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2010-08-28

Ano Internacional da Biodiversidade - Numismática e Simbolismo (10 millim do Sudão)

As moedas de 10 millim do Sudão tem cunhado numa das suas faces um camelo (Camelus dromedarius).
O dromedário ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo da Ásia Central, pela presença de apenas uma bossa, contra duas do último. A bossa do dromedário não é composta de água (ao contrário da lenda popular), mas sim de gordura acumulada pelo animal em períodos de alimentação abundante, que lhe permite sobreviver em condições de escassez. Sendo que a água é acumulada na sua corrente sanguínea, onde seus glóbulos vermelhos podem aumentar em volume, até 250%, para acumulá-la. Outras adaptações à vida no deserto incluem: uma pelagem esparsa e suave que permite refrigeração, que varia do branco-sujo ao bege-claro ou castanho-escuro. As suas patas tem base larga, com uma área que impede que se enterrem na areia; além de longos cilios que protegem os olhos do animal durante tempestades de areia.
O dromedário encontra-se extinto na Natureza e a totalidade da população existente no Médio Oriente vive domesticada. O único local do mundo onde ainda restam populações selvagens é nas zonas áridas da Austrália, que tem condições de clima e paisagem relativamente semelhantes. Os dromedários australianos são descendentes de animais introduzidos pelos pioneiros que exploraram o centro do país e que depois passaram ao estado selvagem. O dromedário foi domesticado como meio de transporte à semelhança do cavalo. Na Arábia Saudita e Norte de África os dromedários são montados com a rahla, uma sela especial adaptada às características do dorso do animal.