Este blog não me sai da cabeça
Dou especial destaque aos últimos visitantes:
Este Blog pretende discutir contradições científicas, sociais e políticas, não pretendendo ser de modo algum, um Blog de possíveis teorias da conspiração.
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Etiquetas: Carnival
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Etiquetas: Sismo
Saem à rua por três dias,
Na altura do Carnaval,
Nas suas alegres folias,
De todos nós falam mal.
Dizem tudo a rimar
Como nesta tentativa,
Levam meses a planear,
Esta loucura colectiva.
Dizem com ar afoite,
Que o Carnaval são seis meses,
Que a Páscoa é de noite
E o Natal só p’ra fregueses.,
Daqueles que tem dinheiro,
P’ra tudo poder comprar,
Mas de gosto bem foleiro,
P’ra os podermos desculpar.
O dinheiro não é tudo,
Nem o mais importante na vida,
O bom, é mesmo o Entrudo,
E a loucura desmedida.
E por falar em loucura,
É o que mais há por aí,
É coisa que muito se atura,
A quem nos governa aqui.
Fecharam, com arrogância,
Cem maternidades num mês,
Nasce-se numa ambulância,
Ao quilómetro trinta e três.
Fizeram um estádio de futebol,
Nos confins da Palestina,
Com o dinheiro do álcool,
Que pouparam na medicina.
A nossa lei do tabaco,
Não se aplica à ASAE
P’ra eles é afrodisíaco
Só a nós dinheiro extrai.
Dizem que o povo é ignorante,
P’ra decidir sobre um tratado,
Mas escolher um representante,
P’ra isso já é habilitado.
Aqui poupa-se na farinha,
Para se gastar no farelo,
Depende da panelinha,
Sobretudo, do marmelo.
Félix Rodrigues
O Carnaval da ilha Terceira integra a Fundação Europeia das Cidades com Carnaval, tutelada pela UNESCO. A iniciativa de integrar o Carnaval Terceirense nessa Fundação foi da responsabilidade da antropóloga Antonieta Costa, natural da ilha Terceira.
A Doutora Antonieta Costa desde sempre que defende, apesar da crítica em que tal posição a tem colocado, que o Carnaval Terceirense "É uma revisão dos procedimentos sociais daquele ano para purificação da sociedade e para melhor sucesso nas próximas sementeiras”. Vê estas manifestações “na perspectiva dos acontecimentos agrários em que se enquadravam quase todas as celebrações do solstício e dos equinócios". Essa antropóloga vê assim as manifestações do Carnaval da Terceira como um louvor à natureza e a aceitação dos ritmos da própria natureza.
Será ou não, o Carnaval da ilha Terceira, marcado pelo espaço natural que ocupa, pelo clima que a agarra, ou pelas brumas da memória?
Não haverá semelhança entre as danças de Carnaval da Terceira e as Murgas das ilhas Canárias?
O Carnaval não se vive só na ilha, e apesar de se afirmar que o Carnaval do Rio tem raízes portuguesas, até mesmo açorianas, a verdade é que o Carnaval sempre foi festejado nesta e noutras ilhas, desde que se regista a sua memória.
O Carnaval sempre existiu na Europa e não é uma invenção portuguesa, por exemplo, a Federação que reúne cerca de meia centena de países e mais de uma centena de cidades, tipificou até agora dez formas distintas de celebrar o Carnaval na Europa. Ele é típico na Alemanha, na Holanda e na Bélgica, países que festejam o Carnaval com manifestações reconhecidas como suficientemente independentes para formarem um tipo.
Quem não conhece o Carnaval do Rio de Janeiro? Mas há outras manifestações de Carnaval no Brasil, quiçá, mais típicas do que as do Rio de Janeiro.
Em Portugal, o Carnaval da Madeira, de Ovar, de Loulé, são variantes do Carnaval re-importado do Brasil, e não deixa por isso de ser uma manifestação de Carnaval.
Há ainda no nosso país valiosas manifestações de Carnaval efectivamente genuínas, como os Caretos de algumas aldeias de Trás-os-Montes, e sem dúvida, o Carnaval Terceirense.
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Etiquetas: sea water rise
Etiquetas: Cine Eco 2007, Festival de Cinema
Se eu for o faroleiro
Que a noite ilumine,
Quero ser o mensageiro,
Que a terra previne.
Se eu for o cancioneiro
Que a terra cante,
Quero ser o conselheiro
Do mar dissonante.
Se eu for o sinaleiro
Dos sinais do mar
Quero ser o primeiro
A podê-lo acalmar.
Se eu for o obreiro
De alterações globais,
Quero ser garimpeiro,
De soluções magistrais.
Félix Rodrigues
Dois terços das grandes cidades mundiais localizam-se em áreas vulneráveis à subida do nível médio da água do mar. O mar, quer queiramos ou não irá continuar a subir, como consequência do degelo das calotes polares e da expansão térmica das águas dos oceanos. Cidades como Tóquio, Xangai, Nova Iorque, Veneza ou Jacarta são extremamente vulneráveis a essa subida.
Cerca de 2% da superfície terrestre está vulnerável à subida do mar e nessas regiões vive 10% da população mundial.
Em Portugal, começam a despontar os problemas relacionados com a erosão costeira e a entrada do mar, apesar de no último século este só ter subido cerca de 17 cm. A Costa da Caparica em Almada tem sido palco, nos últimos anos de invasões do mar que tem entrado em terra à razão de dois metros por ano. Em Janeiro do ano passado a Liga para a Protecção da Natureza considerava “a actividade humana como a principal razão para o avanço do mar nas praias da Costa de Caparica.”. Na opinião da LPN, as causas da erosão costeira da costa portuguesa devem-se, essencialmente à actividade humana, pois o mau uso do território “reduz a capacidade de consolidação de toda a orla costeira”.
Em Esmoriz - Ovar, a praia tem cada vez menos areia e cada vez mais rocha e os pescadores, vivem em constante sobressalto, com medo de perderem as suas habitações.
Há que repensar a ocupação do litoral e prevenir-nos, pois a relocalização de pessoas e a construção de estruturas de protecção tem um preço muito elevado.
Foto captada nos Biscoitos-Terceira, Açores
Nos Açores o mar também teima em entrar, de vez em quando nas Lajes do Pico, ameaçando a escola e algumas habitações daí, que se tenha optado pela construção de uma obra de protecção. O Governo Regional dos Açores comparticipou em cerca de um milhão e 630 mil euros essa empreitada e muito mais terá que comparticipar se não forem desde já estabelecidas medidas de mitigação para a subida da água do mar na Região. Por outro lado é imperioso ter-se um bom plano de ordenamento da orla costeira nestas ilhas, e mais do que isso, cumpri-lo.
Etiquetas: subida do mar
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