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2009-03-31

Ano Internacional da Astronomia - Dia 91


A nave NEAR foi lançada em 17 de fevereiro de 1996. Aproveitando a velocidade de nosso planeta em seu giro em torno do Sol, a NEAR foi gradativamente se afastando da órbita da Terra, até que em 27 de junho de 1997 se aproximou (1.212 Km) e fotografou o asteróide Mathilde.

2009-03-30

Ano Internacional da Astronomia - Dia 90


Eugénia e o Pequeno Príncipe.

Mais de um século depois do descobrimento de Eugénia, a 1 de novembro de 1998, W. J. Merline e colegas, utilizando o telescópio Franco-Canadiano-Havaiano com 3,6 m de diâmetro, situado no topo do vulcão Mauna Kea, viram, pela primeira vez, que uma pequena lua orbita Eugénia. Foi a primeira detecção do satélite de um asteróide feita da Terra, já que foi a nave Galileu que descobriu Dáctilo, satélite de Ida.
O diâmetro de Eugénia é de 226 km, e como ele é muito escuro isso é um sinal de que é muito rico de compostos de carbono. O satélite de Eugénia, chamado de Pequeno Príncipe e tem cerca de 13 km de diâmetro e completa uma órbita em torno do asteróide a cada 4,7 dias a uma distância média de 1.190 km.

2009-03-29

Ano Internacional da Astronomia - Dia 89


Asteróide Portugal.

Portugal (asteróide 3933) foi descoberto em 1986 pelo astrónomo dinamarquês Richard Martin West. É um asteróide com cerca de 10 km de diâmetro; orbita o sol entre Marte e Júpiter a 485 milhões de km com uma órbita de 5.9 anos.
Foi chamado de Portugal em comemoração da adesão de Portugal à organização astronómica do Observatório Europeu do Sul (ESO).

2009-03-28

EStrela cadente sobre Angra do Heroísmo

Uma enorme estrela cadente, muito brilhante, cruzou os céus de Angra do Heroísmo, hoje, 28 de Março de 2009, pelas 21:20H.

Ano Internacional da Astronomia - Dia 88


O asteróide mais divertido de todos é o Cleópatra. Ele tem a forma de um imenso osso de 217 quilómetros de comprimento e 94 de largura e é feito de ferro e níquel, em grande parte.
O asteróide Cleópatra foi criado pela colisão de dois corpos menores, que se fundiram num só objecto. Restos dessa dupla formam as pontas arredondadas do osso.

Fonte: Stephen Ostro e colaboradores.

2009-03-27

Mãe é o melhor poema num dia de poesia

Há três letras que crescem,
Mãe,
Seis letras que saem,
Menino,Numa multiplicação uterina,
De números mágicos:
Cujo resultado se entende,
E o significado nos escapa.
Existe um mistério de lógica provável,
Num segrego insondável,
Pois conheço a mãe
E o menino,
Mas nada sei,
Do seu destino.Nem meiose,
Nem mitose,
Ou operação matemática,
Explicam a forma errática,
Porque tenho a minha mãe,
E a ela, deram o filho que aqui tem.

Félix Rodrigues
Velas, São jorge, 21 de Março de 2009.

Ano Internacional da Astronomia - Dia 87


O asteroide 1998 KY26, de apenas 30 metros de diâmetro, completa uma rotação em cada 10,7 minutos, tornando-se o objecto com a rotação mais rápida no sistema solar. A descoberta foi feita por Steven J. Ostro e seus colegas do JPL nos EUA. Os pesquisadores utilizaram um radar para medir o período de rotação do asteroide, a uma distância de 800.000 km da Terra. A descoberta implica que o asteroide deve ser um corpo sólido, e nao um amontoado de pedras como se pensava. A provavel composicao do objeto é gelo e carbonatos.
Fonte: NASA.

