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2008-01-31

Este blog não me sai da cabeça

O blog MARAKOKA deu-me esta prenda-prémio-este blog não me sai da cabeça- que atribuo a todos os blogs que se encontram na barra da direita.
Dou especial destaque aos últimos visitantes:











2008-01-30

Terceira Island Carnival




The island people say
In a comic story way
That the Carnival is during six months,
The Passover is at night,
And The Christmas is during another six,
But only for regulars,
The whom it has money,
And the power to all buys,
But they have dreadful taste,
Been impossible to not remember them.
On the gags of the Carnival.

Here one cares for the flour,
To spend in the bran,
Depends on the favour,
Over all, of the influent man.
Félix Rodrigues

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2008-01-29

Reformas no Ensino Superior

Continua, por todo o lado a adaptação dos Estatutos das Universidades. Reformam-se as regras, e sabe-se que:
"Um bom educador pode remediar um mau sistema e que um mau educador pode destruir qualquer bom sistema". Onde está efectivamente a reforma? No papel?

2008-01-28

Sustentabilidade edificada ao ritmo dos afectos

A Drª Eva Vidal, defendeu hoje a sua tese de Mestrado onde se argumentava que nas zonas rurais das ilhas açorianas a sustentabilidade poderá ser edificada ao ritmo dos afectos, uma vez que o ritmo económico não se revela apelativo.
A autora estudou, em várias perspectivas, a ruralidade insular, que anda a paredes-meias com a urbanidade, advogando que num investigação deste tipo é necessário uma investigação "ombro-a-ombro, face-a-face".

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2008-01-27

Sismo sentido na ilha Terceira (27/1/2008)

O Sistema de Vigilância Sismovulcânica dos Açores registou um sismo às 12:52 (hora local; 13:52 UTC) com epicentro no mar, a cerca de 27 km a ESE da Vila de São Sebastião, na Terceira. O evento foi sentido com intensidade máxima de IV (Escala de Mercalli Modificada), na ilha Terceira, em S. Sebastião e Porto Martins. Foi ainda sentido com intensidade III/IV no Porto Judeu, III na Silveira e II/III em Angra do Heroísmo.
Recorde-se que já no início de Janeiro havia sido sentido um outro evento na Terceira com epicentro a cerca de 40 km a leste da ilha.

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2008-01-25

Carnaval da Ilha Terceira - 2008

Nesta minha ilha Terceira,
Do Arquipélago dos Açores
Há teatro a noite inteira,
Há centenas de actores.

Saem à rua por três dias,
Na altura do Carnaval,
Nas suas alegres folias,
De todos nós falam mal.


Dizem tudo a rimar
Como nesta tentativa,
Levam meses a planear,
Esta loucura colectiva.


Dizem com ar afoite,
Que o Carnaval são seis meses,
Que a Páscoa é de noite
E o Natal só p’ra fregueses.,
Daqueles que tem dinheiro,
P’ra tudo poder comprar,
Mas de gosto bem foleiro,
P’ra os podermos desculpar.

O dinheiro não é tudo,
Nem o mais importante na vida,
O bom, é mesmo o Entrudo,
E a loucura desmedida.
E por falar em loucura,
É o que mais há por aí,
É coisa que muito se atura,
A quem nos governa aqui.

Fecharam, com arrogância,
Cem maternidades num mês,
Nasce-se numa ambulância,
Ao quilómetro trinta e três.

Fizeram um estádio de futebol,
Nos confins da Palestina,
Com o dinheiro do álcool,
Que pouparam na medicina.

A nossa lei do tabaco,
Não se aplica à ASAE
P’ra eles é afrodisíaco
Só a nós dinheiro extrai.


Dizem que o povo é ignorante,
P’ra decidir sobre um tratado,
Mas escolher um representante,
P’ra isso já é habilitado.

Aqui poupa-se na farinha,
Para se gastar no farelo,
Depende da panelinha,
Sobretudo, do marmelo.


Félix Rodrigues

O Carnaval da ilha Terceira integra a Fundação Europeia das Cidades com Carnaval, tutelada pela UNESCO. A iniciativa de integrar o Carnaval Terceirense nessa Fundação foi da responsabilidade da antropóloga Antonieta Costa, natural da ilha Terceira.
A Doutora Antonieta Costa desde sempre que defende, apesar da crítica em que tal posição a tem colocado, que o Carnaval Terceirense "É uma revisão dos procedimentos sociais daquele ano para purificação da sociedade e para melhor sucesso nas próximas sementeiras”. Vê estas manifestações “na perspectiva dos acontecimentos agrários em que se enquadravam quase todas as celebrações do solstício e dos equinócios". Essa antropóloga vê assim as manifestações do Carnaval da Terceira como um louvor à natureza e a aceitação dos ritmos da própria natureza.
Será ou não, o Carnaval da ilha Terceira, marcado pelo espaço natural que ocupa, pelo clima que a agarra, ou pelas brumas da memória?
Não haverá semelhança entre as danças de Carnaval da Terceira e as Murgas das ilhas Canárias?

