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2009-02-28

Ano Internacional da Astronomia - Dia 60


Vulcões na superfície gelada de Enceladus, Lua de Saturno.

Ilustração de Michael Carroll.

2009-02-27

Ano Internacional da Astronomia - Dia 59


Coberta de gelo, e por isso muito brilhante na escuridão do espaço, a lua de Saturno, Enceladus, deveria ser um corpo gelado e morto. Mas não é. Há três anos, a Cassini passou lá perto (a 174 quilómetros de distância) e descobriu que ela expele jactos de vapor no pólo Sul.

2009-02-26

Ano Internacional da Astronomia - Dia 58


Um grupo de astrônomos obteve, pela primeira vez, o indício de que podem existir anéis ao redor de um satélite natural. A segunda maior lua de Saturno, Rea, deve possuir o tipo de formação que existe em maior escala no próprio planeta em torno da qual ela gira.

Carnaval da ilha Terceira - 2009

O Carnaval da ilha Terceira integra a Fundação Europeia das Cidades com Carnaval, tutelada pela UNESCO.
O Carnaval da Terceira,
De raiz Vicentina,
Tem uma crítica matreira,
Uma língua viperina:
Sátira social,
Escárnio e maldizer,
Um jeitinho especial,
De o povo entreter.

Se José Sócrates soubesse,
O que a Terceira tem,
Proibia quem o fizesse,
Não falaria ninguém.

Se algo mandasse remover,
Como no Carnaval de Torres Vedras,
Tinha que se pôr a correr,
Ou seria corrido a pedras.

Neste ano da astronomia,
Se arranjássemos um foguetão,
Certamente alguém queria,
Enviá-lo para Plutão.

Mas com a crise que há p’raí,
E a falta de dinheiro,
Todo aquele que sorri,
Tem cara de banqueiro.

Se fosse eu quem falisse,
Com o suor do meu trabalho,
Por mais que contribuísse,
Ia p’ra casa do caracol.

Se há gente que aceita críticas,
Há outros que nem por isso,
Porque aceitam causas públicas?
Porque aceitam o compromisso?
Deixemo-nos dessas azias,
Em tempos de Carnaval,
Divirtam-se nestes três dias
Que nínguém vos leva a mal.

Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 20 de Fevereiro de 2009.

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2009-02-25

Ano Internacional da Astronomia - Dia 57


Hipérion é a oitava maior lua de Saturno, órbita a 1.481.100 km do planeta, perto de Titã.

2009-02-24

Ano Internacional da Astronomia - Dia 56


Dione foi descoberta em 1684 por Giovanni Cassini. É um corpo gelado semelhante a Tétis e Rea, luas de Saturno.

Bailinho de São Brás

2009-02-23

Ano Internacional da Astronomia - Dia 55


A sonda Cassini passou, dia 10 de setembro, bem perto de Japeto (Iapetus), a Lua de Saturno.

2009-02-22

Ano Internacional da Astronomia - Dia 54


Epimeteu é o quinto dos satélites conhecidos de Saturno.

2009-02-21

Ano Internacional da Astronomia - Dia 53


Rift na Lua Tetis de Saturno.

2009-02-20

Ano Internacional da Astronomia - Dia 52


Ilustração da descida da sonda Huygens, na lua de Saturno, Titã.

Ilustração de Craig Attebery.

2009-02-19

Ano Internacional da Astronomia - Dia 51



Chuva de metano na superfície de Titã, a maior lua de Saturno.

Ilustração de: Mark Garlick.

Arabescos

Sou almocreve da saudade,
Mercador de arabescos,
Trovador dos sete céus,
Astrolábio de protestos.
De cima de um alazão,
Vejo o Sol no azimute.
Vou na boa direcção,
Tenho um bom salvo-conduto.

Trago no bolso um elixir,
Oxalá me sirva p’ra muito,
Que faça do céu um nadir,
Da estrada, um caminho fortuito.

Que a safra da minha vida,
Não seja um xeque-mate,
Que haja sempre volta da ida,
E que a ida me acicate.

Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 13 de Fevereiro de 2009.

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2009-02-18

Ano Internacional da Astronomia - Dia 50


A lua Mimas de Saturno, brilha por cima dos seus aneis.