2009-03-26

Ano Internacional da Astronomia - Dia 86


O asteróide 951 Gaspra orbita ao redor do Sol, próximo à borda do cinturão principal de asteróides entre Marte e Júpiter:
distancia média do Sol: 205.000.000 km
tamanho: 19 km x 12 km x 11 km
Gaspra é o nome de uma estação de veraneio, na península da Criméia, escolhido por Neujmin para designar o asteróide por ele descoberto. Consequentemente, muitas das crateras do asteróide receberam os nomes de locais de veraneio e spas de várias partes do mundo.

2009-03-25

Ano Internacional da Astronomia - Dia 85


Nesta imagem o asteroide Eros pode ser visto a três dimensões, se se utilizar óculos com uma lente azul e outra vermelha.

Em 23 de Dezembro de 1998 a nave espacial NEAR (Near-Earth Asteroid Rendezvous - Encontro com Asteróide Próximo da Terra) passou pelo asteróide 433 Eros. O que estava programado para ser a inserção em órbita à roda do asteróides veio a ser num voo de passagem quando o incêndio no motor do NEAR provocou o abortar da missão.
Apesar do incêndio do motor que provocou um adiamento do encontro em Janeiro de 1999 da nave espacial NEAR com o asteróide Eros, os membros da equipa de operação da missão depressa puderam enviar novos comandos para a nave espacial, tornando possível a obtenção de informações valiosas durante um voo de passagem pelo asteróide, em 23 de Dezembro.
Informações científicas, que incluem images coloridas, dados espectrais e medições do campo magnético obtidas durante o voo, estão agora a chegar do Centro de Dados Científicos NEAR do Laboratório de Física Aplicada. Foram recolhidos dados Doppler de navegação e telemetria em tempo real para ajudar a determinar a massa do asteróide.
Este voo de passagem deu às Operações da Missão NEAR uma oportunidade para testar sequências de .....tracking... e de instrumentos em preparação para um futuro encontro, disse um Chefe do Centro de Operações da Missão, Mark Holdridge. "Os registos do voo, cheios de informações científicas do Eros, estão agora a ser vistos. A nave espacial está de boa saúde e a portar-se bem e confirmou-se que as sequências de comandos de orientação e dos instrumentos foram executados sem falhas."
Além do processamento de dados de voo, os membros da equipa estão também a estudar os dados enviados pela nave espacial pouco depois do contacto ter sido reestabelecido em 22 de dezembro, depois de 27 horas de falta de comunicação, para determinar a natureza exacta da anomalia dos programas que levaram à falha no encontro.
NEAR e Eros estão agora a viajar em órbitas separadas à volta do Sol enquanto se fazem planos para para um encontro em algum momento entre Agosto de 1999 e Abril de 2000.
Fonte: NEAR Project.

2009-03-24

Ano Internacional da Astronomia - Dia 84

O asteróide 25143 Itokawa ou simplesmente Itowaka é um asteróide pertencente ao Cinturão de asteróides que foi visitado pela sonda Hayabusa.
O asteróide 25143 Itokawa é um asteróide do tipo Apollo e é também um asteróide que intercepta a órbita de Marte.
O Itokawa foi descoberto em 1998 pelo projecto denominado de LINEAR. Este asteróide recebeu este nome em honra a Hideo Itokawa, um dos cientistas de foguetes espaciais japonês. Trata-se de um asteróide tipo S.

Fonte: ISAS.

2009-03-23

Ano Internacional da Astronomia - Dia 83


As primeiras imagens transmitidas pela sonda européia Rosetta mostram que o asteróide Steins é de cor cinza e tem cadeias de até sete crateras seguidas.

Fonte: Rosetta Team.

2009-03-22

Ano Internacional da Astronomia - Dia 82


Ida com a sua lua Dáctilos.

