O sono
Para que serve o sono,
Se é no sonho que tenho uma visão irrealista da vida?
Reconheço que é no sono,
Que ganho forças para vencer o medo de acordar.
Como nos cansa acordar!
Como nos custa adormecer!
Como se constantemente lutássemos,
Contra um transtorno dissociativo de personalidade!
Entre um e outro estado,
Entre uma e outra personalidade,
Perde-se tempo e anos de vida,
Que se recupera sempre na juventude do sonhar.
No sonho não tenho idade,
Assumo a que quiser.
Vejo-me criança feliz,
Vejo-me velho cansado,
Superhomem, voador,
Homem pobre sofredor.
Não sei porque nego o sonho,
Que me dá a liberdade,
De ser quem eu quiser,
E opto por acordar,
Tentando reencontrar,
O que tão facilmente consigo,
No inapto acto de dormir?
Se é no sonho que tenho uma visão irrealista da vida?
Reconheço que é no sono,
Que ganho forças para vencer o medo de acordar.
Como nos cansa acordar!
Como nos custa adormecer!
Como se constantemente lutássemos,
Contra um transtorno dissociativo de personalidade!
Entre um e outro estado,
Entre uma e outra personalidade,
Perde-se tempo e anos de vida,
Que se recupera sempre na juventude do sonhar.
No sonho não tenho idade,
Assumo a que quiser.
Vejo-me criança feliz,
Vejo-me velho cansado,
Superhomem, voador,
Homem pobre sofredor.
Não sei porque nego o sonho,
Que me dá a liberdade,
De ser quem eu quiser,
E opto por acordar,
Tentando reencontrar,
O que tão facilmente consigo,
No inapto acto de dormir?
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 24 de Outubro de 2010
2 Comments:
Lindo...
Joe
Nice.
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