Ano Internacional da Astronomia - Dia 45
Crateras de impacto de um cometa, na superfície de Ganimedes, Lua de Júpiter.
Fonte: Brown University.
O ozono, que protege a vida na Terra das radiações ultra-violeta, é constantemente criado a um milhão de quilómetros de distância, no maior satélite de Júpiter, Ganímedes. O telescópio Hubble descobriu sinais do espectro do ozono durante as observações de Ganímedes efectuadas por Keith Nolle e colegas, no Instituto Científico do Telescópio Espacial de Baltimore, Maryland, EUA. A quantidade de ozono detectado em Ganímedes é pequena de acordo com o que é habitual encontrar na Terra. O total é apenas uma pequena fracção (entre1 e 10 por cento) da quantidade de ozono destruída em cada inverno no buraco do ozono na Antártida.
Ao contrário da produção de ozono na atmosfera terrestre, o ozono em Ganímedes é produzido por partículas carregadas atraídas pelo potente campo magnético de Júpiter (semelhante às cinturas de radiações de Van Allen na Terra). A rotação de 9 horas e 59 minutos de Júpiter varre a uma velocidade tremenda estas partículas, que são atraídas pelo movimento mais lente de Ganímedes, provocando uma chuva na sua superfície. As partículas carregadas penetram na superfície gelada onde quebram as moléculas de água, mas os passos exactos até à produção de ozono não são ainda totalmente conhecidos, de acordo com Noll.
Apesar de não ter sido ainda detectada atmosfera em Ganímedes, "a evidência de toda esta química do oxigénio que se processa na superfície gelada é uma evidência forte para que Ganímedes também tenha uma atmosfera ténue de oxigénio," disse Noll. No início deste ano, o Hubble detectou uma fina atmosfera contendo oxigénio na lua joviana Europa.
Ganímedes, a maior lua de Júpiter (5,262 quilómetros ou 3,280 milhas de diâmetro; 1 vez e meia maior do que a Lua da Terra. Esta lua parece ser composta por rocha e gelo entre os quais está uma camada de água/gelo e um núcleo de rocha.
Apesar de não ter sido ainda detectada atmosfera em Ganímedes, "a evidência de toda esta química do oxigénio que se processa na superfície gelada é uma evidência forte para que Ganímedes também tenha uma atmosfera ténue de oxigénio," disse Noll. No início deste ano, o Hubble detectou uma fina atmosfera contendo oxigénio na lua joviana Europa.
Ganímedes, a maior lua de Júpiter (5,262 quilómetros ou 3,280 milhas de diâmetro; 1 vez e meia maior do que a Lua da Terra. Esta lua parece ser composta por rocha e gelo entre os quais está uma camada de água/gelo e um núcleo de rocha.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, atmosfera, Ganimedes, gelo, Júpiter, Lua
1 Comments:
ops as caixinhas ficaram abertas por engano..pois...eu sei....
podes deitar fora...mas eu fico pasma neste blog....com tudo.....a minha ignorancia.--- dilata.seee
jocas maradas de pasmar
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