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Este Blog pretende discutir contradições científicas, sociais e políticas, não pretendendo ser de modo algum, um Blog de possíveis teorias da conspiração.
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2010-11-21
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (1 cent das Índias Orientais Neerlandesas ou Índias Orientais Holandesas de 1945)
As moedas de 1 cent das Índias Orientais Neerlandesas ou Índias Orientais Holandesas, de 1945, têm cunhada uma Espiga de arroz (Oryza stiva).
O arroz (constituído por sete espécies , Oryza barthii, Oryza glaberrima, Oryza latifolia, Oryza longistaminata, Oryza punctata, Oryza rufipogon e Oryza sativa) é uma planta da família das gramíneas que alimenta mais da metade da população humana do mundo. É a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas ultrapassado pelo milho e trigo. É rico em hidratos de carbono.
Para poder ser cultivado com sucesso, o arroz necessita de água em abundância, para manter a temperatura ambiente dentro de intervalos adequados, e, nos sistemas tradicionais, de mão-de-obra intensiva. Desenvolve-se bem mesmo em terrenos muito inclinados e é costume, nos países do sudeste asiático, encontrarem-se socalcos onde é cultivado. Em qualquer dos casos, a água mantém-se em constante movimento, embora circule a velocidade muito reduzida.
Um dos processos utilizados no arroz para que ele mantenha suas características originais por mais tempo é a parabolização.
Ingrediente comum da culinária em diversos países, o arroz é originário da Ásia e cultivado há pelo menos 5 mil anos. Os grãos foram introduzidos no Egipto e na Itália pelos árabes e deram origem a diversas receitas.
O arroz (constituído por sete espécies , Oryza barthii, Oryza glaberrima, Oryza latifolia, Oryza longistaminata, Oryza punctata, Oryza rufipogon e Oryza sativa) é uma planta da família das gramíneas que alimenta mais da metade da população humana do mundo. É a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas ultrapassado pelo milho e trigo. É rico em hidratos de carbono.
Para poder ser cultivado com sucesso, o arroz necessita de água em abundância, para manter a temperatura ambiente dentro de intervalos adequados, e, nos sistemas tradicionais, de mão-de-obra intensiva. Desenvolve-se bem mesmo em terrenos muito inclinados e é costume, nos países do sudeste asiático, encontrarem-se socalcos onde é cultivado. Em qualquer dos casos, a água mantém-se em constante movimento, embora circule a velocidade muito reduzida.
Um dos processos utilizados no arroz para que ele mantenha suas características originais por mais tempo é a parabolização.
Ingrediente comum da culinária em diversos países, o arroz é originário da Ásia e cultivado há pelo menos 5 mil anos. Os grãos foram introduzidos no Egipto e na Itália pelos árabes e deram origem a diversas receitas.
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (20 Tolarjev da Eslovénia de 2003)
As moedas de 20 Tolarjev da Eslovénia, como a de 2003, têm cunhada uma Cegonha Branca (Ciconia ciconia).
A cegonha-branca (Ciconia ciconia) possui plumagem branca, excepto nas rémiges das suas asas, que são de um negro lustroso. A cegonha adulta pode atingir a altura de 1,2 m, medindo quase 1,2 m de comprimento do corpo, com uma magnífica envergadura das asas, que podem estender-se até 2 m.
A cegonha-branca (Ciconia ciconia) possui plumagem branca, excepto nas rémiges das suas asas, que são de um negro lustroso. A cegonha adulta pode atingir a altura de 1,2 m, medindo quase 1,2 m de comprimento do corpo, com uma magnífica envergadura das asas, que podem estender-se até 2 m.
O seu longo bico vermelho, amplo na base e pontiagudo, é usado pela cegonha para procurar no lodo rãs, peixes ou pequenos répteis. Além de pequenas criaturas aquáticas, alimenta-se de gafanhotos e locustas, e pode também recorrer a carniça e detritos.
A alimentação da Cegonha branca é muito variada. Baseia-se especialmente em pequenos animais que são capturados vivos. Inclui insectos, vermes e pequenos vertebrados (mamíferos, peixes, repteis e anfíbios). Para além disso, as Cegonhas recorrem também com alguma frequência a desperdícios gerados pelo Homem e que são obtidos em lixeiras. O alimento é procurado em terrenos abertos ou em zonas de água pouco profunda, caminhando ou correndo com o bico apontado para o chão. As cegonhas brancas associam-se também com frequência a máquinas agrícolas, capturando os pequenos animais que estas afugentam.
