Capela Insular
A cúpula da ilha, prateada de nuvens,
Alberga as casinhas e igrejas de um presépio
Assentes sobre as leivas das pastagens.
Os caminhos de bagacina vermelha,
Imitam o sangue que corre em qualquer artéria.
A ilha está viva, por isso se move.
A ilha está hirta, por isso é santuário.
Depois do Natal, a outra festa é o Carnaval:
Caiem serpentinas dos céus,
Num translúcido diamante
Que produz uma auréola multicolor,
Que impregna a íris
E coroa cabeços dispersos,
Como nos santos de um altar.
O templo, de estilo bucólico,
Tem como acólito,
O homem da ilha:
Católico, com fé em Deus.
Vê-o no sol que espreita timidamente,
Por entre o algodoado das nuvens,
E na saia, azul mariano, do mar.
Alberga as casinhas e igrejas de um presépio
Assentes sobre as leivas das pastagens.
Os caminhos de bagacina vermelha,
Imitam o sangue que corre em qualquer artéria.
A ilha está viva, por isso se move.
A ilha está hirta, por isso é santuário.
Depois do Natal, a outra festa é o Carnaval:
Caiem serpentinas dos céus,
Num translúcido diamante
Que produz uma auréola multicolor,
Que impregna a íris
E coroa cabeços dispersos,
Como nos santos de um altar.
O templo, de estilo bucólico,
Tem como acólito,
O homem da ilha:
Católico, com fé em Deus.
Vê-o no sol que espreita timidamente,
Por entre o algodoado das nuvens,
E na saia, azul mariano, do mar.
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 24 de Fevereiro de 2010