O Carnaval não se vive só na ilha, e apesar de se afirmar que o Carnaval do Rio tem raízes portuguesas, até mesmo açorianas, a verdade é que o Carnaval sempre foi festejado nesta e noutras ilhas, desde que se regista a sua memória.
O Carnaval sempre existiu na Europa e não é uma invenção portuguesa, por exemplo, a Federação que reúne cerca de meia centena de países e mais de uma centena de cidades, tipificou até agora dez formas distintas de celebrar o Carnaval na Europa. Ele é típico na Alemanha, na Holanda e na Bélgica, países que festejam o Carnaval com manifestações reconhecidas como suficientemente independentes para formarem um tipo.
Quem não conhece o Carnaval do Rio de Janeiro? Mas há outras manifestações de Carnaval no Brasil, quiçá, mais típicas do que as do Rio de Janeiro.


Quem não conhece o Carnaval de Veneza, ou de Espanha?

Em Portugal, o Carnaval da Madeira, de Ovar, de Loulé, são variantes do Carnaval re-importado do Brasil, e não deixa por isso de ser uma manifestação de Carnaval.

Há ainda no nosso país valiosas manifestações de Carnaval efectivamente genuínas, como os Caretos de algumas aldeias de Trás-os-Montes, e sem dúvida, o Carnaval Terceirense.

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2008-01-24

Dança de Carnaval na ilha Terceira

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2008-01-23

Men to the Sea


I want to know if I will be a sailor,
Sailing out to the sea,
To ask for an harbor,
Being able to receive me.

I want to know If I will be
A said lighthouse man (not me),
That illuminate the seas,
Living their solitude on wishes
Crying for watt he sees.

I want to know if I will be
A song man on the sea
Singing the land sings
To realize by feelings
The meaning of the things.

I want to know If I will be
A flagman of the signs of sea
Because I want to be the primary
To avoid their terra firma entry.

I want to know If I will be
In charge for the rise of sea,
To ask for planning a three
That repairs the air chemistry.
Félix Rodrigues

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2008-01-21

Cine Eco 2007 na Ilha Terceira

Esta será a primeira EXTENSÃO DO CINE ECO 2007, FESTIVAL DE CINEMA E VÍDEO DA SERRA DA ESTRELA, SEIA a visitar os Açores.
Um conjunto de filmes e documentários que alertam e sensibilizam a população para as questões ambientais vão ser exibidos, de 24 a 27 de Janeiro de 2008, em Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, no âmbito do Festival de Cinema e Vídeo de Ambiente – Cine Eco, que teve este ano a sua 13ª edição em Seia, na Serra da Estrela.
As sessões vão decorrer simultaneamente no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo e no Auditório do Ramo Grande, na Praia da Vitória. As apresentações serão gratuitas.
Para mais informações contactar:
ECOTECA DA TERCEIRA
Rua da Rocha, nº 8
9700-169 Angra do Heroísmo
Tel./Fax: 295212992 / 295216465

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2008-01-17

Homens ao Mar

Se eu for marinheiro,
Ou almirante no mar,
Quero ter um lugar,
Para poder ancorar.

Se eu for o faroleiro
Que a noite ilumine,
Quero ser o mensageiro,
Que a terra previne.

Se eu for o cancioneiro
Que a terra cante,
Quero ser o conselheiro
Do mar dissonante.


Se eu for o sinaleiro
Dos sinais do mar
Quero ser o primeiro
A podê-lo acalmar.

Se eu for o obreiro
De alterações globais,
Quero ser garimpeiro,
De soluções magistrais.


Félix Rodrigues

Dois terços das grandes cidades mundiais localizam-se em áreas vulneráveis à subida do nível médio da água do mar. O mar, quer queiramos ou não irá continuar a subir, como consequência do degelo das calotes polares e da expansão térmica das águas dos oceanos. Cidades como Tóquio, Xangai, Nova Iorque, Veneza ou Jacarta são extremamente vulneráveis a essa subida.

Cerca de 2% da superfície terrestre está vulnerável à subida do mar e nessas regiões vive 10% da população mundial.
Em Portugal, começam a despontar os problemas relacionados com a erosão costeira e a entrada do mar, apesar de no último século este só ter subido cerca de 17 cm. A Costa da Caparica em Almada tem sido palco, nos últimos anos de invasões do mar que tem entrado em terra à razão de dois metros por ano. Em Janeiro do ano passado a Liga para a Protecção da Natureza considerava “a actividade humana como a principal razão para o avanço do mar nas praias da Costa de Caparica.”. Na opinião da LPN, as causas da erosão costeira da costa portuguesa devem-se, essencialmente à actividade humana, pois o mau uso do território “reduz a capacidade de consolidação de toda a orla costeira”.
Em Esmoriz - Ovar, a praia tem cada vez menos areia e cada vez mais rocha e os pescadores, vivem em constante sobressalto, com medo de perderem as suas habitações.
Há que repensar a ocupação do litoral e prevenir-nos, pois a relocalização de pessoas e a construção de estruturas de protecção tem um preço muito elevado.

