Poema da mão esquerda
A minha mão iletrada,
Tentou escrever poesia,
Sabendo que não conseguia,
Acabar tarefa atilada.
Devagar, devagarinho,
Tentou encontrar rimas sem lê-las,
Ensaiou também escrevê-las,
Numa estranha configuração.
Apercebeu-se pelo caminho,
Que era como um menino
Que não aprendera a lição.
Estando perto do coração,
Escreveria com mais paixão?
Paixão, talvez a tenha,
Vontade, talvez não lhe falte,
Mas não tem a destreza certeira,
Que lhe dá o ensino e a arte.
Tentou escrever poesia,
Sabendo que não conseguia,
Acabar tarefa atilada.
Devagar, devagarinho,
Tentou encontrar rimas sem lê-las,
Ensaiou também escrevê-las,
Numa estranha configuração.
Apercebeu-se pelo caminho,
Que era como um menino
Que não aprendera a lição.
Estando perto do coração,
Escreveria com mais paixão?
Paixão, talvez a tenha,
Vontade, talvez não lhe falte,
Mas não tem a destreza certeira,
Que lhe dá o ensino e a arte.
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 11 de Setembro de 2010.
4 Comments:
Fantático.
Joe
Queria dizer fantástico, em vez de fantático.
Estarrecedor!
Ao ler estas deciosas frases, fico inebriada.
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