2009-02-17

Ano Internacional da Astronomia - Dia 49


Aneis de Saturno, fotografados pela sonda Cassini.

Fonte:RSS, JPL, ESA, NASA.

2009-02-16

Ano Internacional da Astronomia - Dia 48


Imagem de Saturno, obtida pela sonda Cassini.
Fonte: Wikipédia.
Saturno é o sexto planeta do Sistema Solar com uma órbita localizada entre as órbitas de Júpiter e Urano. É o segundo maior planeta, após Júpiter, sendo um dos planetas gigantes do Sistema Solar, todavia é o planeta com menor densidade, tanto que se existisse um oceano, suficientemente grande, Saturno flutuaria nele.

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2009-02-15

Ano Internacional da Astronomia - Dia 47

Nesta fotografia, tirada no Oeste Americano, pode observar-se três planetas principais do nosso sistema solar: Vénus, Marte e Saturno.
Fotografia de John French.

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2009-02-14

Ano Internacional da Astronomia - Dia 46


Tebe (cratera com 40km de diâmetro), Amaltea (200km de comprimento) e Metis, Luas de Júpiter.

2009-02-13

Ano Internacional da Astronomia - Dia 45

Crateras de impacto de um cometa, na superfície de Ganimedes, Lua de Júpiter.
O ozono, que protege a vida na Terra das radiações ultra-violeta, é constantemente criado a um milhão de quilómetros de distância, no maior satélite de Júpiter, Ganímedes. O telescópio Hubble descobriu sinais do espectro do ozono durante as observações de Ganímedes efectuadas por Keith Nolle e colegas, no Instituto Científico do Telescópio Espacial de Baltimore, Maryland, EUA. A quantidade de ozono detectado em Ganímedes é pequena de acordo com o que é habitual encontrar na Terra. O total é apenas uma pequena fracção (entre1 e 10 por cento) da quantidade de ozono destruída em cada inverno no buraco do ozono na Antártida.
Ao contrário da produção de ozono na atmosfera terrestre, o ozono em Ganímedes é produzido por partículas carregadas atraídas pelo potente campo magnético de Júpiter (semelhante às cinturas de radiações de Van Allen na Terra). A rotação de 9 horas e 59 minutos de Júpiter varre a uma velocidade tremenda estas partículas, que são atraídas pelo movimento mais lente de Ganímedes, provocando uma chuva na sua superfície. As partículas carregadas penetram na superfície gelada onde quebram as moléculas de água, mas os passos exactos até à produção de ozono não são ainda totalmente conhecidos, de acordo com Noll.
Apesar de não ter sido ainda detectada atmosfera em Ganímedes, "a evidência de toda esta química do oxigénio que se processa na superfície gelada é uma evidência forte para que Ganímedes também tenha uma atmosfera ténue de oxigénio," disse Noll. No início deste ano, o Hubble detectou uma fina atmosfera contendo oxigénio na lua joviana Europa.
Ganímedes, a maior lua de Júpiter (5,262 quilómetros ou 3,280 milhas de diâmetro; 1 vez e meia maior do que a Lua da Terra. Esta lua parece ser composta por rocha e gelo entre os quais está uma camada de água/gelo e um núcleo de rocha.

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2009-02-12

Pela Lua se tiram as marés

Investigava a Lua,
Numa noite gasta da história,
Quando a maré se levantou e disse:
-Estou cansada de marear,
Com uma nesga de luar.
Por causa dessa revolta,
Em cada reviravolta,
Seja Nova ou Lua Cheia,
Preia-mar às duas e meia.
Via o mar entorpecido,
Num dia extinto da memória,
Quando a Lua parou e disse:
-Estou cansada de ver-o-mar,
Como se estivesse a marinar.
Por vezes fico pensando,
Se é por causa desse desmando,
Que Lua fora, Lua posta
É um quarto de maré na costa!?

Félix Rodrigues

Angra do Heroísmo, 6 de Fevereiro de 2009.

