Desambientado
Este Blog pretende discutir contradições científicas, sociais e políticas, não pretendendo ser de modo algum, um Blog de possíveis teorias da conspiração.
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2009-09-30
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2009-09-17
A Educação- Só com um pacto de regime
Exemplo de algo bom, mas que não foi original, O Magalhães.
O problema da Educação em Portugal não é programático, é paradigmático. Os docentes que que ser incluídos nas reformas. As reformas não se fazem por decreto.
Tempo de democracia honesta
O Pico é a ilha do futuro. Com este tipo de comportamento dos governantes, desde o nível local ao da República, e com a conivência da população que os apoia democraticamente através do voto, não há futuro no Pico. O futuro de um lugar constrói-se com os sonhos e aspirações dos que aí vivem. Se alguém nos vende sonhos, podem crer que dificilmente serão os nossos. O Pico será uma ilha com futuro se os picarotos forem justos, empreendedores e tiverem capacidade de arriscar em novas realidades.
A Montanha do Pico é o melhor ícone ambiental dos Açores, com o ponto mais alto de Portugal. De que serve a esta ilha, tal caso, se a sua imagem, a sua génese ou a sua majestosidade não é usada para promover o turismo do País e por consequência da Região Açores e da ilha?
Porque razão não se cobram taxas para subir à Montanha, quando em todos os outros lugares da Europa se paga para ver monumentos Naturais ou Parques Naturais? Essa cobrança não afasta turistas, pois o mais caro é chegar cá. Um turista que se desloca à ilha do Pico para subir a Montanha não se nega a fazê-lo se lhe cobrarem uma taxa de 30 ou 40 euros que ajudaria entre outras coisas a recuperar os impactos ambientais que a visitação da Montanha produz. Tal taxa criaria emprego, especialmente jovem, e revelaria o quanto valorizamos o nosso património natural.
Valorizamos o trabalho, daí que consigamos perceber o enorme valor que a paisagem protegida da vinha do Pico, Património da Humanidade, tem. Se os muros de pedra das curraletas deste lugar fossem alinhados, uns à frente dos outros, teríamos um muro que quase daria a volta ao mundo, muito mais comprido que a muralha da China. Como estamos a promover este inegável património? Sem visão, sem comparações, não conseguimos perspectivar o futuro ou um rumo para ele.
Somos um povo mergulhado no meio do mar e da natureza que para nós se pinta a verde e preto: da vegetação e das rochas lávicas. Podemos ser exemplo de sustentabilidade, sustentabilidade essa que se apoia nos pilares fundamentais do ambiente, economia e sociedade. Ambiente já temos. Melhoria da economia é possível com empreendedorismo, garra e rumo. Sociedade também temos, mas essa constrói-se e fortalece-se com justiça, equidade e sonhos.
Ambientalmente o Pico é uma ilha de futuro. Económica e socialmente também o poderá ser, se os que aqui vivem optarem pelas estratégias políticas e económicas adequadas à sua terra.
Estávamos convictos que os açorianos perceberiam a diferença entre umas eleições para a Assembleia da República e umas eleições autárquicas. Cada vez temos mais dúvidas que o façam, pois os poderes autárquicos entendem que é bom misturar-se tudo bem, confundido os eleitores sobre quem é quem no xadrez político e nas diversas candidaturas.
Pelo circulo regional dos Açores encabeço a lista do CDS-PP, pelo PS o Dr. Ricardo Rodrigues, pelo PSD, o Dr. Mota Amaral, pelo Bloco de Esquerda a Drª Zuraida Soares, pela CDU o Dr. Aníbal Pires. Os outros partidos não os refiro porque também eles não nos referem.
