Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
Ring Owner: Poli Etileno Site: Os Ambientalistas
Anterior Lista Aleatório Junte-se a nós! Próximo

2009-09-30

Ano Internacional da Astronomia - Dia 274


Sombra de Saturno sobre os seus aneis no equinócio.

2009-09-29

Ano Internacional da Astronomia - Dia 273


A origem de um arco-íris.

2009-09-28

Ano Internacional da Astronomia - Dia 272


Despina - Lua de Neptuno.

2009-09-27

Ano Internacional da Astronomia - Dia 271


Remanescente da supernova E0102-72 .

2009-09-26

Ano Internacional da Astronomia - Dia 270


Impacto inesperado em Júpiter

2009-09-25

Ano Internacional da Astronomia - Dia 269


Movimento de rotação das estrelas em torno de um ponto.

2009-09-24

Ano Internacional da Astronomia - Dia 268


Nublosa da Borboleta.

2009-09-23

Ano Internacional da Astronomia - Dia 267


O Quinteto de Stephan.

2009-09-22

Ano Internacional da Astronomia - Dia 266


O Céu do Campo no Verão.

2009-09-21

Ano Internacional da Astronomia - Dia 265


Centro do Megacluster Omega Centauro.

2009-09-20

Ano Internacional da Astronomia - Dia 264


NGC 6888- Nebulosa em crescimento.

2009-09-19

Ano Internacional da Astronomia - Dia 263


Região da Tarântula.

2009-09-18

Ano Internacional da Astronomia - Dia 262


Andrómeda.

2009-09-17

Ano Internacional da Astronomia - Dia 261


Manchas solares num dia nublado

A Educação- Só com um pacto de regime

Recorre-se a uma “lenda académica” para avaliar o desempenho do Governo da República no que à Educação diz respeito: “Teve ideias boas e originais, é pena que as boas não sejam originais e que as originais não sejam boas".
Exemplo de algo bom, mas que não foi original, O Magalhães.
De bom teve o aspecto pedagógico de divulgar em Portugal o grande navegador português. Não foi original porque a tecnologia foi pensada nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e só embalado em Portugal. É triste termos dito ao Camarada Hugo Chavez que se tratava de um produto português.


Um exemplo de algo original que não foi bom: O instrumento de avaliação dos professores.
O Relatório da OCDE sobre a avaliação de desempenho docente critica a associação entre os resultados dos alunos e a avaliação de desempenho dos docentes bem como a avaliação feita por pares com consequências na progressão da carreira. Diz o relatório que essas são as duas características centrais do modelo imposto pelo decreto regulamentar 2/2008, as que mais contestação provocaram entre os professores.
Admiro-me que ainda existam professores, que percebendo a originalidade desse instrumento e tendo sido desautorizado durante os quatro anos e meio desta governação, ainda pense em votar no PS.
O problema da Educação em Portugal não é programático, é paradigmático. Os docentes que que ser incluídos nas reformas. As reformas não se fazem por decreto.


Nunca tivemos rumo na Educação em Portugal. Cada Governo faz uma reforma. Está na altura de pensarmos a educação a longo prazo e isso só se consegue com um pacto de regime.

Tempo de democracia honesta

Depois de visitar algumas obras em curso no Pico, começo a perceber a razão pela qual o CDS-PP não tem grande expressão eleitoral nessa ilha. Não temos sacos de cimentos para distribuir, nem alcatrão para colocar nos acessos de casas particulares, nem tão pouco mão de obra para cimentar currais de porcos. Aqui, e um pouco por todo o lado neste país, o voto é comprado e vendido. Em oposição a essa prática defendemos um governo para todos. Não percebo porque razão as pessoas sendo exploradas e preteridas premeiam quem o faz, dando-lhes nas urnas, o seu voto?!
O Pico é a ilha do futuro. Com este tipo de comportamento dos governantes, desde o nível local ao da República, e com a conivência da população que os apoia democraticamente através do voto, não há futuro no Pico. O futuro de um lugar constrói-se com os sonhos e aspirações dos que aí vivem. Se alguém nos vende sonhos, podem crer que dificilmente serão os nossos. O Pico será uma ilha com futuro se os picarotos forem justos, empreendedores e tiverem capacidade de arriscar em novas realidades.
A Montanha do Pico é o melhor ícone ambiental dos Açores, com o ponto mais alto de Portugal. De que serve a esta ilha, tal caso, se a sua imagem, a sua génese ou a sua majestosidade não é usada para promover o turismo do País e por consequência da Região Açores e da ilha?
Porque razão não se cobram taxas para subir à Montanha, quando em todos os outros lugares da Europa se paga para ver monumentos Naturais ou Parques Naturais? Essa cobrança não afasta turistas, pois o mais caro é chegar cá. Um turista que se desloca à ilha do Pico para subir a Montanha não se nega a fazê-lo se lhe cobrarem uma taxa de 30 ou 40 euros que ajudaria entre outras coisas a recuperar os impactos ambientais que a visitação da Montanha produz. Tal taxa criaria emprego, especialmente jovem, e revelaria o quanto valorizamos o nosso património natural.
Valorizamos o trabalho, daí que consigamos perceber o enorme valor que a paisagem protegida da vinha do Pico, Património da Humanidade, tem. Se os muros de pedra das curraletas deste lugar fossem alinhados, uns à frente dos outros, teríamos um muro que quase daria a volta ao mundo, muito mais comprido que a muralha da China. Como estamos a promover este inegável património? Sem visão, sem comparações, não conseguimos perspectivar o futuro ou um rumo para ele.
Somos um povo mergulhado no meio do mar e da natureza que para nós se pinta a verde e preto: da vegetação e das rochas lávicas. Podemos ser exemplo de sustentabilidade, sustentabilidade essa que se apoia nos pilares fundamentais do ambiente, economia e sociedade. Ambiente já temos. Melhoria da economia é possível com empreendedorismo, garra e rumo. Sociedade também temos, mas essa constrói-se e fortalece-se com justiça, equidade e sonhos.
Ambientalmente o Pico é uma ilha de futuro. Económica e socialmente também o poderá ser, se os que aqui vivem optarem pelas estratégias políticas e económicas adequadas à sua terra.
Estávamos convictos que os açorianos perceberiam a diferença entre umas eleições para a Assembleia da República e umas eleições autárquicas. Cada vez temos mais dúvidas que o façam, pois os poderes autárquicos entendem que é bom misturar-se tudo bem, confundido os eleitores sobre quem é quem no xadrez político e nas diversas candidaturas.
Pelo circulo regional dos Açores encabeço a lista do CDS-PP, pelo PS o Dr. Ricardo Rodrigues, pelo PSD, o Dr. Mota Amaral, pelo Bloco de Esquerda a Drª Zuraida Soares, pela CDU o Dr. Aníbal Pires. Os outros partidos não os refiro porque também eles não nos referem.
Não se deixem confundir. São os candidatos anteriormente citados que terão que escolher nas próximas eleições para a Assembleia da República. Os que vos dizem que estão a concorrer, não os podemos eleger. O Eng. Sócrates concorre por Castelo Branco, a Drª Manuela Ferreira Leite por Lisboa, o Dr. Paulo Portas por Aveiro. Estes não são eleitos nos Açores, como também não o é o senhor Carlos César ou a Drª Berta Cabral, que nem concorrentes são.

