Ano Internacional da Astronomia - Dia 67
Miranda não é um dos maiores satélites de Úrano; no entanto, foi aquele de que a Voyager 2 mais se aproximou. Não era este o satélite de que os cientistas teriam preferido para mais se aproximarem se pudessem escolher, mas não tinham escolha. Voyager 2 teve que se aproximar do planeta para ter o impulso necessário para se aproximar de Neptuno. A resolução com que os grandes satélites foram fotografados é de cerca de 2 a 3 quilómetros (1.2 a 1.9 milhas). Por outro lado, podem ser vistos em Miranda detalhes na ordem de poucas centenas de metros. Felizmente, Miranda tornou-se o mais notório de todos os satélites.
Miranda é um pequeno satélite com um diâmetro de 470 quilómetros (290 milhas). A superfície é diferente de qualquer outra no sistema solar com formações que se entrecruzam numa forma aleatória. Miranda consiste em grandes desfiladeiros de falhas que têm até 20 quilómetros (12 milhas) de profundidade, camadas em terraços e uma mistura de superfícies jovens e antigas. As regiões mais jovens podem ter sido produzidas por uma diferenciação incompleta da lua, um processo pelo qual a matéria mais leve derivada do interior formou a superfície em áreas limitadas. Segundo outra teoria, os cientistas acreditam que Miranda pode ter sido desfeita quase cinco vezes durante a sua evolução. Depois de cada vez, a lua pode ter sido recriada dos pedaços que restaram dela própria, ficando partes do núcleo expostas e partes da superfície enterradas. O aspecto de Miranda pode ser explicado por teorias, mas a verdadeira razão ainda é desconhecida.
Dada a pequena dimensão e a baixa temperatura de Miranda (-187° C ou -335° F), o grau e diversidade da actividade tectónica desta lua surpreendeu os cientistas. Acredita-se que uma fonte adicional de calor deve estar envolvida, tal como o aquecimento por marés causado pela atracção gravitacional de Úrano. Além disso, algo deve ter provocado o fluxo de matéria gelada a baixas temperaturas.
Miranda recebeu o seu nome da filha do mágico Próspero na peça de Shakespeare A Tempestade.
Miranda é um pequeno satélite com um diâmetro de 470 quilómetros (290 milhas). A superfície é diferente de qualquer outra no sistema solar com formações que se entrecruzam numa forma aleatória. Miranda consiste em grandes desfiladeiros de falhas que têm até 20 quilómetros (12 milhas) de profundidade, camadas em terraços e uma mistura de superfícies jovens e antigas. As regiões mais jovens podem ter sido produzidas por uma diferenciação incompleta da lua, um processo pelo qual a matéria mais leve derivada do interior formou a superfície em áreas limitadas. Segundo outra teoria, os cientistas acreditam que Miranda pode ter sido desfeita quase cinco vezes durante a sua evolução. Depois de cada vez, a lua pode ter sido recriada dos pedaços que restaram dela própria, ficando partes do núcleo expostas e partes da superfície enterradas. O aspecto de Miranda pode ser explicado por teorias, mas a verdadeira razão ainda é desconhecida.
Dada a pequena dimensão e a baixa temperatura de Miranda (-187° C ou -335° F), o grau e diversidade da actividade tectónica desta lua surpreendeu os cientistas. Acredita-se que uma fonte adicional de calor deve estar envolvida, tal como o aquecimento por marés causado pela atracção gravitacional de Úrano. Além disso, algo deve ter provocado o fluxo de matéria gelada a baixas temperaturas.
Miranda recebeu o seu nome da filha do mágico Próspero na peça de Shakespeare A Tempestade.
Fonte: Voyager Project.
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