Não se deixem confundir. São os candidatos anteriormente citados que terão que escolher nas próximas eleições para a Assembleia da República. Os que vos dizem que estão a concorrer, não os podemos eleger. O Eng. Sócrates concorre por Castelo Branco, a Drª Manuela Ferreira Leite por Lisboa, o Dr. Paulo Portas por Aveiro. Estes não são eleitos nos Açores, como também não o é o senhor Carlos César ou a Drª Berta Cabral, que nem concorrentes são.
2009-09-16
2009-09-15
Que estratégia para as energias renováveis?
Os Açores deviam ser totalmente independentes em termos energéticos, porque temos um potencial enorme nos Açores e também no Continente.
Por exemplo, “nos Açores, temos um potencial geotérmico que as demais regiões não têm, mas está subaproveitado. Não fazemos as apostas certas.
O grande problema continua a ser a dependência energética do exterior. Não é só de electricidade que a nossa sociedade precisa, precisamos também de combustíveis. Existem nos Açores ideias e projectos desde há muito (por exemplo a proposta do LAMTEC da Universidade dos Açores para a produção de hidrogénio) que não foi aceite, porque quem manda tem dificuldade de perceber que as ideias valem por si só.
Não se aceitam as propostas dos Açores, mas aceitam-se as mesmas as propostas do MIT – Portugal. Porque não tem nada a ver chamar-se aos Açores ‘Ilhas Verdes’ ou chamarem-se ‘Green Islands’. Apostamos na capacidade tecnológica estrangeira, mas não temos a capacidade de apostar na capacidade tecnológica e nas ideias das pessoas que vivem no nosso País e na nossa Região.
Dependência do petróleo
O Parque Eólica da Serra do Cume resultou de uma proposta do CDS-PP no Parlamento dos Açores, sendo que “a nível nacional têm havido alguns investimentos que levam a que, hoje, 30 por cento da electricidade produzida em Portugal seja oriunda de fontes renováveis”. Porém, ainda hoje temos uma dependência de 58 por cento do petróleo. O que quer dizer que a nossa economia está muito dependente do petróleo. Portugal é dos piores países da Europa em termos de dependência energética face ao PIB. Logo temos que apostar muito mais nas renováveis.
A isto há que juntar, as emissões de gases com efeito de estufa. Portugal já ultrapassou em 2008 os 10 por cento das quotas que lhe eram permitidas. Quer isto dizer que, em 2012, vamos ter que gastar cerca de 350 milhões de euros para comprarmos quotas de carbono no mercado internacional. 350 milhões de euros daria para construir 10 centrais geotérmicas nos Açores. É claro que não precisamos tantas.
Geotermia: falta de estratégia
Hoje, temos apenas duas centrais geotérmicas nos Açores (em São Miguel) e é pena que não se tenha avançado na Terceira, cuja central demora a arrancar, quando estamos a falar de um projecto que vem desde a década de 60. Por isso, não se tem apostado na Geotermia no Grupo Central, e existem outras ilhas com capacidade para produzir esta energia.
Não se tem uma estratégia clara. Estamos a tornamos muito dependentes do petróleo e a dar dinheiro ao desbarato para comprar quotas de carbono. Veja-se no Continente: em vez de estarmos a aproveitar a biomassa das nossas florestas para produzirmos energia, estamos a aproveitar a biomassa das nossas florestas para termos incêndios no País.
Fim dos monopólios
A biomassa tem que ser aproveitada também na Agricultura, havendo necessidade de desenvolver a silvicultura portuguesa. Todavia, para que todas estas potencialidades sejam melhor aproveitadas não podemos ter monopólios energéticos em Portugal. Temos que descentralizar esta produção para sermos eficazes quer em termos de desenvolvimento económico, quer em termos de desenvolvimento da nossa própria indústria.
O Governo de Sócrates “não teve estratégia”, “fez para dizer que fez, mas nada funciona”. Por comparação, é o mesmo que dizermos que o Governo dá um automóvel a todos os portugueses, mas nunca lhes dá a chave. É um governo incapaz de promover o desenvolvimento sustentável em Portugal.