O asteroide Ida tem um satélite (o pequeno ponto à direita na foto acima.) É o primeiro satélite natural de um asteróide já descoberto. Provisoriamente chamado de "1993 (243) 1", recebeu o nome de Dáctilo (e a denominação permanente "(243) Ida I") em setembro de 1994. O nome provem de Dáctilos, um grupo de seres mitológicos que habitavam o monte Ida e protegiam Zeus menino. Um outro relato dá conta de que os Dáctilos são os filhos da ninfa Ida com Zeus.
A descoberta de que um de dois asteróides observados de perto é seguramente um sistema binário, reacendeu um velho debate sobre a frequência dos asteróides binários. Mais dados serão necessários antes que tal polémica possa ser resolvida.

2009-03-21

Ano Internacional da Astronomia - Dia 81


Ceres e Vesta: Asteroides ou planetas?

Ceres é um planeta anão que se encontra no cinturão de asteróides, entre Marte e Júpiter. Ceres tem um diâmetro de cerca de 950 km e é o corpo mais maciço dessa região do sistema solar, contendo cerca de um terço do total da massa do cinturão.
Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabe sobre Ceres. A superfície ceriana é enigmática: em imagens de 1995, pareceu-se ver um grande ponto negro que seria uma enorme cratera; em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial.
A própria classificação mudou mais de que uma vez: na altura em que foi descoberto foi considerado como um planeta, mas após a descoberta de corpos celestes semelhantes na mesma área do sistema solar, levou a que fosse reclassificado como um asteróide por mais de 150 anos.
No início do século XXI, novas observações mostraram que Ceres é um planeta embrionário com estrutura e composição muito diferentes das dos asteróides comuns e que permaneceu intacto provavelmente desde a sua formação, há mais de 4,6 milhões de anos. Pouco tempo depois, foi reclassificado como planeta anão. Pensava-se, também, que Ceres fosse o corpo principal da "família Ceres de asteróides". Contudo, Ceres mostrou-se pouco aparentado com o seu próprio grupo, inclusive em termos físicos. A esse grupo é agora dado o nome de "família Gefion de asteróides".

2009-03-20

Alegoria do Universo

Acordei com o hálito fresco da noite
De cheiro adocicado de estrelas.
Senti-me prisioneiro do Cosmos,
Atirado para uma minúscula cela
De um imperceptível asteróide,
Numa qualquer galáxia espiralada.
Por mais que me recusasse,
Encenava a alegoria da caverna
E interpretava um personagem
Desconcertado com a finitude do seu corpo,
Num palco de imortalidade do tempo e do espaço.

Senti um medo que contrastava
Com a sensação de liberdade,
De ter, perante mim, um infindo universo,
Que nunca povoarei.


É um tormento sentir
Que não lhe podemos tocar, ver ou possuir.
É um suplício não ser
Eterno para o conhecer,
Pelo menos no éter que exala.
É uma tortura pensar que se morrerá,
Sem matar a sede do conhecimento.

Durmo, mas não descanso,
Enquanto não descobrir
Se a minha cela é capaz de resistir,
Ao aroma branco e negro do firmamento.

Félix Rodrigues

Angra do Heroísmo, 14 de Março de 2009.

Ano Internacional da Astronomia - Dia 80


Planetas Anões da Cintura de Kuiper.
Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desimpedida. Um exemplo é Ceres que, localizado na cintura de asteróides, possui o caminho de sua órbita repleto daqueles pequenos astros.
Atualmente conhecem-se cinco planetas anões no sistema solar, são eles: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, sendo os quatro últimos do tipo plutóide, ou seja, planetas-anões que orbitam para além da órbita de Neptuno, nos recônditos do sistema solar.

2009-03-19

Ano Internacional da Astronomia - Dia 79


Distância de Éris ao Sol.

