter. Os 4 maiores foram descobertos em 1610 por Galileo Galilei. Io, Europa, Ganimedes, e Calisto. Na imagem anterior, vêem-se três desses satélites galileanos.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, atmosfera, composição, Júpiter, Lua, satélites
2009-02-06
Ano Internacional da Astronomia - Dia 38
Júpiter também possui aneis.
O anel mais interno e o anel principal são formados principalmente por material das luas Adrasteia e Métis e outros corpos celestes não observados. A cor do anel principal no espectro visível é o vermelho, excepto o do anel mais interno, que possui cor neutra ou azulada. O tamanho das partículas de poeira nos anéis é variável, mas as propriedades ópticas são determinadas pelas partículas com dimensões de 15 micrómetros em todos os anéis exceptuando o halo. O halo é provavelmente preenchido por poeiras de dimensões submicroscópicas. A idade dos anéis é desconhecida, mas sabe-se que o material que os forma é constantemente renovado e pode estar presente desde a formação de Júpiter.
Etiquetas: Adastreia, aneis, Ano Internacional da Astronomia, Júpiter, Lua, Métis
2009-02-05
Ano Internacional da Astronomia - Dia 37
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, Júpiter, observatório, satélites
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Subsiste, em coerência,
Com a sua própria existência.
Pelo contrário, o desenvolvimento,
Deve ser, assaz prudente,
Porque ao ser implementado,
Alterará o Ambiente.
O que será desenvolver?
Retirar-nos da natural envolvência,
Porque a nossa inteligência,
Necessita de um meio artificializado,
Logo mais, aclimatado?
Que se perda o des do (des)envolver,
O progresso não é só comprar e vender.
Se o pão nasce na ceara,
E a sopa na abóbora,
O homem vive do almargeal
E com o ambiente namora.
Prefiro um natural envolvimento,
Obviamente sustentável,
Do que um desenvolvimento,
Todo ele, artificializável.
Horta, 26 de Janeiro de 2009.
Etiquetas: ambiente, Desenvolvimento sustentável, poema
2009-02-04
Ano Internacional da Astronomia - Dia 36
Deimos, a pequeníssima lua de Marte.
Na mitologia Grega, Deimos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Vénus); cujo nome grego é sinónimo de "pânico". Foi descoberta a 12 de Agosto de 1877 por Hall e fotografada pela Viking 1 em 1977.
Deimos e Fobos são constituidas por rochas ricas em carbono e gelo, tal como alguns tipos de asteróides. Ambos as luas possuem crateras de impacto.
Deimos e Fobos são provavelmente asteróides, que perturbados graviticamente por Júpiter, mudaram para uma órbita que lhes permitiu serem capturados por Marte.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, asteroide, crateras de impacto, Deimos, Fobos, Marte
2009-02-03
Ano Internacional da Astronomia - Dia 35
Etiquetas: asteroide, crateras de impacto, Fobos, Lua, Marte