2009-09-16

Ano Internacional da Astronomia - Dia 260


Centro da Via Lactea

2009-09-15

Ano Internacional da Astronomia - Dia 259


Nebulosa perto de B44.

Que estratégia para as energias renováveis?

Se juntássemos todo o dinheiro gasto em festanças na nossa Região, tínhamos hoje muito maior produção de energia através de fontes renováveis e seria muito menor a dependência externa da Região em termos de combustíveis.
Os Açores deviam ser totalmente independentes em termos energéticos, porque temos um potencial enorme nos Açores e também no Continente.
Por exemplo, “nos Açores, temos um potencial geotérmico que as demais regiões não têm, mas está subaproveitado. Não fazemos as apostas certas.
Temos o mar. Quantas centrais de aproveitamento das marés existem? Temos um protótipo no Pico. Temos a energia eólica que, reparem, só em 2008 chegou à Terceira. Temos a energia solar, térmica ou fotovoltaica, que não estamos a aproveitar. Temos um manancial enorme de energias que não estamos a aproveitar, entre elas a nossa biomassa.
O grande problema continua a ser a dependência energética do exterior. Não é só de electricidade que a nossa sociedade precisa, precisamos também de combustíveis. Existem nos Açores ideias e projectos desde há muito (por exemplo a proposta do LAMTEC da Universidade dos Açores para a produção de hidrogénio) que não foi aceite, porque quem manda tem dificuldade de perceber que as ideias valem por si só.
Não se aceitam as propostas dos Açores, mas aceitam-se as mesmas as propostas do MIT – Portugal. Porque não tem nada a ver chamar-se aos Açores ‘Ilhas Verdes’ ou chamarem-se ‘Green Islands’. Apostamos na capacidade tecnológica estrangeira, mas não temos a capacidade de apostar na capacidade tecnológica e nas ideias das pessoas que vivem no nosso País e na nossa Região.

Dependência do petróleo

O Parque Eólica da Serra do Cume resultou de uma proposta do CDS-PP no Parlamento dos Açores, sendo que “a nível nacional têm havido alguns investimentos que levam a que, hoje, 30 por cento da electricidade produzida em Portugal seja oriunda de fontes renováveis”. Porém, ainda hoje temos uma dependência de 58 por cento do petróleo. O que quer dizer que a nossa economia está muito dependente do petróleo. Portugal é dos piores países da Europa em termos de dependência energética face ao PIB. Logo temos que apostar muito mais nas renováveis.
A isto há que juntar, as emissões de gases com efeito de estufa. Portugal já ultrapassou em 2008 os 10 por cento das quotas que lhe eram permitidas. Quer isto dizer que, em 2012, vamos ter que gastar cerca de 350 milhões de euros para comprarmos quotas de carbono no mercado internacional. 350 milhões de euros daria para construir 10 centrais geotérmicas nos Açores. É claro que não precisamos tantas.

Geotermia: falta de estratégia

Hoje, temos apenas duas centrais geotérmicas nos Açores (em São Miguel) e é pena que não se tenha avançado na Terceira, cuja central demora a arrancar, quando estamos a falar de um projecto que vem desde a década de 60. Por isso, não se tem apostado na Geotermia no Grupo Central, e existem outras ilhas com capacidade para produzir esta energia.
Não se tem uma estratégia clara. Estamos a tornamos muito dependentes do petróleo e a dar dinheiro ao desbarato para comprar quotas de carbono. Veja-se no Continente: em vez de estarmos a aproveitar a biomassa das nossas florestas para produzirmos energia, estamos a aproveitar a biomassa das nossas florestas para termos incêndios no País.