2009-03-18

Ano Internacional da Astronomia - Dia 78


Éris, conhecido oficialmente como 136199 Eris, é um planeta anão e um plutóide nos confins do sistema solar, numa região do sistema solar conhecida como disco disperso. É o maior planeta-anão do sistema solar e quando foi descoberto, ficou desde logo informalmente conhecido como o "décimo planeta", devido a ser maior que o então planeta Plutão.
Éris tem um período orbital de cerca de 560 anos e encontra-se a cerca de 97 UA do Sol, em seu afélio. Como Plutão, a sua órbita é bastante excêntrica, e leva o planeta a uma distância de apenas 35 UA do Sol no seu periélio (a distância de Plutão ao Sol varia entre 29 e 49,5 UA, enquanto que a órbita de Neptuno fica por cerca de 30 UA).

2009-03-17

Ano Internacional da Astronomia - Dia 77

Caronte vista de Plutão.
Fonte:Dan Durda.

2009-03-16

Ano Internacional da Astronomia - Dia 76


Plutão e a sua lua Caronte.

Fonte: NASA.

2009-03-15

Ano Internacional da Astronomia - Dia 75


Proteu, tal como todos os seus satélite de Neptuno recentemente descobertos, é um dos mais escuros objectos no sistema solar -- "escuro como breu" não é uma descrição suficientemente forte. Tal como o satélite de Saturno, Febe, reflecte apenas 6 por cento da luz solar que o atinge. Proteu tem cerca de 400 quilómetros (250 milhas) de diâmetro, mais do que Nereida. Não foi descoberto da Terra porque está tão próximo de Neptuno que fica perdido no brilho da luz reflectida. Proteu circunda Neptuno a uma distância de cerca de 92,800 quilómetros (57,700 milhas) acima dos topos das nuvens, e completa uma órbita em 26 horas e 54 minutos. Os cientistas afirmam que é um satélite quase tão grande quanto possível sem ser forçado para uma forma esférica pela sua própria gravidade. Proteu tem uma forma irregular e não mostra sinais de modificações geológicas. Orbita o planeta na mesma direcção da rotação de Neptuno, e mantém-se junto ao plano equatorial do planeta.

Fonte: Voyager 2.

2009-03-14

Ano Internacional da Astronomia - Dia 74


Tritão é a maior lua de Neptuno, com um diâmetro de 2,700 quilómetros (1,680 milhas). Foi descoberto porWilliam Lassell, um astrónomo inglês, em 10 de Outubro de 1846, apenas um mês depois de Neptuno ter sido descoberto. Tritão é mais frio do que qualquer outro objecto já medido no Sistema Solar, com uma temperatura à superfície de -235° C (-391° F). Tem uma atmosfera extremamente fina. Partículas de gelo de nitrogénio podem formar nuvens finas poucos quilómetros acima da superfície. A pressão atmosférica em Tritão é de cerca de 15 microbars, 0.000015 vezes a pressão à superfície do mar, na Terra.
Tritão é o único grande satélite no sistema solar a orbitar o planeta na direcção retrógrada -- numa direcção oposta à rotação do planeta. Tem também uma densidade de cerca de 2.066 gramas por centímetro cúbico (a densidade da água é 1.0 grama por centímetro cúbico). Isto significa que Tritão contém mais rochas no seu interior do que os satélites gelados de Saturno e de Úrano. A densidade relativamente alta e a órbita retrógrada levaram a que alguns cientistas sugerissem que Tritão pode ter sido capturado por Neptuno enquanto este viajava pelo espaço há vários biliões de anos. Se foi isto realmente o que aconteceu, o aquecimento por marés pode ter fundido Tritão na sua órbita originalmente excêntrica, e o satélite pode ter sido líquido durante um bilião de anos após a sua captura por Neptuno.
Tritão está cheio de fendas enormes. As imagens da Voyager 2 mostram erupções tipo geyser activas que espalham nitrogénio gasoso e partículas escuras de poeira por vários quilómetros na atmosfera.

Fonte: Voyager 2.

2009-03-13

Ano Internacional da Astronomia - Dia 73


Comparação de Neptune com a Terra.

Fonte: Walter Myers.