2009-09-14
Agricultura portuguesa refém da falta de estratégia
A situação de crise em que vive a agricultura portuguesa, começou muito antes da crise global” e, por exemplo, comparativamente à Grécia, com condições edafoclimatológicas piores do que Portugal, produzimos, em termos agrícolas, menos de um terço do que esse país produz.
Hoje temos agricultores, mas não temos empresários; estamos na PAC (Política Agrícola Comum), mas não temos estratégia; temos produção, mas não temos tecnologia; temos engenheiros agrícolas no desemprego e não fazemos extensão rural.
Mas o mais grave é o facto de Portugal não estar a convergir na Europa, em termos de auto-sustentabilidade alimentar uma vez que a balança comercial agrícola de Portugal é extremamente deficitária.
Assim sendo, a agricultura é um desastre em Portugal. É preciso que, de uma vez por todas, alguém enfrente com garra os problemas da agricultura portuguesa, porque precisamos ter um rumo nessa área governativa.
No fundo, os subsídios não tem servido para modernizar a agricultura mas sim para que os agricultores empobrecerem alegremente no nosso País. Sem política agrícola nacional estamos a hipotecar o futuro, ou seja, estamos a ficar sem possibilidade de, face a uma eventual crise alimentar global, podermos nos auto-sustentar e isto é perigoso.
É preciso mudar e é preciso defender a agricultura portuguesa e a agricultura açoriana na Assembleia da República. Não há discursos na Assembleia da República sobre a agricultura açoriana. Temos que ter indústria, porque não podemos ter os nossos técnicos alimentares no desemprego ou a fazer segurança nos aeroportos. Os doutores que estão desempregados, nesta área, em Portugal, servem para fazer evoluir o País na área da agricultura, porque precisamos de indústrias transformadores.
Exemplo da banana
O caso da banana é um bom exemplo da falta de estratégia agrícola. Temos, nos Açores, produção suficiente para mandar para o País, no entanto, importamos a banana da Colômbia.
Isto quer dizer que o facto de não se associarem as extrenalidades ambientais de emissões de gases de estufa indica que estamos mais preocupados com a pobreza nos outros países do que com a pobreza do nosso próprio País.
A nossa banana tem imensas potencialidades. Entra na composição dos cereais que toda a gente come; entra na composição das papas que se dá aos bebés; tem um aroma único; tem um sabor único. Não se percebe porque é que a banana dos Açores, e muitos dos nossos produtos, como o ananás, a laranja, entre outros, não têm mais valia comercial no mercado continental português”.
Economicamente inviável em termos estratégicos
O mercado do leite tem paradigmas: Não faz sentido que, num mercado aberto, saia, todas as semanas, um barco carregado de caixas de leite dos Açores para o Continente e, na mesma semana, saia um barco carregado de caixas de leite do Continente para os Açores. Isto não funciona em termos económicos. Mais valia trocar as marcas. Produzíamos as marcas que as pessoas consumem aqui e enviávamos aquilo que é necessário para o Continente.
De facto o Continente pode enviar o seu leite para a Europa. A nós compete-nos enviar o nosso leite para o Continente. É a isso que chamo de coesão nacional.
Precisamos ter uma política adequada de transportes para escoarmos os nossos produtos agrícolas. Precisamos demitir urgentemente aqueles que nada fezem pela agricultura do país, senão hipotecar o nosso futuro. Precisamos de gente que, efectivamente, fale de agricultura no Parlamento Nacional.
2009-09-13
Uma campanha eleitoral pela positiva
“Acreditamos na Liberdade de Expressão. Protegemos o direito de falar e defendemos o dever de ouvir. Também acreditamos na Democracia e nas suas virtudes. Mais triste do que não acreditar nos políticos é não acreditar na Democracia e na nossa Terra”.