A alimentação da Cegonha branca é muito variada. Baseia-se especialmente em pequenos animais que são capturados vivos. Inclui insectos, vermes e pequenos vertebrados (mamíferos, peixes, repteis e anfíbios). Para além disso, as Cegonhas recorrem também com alguma frequência a desperdícios gerados pelo Homem e que são obtidos em lixeiras. O alimento é procurado em terrenos abertos ou em zonas de água pouco profunda, caminhando ou correndo com o bico apontado para o chão. As cegonhas brancas associam-se também com frequência a máquinas agrícolas, capturando os pequenos animais que estas afugentam.
Localização dos ninhos: as cegonhas brancas podem instalar os seus ninhos em árvores, falésias e num vasto leque de estruturas artificiais (telhados, chaminés, postes de electricidade). Podem criar isoladamente ou formar colónias, por vezes em associação com outras espécies de aves nomeadamente garças.
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (5$00 de Cabo Verde de 1994)
As moedas de 5$00 de Cabo Verde, como a de 1994, têm cunhado um Guincho ou Águia-pesqueira (Pandion haliaetus).
A águia-pesqueira (Pandion haliaetus) é uma águia da família dos pandionídeos, constituindo a única representante da família Pandionidae de aves ciconiformes, com distribuição praticamente em todos os continentes. Também é conhecida pelos nomes de águia-pesqueira, babuzar, caripira, gavião-caripira, gavião-do-mar, gavião-papa-peixe, gavião-pescador, guincho e pescador.
Esta espécie nidifica quase sempre perto de água. Captura peixes de água doce, salgada ou salobra, o que lhe permite frequentar estuários, barragens, cursos de água de caudal lento e por vezes a orla costeira. Normalmente nidifica em árvores, mas na zona mediterrânica, sempre foi mais comum junto à costa, nas falésias escarpadas ou em pequenas ilhas rochosas.
Ocorre um pouco por todo o mundo, desde a América do Norte à Austrália, passando pela Europa, por Cabo Verde e pelo Japão. A população mundial situa-se em cerca de 30 000 casais, sendo a maioria nidificante na América do Norte e migrando da América do Norte até a Argentina e Chile, com distribuição isolada em grande parte do Brasil.
No fim do Verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde se reproduzem e partem para o sul, passando o Inverno em zonas tropicais. Mas, na Primavera seguinte cada casal vem procriar exactamente no mesmo lugar.
Em Portugal é actualmente visitante não nidificante, e pode ser observada quase ao longo de todo o ano, mas com maior incidência nas épocas de passagem migratória. Também goza do estatuto de invernante pois, dado o nosso clima de influência mediterrânica, algumas aves passam o Inverno entre nós. Isto é mais visível, nomeadamente, no Estuário do Sado, um dos únicos locais do país onde é frequentemente avistada na Primavera.
A águia-pesqueira (Pandion haliaetus) é uma águia da família dos pandionídeos, constituindo a única representante da família Pandionidae de aves ciconiformes, com distribuição praticamente em todos os continentes. Também é conhecida pelos nomes de águia-pesqueira, babuzar, caripira, gavião-caripira, gavião-do-mar, gavião-papa-peixe, gavião-pescador, guincho e pescador.
Esta espécie nidifica quase sempre perto de água. Captura peixes de água doce, salgada ou salobra, o que lhe permite frequentar estuários, barragens, cursos de água de caudal lento e por vezes a orla costeira. Normalmente nidifica em árvores, mas na zona mediterrânica, sempre foi mais comum junto à costa, nas falésias escarpadas ou em pequenas ilhas rochosas.
Ocorre um pouco por todo o mundo, desde a América do Norte à Austrália, passando pela Europa, por Cabo Verde e pelo Japão. A população mundial situa-se em cerca de 30 000 casais, sendo a maioria nidificante na América do Norte e migrando da América do Norte até a Argentina e Chile, com distribuição isolada em grande parte do Brasil.
No fim do Verão, as águias-pesqueiras deixam a região onde se reproduzem e partem para o sul, passando o Inverno em zonas tropicais. Mas, na Primavera seguinte cada casal vem procriar exactamente no mesmo lugar.