Fim dos monopólios

A biomassa tem que ser aproveitada também na Agricultura, havendo necessidade de desenvolver a silvicultura portuguesa. Todavia, para que todas estas potencialidades sejam melhor aproveitadas não podemos ter monopólios energéticos em Portugal. Temos que descentralizar esta produção para sermos eficazes quer em termos de desenvolvimento económico, quer em termos de desenvolvimento da nossa própria indústria.
O Governo de Sócrates “não teve estratégia”, “fez para dizer que fez, mas nada funciona”. Por comparação, é o mesmo que dizermos que o Governo dá um automóvel a todos os portugueses, mas nunca lhes dá a chave. É um governo incapaz de promover o desenvolvimento sustentável em Portugal.

2009-09-14

Ano Internacional da Astronomia - Dia 258


Galáxias emergentes.

Agricultura portuguesa refém da falta de estratégia

Lamenta-se que a agricultura portuguesa tenha conhecido, nos últimos quatro anos e meio de governação socialista, “o pior desempenho de sempre” onde “nada se fez pela agricultura portuguesa a não ser hipotecar o futuro” em termos de auto-sustentabilidade alimentar.
A situação de crise em que vive a agricultura portuguesa, começou muito antes da crise global” e, por exemplo, comparativamente à Grécia, com condições edafoclimatológicas piores do que Portugal, produzimos, em termos agrícolas, menos de um terço do que esse país produz.
Hoje temos agricultores, mas não temos empresários; estamos na PAC (Política Agrícola Comum), mas não temos estratégia; temos produção, mas não temos tecnologia; temos engenheiros agrícolas no desemprego e não fazemos extensão rural.
Mas o mais grave é o facto de Portugal não estar a convergir na Europa, em termos de auto-sustentabilidade alimentar uma vez que a balança comercial agrícola de Portugal é extremamente deficitária.
Assim sendo, a agricultura é um desastre em Portugal. É preciso que, de uma vez por todas, alguém enfrente com garra os problemas da agricultura portuguesa, porque precisamos ter um rumo nessa área governativa.
No fundo, os subsídios não tem servido para modernizar a agricultura mas sim para que os agricultores empobrecerem alegremente no nosso País. Sem política agrícola nacional estamos a hipotecar o futuro, ou seja, estamos a ficar sem possibilidade de, face a uma eventual crise alimentar global, podermos nos auto-sustentar e isto é perigoso.
É preciso mudar e é preciso defender a agricultura portuguesa e a agricultura açoriana na Assembleia da República. Não há discursos na Assembleia da República sobre a agricultura açoriana. Temos que ter indústria, porque não podemos ter os nossos técnicos alimentares no desemprego ou a fazer segurança nos aeroportos. Os doutores que estão desempregados, nesta área, em Portugal, servem para fazer evoluir o País na área da agricultura, porque precisamos de indústrias transformadores.


Exemplo da banana

O caso da banana é um bom exemplo da falta de estratégia agrícola. Temos, nos Açores, produção suficiente para mandar para o País, no entanto, importamos a banana da Colômbia.
Isto quer dizer que o facto de não se associarem as extrenalidades ambientais de emissões de gases de estufa indica que estamos mais preocupados com a pobreza nos outros países do que com a pobreza do nosso próprio País.
A nossa banana tem imensas potencialidades. Entra na composição dos cereais que toda a gente come; entra na composição das papas que se dá aos bebés; tem um aroma único; tem um sabor único. Não se percebe porque é que a banana dos Açores, e muitos dos nossos produtos, como o ananás, a laranja, entre outros, não têm mais valia comercial no mercado continental português”.
Economicamente inviável em termos estratégicos

O mercado do leite tem paradigmas: Não faz sentido que, num mercado aberto, saia, todas as semanas, um barco carregado de caixas de leite dos Açores para o Continente e, na mesma semana, saia um barco carregado de caixas de leite do Continente para os Açores. Isto não funciona em termos económicos. Mais valia trocar as marcas. Produzíamos as marcas que as pessoas consumem aqui e enviávamos aquilo que é necessário para o Continente.
De facto o Continente pode enviar o seu leite para a Europa. A nós compete-nos enviar o nosso leite para o Continente. É a isso que chamo de coesão nacional.
Precisamos ter uma política adequada de transportes para escoarmos os nossos produtos agrícolas. Precisamos demitir urgentemente aqueles que nada fezem pela agricultura do país, senão hipotecar o nosso futuro. Precisamos de gente que, efectivamente, fale de agricultura no Parlamento Nacional.

2009-09-13

Ano Internacional da Astronomia - Dia 257


Perseidas-Chuva de estrelas

Uma campanha eleitoral pela positiva

Iniciamos a campanha eleitoral em Angra do Heroísmo, com contactos de rua com os eleitores, porque a campanha dos populares “será pela positiva” com o intuito de fazer ver às pessoas “a importância de votar”.
“Acreditamos na Liberdade de Expressão. Protegemos o direito de falar e defendemos o dever de ouvir. Também acreditamos na Democracia e nas suas virtudes. Mais triste do que não acreditar nos políticos é não acreditar na Democracia e na nossa Terra”.
“Vamos fazer uma campanha positiva onde apelaremos ao voto, uma vez que é necessário aumentar a Democracia em Portugal. É incompreensível que 70 por cento das pessoas se demitam das suas responsabilidades cívicas e democráticas. Acima de tudo é preciso votar”.
“Defendemos o Trabalho Mínimo Garantido em alternativa ao Rendimento Mínimo Garantido (RSI), mais e melhor Agricultura e Pescas, porque é caro e perigoso estar totalmente dependente de países terceiros em termos alimentares, Justiça para aqueles que não somos capazes de perdoar e mais Segurança e mais Democracia, porque Segurança é Liberdade”.
É preciso uma Escola moderna onde o professor é parceiro em vez de inimigo; mais Indústria de ponta que transforme o que produzimos, não aquilo que importamos; mais respeito pelos Idosos que construíram de sol a sol a terra onde vivemos.


