Tempo de democracia honesta
Depois de visitar algumas obras em curso no Pico, começo a perceber a razão pela qual o CDS-PP não tem grande expressão eleitoral nessa ilha. Não temos sacos de cimentos para distribuir, nem alcatrão para colocar nos acessos de casas particulares, nem tão pouco mão de obra para cimentar currais de porcos. Aqui, e um pouco por todo o lado neste país, o voto é comprado e vendido. Em oposição a essa prática defendemos um governo para todos. Não percebo porque razão as pessoas sendo exploradas e preteridas premeiam quem o faz, dando-lhes nas urnas, o seu voto?!
O Pico é a ilha do futuro. Com este tipo de comportamento dos governantes, desde o nível local ao da República, e com a conivência da população que os apoia democraticamente através do voto, não há futuro no Pico. O futuro de um lugar constrói-se com os sonhos e aspirações dos que aí vivem. Se alguém nos vende sonhos, podem crer que dificilmente serão os nossos. O Pico será uma ilha com futuro se os picarotos forem justos, empreendedores e tiverem capacidade de arriscar em novas realidades.
A Montanha do Pico é o melhor ícone ambiental dos Açores, com o ponto mais alto de Portugal. De que serve a esta ilha, tal caso, se a sua imagem, a sua génese ou a sua majestosidade não é usada para promover o turismo do País e por consequência da Região Açores e da ilha?
Porque razão não se cobram taxas para subir à Montanha, quando em todos os outros lugares da Europa se paga para ver monumentos Naturais ou Parques Naturais? Essa cobrança não afasta turistas, pois o mais caro é chegar cá. Um turista que se desloca à ilha do Pico para subir a Montanha não se nega a fazê-lo se lhe cobrarem uma taxa de 30 ou 40 euros que ajudaria entre outras coisas a recuperar os impactos ambientais que a visitação da Montanha produz. Tal taxa criaria emprego, especialmente jovem, e revelaria o quanto valorizamos o nosso património natural.
Valorizamos o trabalho, daí que consigamos perceber o enorme valor que a paisagem protegida da vinha do Pico, Património da Humanidade, tem. Se os muros de pedra das curraletas deste lugar fossem alinhados, uns à frente dos outros, teríamos um muro que quase daria a volta ao mundo, muito mais comprido que a muralha da China. Como estamos a promover este inegável património? Sem visão, sem comparações, não conseguimos perspectivar o futuro ou um rumo para ele.
Somos um povo mergulhado no meio do mar e da natureza que para nós se pinta a verde e preto: da vegetação e das rochas lávicas. Podemos ser exemplo de sustentabilidade, sustentabilidade essa que se apoia nos pilares fundamentais do ambiente, economia e sociedade. Ambiente já temos. Melhoria da economia é possível com empreendedorismo, garra e rumo. Sociedade também temos, mas essa constrói-se e fortalece-se com justiça, equidade e sonhos.
Ambientalmente o Pico é uma ilha de futuro. Económica e socialmente também o poderá ser, se os que aqui vivem optarem pelas estratégias políticas e económicas adequadas à sua terra.
Estávamos convictos que os açorianos perceberiam a diferença entre umas eleições para a Assembleia da República e umas eleições autárquicas. Cada vez temos mais dúvidas que o façam, pois os poderes autárquicos entendem que é bom misturar-se tudo bem, confundido os eleitores sobre quem é quem no xadrez político e nas diversas candidaturas.
Pelo circulo regional dos Açores encabeço a lista do CDS-PP, pelo PS o Dr. Ricardo Rodrigues, pelo PSD, o Dr. Mota Amaral, pelo Bloco de Esquerda a Drª Zuraida Soares, pela CDU o Dr. Aníbal Pires. Os outros partidos não os refiro porque também eles não nos referem.
Não se deixem confundir. São os candidatos anteriormente citados que terão que escolher nas próximas eleições para a Assembleia da República. Os que vos dizem que estão a concorrer, não os podemos eleger. O Eng. Sócrates concorre por Castelo Branco, a Drª Manuela Ferreira Leite por Lisboa, o Dr. Paulo Portas por Aveiro. Estes não são eleitos nos Açores, como também não o é o senhor Carlos César ou a Drª Berta Cabral, que nem concorrentes são.
O Pico é a ilha do futuro. Com este tipo de comportamento dos governantes, desde o nível local ao da República, e com a conivência da população que os apoia democraticamente através do voto, não há futuro no Pico. O futuro de um lugar constrói-se com os sonhos e aspirações dos que aí vivem. Se alguém nos vende sonhos, podem crer que dificilmente serão os nossos. O Pico será uma ilha com futuro se os picarotos forem justos, empreendedores e tiverem capacidade de arriscar em novas realidades.