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Ano Internacional da Astronomia - Dia 44


Calisto, Lua de Júpiter.
Calisto é a segunda maior lua de Júpiter, a terceira maior do sistema solar e tem aproximadamente a mesma dimensão do planeta Mercúrio.
Calisto é o satélite com mais crateras do sistema solar. A crusta é muito antiga e foi formada há cerca de 4 biliões de anos, pouco depois da formação do sistema solar.
Calisto não tem grandes montanhas. Provavelmente tal é devido à natureza gelada da sua superfície. As crateras de impacto e os consequentes anéis concentricos são quase as únicas formações que se podem encontrar em Calisto. As maiores crateras foram apagadas pelo fluxo da crusta gelada ao longo dos tempos geológicos. Encontraram-se em Calisto duas enormes bacias de impacto de anéis concentricos. A maior cratera de impacto é Valhalla (visível na imagem anterior). Esta é uma região central brilhante que tem 600 quilómetros de diâmetro, e os anéis extendem-se até 3000 quilómetros de diâmetro. A segunda bacia de impacto é Asgard. Mede cerca de 1600 quilómetros de diâmetro.
Calisto tem a densidade mais baixa (1.86 gm/cm3) dos satélites Galileanos. A partir de observações recentes feitas pela sonda Galileo, Calisto parece ser composta por uma crusta com cerca de 200 quilómetros (124 milhas) de espessura. Abaixo da crusta está possivelmente um oceano salgado com mais de 10 quilómetros (6 milhas) de espessura. Abaixo do oceano, encontra-se um interior fora do normal que não é inteiramente uniforme nem varia dramaticamente. Antes da Galileo, os cientistas supunham que o interior de Calisto era totalmente indiferenciado, mas os dados recolhidos por esta sonda sugeriram que o seu interior é composto por rocha comprimida e gelo com uma percentagem de rocha que aumenta com a profundidade. Os meteoritos perfuraram a crusta de Calisto, fazendo com que a água se espalhesse pela superfície e formando raios brilhantes e anéis à volta da cratera.

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2009-02-11

Ano Internacional da Astronomia - Dia 43

Vulcão Prometeu em actividade na superfície de Io (Lua de Júpiter).
Io é, dos satélites galileanos, o que orbita mais perto de Júpiter. É só um pouco maior que a nossa Lua, mas muito diferente dela. Na verdade, Io é muito diferente de todos os outros corpos do Sistema Solar.
Em1979, descobriu-se em algumas imagens da Voyager vestígios de actividade vulcânica – emissão de gases e partículas sólidas. Mas foi só mais tarde, com a missão Galileo, é que se teve a resolução espacial e espectral suficiente para analisar o vulcanismo de Io com mais pormenor.
Os resultados continuaram a ser surpreendentes. Neste momento, estão catalogados mais de 100 vulcões activos em Io e o vulcanismo é muito diferente do terrestre.
Os "penachos vulcânicos" em Io atingem 500 km de altitude e a temperatura das lavas é da ordem dos 1600ºC, cerca de 400ºC a mais do que as mais quentes lavas terrestres.
Isto excluiu as hipóteses iniciais (nomeadamente de Carl Sagan), de que os vulcões em Io ejectariam enxofre líquido.
Uma conclusão que os geoquímicos tiram dos conhecimentos actuais é que as lavas devem ser silicatadas, mas muito indiferenciadas (muito básicas), ricas em magnésio, pelo que o vulcanismo em Io poderá ser análogo ao primeiro vulcanismo terrestre. Mais uma vez, o estudo de outro planeta poderá dar-nos informações sobre a história do nosso próprio planeta.
Estes dados não excluem, contudo, a existência de grande quantidade de enxofre à superfície de Io, e é esse enxofre, em vários estados de valência, o responsável pelas colorações amarelas e vermelhas do planeta. Aliás, a atmosfera de Io é constituída essencialmente por dióxido de enxofre.
A razão para Io ser tão diferente de todos os outros corpos do Sistema Solar é porque só se conhece vulcanismo silicatado activo na Terra e pelo facto de se acreditar que tal vulcanismo está relacionado com a proximidade a Júpiter. De facto, pensa-se que são as poderosas forças gravitacionais de Júpiter, combinadas com as de Europa e Ganimedes que, deformando Io, lhe causam um aumento de temperatura suficiente para fundir as rochas. Estima-se que as marés sólidas (que na Terra, recorda-se, atingem amplitudes de poucas dezenas de cm) poderão ter em Io amplitudes da ordem dos 100 m.
Outro factor que pode contribuir para o aumento de temperatura desta lua é o magnetismo: quando o campo magnético de Júpiter é atravessado por Io, induz neste correntes que poderão atingir diferenças de potencial, no equador, de 400 000 V, e intensidades de 3 000 000 A, originando um aquecimento por efeito Joule.