Açorianos escolhem Açorianos

“Quer queiramos, ou não, só os albicastrenses (população de Castelo Branco) poderão votar no Eng. José Sócrates. Os Açorianos votam nos candidatos dos Açores. Quer queiramos, ou não, só os lisboetas poderão votar na Drª. Ferreira Leite. Os Açorianos votam nos candidatos dos Açores”.
Nos Açores precisamos de “melhor Ambiente e mais Saúde, em tempo real, pois de nada servem intervenções ambientais ou consultas médicas, um ano depois de terem aparecido os problemas”.
Assimimos desde já a ruptura com as grandes obras públicas, pois é preciso “construir o que faz falta, em vez de elefantes brancos que não correspondem aos anseios da população”. Assim, é necessário “ouvir mais a população para que, com realismo e justiça, ninguém se sinta de fora de uma sociedade que se quer integradora”.
O nosso Slogan é “Um Voto no CDS-PP é um Voto Sensato”, pois temos a “esperança” de merecer a confiança dos Açorianos, percebendo desde já no anseio da população que "a mudança nos Açores passa forçosamente pelo CDS-PP”.

Preços proibitivos das passagens aéreas

Há necessidade de se fazer “justiça” nos preços das passagens aéreas de e para os Açores. Os actuais “preços proibitivos” não permitem rentabilizar os investimentos que estão a ser feitos em infra-estruturas aeroportuárias nos Açores de modo que os nossos aeroportos sejam "drivers" do turismo na Região.
A ANA, empresa pública nacional, está a investir 30 milhões de euros no Aeroporto de Ponta Delgada. É um investimento necessário, mas, para promover o turismo, não basta investir em infra-estruturas, também precisamos de preços justos nas passagens aéreas. O investimento nas infra-estruturas não é rentabilizado se os preços das passagens aéreas continuarem a ser dos mais elevados da Europa para trajectos equivalentes.
É preciso justiça nas passagens aéreas. pois um açoriano deve poder viajar “no seu país” como um “algarvio ou um alentejano”.
Esta questão do preço das passagens aéreas na Região passa pelo cumprimento integral do serviço público a que está obrigada a transportadora aérea açoriana SATA.
Se a SATA cumprir a sua vocação, estamos bem servidos. O que não faz sentido é que sirva mercados noutras regiões autónomas e, no fim do ano, apresente prejuízos aos açorianos.
A vocação da SATA é servir os Açores, pelo que pode voar para qualquer lado, mas servindo primeiro os açorianos com preços acessíveis.
É importante aproveitar os excelentes aeroportos existentes em S. Miguel, Terceira, Santa Maria, Pico e Faial, sendo a sua rentabilização essencial para o desenvolvimento turístico sustentavel da região.
Quando um turista vem a S. Miguel, gosta e quer voltar, vai querer ver outras ilhas. Podemos ter um turista aqui durante nove anos seguidos, porque temos nove ilhas fantásticas, todas diferentes umas das outras. Como levá-lo lá, com preços proibitivos de passagens aéreas?

2009-09-12

Ano Internacional da Astronomia - Dia 256


Nebulosa IC 1396.

2009-09-11

Ano Internacional da Astronomia - Dia 255


Nebulosa Pastilha Elástica.

Património ou Memória?

Na casa dos meus pais,
Outrora dos meus avós,
Vivem, rigorosamente sós,
Memórias ancestrais.

A velha Torre Mariense,
Que aviões guiaram,
Pense-se o que se pense,
Muitas mortes evitaram.
É história,
É memória,
Do mundo,
Da aviação,
De uma guerra que criaram,
Numa desmedida ambição.

Nas ruínas de um castelo,
Numa rua esquecida,
Encontramos o apelo,
De uma memória perdida.


Félix Rodrigues

Vila do Porto - Santa Maria, 1 de Setembro de 2009.