Foto captada nos Biscoitos-Terceira, Açores


Nos Açores o mar também teima em entrar, de vez em quando nas Lajes do Pico, ameaçando a escola e algumas habitações daí, que se tenha optado pela construção de uma obra de protecção. O Governo Regional dos Açores comparticipou em cerca de um milhão e 630 mil euros essa empreitada e muito mais terá que comparticipar se não forem desde já estabelecidas medidas de mitigação para a subida da água do mar na Região. Por outro lado é imperioso ter-se um bom plano de ordenamento da orla costeira nestas ilhas, e mais do que isso, cumpri-lo.

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2008-01-16

Noise Pollution

Let me hear the songs of my heaven,
The whispering of the grass, the scent of the wind,
And the impact wave from the yellow sun rays.

Says me what you want:
Without noise,
Heaviness,
Or fighting.

Let me hear the bellwether of your voice.
The strident falsettos erase from it,
They are not pertinent,
And follows it,
With the percussion,
Of your heart.

Silence is part of my essence:
It preceded my birth,
Will continue after my death.

Why I have to support the noise,
When I was dimensioned for the silence?

Félix Rodrigues

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2008-01-05

Poluição na chuva

Redonda é,
Redonda será.
Quem mais limpo do que ela,
No mundo estará?

É dicotómica,
Essa simples visão,
Porque a tabela periódica,
Está na sua composição.

Tem terra,
Tem ar,
Tem vida,
Tem morte,
E com um pouco de sorte,
Tem a batida,
Do mar.

Rodopia, por ser vida,
Cai, pois há gravidade,
Sente a necessidade,
De poder ser bebida,
De poder ser retida,
Nas flores que beija,
Ou no puro que deseja.

Se eu pudesse saber,
Quanto veneno trazes,
Faria cartazes,
Para bem alto dizer,
Quem afogarás
Quanto cancro trarás.

Redonda és,
Redonda serás,
Com o teu seio impuro,
O puro matarás.

E quem quer saber,
Do que aqui se versa,
Proponha uma cura,
Eficaz e segura,
O resto é conversa,
Pr’o problema esconder.

Félix Rodrigues

Qual é a cura que propões?
“Já não chove como antigamente” diria um saudosista ancião das nossas freguesias. “Não é pelas gotas terem formas diferentes, mas por aquilo que elas encerram”.
“Quanto mercúrio trazem?”
“Quantos termómetros construiriam com o mercúrio espalhado no estuário do Tejo? Existe um dedal de mercúrio em cada dois metros quadrados do fundo do maior rio português.”
“Quanto arsénio tem no seu peito? Quantos cães se matariam com o veneno contido numa pipa de água?”
“Quanto ácido sulfúrico engole? Quanta terra queimará?”, pergunta o velhote de barbas brancas que descansa num banco de praça da Vila.
Cai água e angústia do céu. Cai neve enegrecida nas montanhas. Caiem vidas sequiosas de água pura, porque já não chove como antigamente.
A água limpa, mas depois de limpar, tem que se depurar por lixiviação, nos solos cada vez mais sujos do mundo.
“Já não chove como antigamente”, digo eu, mas só tenho saudades da pureza que ela trazia. Herdei-a suja, mas não implica que me desresponsabilize de a limpar. Se eu tivesse a solução aplicá-la-ia. Mas essa não depende só de mim, é um bem comum e global. Sozinho só poderia limpar o cocuruto de uma simples gota de água.

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2008-01-04

III Prémio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia

Decorrem as inscrições no Prémio Literário Valdeck Almeida de Jesus que visa estimular novas produções literárias na modalidade Poesia e é dirigido a candidatos de qualquer nacionalidade, residentes no Brasil ou não, desde que os seus trabalhos sejam escritos em língua portuguesa.
As inscrições estão abertas e podem ser feitas enviando um CD ou disquete com o material, através dos correios, para o seguinte endereço:
Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus
Rua Sargento Camargo, 95-A - São Caetano
CEP 40391-152 - Salvador/BA
Ou via e-mail para: valdeck@hotmail.com

2008-01-01

New Year - New Live


Bring sparkling wine,
Fresh with bubbles up out,
And wish that the world follow us,
In the New Year - New Life entry.

We would like to make a toast,
To the world harmony,
As if the wine helps us to compose,
A peace declaration to the eternity.

We would like to conjugate,
The Present Tense,
Or the imperative,
Of the ignored verb to love:

Bring plates to serve,
The unfed ones of the world,
Does not mater where is they coming
All of them have to eating.

Bring trees to plant,
Consciences to awake,
Souls to cheer up,
And lives to take care.

Bring fresh champagne,
Because these stylish wine
Make us to believe,
That the world can change.


Félix Rodrigues