Tempos do tempo

Há um tempo sem asas,
Que de vez em quando,
Nos pespega ao corpo.
Há um tempo sem horas,
Interminável,
Que por ciclos,
Se nos goma à alma,
Funcionando de modo oposto
Ao de um buraco negro:
Tirando-nos os sentidos,
Retirando-nos o controlo
E ocupando-nos de vazio a memória.
Acontece, que nada se forma,
Nada se cria,
E tudo se transforma:
Como numa transformação química
Ou num esvair da ordem,
Que não se vê,
Que se pressente,
E a gente sente.
Ficamos sós,
Paralisados,
Num tempo sem fé,
Descobrindo como é,
A inércia da vida,
Sem a medida,
Do tempo.

Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 7 de Março de 2009

2009-03-12

Ano Internacional da Astronomia - Dia 72


Neptune, o Gigante Azul.

Imagem de: Voyager 2.

2009-03-11

Blog Star da Net

Os amigos Isabel e José António, do Blog Poesia Viva, ofereceram-me o selo Blog Star da Net, o mesmo aconteceu com a amiga Mariz do blog Sou Pó e Luz, a quem se agradece a atenção e consideração.


Atribui-se este óscar a:

Metamorfose

Berro d'Água

A ilha dentro de mim

susana

escarlate.due

Ano Internacional da Astronomia - Dia 71


O pequeno ponto brilhante, em cima da cabeça do fotógrafo, é o distante planeta Neptuno.

Fotografia de Tamas Ladanyi.

2009-03-10

Ano Internacional da Astronomia - Dia 70


Oberon é uma lua de Úrano que é caracterizada por uma superfície antiga, com muitas crateras e gelada. A superfície mostra pouca evidência de actividade interna para além de alguma matéria escura desconhecida que aparentemente cobre o solo de muitas crateras. A imagem acima mostra diversas crateras de impacto grandes próximo do centro da imagem. No limbo, uma montanha alta eleva-se a 6 quilómetros (4 milhas) acima da superfície que a rodeia. Há raios brilhantes semelhantes aos vistos na lua de Júpiter, Calisto.

2009-03-09

Ano Internacional da Astronomia - Dia 69


Titânia é a maior lua de Úrano. Está marcada por algumas grandes bacias de impacto, mas é geralmente coberta por pequenas crateras e muitas rochas ásperas. A imagem acima mostra uma longa vala de 1,600 quilómetros (1,000 milhas). Nota-se uma grande cratera com duas paredes próximo do cimo da imagem. Há muitas falhas em Titânia indicando que existem forças internas moldando a superfície.

Fonte: NASA, Voyager 2.

2009-03-08

Ano Internacional da Astronomia - Dia 68


Umbriel é o satélite mais escuro de Úrano. Tem aproximadamente a mesma dimensão de Ariel e tem aproximadamente a mesma densidade. A superfície parece ser antiga com grandes crateras e não altera muito de um lugar para outro. Perto do topo está um estranho anel brilhante chamado cheerio fluorescente. É provavelmente o solo de uma cratera.

Fonte: NASA, Voyager 2.