2009-09-10

Ano Internacional da Astronomia - Dia 254


Supercluster de galáxias

Razões para a mudança

Nas ruínas de um castelo,
Numa rua esquecida,
Encontramos o apelo,
De uma memória perdida.
Esta quadra é válida para o esquecimento a que o Governo Sócrates votou o património arquitectónico português, pois um terço do património classificado pela UNESCO em Portugal está em risco de ruir. Nessa matéria, e nos Açores, o Governo Regional, vai substituindo a República, numa total subserviência ao Partido que governa o país.
Esta quadra também é válida para eleitores, que tendo votado Sócrates nas últimas eleições, se preparam para votar Sócrates agora, advogando a mudança, porque estão esquecidos ou deformados pelo seu poder.
Tal raciocínio é algo semelhante a estar-se farto de comer ovos estrelados ao almoço, e alterar a dieta, para ovos fritos.
O país degrada-se, e tal nota-se no aumento da pobreza, na degradação do património natural e cultural.
Um povo sem património, é um povo sem referências,
Um povo sem referências, é um povo sem memória,
Um povo sem memória, é um povo sem futuro.
Por isso o CDS-PP aposta em valores.
Há que combater a falta de memória dos portugueses ou o ilusionismo do engenheiro Sócrates.
É premente, que nos Açores, existam projectos conjuntos entre o Governo Regional e o Governo Nacional, não só na área da conservação do património, mas também na exploração dos recursos marinhos e educação.
É preciso mais segurança, a todos os níveis. Segurança é liberdade.
Não podemos fazer com que a democracia se extinga nos Açores. Não nos podemos abster nas eleições. É vergonhosa a abstenção que temos no arquipélago.
Se a abstenção votar no CDS-PP, elegeremos no mínimo quatro deputados à Assembleia da República e passamos a ser uma grande força na região. Pior do que não acreditar nos políticos é não acreditar na democracia.
Se os abstencionistas perceberem que está na altura de mudança, e perceberem como se muda, já ganhámos estas eleições.
Os abstencionistas têm que perceber, que são eles os responsáveis pela falta de mudança.
Neste momento temos a representar-nos na Assembleia da República o Dr. Ricardo Rodrigues, o Dr. Mota Amaral, o Dr. Fagundes Duarte e o Dr. Joaquim Ponte. Se ganhar o PSD com grande maioria (53%) e o PS for derrotado (34%), teremos os mesmos quatro deputados a representar-nos na Assembleia da República, mas eleitos por ordem diferente das últimas eleições. Votando no bloco central tem-se sempre os mesmos representantes. É o problema do bipartidarismo açoriano e das vicissitudes do método de Hondt.
Vá por onde for, a mudança, passa pelo CDS-PP.
Desengane-se aquele que nos Açores julga que está a votar no Eng. Sócrates. Só os residentes em Castelo Branco é que o podem eleger.
Desengane-se aquele que pensa votar nos Açores, na Drª Manuela Ferreira Leite. Só os Lisboetas é que o podem fazer.
Para eleger açorianos, temos que votar no círculo dos Açores.
Os únicos que tem possibilidade de eleger um açoriano, não vivendo nos Açores, são os Albicastrenses, mas não os do Faial, que poderão votar no Dr. Costa Neves.
Temos que lutar pelo nosso país, pela nossa região, pela nossa autarquia, inovando.
A melhor prova de que este governo não fez nada nos Açores, foi ter vindo à região, à última da hora, inaugurar ou assinar coisas que não existem, como os Estabelecimentos prisionais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada ou o Palácio do Marquês da Praia e Monforte, prometidos no início do seu mandato.
Pasme-se, as novas prisões açorianas serão modernas: terão um quarto para visitas de casais homossexuais.
Será que as camas serão diferentes das dos casais heterossexuais?
Será que a maioria dos casais homossexuais tem pelo menos um deles que é bandido?
Não será é isso discriminação?
O Governo acha que não haverá discriminação no interior das prisões se um preso entrar num desses quartinhos?
Se isto não é discriminação dos homossexuais, utilizando o políticamente correcto, então o que é?
Muitos anos passarão até que essa novidade chegue às novas cadeias dos Açores, bem como as cadeias, do mesmo modo que:
Esperamos 10 anos para que a República pensasse construir edifícios no Campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores.
Esperamos 20 anos para que a República, substituída pelo Governo Regional, construísse edifícios no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
Esperaremos 30 anos para que a república socialista, substituída pelo Governo Regional socialista construa edifícios no Campus da Horta da Universidade dos Açores.
Confrontado pela imprensa regional sobre os conhecidos problemas financeiros da Universidade dos Açores, que afirma não ter dinheiro para pagar os vencimentos dos funcionários e professores até ao final do ano, o ministro do ensino superior não presta declarações, pois o momento nunca é oportuno para falar.
Afirmou Mariano Gago em 2007 que “os prémios de mérito no ensino superior, serão suspensos por causa dos cortes orçamentais. Todas as universidades receberão menos, mas” de acordo com o Ministro, “as instituições que demonstraram melhor desempenho foram as mais sacrificadas, de forma a garantir a sobrevivência das que revelam piores indicadores.” Isto é o socialismo no seu melhor…. Exige-se bom desempenho para receber menos. O que compensa, é ser mau…ou não trabalhar, como em muitos casos de rendimento mínimo, não fiscalizado.

Neste mar denso de azul
Ouriçado a algodão,
Bóiam terras Servas-de-Deus,
Que nele tentam o seu pão.

A nossa vocação é o mar….
Portugal deve apostar no mar, pois as actividades relacionadas com o mar podem subir, para valores entre os 10% e os 12% do PIB até 2015, representando, em termos absolutos, valores superiores a 20 mil milhões de euros anuais. Quando se comparam esses valores com, por exemplo, o aumento do PIB previsto nas cidades da região do Norte de Portugal e da Galiza, entre 1 e 1,5 pontos percentuais em 2018, resultado da implantação da linha de alta velocidade Porto-Vigo, e cujos custos de construção não são recuperáveis, vê-se que as prioridades do Partido Socialista para uma próxima legislatura não estão centradas no desenvolvimento sustentável do país. Sócrates prepara-se para hipotecar duas gerações vindouras.

Quem não vê,
Só quer um TGV.