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2009-02-10

Ano Internacional da Astronomia - Dia 42

Planícies de gelo rachado na Lua de Júpiter, Europa.
Esta imagem em falsa cor da Região Minos Linea, na lua de Júpiter, Europa, pretende realçar a visibilidade de algumas formações desta lua gelada. Foi obtida a 28 de Junho de 1996 pela sonda Galileo. Nela vêem-se bandas triplas, linhas e terrenos manchados, que aparecem em tons de castanho e vermelho, indicando a presença de contaminantes no gelo. As planícies geladas, em tons azulados, subdividem-se em unidades com diferentes albedos no comprimentos de onda do infravermelho, provavelmente devido a diferenças de dimensão dos cristais gelo. A composição foi produzida a partir de imagens obtidas com radiação de comprimento de onda efectivo de 989, 757 e 559 nanómetros. A resolução espacial das imagens individuais varia de 1,6 a 3,3 quilómetros por pixel. A área coberta, está centrada nas coordenadas 45 N, 221 W, na Lua Europa e tem cerca de 1,260 km de diâmetro.

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2009-02-09

Ano Internacional da Astronomia - Dia 41

Europa - Lua de Júpiter, em rotação.
A fotografia artística que se apresenta no final do post representa a Lua Europa durante o início da criação do Sistema Solar. Nessa altura, os oceanos agraciavam a superfície de Europa. Pelo facto da água líquida ter existido no passado, poderá a vida ter-se formado e existir ainda hoje? Os ingredientes primários para a vida são a água, o calor e compostos orgânicos obtidos de cometas e meteoritos. A Europa tinha todos esses ingredientes. Das imagens e informações recolhidas pela sonda Galileo, acredita-se que existiu um oceano abaixo da superfície na história relativamente recente dessa Lua e pode ainda estar presente abaixo da superfície gelada. A água de Europa pode ter congelado há muito tempo, mas pode ocorrer um aquecimento devido à atracção gravitacional entre Júpiter e as luas vizinhas.
Esta fotografia artística pode também representar Europa daqui a 7 biliões de anos, depois do Sol se transformar numa gigante vermelha. O calor do Sol envelhecido será suficiente para derreter o gelo e novamente produzir um oceano.

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Blog Maneiro

A Su do Blog Xanax, achou este blog Maneiro e atribui-lhe o seguinte selo! (Sê-lo ou não selo, eis a questão)! Galardão?

Elegem-se os próximos 10, sem nenhuma ordem especial:

São

Berro d'Água

susana da "Menina depois do Arco-Íris"

as-nunes do Dispersamente.

felisberto matos do "Os Melros"

O Profeta

Nilson Barcelli do Nymbopolis

Mariz do Sou pó e Luz

escarlate.due

Leonard M. Capibaribe das Cartas

2009-02-08

Ano Internacional da Astronomia - Dia 40

Tempestades violentas em Júpiter (Manchas brancas e mancha vermelha).
Fonte: Voyager 2.
A Grande Mancha Vermelha é provavelmente a característica mais conhecida de Júpiter. Ela é conhecida desde 1831 ou talvez de uns anos antes. Trata-se de uma grande tempestade na superfície desse planeta. Contudo, não é a única, existem outras manchas brancas e vermelhas em Júpiter bem localizadas.
No ano 2000, três dessas pequenas tempestades menores uniram-se e formaram uma mancha maior, muito próxima a Grande Mancha Vermelha, só detectada em 2006. Essa mancha é chamada de Oval BA ou Pequena Mancha Vermelha e desde o seu aparecimento, mudou de cor, deixando de ser branca e passando a ser vermelha.
Em Fevereiro de 2007 a sonda espacial New Horizons fez várias fotografias detalhadas dessa tempestade. A Oval BA é uma das maiores tempestades na atmosfera de Júpiter que já se conheceu. As 3 tempestades que formaram a Oval BA foram: FA, BC e DE, todas elas eram classificadas como manchas brancas. Os ventos na Oval BA chegam a atingir os 645 km/h. Na imagem seguinte, é possível ver, à esquerda, a Oval BA, com uma dimensão tal que cobre por inteiro o planeta Terra.