“Defendemos o Trabalho Mínimo Garantido em alternativa ao Rendimento Mínimo Garantido (RSI), mais e melhor Agricultura e Pescas, porque é caro e perigoso estar totalmente dependente de países terceiros em termos alimentares, Justiça para aqueles que não somos capazes de perdoar e mais Segurança e mais Democracia, porque Segurança é Liberdade”.
É preciso uma Escola moderna onde o professor é parceiro em vez de inimigo; mais Indústria de ponta que transforme o que produzimos, não aquilo que importamos; mais respeito pelos Idosos que construíram de sol a sol a terra onde vivemos.
Açorianos escolhem Açorianos
“Quer queiramos, ou não, só os albicastrenses (população de Castelo Branco) poderão votar no Eng. José Sócrates. Os Açorianos votam nos candidatos dos Açores. Quer queiramos, ou não, só os lisboetas poderão votar na Drª. Ferreira Leite. Os Açorianos votam nos candidatos dos Açores”.
Nos Açores precisamos de “melhor Ambiente e mais Saúde, em tempo real, pois de nada servem intervenções ambientais ou consultas médicas, um ano depois de terem aparecido os problemas”.
Assimimos desde já a ruptura com as grandes obras públicas, pois é preciso “construir o que faz falta, em vez de elefantes brancos que não correspondem aos anseios da população”. Assim, é necessário “ouvir mais a população para que, com realismo e justiça, ninguém se sinta de fora de uma sociedade que se quer integradora”.
O nosso Slogan é “Um Voto no CDS-PP é um Voto Sensato”, pois temos a “esperança” de merecer a confiança dos Açorianos, percebendo desde já no anseio da população que "a mudança nos Açores passa forçosamente pelo CDS-PP”.
Preços proibitivos das passagens aéreas
A ANA, empresa pública nacional, está a investir 30 milhões de euros no Aeroporto de Ponta Delgada. É um investimento necessário, mas, para promover o turismo, não basta investir em infra-estruturas, também precisamos de preços justos nas passagens aéreas. O investimento nas infra-estruturas não é rentabilizado se os preços das passagens aéreas continuarem a ser dos mais elevados da Europa para trajectos equivalentes.
É preciso justiça nas passagens aéreas. pois um açoriano deve poder viajar “no seu país” como um “algarvio ou um alentejano”.
Esta questão do preço das passagens aéreas na Região passa pelo cumprimento integral do serviço público a que está obrigada a transportadora aérea açoriana SATA.
Se a SATA cumprir a sua vocação, estamos bem servidos. O que não faz sentido é que sirva mercados noutras regiões autónomas e, no fim do ano, apresente prejuízos aos açorianos.
A vocação da SATA é servir os Açores, pelo que pode voar para qualquer lado, mas servindo primeiro os açorianos com preços acessíveis.
É importante aproveitar os excelentes aeroportos existentes em S. Miguel, Terceira, Santa Maria, Pico e Faial, sendo a sua rentabilização essencial para o desenvolvimento turístico sustentavel da região.
Quando um turista vem a S. Miguel, gosta e quer voltar, vai querer ver outras ilhas. Podemos ter um turista aqui durante nove anos seguidos, porque temos nove ilhas fantásticas, todas diferentes umas das outras. Como levá-lo lá, com preços proibitivos de passagens aéreas?
2009-09-12
2009-09-11
Património ou Memória?
Outrora dos meus avós,
Vivem, rigorosamente sós,
Memórias ancestrais.
A velha Torre Mariense,
Que aviões guiaram,
Pense-se o que se pense,
Muitas mortes evitaram.
É história,
É memória,
Do mundo,
Da aviação,
De uma guerra que criaram,
Numa desmedida ambição.
Nas ruínas de um castelo,
Numa rua esquecida,
Encontramos o apelo,
De uma memória perdida.
Félix Rodrigues
Vila do Porto - Santa Maria, 1 de Setembro de 2009.
2009-09-10
Razões para a mudança
Numa rua esquecida,
Encontramos o apelo,
De uma memória perdida.