Sócrates, apesar de formado em engenharia civil, é bom em markting, pois conseguiu vender um Magalhães, como produto português a Hugo Chavez, quando a tecnologia foi concebida nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e embalada em Portugal. Temos que ter cuidado com a banha da cobra que Sócrates vende. Defendemos a exportação do que é nosso e o aumento do valor acrescentado dos nossos produtos não de produtos estrangeiros.
Sócrates é amigo dos Açores, diz o PS Regional, e menos amigo da Madeira.
Manuela Ferreira Leite é amiga da Madeira, mas sabe que há ilhas nos Açores, diz o PSD.
Jerónimo de Sousa entende que a Madeira deve ter mais dinheiro do que os Açores, logo é mais amigo da Madeira, porque para ele construir nove escolas, uma em cada ilha, custa tanto como construir duas escolas em duas ilhas diferentes.
Francisco Louçã é amigo das minorias, logo potencial amigo dos Açores, mas o País não é só feito de minorias, o governo faz-se para a maioria.
Paulo Portas, goste-se dele ou não, é o único que conhece os 19 concelhos dos Açores e sabe exactamente onde ficam e as carências que têm.
Quem é que é mais amigo de quem? Este tem sido o ardil eleitoral do PS e do PSD. Os amigos deles, não concorrem pelo círculo eleitoral dos Açores, por isso é excusavo termos cartazes com Sócrates e César. Nenhum deles é candidato pelos Açores.
À laia de bailinho da Terceira, a governação socialista é do género:

Sócrates poupa no farinha,
Para gastar na farelo,
Distribui tacho ou panelinha,
Dependendo do marmelo.


Se a nossa terra tem grande valor,
É porque a nossa memória não se vende.
Temos memória da arrogância.
Temos memória da prepotência.
Até temos memória do esquecimento.

2009-09-09

Ano Internacional da Astronomia - Dia 253


Nuvens sobre a Austrália

O mar é o nosso futuro

Não existe em Portugal verdadeiras políticas de aproveitamento do mar e dos recursos marinhos. O mar é a nossa vocação.
O mar é o nosso futuro.
Quando vivemos nos Açores, com uma quantidade de terra tão exígua e um mar imenso, é estranho que só se pense nos bocadinhos de terra que temos e nos esqueçamos da imensidão do mar.


Isto quer dizer que o mar é importantíssimo em qualquer governo e terá que existir uma política eficaz para aproveitar os recursos que aí estão. O nosso País, tem andado de costas voltadas para o mar, encadeado com o brilho que vêm da Europa.
Esquecemos a nossa vocação e assim desperdiçamos recursos.
Os açorianos são 250 mil pessoas, que se constituem os guardiões de 1/3 das águas territoriais de um total 400 milhões de pessoas, ou seja, dos europeus.
O mar é cheio de recursos inexplorados, potenciais e reais.
É assim estranho que o partido que está no poder (PS) e que se quer manter no poder na República, tenha como um dos principais projectos estruturantes para a sociedade portuguesa o TGV, por não ver aquilo que é o nosso mar.
Basta atender que uma exploração eficaz dos recursos marinhos que temos, garantiria, até 2012, um aumento de 12% do PIB nacional, mais de 20 mil milhões de euros, enquanto que uma aposta no TGV corresponde a um aumento percentual de 1 a 1,5% do PIB, até 2018, com uma hipoteca deixada para as duas gerações vindouras.
As políticas não podem ser só para quatro anos, uma vez que é preciso pensar o futuro de forma sustentável, equilibrada, racional e que permita desenvolver o País, não há custa de recursos importados, mas há custa daquilo que somos capazes de produzir e transformar.

2009-09-08

Ano Internacional da Astronomia - Dia 252


NGC 7822 na constelação de Cefeu.

2009-09-07

Ano Internacional da Astronomia - Dia 251


Grupo de Galáxias.

2009-09-06

Ano Internacional da Astronomia - Dia 250


Jactos de particulas na constelação de Orionte.

Do Arco-Íris político à Aurora Boreal partidária

O arco-íris é a decomposição cromática da luz branca do Sol, enquanto que a aurora boreal, apesar de ser um fenómeno óptico colossal, tem usualmente muito menos cores do que o primeiro.
Ambos são fenómenos ópticos. Poderíamos afirmar, sem incorrer em demagogia ou falácias que em democracia passa-se algo semelhante. O arco-íris seria o espectro dos partidos políticos sufragados numas eleições enquanto que a aurora boreal seria o monopartidarismo ou ditadura ou o bipartidarismo.

Se no plano prático, no qual nos regemos, a direita e a esquerda política são classificadas pela bitola CDS-PP, PSD por um lado e PS, CDU e BE por outro, no plano teórico tal já não acontece. Não advogo que o CDS-PP ou o PSD sejam os únicos partidos de direita tradicional a concorrer às próximas duas eleições, mas serão certamente aqueles que melhor a representam, até porque todos sabemos que o partido socialista, tradicionalmente à esquerda, nalgumas coisas posiciona-se mais à direita do que o CDS-PP e PSD. Quero dizer com isso, que fundamentar políticas em direitas e esquerdas, perdeu nalguns casos todo o sentido.
Comecemos pela definição que efectivamente interessa em Democracia. Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar decisões políticas é dos cidadãos (povo), que directa ou indirectamente, pessoalmente ou através dos seus representantes fazem valer as suas ideias. Assim sendo, à largada, qualquer partido ou pessoa tem a mesma probabilidade de ser eleito, logo não “há minorias menos significantes” ou insignificantes do ponto de vista político.
Quanto a alternativas políticas, elas existem, com um dois, três, n partidos…numa série matemática de opções e combinações. Existem coligações pré e pós-eleitorais, e existem, melhor ainda, possibilidades de um partido anteriormente minoritário vir assumir o poder.
Defende-se “a possibilidade real de votar em quem tem possibilidades de vencer” afirmam algumas pessoas. O que é isso? Todos têm possibilidade de vencer. Esse argumento só serve quando se quer assumir o poder de forma exclusiva em oposição a outro que o terá mantido também de forma exclusiva. A isso chamo de bipartidarismo.

