No Reino dos Arco-Íris
Nas gotas que teimam em não cair,
No vento que ousa não fluir,
Bate a luz:
-Truz, truz.
-Deixem-me entrar.
-Quero-me refractar,
Brilhar no céu,
Num espectro que é só meu.
Deixem-na apoiar os pés,
Nos prados verdejantes,
Onde merendam os ruminantes,
Percorrer de lés a lés,
Este reino de magia,
Onde existe a fantasia,
De encontrar um pote d’oiro,
Sob as patas de um toiro.
Félix RodriguesNo vento que ousa não fluir,
Bate a luz:
-Truz, truz.
-Deixem-me entrar.
-Quero-me refractar,
Brilhar no céu,
Num espectro que é só meu.
Deixem-na apoiar os pés,
Nos prados verdejantes,
Onde merendam os ruminantes,
Percorrer de lés a lés,
Este reino de magia,
Onde existe a fantasia,
De encontrar um pote d’oiro,
Sob as patas de um toiro.
Angra do Heroísmo, 29 de Novembro de 2008.