Esta quadra também é válida para eleitores, que tendo votado Sócrates nas últimas eleições, se preparam para votar Sócrates agora, advogando a mudança, porque estão esquecidos ou deformados pelo seu poder.
Tal raciocínio é algo semelhante a estar-se farto de comer ovos estrelados ao almoço, e alterar a dieta, para ovos fritos.
O país degrada-se, e tal nota-se no aumento da pobreza, na degradação do património natural e cultural.
Um povo sem património, é um povo sem referências,
Um povo sem referências, é um povo sem memória,
Um povo sem memória, é um povo sem futuro.
Por isso o CDS-PP aposta em valores.
Há que combater a falta de memória dos portugueses ou o ilusionismo do engenheiro Sócrates.
É premente, que nos Açores, existam projectos conjuntos entre o Governo Regional e o Governo Nacional, não só na área da conservação do património, mas também na exploração dos recursos marinhos e educação.
É preciso mais segurança, a todos os níveis. Segurança é liberdade.
Não podemos fazer com que a democracia se extinga nos Açores. Não nos podemos abster nas eleições. É vergonhosa a abstenção que temos no arquipélago.
Se a abstenção votar no CDS-PP, elegeremos no mínimo quatro deputados à Assembleia da República e passamos a ser uma grande força na região. Pior do que não acreditar nos políticos é não acreditar na democracia.
Se os abstencionistas perceberem que está na altura de mudança, e perceberem como se muda, já ganhámos estas eleições.
Os abstencionistas têm que perceber, que são eles os responsáveis pela falta de mudança.
Neste momento temos a representar-nos na Assembleia da República o Dr. Ricardo Rodrigues, o Dr. Mota Amaral, o Dr. Fagundes Duarte e o Dr. Joaquim Ponte. Se ganhar o PSD com grande maioria (53%) e o PS for derrotado (34%), teremos os mesmos quatro deputados a representar-nos na Assembleia da República, mas eleitos por ordem diferente das últimas eleições. Votando no bloco central tem-se sempre os mesmos representantes. É o problema do bipartidarismo açoriano e das vicissitudes do método de Hondt.
Vá por onde for, a mudança, passa pelo CDS-PP.
Desengane-se aquele que nos Açores julga que está a votar no Eng. Sócrates. Só os residentes em Castelo Branco é que o podem eleger.
Desengane-se aquele que pensa votar nos Açores, na Drª Manuela Ferreira Leite. Só os Lisboetas é que o podem fazer.
Para eleger açorianos, temos que votar no círculo dos Açores.
Os únicos que tem possibilidade de eleger um açoriano, não vivendo nos Açores, são os Albicastrenses, mas não os do Faial, que poderão votar no Dr. Costa Neves.
Temos que lutar pelo nosso país, pela nossa região, pela nossa autarquia, inovando.
A melhor prova de que este governo não fez nada nos Açores, foi ter vindo à região, à última da hora, inaugurar ou assinar coisas que não existem, como os Estabelecimentos prisionais de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada ou o Palácio do Marquês da Praia e Monforte, prometidos no início do seu mandato.
Pasme-se, as novas prisões açorianas serão modernas: terão um quarto para visitas de casais homossexuais.
Será que as camas serão diferentes das dos casais heterossexuais?
Será que a maioria dos casais homossexuais tem pelo menos um deles que é bandido?
Não será é isso discriminação?
O Governo acha que não haverá discriminação no interior das prisões se um preso entrar num desses quartinhos?
Muitos anos passarão até que essa novidade chegue às novas cadeias dos Açores, bem como as cadeias, do mesmo modo que:
Esperamos 10 anos para que a República pensasse construir edifícios no Campus de Ponta Delgada da Universidade dos Açores.
Esperamos 20 anos para que a República, substituída pelo Governo Regional, construísse edifícios no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores.