Afirmam outros que “Os programas de todos os candidatos deverão ser escrutinados”. É pelo facto de aquilo que se diz e aquilo que se faz não ser concordante na acção política, que o povo acredita cada vez menos nos políticos e na democracia. Não é uma historieta de direita e esquerda. Ainda hoje, no debate, a Drª Manuela Ferreira Leite concordava mais com o Dr. Louçã, do que concorda com o Eng. Sócrates. Como se sabe a Drª Ferreira Leite é de direita e o Dr. Louçã de Extrema Esquerda.
À partida todos somos iguais: perante a lei e na democracia, mas também sabemos que se o não somos é porque alguém alterou as regras antes do início do julgamento ou da competição. O voto útil, é um dos argumentos utilizados para alterar essa regra. Curiosamente, e historicamente, tal conceito vem daqueles partidos que lutam sistematicamente pela maioria absoluta, e não ao contrário.

Posicionarmo-nos à esquerda ou à direita, é admitir que só um dos lados tem razão. A razão, é equilíbrio.

Um povo sem memória é um povo sem futuro

Um povo sem património, é um povo sem referências. Um povo sem referências, é um povo sem memória.Um povo sem memória, é um povo sem futuro.É o Património Arquitectónico do Porto, Coimbra e Lisboa que promove a maioria do turismo no nosso país. É o património de Óbidos ou Monsanto e outras tantas povoações, antes esquecidas, que promovem o turismo rural continental.Qual a preocupação da República ou do Governo Regional com o património arquitectónico das nossas ilhas e com a promoção do turismo das mesmas? Um terço do património classificado pela UNESCO em Portugal está em risco de ruir.Com a extinção da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, no quadro do PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado), paira agora a indefinição sobre o futuro de muitos imóveis com outras classificações que não a de monumento nacional.Não se viu nenhuma preocupação nos programas do actual Governo com o Património Arquitectónico do Arquipélago. Vai o Governo Regional substituiu progressivamente o Governo da República, numa clara subserviência ao Partido que governa na República (ex.: Hospital da Boa Nova, em Angra do Heroísmo; Recuperação da Muralha do Castelo de São Sebastião, em Angra do Heroísmo, entre muitos outros). Note-se o que aconteceu com este património na Região enquanto outros partidos governavam o País. Por outro lado, quando falta a atenção dos governantes regionais, veja-se o que faz o Governo Socialista da República: demoliu a Torre de Observação Meteorológica do Observatório Tenente-Coronel José Agostinho.O Governo da República também tem memórias da Nação a preservar na zona classificada de Vila do Porto em Santa Maria, na Zona Classificada de Angra do Heroísmo, na Paisagem protegida da vinha no Pico, nas Reservas da Biosfera da Graciosa e Flores, no Faial, especialmente na casa do primeiro Presidente da República Portuguesa, entre tantas outras situações em todas as ilhas açorianas. Não é preciso dizer o quanto autonomistas somos, basta ver, o que a República não faz neste território para se perceber que não podemos ser outra coisa que não autonomistas. Há nos Açores marcos inigualáveis da história de Portugal e do Mundo. A Autonomia terá que andar, em matéria de conservação de património, de mãos dadas com a República.A construção do aeroporto internacional de Santa Maria, em 1944, assumiu um papel central nas ligações aéreas através do Atlântico, tendo a economia dessa ilha ficado dependente, quase em absoluto, das actividades a ele ligadas. Também aí há memória de Portugal e do Mundo. Para além disso, o Aeroporto de Santa Maria é, e continuará a ser, uma importante infra-estrutura no contexto regional, nacional e internacional. Há que lhe encontrar novas valências em cada um desses contextos, mas tal passa por uma articulação de políticas entre o Governo Regional e o Governo Nacional, tal como anteriormente se referiu. Assim, é premente, não só na área da conservação do património, que existam projectos conjuntos entre o Governo Regional e o Governo da República.

Prémio: Literatura é arte

O autor do blog Grifo, atribui-me este selo. Desde já se agradece.
Parece que se tem que apresentar oito características pessoais, ou seja, fazer uma auto-avaliação da nossa personalidade. Aqui vai a minha auto-avaliação:

Sonhador,
Curioso

Determinado
Distraído
Falador (só depois de começar)
Paciente
Justo
Trabalhador

2009-09-05

Ano Internacional da Astronomia - Dia 249


Rastos do Diabo - Planeta Marte.

2009-09-04

Ano Internacional da Astronomia - Dia 248


Supernova 1994D.

Novo modelo de financiamento para a Universidade Portuguesa

É necessário alterar as regras de financiamento do ensino superior público em Portugal, de modo a dignificá-lo e a torná-lo coerente entre a teoria política e a prática política.
As Universidades são estruturadoras do espaço e fixadoras de população. Esse entendimento esteve na base de algumas universidades multipolares, incentivadas por uma lógica de regionalização, que nunca se impôs no nosso país.
Neste momento deve-se discriminar positivamente as universidades com mais do que um polo como forma de combater o êxodo rural e promover a fixação de gente jovem nas ilhas e interior do País.