A Montanha do Pico é o melhor ícone ambiental dos Açores, com o ponto mais alto de Portugal. De que serve a esta ilha, tal caso, se a sua imagem, a sua génese ou a sua majestosidade não é usada para promover o turismo do País e por consequência da Região Açores e da ilha?
Porque razão não se cobram taxas para subir à Montanha, quando em todos os outros lugares da Europa se paga para ver monumentos Naturais ou Parques Naturais? Essa cobrança não afasta turistas, pois o mais caro é chegar cá. Um turista que se desloca à ilha do Pico para subir a Montanha não se nega a fazê-lo se lhe cobrarem uma taxa de 30 ou 40 euros que ajudaria entre outras coisas a recuperar os impactos ambientais que a visitação da Montanha produz. Tal taxa criaria emprego, especialmente jovem, e revelaria o quanto valorizamos o nosso património natural.
Valorizamos o trabalho, daí que consigamos perceber o enorme valor que a paisagem protegida da vinha do Pico, Património da Humanidade, tem. Se os muros de pedra das curraletas deste lugar fossem alinhados, uns à frente dos outros, teríamos um muro que quase daria a volta ao mundo, muito mais comprido que a muralha da China. Como estamos a promover este inegável património? Sem visão, sem comparações, não conseguimos perspectivar o futuro ou um rumo para ele.
Somos um povo mergulhado no meio do mar e da natureza que para nós se pinta a verde e preto: da vegetação e das rochas lávicas. Podemos ser exemplo de sustentabilidade, sustentabilidade essa que se apoia nos pilares fundamentais do ambiente, economia e sociedade. Ambiente já temos. Melhoria da economia é possível com empreendedorismo, garra e rumo. Sociedade também temos, mas essa constrói-se e fortalece-se com justiça, equidade e sonhos.
Ambientalmente o Pico é uma ilha de futuro. Económica e socialmente também o poderá ser, se os que aqui vivem optarem pelas estratégias políticas e económicas adequadas à sua terra.
Estávamos convictos que os açorianos perceberiam a diferença entre umas eleições para a Assembleia da República e umas eleições autárquicas. Cada vez temos mais dúvidas que o façam, pois os poderes autárquicos entendem que é bom misturar-se tudo bem, confundido os eleitores sobre quem é quem no xadrez político e nas diversas candidaturas.
Pelo circulo regional dos Açores encabeço a lista do CDS-PP, pelo PS o Dr. Ricardo Rodrigues, pelo PSD, o Dr. Mota Amaral, pelo Bloco de Esquerda a Drª Zuraida Soares, pela CDU o Dr. Aníbal Pires. Os outros partidos não os refiro porque também eles não nos referem.
Não se deixem confundir. São os candidatos anteriormente citados que terão que escolher nas próximas eleições para a Assembleia da República. Os que vos dizem que estão a concorrer, não os podemos eleger. O Eng. Sócrates concorre por Castelo Branco, a Drª Manuela Ferreira Leite por Lisboa, o Dr. Paulo Portas por Aveiro. Estes não são eleitos nos Açores, como também não o é o senhor Carlos César ou a Drª Berta Cabral, que nem concorrentes são.
3 Comments:
Caro Félix:
Constato que em termos políticos(não estou em nenhum partido) navegamos em pólos opostos.
No entanto,as suas ideias e propostas para os Açores parecem-me justas,embora eu esteja desfasado dessas realidades(só viitei ainda cinco ilhas).
De qualquer forma,desejo-lhe um bom resultado eleitoral.
E continuarei a visitar o seu blogue que é muito interessante.
Um abraço
Parabéns por encabeçares a lista do CDS PP nos Açores. Se eu votasse nos Açores ... Tens hipóteses de ser eleito? Seria bom. Como já aqui deixei expresso partilho algumas ideias e estou cansada deste regime disfarçado de união soviética em que Portugal vive...
Ás vezes tenho pena que tenha existido o 25 de Novembro! talvez nos tivesse feito bem como país ter sentido na pele com toda a força esse regime para termos aprendido a rejeitá-lo como fizeram os romenos, por exemplo que estão em franco desenvolvimento e sem os mitos estatistas que muitos aqui defendem.
Boa sorte para a semana que se aproxima.
Bom fim de semana
Teresa
Soube que estiveste cá passados dois dias. Tive pena, teria saido de casa para te dar um abraço.
Deixo-o aqui
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