Esperaremos 30 anos para que a república socialista, substituída pelo Governo Regional socialista construa edifícios no Campus da Horta da Universidade dos Açores.
Confrontado pela imprensa regional sobre os conhecidos problemas financeiros da Universidade dos Açores, que afirma não ter dinheiro para pagar os vencimentos dos funcionários e professores até ao final do ano, o ministro do ensino superior não presta declarações, pois o momento nunca é oportuno para falar.
Afirmou Mariano Gago em 2007 que “os prémios de mérito no ensino superior, serão suspensos por causa dos cortes orçamentais. Todas as universidades receberão menos, mas” de acordo com o Ministro, “as instituições que demonstraram melhor desempenho foram as mais sacrificadas, de forma a garantir a sobrevivência das que revelam piores indicadores.” Isto é o socialismo no seu melhor…. Exige-se bom desempenho para receber menos. O que compensa, é ser mau…ou não trabalhar, como em muitos casos de rendimento mínimo, não fiscalizado.
Neste mar denso de azul
Ouriçado a algodão,
Bóiam terras Servas-de-Deus,
Que nele tentam o seu pão.
A nossa vocação é o mar….
Portugal deve apostar no mar, pois as actividades relacionadas com o mar podem subir, para valores entre os 10% e os 12% do PIB até 2015, representando, em termos absolutos, valores superiores a 20 mil milhões de euros anuais. Quando se comparam esses valores com, por exemplo, o aumento do PIB previsto nas cidades da região do Norte de Portugal e da Galiza, entre 1 e 1,5 pontos percentuais em 2018, resultado da implantação da linha de alta velocidade Porto-Vigo, e cujos custos de construção não são recuperáveis, vê-se que as prioridades do Partido Socialista para uma próxima legislatura não estão centradas no desenvolvimento sustentável do país. Sócrates prepara-se para hipotecar duas gerações vindouras.
Quem não vê,
Sócrates, apesar de formado em engenharia civil, é bom em markting, pois conseguiu vender um Magalhães, como produto português a Hugo Chavez, quando a tecnologia foi concebida nos Estados Unidos, produzida no Extremo Oriente e embalada em Portugal. Temos que ter cuidado com a banha da cobra que Sócrates vende. Defendemos a exportação do que é nosso e o aumento do valor acrescentado dos nossos produtos não de produtos estrangeiros.
Sócrates é amigo dos Açores, diz o PS Regional, e menos amigo da Madeira.
Manuela Ferreira Leite é amiga da Madeira, mas sabe que há ilhas nos Açores, diz o PSD.
Jerónimo de Sousa entende que a Madeira deve ter mais dinheiro do que os Açores, logo é mais amigo da Madeira, porque para ele construir nove escolas, uma em cada ilha, custa tanto como construir duas escolas em duas ilhas diferentes.
Francisco Louçã é amigo das minorias, logo potencial amigo dos Açores, mas o País não é só feito de minorias, o governo faz-se para a maioria.
Paulo Portas, goste-se dele ou não, é o único que conhece os 19 concelhos dos Açores e sabe exactamente onde ficam e as carências que têm.
Quem é que é mais amigo de quem? Este tem sido o ardil eleitoral do PS e do PSD. Os amigos deles, não concorrem pelo círculo eleitoral dos Açores, por isso é excusavo termos cartazes com Sócrates e César. Nenhum deles é candidato pelos Açores.
À laia de bailinho da Terceira, a governação socialista é do género:
Sócrates poupa no farinha,
Para gastar na farelo,
Distribui tacho ou panelinha,
Dependendo do marmelo.
Se a nossa terra tem grande valor,
É porque a nossa memória não se vende.
Temos memória da arrogância.
2009-09-09
O mar é o nosso futuro
Quando vivemos nos Açores, com uma quantidade de terra tão exígua e um mar imenso, é estranho que só se pense nos bocadinhos de terra que temos e nos esqueçamos da imensidão do mar.