No caso da Universidade dos Açores, o Governo da República é responsável por 69 por cento do financiamento das receitas dessa instituição tripolar; no entanto, as despesas que a Universidade tem, 90 por cento são com pessoal (salários de docentes e funcionários). Significa isto que a Universidade dos Açores tem que andar sempre de mão estendida para pagar salários dos últimos meses do ano. Esta é uma Universidade pequena com 250 docentes, cerca de metade de, por exemplo, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (400 docentes).
Este problema que se iniciou com Açores e Madeira depressa chegou ao Algarve, a Vila Rela, a Évora e está a atingir, como os incêndios, todo o País.
A Constituição da República Portuguesa diz que o ensino superior em Portugal deve ser tendencialmente gratuito, mas na prática, o ensino superior em Portugal é tendencialmente pago e bem pago. Por isso existe incompatibilidade de lógicas e políticas de direita e esquerda.
A competitividade dos docentes do ensino superior, dentro de uma instituição ou entre instituições, não é premiada, pois não há vagas para subidas de grau ou subidas de salário. Na prática, um docente mais trabalhador e produtivo cientificamente ou tecnicamente do que outro não é compensado financeiramente pelo esforço, quando o esforço é pedido efectivamente a todos. Tal situação leva, pelo princípio da energia mínima, à paralisação progressiva dos docentes, pois trabalhar é remunerado do mesmo modo que não trabalhar.
No caso da Universidade dos Açores, o Governo da República demitiu-se completamente das suas responsabilidades de financiar essa instituição tripolar. Essas obrigações foram assumidas no Governo do Primeiro Ministro Cavaco Silva e mantidas até hoje, términus do Governo do Eng. Sócrates. Se não fosse o Governo Regional a substituir as competências do Governo da República hoje não teríamos quaisquer instalações de qualidade na Universidade dos Açores. É o Governo Regional que as pagas, subsituindo-se, sem qualquer obrigação, a não ser política, ao Governo da República.
Esperaram-se mais de dez anos para se construirem edifícios no Campus de Ponta Delgada.
Esperaram-se mais de vinte anos para se construirem edifícios no Campus de Angra do Heroísmo.
Estima-se, por este andar, que seja necessário esperar trinta anos para haver novas instalações no Campus da Horta.
A República é centralista e a Região também. Existe por vezes nos Açores dupla e tripla insularidade.

Gripe A

A gripe consegue ter asas,
Das aves que querem voar,
Transporte pesado e casas,
Nos mamíferos a caminhar.
É certo que este ser,
Não sabe nem quer pensar:
Pois a razão lhe diria,
Que o oportuno seria,
O portador preservar.
Mas, não:
Influência o estado de espírito,
O nariz, a respiração,
A vontade de locomoção,
De um corpo tolhido, aflito,
Por essa constipação.

Pandemia!!
Quem diria,
Que um H1N1,
Um nome simples, comum,
Viajaria rapidamente,
Infectando ajuntamentos de gente,
Pela simples obstinação,
De querer uma mutação.


Félix Rodrigues
Porto, 23 de Agosto de 2009.

2009-09-03

Ano Internacional da Astronomia - Dia 247


Nebulosa da reflexão.

2009-09-02

Ano Internacional da Astronomia - Dia 246


Galáxia Sombrero.

Autonomia ou Solidariedade?

É lamentável que os Açorianos sejam conhecidos como “um povo pedinchão” perante a República, quando como qualquer região do País têm direitos adquiridos e contributos válidos para o todo nacional. Assim, os Açorianos são “autonomistas” no sentido da necessidade que sentem de organizar o seu território e estabelecer com liberdade as suas próprias adaptações à lei ou normas de modo a torná-las racionais nesse espaço específico que ocupam. Este conceito difere do de soberania, Portugal é o Estado e na autonomia não há poderes plenos.
Há semelhanças entre as "Autonomias Regionais" e"Autonomias Locais", sendo estas últimas o direito e a capacidade efectiva de as autarquias locais regulamentarem e gerirem, nos termos da lei, sob sua responsabilidade e no interesse das respectivas populações, uma parte importante dos assuntos públicos.
Assim e na observância da Constituição Portuguesa exige-se respeito pelas autonomias e racionalidade na distribuição de verbas reguladas pela Lei das Finanças Regionais. Não temos que pedir nada a ninguém. Temos direitos adquiridos que resultam daquilo com que os Açores contribuem para a República. E contribuímos com a pouca terra que temos, mas com um mar imenso, onde todo o país pesca, um espaço aéreo monstruoso onde toda a Europa voa e um espaço aéreo que se aluga para treinos militares . Os Açores tem futuro, o que não tem é gente que se lembre deles. Aliás, os próprios Açorianos por vezes não se lembram de si próprios, pois quando chega a hora de votar ficam em casa. Abstençãoes da ordem dos 70% não é de um povo que quer ser lembrado.

Se nós esquecermos a nossa existência, dificilmente encontraremos alguém, noutro lado qualquer, que se lembre de nós.

Os Açorianos têm que se lembrar de quem é que os representa, sem interesses, e têm que saber quem é que defende os seus direitos, mas a primeira coisa que têm que fazer é lembrar-se de onde são e o que querem para a sua terra”.

É preciso que os Governos Regional e Nacional tenham planos conjuntos para potenciar os Açores e a Madeira, não é só dar-lhes dinheiro e apelidá-los de "pedinchões". É preciso responsabilidades da República e competência dos Governos Regionais.

Não podemos tolerar que a República não veja os Açores como parte do seu País e confunda autonomia com solidariedade entre estados.

2009-09-01

Ano Internacional da Astronomia - Dia 245


Mancha solar.