Em Portugal é actualmente visitante não nidificante, e pode ser observada quase ao longo de todo o ano, mas com maior incidência nas épocas de passagem migratória. Também goza do estatuto de invernante pois, dado o nosso clima de influência mediterrânica, algumas aves passam o Inverno entre nós. Isto é mais visível, nomeadamente, no Estuário do Sado, um dos únicos locais do país onde é frequentemente avistada na Primavera.
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (One Dime de 1995 dos Estados Unidos da América)
As moedas de "One dime" dos Estados Unidos da América (USA), como as de 1995, têm cunhadas no verso um Ramo de Carvalho (Quercus robur) e um Ramo de Oliveira (Olea europaea).
A coroa de folhas é um ornamento que desde tempos imomeriais simboliza a vitória, uma conquista ou oferece uma imitação da coroa usada pelos reis.
Na Antiguidade era um ornamento usado até mesmo como jóia real. O exemplar, neste caso, mais famoso deste tipo de associação é a coroa de folhas de carvalho, encontrada num túmulo em Vegina, contendo mais de 300 folhas todas feitas em ouro, e que se supõe ter pertencido a Felipe II da Macedónia. Além do ramos de carvalho e de oliveira, a mais famosa coroa que se lhe seguiu era a coroa de folhas de louro.
Na Antiguidade era um ornamento usado até mesmo como jóia real. O exemplar, neste caso, mais famoso deste tipo de associação é a coroa de folhas de carvalho, encontrada num túmulo em Vegina, contendo mais de 300 folhas todas feitas em ouro, e que se supõe ter pertencido a Felipe II da Macedónia. Além do ramos de carvalho e de oliveira, a mais famosa coroa que se lhe seguiu era a coroa de folhas de louro.
2010-11-15
Graffiti
Por vezes apetece-me escrever nas paredes da tua rua,
Nomes, que nem eu entendo,
Deixar marcas efémeras da minha ou da tua passagem,
Como protesto por não me veres,
Como protesto por não me ver ali,
Ali ou em qualquer beco dessa cidade,
Que me vota à indiferença,
Indiferente ao gostar de ti,
Indiferente ao gostar dela.
Hoje, graffitei-te.
Nomes, que nem eu entendo,
Deixar marcas efémeras da minha ou da tua passagem,
Como protesto por não me veres,
Como protesto por não me ver ali,
Ali ou em qualquer beco dessa cidade,
Que me vota à indiferença,
Indiferente ao gostar de ti,
Indiferente ao gostar dela.
Hoje, graffitei-te.
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 15 de Novembro de 2010.
2010-11-13
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (5 cents da Austrália)
As moedas de 5 cents da Austrália têm cunhados um porco-espinho-anão, de bico (Tachyglossus aculeatus), também conhecido como igualmente conhecido porco-espinho-formigueiro devido à sua dieta à base de formigas e de térmitas. É uma das quatro espécies vivas de Echidna e o único membro do género Tachyglossus. Esse porco-espinho é coberto de espinhas e tem um nariz distinto dos restantes.
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (5 cents de Singapura de 1987)
As moedas de 5 cents de Singapura, como a de 1987, tem cunhada uma Costela-de-adão (Monstera deliciosa).
A costela-de-adão (Monstera deliciosa) é uma planta da família das aráceas. Possui folhas grandes, cordiformes, penatífidas e perfuradas, com longos pecíolos, flores aromáticas, em espádice comestível, branco-creme, com espata verde, e bagas amarelo-claras.
Esta planta é por vezes confundida com outra arácea, a banana de macaco (Philodendron bipinnatifidum), mas difere desta por apresentar furos nas folhas e recortes maiores e mais uniformes.
A espécie aqui referida é nativa do México e é mundialmente cultivada como ornamental pelas belas e peculiares folhas, com segmentos que lembram costelas. O seu fruto (delicioso) é comestível e muito saboroso, daí seu nome científico, Monstera deliciosa. A princesa Isabel, filha do Imperador D. Pedro II do Brasil, considerava esse fruto o melhor de todos os frutos.
A costela-de-adão (Monstera deliciosa) é uma planta da família das aráceas. Possui folhas grandes, cordiformes, penatífidas e perfuradas, com longos pecíolos, flores aromáticas, em espádice comestível, branco-creme, com espata verde, e bagas amarelo-claras.