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2009-02-07

Ano Internacional da Astronomia - Dia 39

Júpiter o gigante gasoso.
Autor: Mike Salway.
Júpiter, o quinto planeta do sistema solar é também o maior de todos. este planeta tem um volume 1400 vezes superior ao da Terra mas com apenas 318 vezes mais massa. A densidade média do planeta Júpiter é um quarto da do Planeta Terra, indiciando que o planeta gigante é constituído essencialmente por gás em vez de rocha e metais. Cerca de 87% da atmosfera de Júpiter é hidrogénio molecular (H2) e o restantes cerca de 13%, Hélio (He). A atmosfera cheia de nuvens, com ventos superiores a 650 km/h, é fria. Existindo no planeta hidrogénio em abundância, predominam as moléculas com hidrogénio como o metano, amónia e água. O seu núcleo central é parecido com o da Terra.
Júpiter precisaria de ter entre 50 a 100 vezes mais massa para que o seu núcleo estivesse quente o suficiente para desencadear reacções termonucleares, o que o tornaria uma estrela.
Orbitando à volta do Sol a uma distância de 5,2 Unidades Astronómicas (5,2 vezes a distância Terra-Sol) este planeta faz uma revolução completa em 11,6 anos e leva apenas 9,9 horas para rodar sobre o seu eixo. Perto de Júpiter, como se pode observar na imagem de ontem, existe um pequeno sistema de anéis pouco visíveis.
Até agora já foram descobertos 16 satélites (luas) a orbitar Júpiter. Os 4 maiores foram descobertos em 1610 por Galileo Galilei. Io, Europa, Ganimedes, e Calisto. Na imagem anterior, vêem-se três desses satélites galileanos.

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2009-02-06

Ano Internacional da Astronomia - Dia 38

Júpiter também possui aneis.
Autores: M. Belton (NOAO), J. Burns (Cornell) e colaboradores.

Os anéis de Júpiter são um sistema de anéis que circunda esse planeta. Foi o terceiro sistema de anéis planetários a ser descoberto no Sistema Solar, após os anéis de Saturno e os de Urano, e foram observados pela primeira vez durante a visita da sonda espacial Voyager I em 1979.
O sistema joviano de anéis é ténue e constituido essencialmente por poeiras. É formado por quatro partes: a parte mais interna com a forma de um toróide, que constitui a camada de poeiras mais espessa, pela segunda parte, que constitui o anel principal (o mais visível e também muito estreito); e por outros dois largos anéis chamados "aneis gossamer", um associado à lua Adrasteia e o outro à lua Tebe.
O anel mais interno e o anel principal são formados principalmente por material das luas Adrasteia e Métis e outros corpos celestes não observados. A cor do anel principal no espectro visível é o vermelho, excepto o do anel mais interno, que possui cor neutra ou azulada. O tamanho das partículas de poeira nos anéis é variável, mas as propriedades ópticas são determinadas pelas partículas com dimensões de 15 micrómetros em todos os anéis exceptuando o halo. O halo é provavelmente preenchido por poeiras de dimensões submicroscópicas. A idade dos anéis é desconhecida, mas sabe-se que o material que os forma é constantemente renovado e pode estar presente desde a formação de Júpiter.