2009-03-07

Ano Internacional da Astronomia - Dia 67


Miranda não é um dos maiores satélites de Úrano; no entanto, foi aquele de que a Voyager 2 mais se aproximou. Não era este o satélite de que os cientistas teriam preferido para mais se aproximarem se pudessem escolher, mas não tinham escolha. Voyager 2 teve que se aproximar do planeta para ter o impulso necessário para se aproximar de Neptuno. A resolução com que os grandes satélites foram fotografados é de cerca de 2 a 3 quilómetros (1.2 a 1.9 milhas). Por outro lado, podem ser vistos em Miranda detalhes na ordem de poucas centenas de metros. Felizmente, Miranda tornou-se o mais notório de todos os satélites.
Miranda é um pequeno satélite com um diâmetro de 470 quilómetros (290 milhas). A superfície é diferente de qualquer outra no sistema solar com formações que se entrecruzam numa forma aleatória. Miranda consiste em grandes desfiladeiros de falhas que têm até 20 quilómetros (12 milhas) de profundidade, camadas em terraços e uma mistura de superfícies jovens e antigas. As regiões mais jovens podem ter sido produzidas por uma diferenciação incompleta da lua, um processo pelo qual a matéria mais leve derivada do interior formou a superfície em áreas limitadas. Segundo outra teoria, os cientistas acreditam que Miranda pode ter sido desfeita quase cinco vezes durante a sua evolução. Depois de cada vez, a lua pode ter sido recriada dos pedaços que restaram dela própria, ficando partes do núcleo expostas e partes da superfície enterradas. O aspecto de Miranda pode ser explicado por teorias, mas a verdadeira razão ainda é desconhecida.
Dada a pequena dimensão e a baixa temperatura de Miranda (-187° C ou -335° F), o grau e diversidade da actividade tectónica desta lua surpreendeu os cientistas. Acredita-se que uma fonte adicional de calor deve estar envolvida, tal como o aquecimento por marés causado pela atracção gravitacional de Úrano. Além disso, algo deve ter provocado o fluxo de matéria gelada a baixas temperaturas.
Miranda recebeu o seu nome da filha do mágico Próspero na peça de Shakespeare A Tempestade.

2009-03-06

Ano Internacional da Astronomia - Dia 66


Ariel é um satélite relativamente pequeno e é a lua mais brilhante de Úrano. A superfície está marcada por crateras, mas as características mais relevantes são os longos vales em fenda que se estendem por toda a superfície. Nota-se nas fotografias desfiladeiros idênticos aos de Marte. O solo dos desfiladeiros parece ter sido alisado por um fluido. Este fluido não pode ter sido água porque a água actua como aço a estas temperaturas. As marcas do fluxo podem ter sido feitas por amónia, metano ou mesmo monóxido de carbono.

Fonte: NASA, Voyager 2.

O Mar daqui

Neste mar denso de azul
Ouriçado a algodão,
Bóiam terras Servas-de-Deus,
Que nele buscam o seu pão.

Nas águas, meias luas de prata
Sob a forma de cação,
Contrastam com o arco-íris
Das rainhas de ilusão.

Se há peixes que ganham asas
E baleias que assobiam,
O que são as velhas casas,
E as gentes que lá viviam?
Fantasmas que rondam o mar?
Fantasmas que cercam atum?
Gente rude, de penar,
As penas de cada um?

Se fantasmas eles são,
Fantasma me tornarei,
Pois deixarei a minha alma
Nestas águas em que boiei.

Se o mar se ouriçar,
Num dia de furacão,
Verão o meu fantasma,
A apanhar o algodão.



Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 23 de Fevereiro de 2009.

À memória do Tomaz.

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2009-03-05

Ano Internacional da Astronomia - Dia 65


Urano é um dos grandes planetas gasosos do Sistema solar; é o 7º a partir do Sol. A sua descoberta foi anunciada por William Herschel em 1781, apesar de, anteriormente, já ter sido assinalada a sua presença, tendo mesmo sido confundido como uma estrela.
Calcula-se que a fase final da formação de Urano se iniciou há cerca de 4.000 milhões de anos tendo recebido, tal como o Lua, o impacto de milhares de asteróides, durante mais de 100 milhões de anos.

Fonte: Lawrence Sromovsky, (Univ. Wisconsin-Madison).

2009-03-04

Ano Internacional da Astronomia - Dia 64


Saturno, Aneis, Titã e outras três luas no plano dos aneis.

2009-03-03

Ano Internacional da Astronomia - Dia 63


Telesto e Calipso são chamadas Troianas de Tétis porque rodeiam Saturno na mesma órbita de Tétis, cerca de 60 graus à frente e atrás daquele corpo. Telesto é o troiano da frente e Calipso é o troiano de trás. Foram ambos encontrados em 1981 por B. Smith por observações de Terra feitas em 1980.Telesto tem 34 por 28 por 26 quilómetros.