2009-09-08
2009-09-07
2009-09-06
Do Arco-Íris político à Aurora Boreal partidária
Ambos são fenómenos ópticos. Poderíamos afirmar, sem incorrer em demagogia ou falácias que em democracia passa-se algo semelhante. O arco-íris seria o espectro dos partidos políticos sufragados numas eleições enquanto que a aurora boreal seria o monopartidarismo ou ditadura ou o bipartidarismo.
Comecemos pela definição que efectivamente interessa em Democracia. Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar decisões políticas é dos cidadãos (povo), que directa ou indirectamente, pessoalmente ou através dos seus representantes fazem valer as suas ideias. Assim sendo, à largada, qualquer partido ou pessoa tem a mesma probabilidade de ser eleito, logo não “há minorias menos significantes” ou insignificantes do ponto de vista político.
Quanto a alternativas políticas, elas existem, com um dois, três, n partidos…numa série matemática de opções e combinações. Existem coligações pré e pós-eleitorais, e existem, melhor ainda, possibilidades de um partido anteriormente minoritário vir assumir o poder.
Defende-se “a possibilidade real de votar em quem tem possibilidades de vencer” afirmam algumas pessoas. O que é isso? Todos têm possibilidade de vencer. Esse argumento só serve quando se quer assumir o poder de forma exclusiva em oposição a outro que o terá mantido também de forma exclusiva. A isso chamo de bipartidarismo.
À partida todos somos iguais: perante a lei e na democracia, mas também sabemos que se o não somos é porque alguém alterou as regras antes do início do julgamento ou da competição. O voto útil, é um dos argumentos utilizados para alterar essa regra. Curiosamente, e historicamente, tal conceito vem daqueles partidos que lutam sistematicamente pela maioria absoluta, e não ao contrário.
Um povo sem memória é um povo sem futuro
Prémio: Literatura é arte
Curioso
Distraído
Falador (só depois de começar)
Paciente
Justo
Trabalhador
2009-09-05
2009-09-04
Novo modelo de financiamento para a Universidade Portuguesa
Gripe A
Das aves que querem voar,
Transporte pesado e casas,
Nos mamíferos a caminhar.
É certo que este ser,
Não sabe nem quer pensar:
Pois a razão lhe diria,
Que o oportuno seria,
O portador preservar.
Mas, não:
Influência o estado de espírito,
O nariz, a respiração,
A vontade de locomoção,
De um corpo tolhido, aflito,
Por essa constipação.
Pandemia!!
Quem diria,
Que um H1N1,
Um nome simples, comum,
Viajaria rapidamente,
Infectando ajuntamentos de gente,
Pela simples obstinação,
De querer uma mutação.
Félix Rodrigues
Porto, 23 de Agosto de 2009.
2009-09-03
2009-09-02
Autonomia ou Solidariedade?
Há semelhanças entre as "Autonomias Regionais" e"Autonomias Locais", sendo estas últimas o direito e a capacidade efectiva de as autarquias locais regulamentarem e gerirem, nos termos da lei, sob sua responsabilidade e no interesse das respectivas populações, uma parte importante dos assuntos públicos.
Assim e na observância da Constituição Portuguesa exige-se respeito pelas autonomias e racionalidade na distribuição de verbas reguladas pela Lei das Finanças Regionais. Não temos que pedir nada a ninguém. Temos direitos adquiridos que resultam daquilo com que os Açores contribuem para a República. E contribuímos com a pouca terra que temos, mas com um mar imenso, onde todo o país pesca, um espaço aéreo monstruoso onde toda a Europa voa e um espaço aéreo que se aluga para treinos militares . Os Açores tem futuro, o que não tem é gente que se lembre deles. Aliás, os próprios Açorianos por vezes não se lembram de si próprios, pois quando chega a hora de votar ficam em casa. Abstençãoes da ordem dos 70% não é de um povo que quer ser lembrado.