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2009-02-05

Ano Internacional da Astronomia - Dia 37

O planeta mais alto no céu é Júpiter, nesta bela imagem de Los Angeles.
Será possível observar em 2009, desde os Açores, com telescópio, Júpiter e os seus satélites.
Júpiter estará bem colocado no céu na primeira metade da noite de 14 de Agosto. São recomendados três períodos de observação, nas 2 últimas semanas de Setembro e na primeira semana de Outubro, o que permitirá constatar o movimento dos satélites jovianos.
A organização do Ano Internacional da Astronomia propõe três sessões para este efeito, no Observatório Astronómico de Lisboa:
A primeira a 18 de Setembro de 2009, Sexta-feira, para observação dos satélites de Júpiter. O planeta encontra-se a 16º SE alt. ao pôr-do-sol (19h41), elevando-se posteriormente (21h: 27º alt.; 22h: 33º alt.; 23h: 35º alt.). Situa-se próxima a uma estrela de mag. 4.
A segunda sessão a 25 de Setembro de 2009, Sexta-feira, para observação dos satélites de Júpiter. O planeta encontra-se a 19º SE alt. ao pôr-do-sol (19h29), elevando-se posteriormente (21h: 30º alt.; 22h: 34º alt.; 23h: 35º alt.). Situa-se próxima a uma estrela de mag. 4.
A última sessão a 2 de Outubro 2009, Sexta-feira, para observação dos satélites de Júpiter. O planeta encontra-se a 21º SE alt. Ao pôr-do-sol (19h18), elevando-se posteriormente (21h: 33º alt.; 22h: 34º alt.; 23h: 34º alt.). Situa-se próxima a uma estrela de mag. 4.

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Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

O Ambiente não se avalia:
Subsiste, em coerência,
Com a sua própria existência.

Pelo contrário, o desenvolvimento,
Deve ser, assaz prudente,
Porque ao ser implementado,
Alterará o Ambiente.

O que será desenvolver?
Retirar-nos da natural envolvência,
Porque a nossa inteligência,
Necessita de um meio artificializado,
Logo mais, aclimatado?

Que se perda o des do (des)envolver,
O progresso não é só comprar e vender.

Se o pão nasce na ceara,
E a sopa na abóbora,
O homem vive do almargeal
E com o ambiente namora.

Prefiro um natural envolvimento,
Obviamente sustentável,
Do que um desenvolvimento,
Todo ele, artificializável.
Félix Rodrigues
Horta, 26 de Janeiro de 2009.

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2009-02-04

Ano Internacional da Astronomia - Dia 36

Deimos, a pequeníssima lua de Marte.
Deimos é a mais pequena e a mais afastada das duas luas de Marte. É também uma das mais pequenas luas do Sistema Solar.
Na mitologia Grega, Deimos é um dos filhos de Ares (Marte) e Afrodite (Vénus); cujo nome grego é sinónimo de "pânico". Foi descoberta a 12 de Agosto de 1877 por Hall e fotografada pela Viking 1 em 1977.
Deimos e Fobos são constituidas por rochas ricas em carbono e gelo, tal como alguns tipos de asteróides. Ambos as luas possuem crateras de impacto.
A pequena Deimos tem a forma de uma batata e pouco mais de 12 km de extensão.
A imagem que se aegue foi registada quando a sonda Viking se aproximou a 29 km da superfície dessa lua.É uma das imagens mais detalhadas registadas de um corpo celeste por uma sonda em órbita: o campo de visão é menos de 800 metros e características com cerca de 10 metros são bem visíveis. Crateras e grandes pedaços de rocha podem ser observados, espalhados na superfície enquanto algumas crateras parecem ser cobertas por uma camada de pó fino ou "regolito".
Deimos e Fobos são provavelmente asteróides, que perturbados graviticamente por Júpiter, mudaram para uma órbita que lhes permitiu serem capturados por Marte.

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2009-02-03

Ano Internacional da Astronomia - Dia 35

Fobos, uma das luas de Marte.
Autor: Edwin V. Bell II (NSSDC/Raytheon ITSS).
Fobos (medo) é uma lua de Marte. Recebeu este nome por associação a um dos ajudantes do deus romano da guerra, Marte.
Fobos é um corpo escuro que parece ser composto, à superfície, por condritos carbonáceos escuros. É semelhante, em aparente composição, aos asteróides que existem na cintura exterior de asteróides. Alguns investigadores especulam que Fobos e a outra lua de Marte, Deimos, são asteróides capturados por esse planeta. No entanto, outros investigadores apontam evidências que contrariam esta teoria. Fobos apresenta padrões estriados que são provavelmente fracturas causadas pelos impactos que lhes provocaram as grandes crateras, duas delas bem visíveis na imagem anterior.

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