Ano Internacional da Astronomia - Dia 1

Lua em Quarto Crescente sobre Lisboa.

Foto de Miguel Claro.

Prémio Dardos

O Desambientado foi gentilmente permiado com o Prémio Dardos pelo Blog Grifo. Agradece-se a nomeação e como habitual, nomeiam-se outros sete blogs amigos e de qualidade.

Blueshell

moriana

escarlate.due

susana A menina do arco-íris

Isabel, das coisas simples.

Jorge Ferro Rosa do Caderno da Alma

oceanus

Imaginário Infantil

Senta-te nessa cadeira,
Vamos tomar chá,
Na minha casinha,
Pequenina.
Continuamos a brincadeira,
No lado de lá,
Onde tenho um belo castelo,
Amarelo.

Vê daquela janela,
O Sol e enviar-me beijos,.
Vê a Lua e a cara dela,
Cheia de desejos.

Olha o meu dragão,
Aquele passarinho,
Que sendo miudinho,
Cabe-me no coração.

Aquela rã, é o meu amado,
Cuido dela com carinho,
Quando lhe dou um beijinho,
Tenho um príncipe ao meu lado.

Eu sou a Cinderela,
Tu eras a Bruxa Má,
Mas és amigo dela,
Pois nada a destruirá.

Atira uma moeda ao ar,
Para ver a quem cabe a dita,
Da terra ter que salvar,
Ou de mantê-la bonita.

Pus-me a pensar:
Porque nunca tive a lembrança,
De ver o mundo, como uma criança,
Entretida a brincar?

Félix Rodrigues

Angra do Heroísmo, 20 de Dezembro de 2008.

Papá Noel tornou-se cruel

Papá Noel,
Tornou-se cruel,
E o Pai Natal,
Outro que tal.
Esqueceram os meninos,
Ranhosos, franzinos,
Mas não a pestinha,
De gente riquinha.
Por obséquio,
Faça um presépio,
Tenha um Natal,
De amor fraternal.
Mantenha os petizes,
Cobertos de amor,
Protegidos, felizes,
Sem eleição de cor.
Nesse seu presépio,
Deite o seu menino
No aurículo ou ventrículo
Do seu coração.
Um Natal a sério,
Também é um hino,
Ou um bom estímulo,
À fraternal comunhão.

Félix Rodrigues

Angra do Heroísmo, 13 de Dezembro de 2008.

Compõe um Presépio Animado - Boas Festas

Faz a composição de um presépio, colocando as figuras da forma que mais gostes. Para isso clica em http://www.croire.bayardweb.com/croire/creche/Creche.htm

Quando achares que a montagem das figuras está concluída, clica em animação e verás o efeito obtido...

Descargas do céu

O raio que a vida deu,
Vindo do alto do céu,
Também a destruiu,
No lugar onde caiu.

Sabias que a vida se formou,
Do fogo, que do céu brotou,
Como se de um dedo divino se tratasse,
Como se um saco uterino se rasgasse?

Sabias que o grito que o acompanhou,
Chegou a mar, e ecoou,
Como o ribombar de uma explosão,
Que marcava o início da criação?

Porque razão um criador,
No auge do seu esplendor,
Teima em destruir,
O que custa erigir?

Serão descargas de adrenalina,
De um ser enfurecido,
Ou beijos em serpentina,
De um pai enternecido?
Félix Rodrigues

Angra do Heroísmo, 6 de Dezembro de 2008.