Esta planta é por vezes confundida com outra arácea, a banana de macaco (Philodendron bipinnatifidum), mas difere desta por apresentar furos nas folhas e recortes maiores e mais uniformes.
A espécie aqui referida é nativa do México e é mundialmente cultivada como ornamental pelas belas e peculiares folhas, com segmentos que lembram costelas. O seu fruto (delicioso) é comestível e muito saboroso, daí seu nome científico, Monstera deliciosa. A princesa Isabel, filha do Imperador D. Pedro II do Brasil, considerava esse fruto o melhor de todos os frutos.
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (2 Kune da Croácia de 1993)
As moedas de 2 Kune da Croácia, como a de 1993, têm cunhadas uma Alvacora (Thunus alalunga).
Os atuns (género Thunnus) são um dos grupos de espécies de peixes mais importantes do ponto de vista pesqueiro. Em 2002, foram capturadas, em todo o mundo, mais de seis milhões de toneladas de atuns e "espécies-afins" (de acordo com as estatísticas da FAO).
Existem no mundo apenas oito espécies de atum ou Thunnus (família Scombridae, classe Actinopterygii) com os seguintes nomes em português:
Thunnus alalunga - Albacora (do nome em inglês) ou Alvacora (Açores), Atum-branco, Atum albino ou Avoador (Angola) ou Asinha (por causa das suas longas barbatanas peitorais), Bandolim e Carorocatá (Brasil) e Peixe-maninha (Cabo Verde).
Thunnus albacares - Albacora, Albacora-da-lage, Albacora-cachorra (Brasil), Atum, Atum-amarelo (do inglês "yellowfin"), Atum-oledê (S. Tomé e Príncipe), Atum-de-galha-à-ré (Cabo Verde), Rabão (Angola) e Rabo-seco (Cabo Verde).
Thunnus atlanticus (endémico no Oceano Atlântico ocidental) - Albacora, Albacora-preta ou Albacorinha, Atum-barbatana-negra ou Atum-negro.
Thunnus maccoyii (encontrado apenas na parte sul de todos os oceanos) - Atum-do-sul.
Thunnus obesus (encontrada apenas em águas com temperaturas entre 13°-29°C, mas o intervalo óptimo é entre 17°-22°C; tem um valor muito elevado no mercado, uma vez que é processado como "sashimi" no Japão) - Albacora, Albacora-cachorra (Brasil) ou Albacora-olho-grande ou Atum-de-olho-grande (do nome em inglês "bigeye tuna"), Atum, Atum-fogo (S. Tomé e Príncipe), Atum-obeso, Atum-patudo, ou simplesmente Patudo.
Thunnus orientalis (endémico do Oceano Pacífico norte) - não se conhecem nomes em português, algo no mínimo curioso, uma vez que a pescaria de atum da Califórnia foi iniciada por portugueses.
Thunnus thynnus, atum-rabilho (típico do Oceano Atlântico; criado em instalações de aquacultura no Japão, onde a sua carne é processada como "sashimi").
Thunnus tonggol - Atum-do-índico, Atum tongol, Bonito-oriental (Moçambique).
Os atuns (género Thunnus) são um dos grupos de espécies de peixes mais importantes do ponto de vista pesqueiro. Em 2002, foram capturadas, em todo o mundo, mais de seis milhões de toneladas de atuns e "espécies-afins" (de acordo com as estatísticas da FAO).
Existem no mundo apenas oito espécies de atum ou Thunnus (família Scombridae, classe Actinopterygii) com os seguintes nomes em português:
Thunnus alalunga - Albacora (do nome em inglês) ou Alvacora (Açores), Atum-branco, Atum albino ou Avoador (Angola) ou Asinha (por causa das suas longas barbatanas peitorais), Bandolim e Carorocatá (Brasil) e Peixe-maninha (Cabo Verde).
Thunnus albacares - Albacora, Albacora-da-lage, Albacora-cachorra (Brasil), Atum, Atum-amarelo (do inglês "yellowfin"), Atum-oledê (S. Tomé e Príncipe), Atum-de-galha-à-ré (Cabo Verde), Rabão (Angola) e Rabo-seco (Cabo Verde).
Thunnus atlanticus (endémico no Oceano Atlântico ocidental) - Albacora, Albacora-preta ou Albacorinha, Atum-barbatana-negra ou Atum-negro.
