A Educação- Só com um pacto de regime
Recorre-se a uma “lenda académica” para avaliar o desempenho do Governo da República no que à Educação diz respeito: “Teve ideias boas e originais, é pena que as boas não sejam originais e que as originais não sejam boas".
Exemplo de algo bom, mas que não foi original, O Magalhães.
Exemplo de algo bom, mas que não foi original, O Magalhães.
De bom teve o aspecto pedagógico de divulgar em Portugal o grande navegador português. Não foi original porque a tecnologia foi pensada nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e só embalado em Portugal. É triste termos dito ao Camarada Hugo Chavez que se tratava de um produto português.
Um exemplo de algo original que não foi bom: O instrumento de avaliação dos professores.
O Relatório da OCDE sobre a avaliação de desempenho docente critica a associação entre os resultados dos alunos e a avaliação de desempenho dos docentes bem como a avaliação feita por pares com consequências na progressão da carreira. Diz o relatório que essas são as duas características centrais do modelo imposto pelo decreto regulamentar 2/2008, as que mais contestação provocaram entre os professores.
Admiro-me que ainda existam professores, que percebendo a originalidade desse instrumento e tendo sido desautorizado durante os quatro anos e meio desta governação, ainda pense em votar no PS.O problema da Educação em Portugal não é programático, é paradigmático. Os docentes que que ser incluídos nas reformas. As reformas não se fazem por decreto.
Nunca tivemos rumo na Educação em Portugal. Cada Governo faz uma reforma. Está na altura de pensarmos a educação a longo prazo e isso só se consegue com um pacto de regime.
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