Hoje: Abril
Quem não o tinha.
Vivo Abril,
Que sorte a minha.
Cravo vermelho,
Que sangue não tinha,
Uma flor..., um broto singelo,
Com efeitos, sem paralelo.
Natural, político,
Um cravo específico,
Produz encravo de metralhadora,
Silêncio de outrora.
Abriu-se-lhe a boca,
E trouxe esperança.
Se a tens na lembrança,
Gritarás Abril,
Se ainda és criança,
Abril:
É baril.
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 25 de Abril de 2010.