Thunnus maccoyii (encontrado apenas na parte sul de todos os oceanos) - Atum-do-sul.
Thunnus obesus (encontrada apenas em águas com temperaturas entre 13°-29°C, mas o intervalo óptimo é entre 17°-22°C; tem um valor muito elevado no mercado, uma vez que é processado como "sashimi" no Japão) - Albacora, Albacora-cachorra (Brasil) ou Albacora-olho-grande ou Atum-de-olho-grande (do nome em inglês "bigeye tuna"), Atum, Atum-fogo (S. Tomé e Príncipe), Atum-obeso, Atum-patudo, ou simplesmente Patudo.
Thunnus orientalis (endémico do Oceano Pacífico norte) - não se conhecem nomes em português, algo no mínimo curioso, uma vez que a pescaria de atum da Califórnia foi iniciada por portugueses.
Thunnus thynnus, atum-rabilho (típico do Oceano Atlântico; criado em instalações de aquacultura no Japão, onde a sua carne é processada como "sashimi").
Thunnus tonggol - Atum-do-índico, Atum tongol, Bonito-oriental (Moçambique).
Ano Internacional da Biodiveridade - Numismática e Simbolismo (10 Reis de D. Carlos I - Açores)
Em 1901 foram cunhadas moedas de 5 e 10 Reis nos Açores (D. Carlos I). Nesse ano ocorreu a visita Régia de D. Carlos I e Rainha D. Amélia aos Açores. Nessas moedas é visível uma coroa de flores, ao contrário do que era habitual, uma coroa de louro.
Nessa época vivia-se um período conturbado da monarquia com a afirmação vacilante do republicanismo que neste ano de 2010 se alude ao seu centenário.
O percurso eleitoral do Partido Republicano foi, desde 1878, de difícil e fraca expressão, devido não só às características da legislação eleitoral, como às ilegalidades que se verificavam durante as campanhas e no decurso dos escrutínios. Como protesto pelas limitações impostas pela legislação o PRP não concorreu às eleições de 1895 e 1897. Os republicanos que, na maioria das vezes concorriam com candidaturas próprias, chegaram a fazer algumas alianças, como aconteceu, em 1890, com alguns sectores monárquicos progressistas e, em 1900 e 1901, com os socialistas, formando a denominada Concentração Democrática. De qualquer modo, as esperanças de que o partido pudesse vir a ascender ao poder por via eleitoral eram praticamente
nulas e as tendências discordantes que se tinham manifestado no Congresso de 1891 e que separaram os republicanos do Norte e do Sul no movimento de 31 de Janeiro, continuavam a dividi-los.
O percurso eleitoral do Partido Republicano foi, desde 1878, de difícil e fraca expressão, devido não só às características da legislação eleitoral, como às ilegalidades que se verificavam durante as campanhas e no decurso dos escrutínios. Como protesto pelas limitações impostas pela legislação o PRP não concorreu às eleições de 1895 e 1897. Os republicanos que, na maioria das vezes concorriam com candidaturas próprias, chegaram a fazer algumas alianças, como aconteceu, em 1890, com alguns sectores monárquicos progressistas e, em 1900 e 1901, com os socialistas, formando a denominada Concentração Democrática. De qualquer modo, as esperanças de que o partido pudesse vir a ascender ao poder por via eleitoral eram praticamente
nulas e as tendências discordantes que se tinham manifestado no Congresso de 1891 e que separaram os republicanos do Norte e do Sul no movimento de 31 de Janeiro, continuavam a dividi-los.
O facto das moedas de 1901 possuirem uma coroa de flores poder ter vários significados: As coroas de flores actualmente estão ligadas as cerimónias fúnebres, para muitos de nós. No entanto, essa ideia é um equívoco. A coroa de flores tem um simbolismo muito mais ligado à vida do que à morte. Desde tempos imemoriais os vencedores e as altas sacerdotisas eram os únicos a quem era facultado usar ou adornar-se com uma coroa de flores. Como as flores são os símbolos da vida para muitas religiões e crenças espalhadas pelo mundo, a coroa de flores foi sempre um símbolo da representação da vitória da vida sobre a morte. Por isso as flores são colocadas em forma de círculo (que representa a eternidade).
Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (50 Rupias da Indonésia 1997)
As moedas de 50 rupias da Indonésia, como a de 1997 têm cunhadas um Dragão de komodo (Varanus komodoensis).
O Dragão-de-komodo ou crocodilo-da-terra (Varanus komodoensis) é uma espécie de lagarto que vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang e Flores, na Indonésia. Pertence à família de lagartos-monitores Varanidae, e é a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2–3 m de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Como resultado deste gigantismo, estes lagartos, juntamente com as bactérias simbiontes, dominam o ecossistema onde vivem. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos.
A época de reprodução começa entre maio e agosto, e os ovos são postos em setembro. Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos de Megapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em abril, quando há abundância de insectos. Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais. Demoram cerca de três a cinco anos até chegarem à idade de reprodução, e podem viver até aos cinquenta anos. São capazes de se reproduzir por partenogénese, no qual ovos viáveis são postos sem serem fertilizados por machos.
Os dragões-de-komodo foram descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e reputação feroz fazem deles uma exibição popular em zoológicos. Na natureza, a sua área de distribuição contraiu devida a actividades humanas e estão listadas como espécie vulnerável pela IUCN. Estão protegidos pela lei da Indonésia, e um parque nacional, o Parque Nacional de Komodo, foi fundado para ajudar os esforços de protecção.
O dragão-de-komodo é conhecido, para os nativos da ilha de Komodo, como ora, buaya darat (crocodilo da terra) ou biawak raksasa (monitor gigante).
O Dragão-de-komodo ou crocodilo-da-terra (Varanus komodoensis) é uma espécie de lagarto que vive nas ilhas de Komodo, Rinca, Gili Motang e Flores, na Indonésia. Pertence à família de lagartos-monitores Varanidae, e é a maior espécie de lagarto conhecida, chegando a atingir 2–3 m de comprimento e 70 kg de peso. O seu tamanho invulgar é atribuído a gigantismo insular, uma vez que não há outros animais carnívoros para preencher o nicho ecológico nas ilhas onde ele vive, e também ao seu baixo metabolismo. Como resultado deste gigantismo, estes lagartos, juntamente com as bactérias simbiontes, dominam o ecossistema onde vivem. Apesar dos dragões-de-komodo comerem principalmente carniça, eles também caçam e fazem emboscadas a presas incluindo invertebrados, aves e mamíferos.
A época de reprodução começa entre maio e agosto, e os ovos são postos em setembro. Cerca de vinte ovos são depositados em ninhos de Megapodiidae abandonados e ficam a incubar durante sete a oito meses, e a eclosão ocorre em abril, quando há abundância de insectos. Dragões-de-komodo juvenis são vulneráveis e, por isso, abrigam-se em árvores, protegidos de predadores e de adultos canibais. Demoram cerca de três a cinco anos até chegarem à idade de reprodução, e podem viver até aos cinquenta anos. São capazes de se reproduzir por partenogénese, no qual ovos viáveis são postos sem serem fertilizados por machos.
Os dragões-de-komodo foram descobertos por cientistas ocidentais em 1910. O seu grande tamanho e reputação feroz fazem deles uma exibição popular em zoológicos. Na natureza, a sua área de distribuição contraiu devida a actividades humanas e estão listadas como espécie vulnerável pela IUCN. Estão protegidos pela lei da Indonésia, e um parque nacional, o Parque Nacional de Komodo, foi fundado para ajudar os esforços de protecção.
O dragão-de-komodo é conhecido, para os nativos da ilha de Komodo, como ora, buaya darat (crocodilo da terra) ou biawak raksasa (monitor gigante).
2010-11-07
Arquitectura
Somos homens revestidos de pedra,
Casados em ferro e betão,
Procurando a eternidade,
Em argamassa e alcatrão.
Somos homens tapados de telhas,
Como que de argila acabados
Fazendo o que a minhoca faz:
Túneis e buracos cerrados.
Arquitectamos a vida,
Nas esquinas de qualquer quarteirão,
Mas o grande arquitecto dela,
Projectou-a como explosão.
Casados em ferro e betão,
Procurando a eternidade,
Em argamassa e alcatrão.
Somos homens tapados de telhas,
Como que de argila acabados
Fazendo o que a minhoca faz:
Túneis e buracos cerrados.
Arquitectamos a vida,
Nas esquinas de qualquer quarteirão,
Mas o grande arquitecto dela,
Projectou-a como explosão.
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 7 de Novembro de 2010