A mulher que acreditava no pipilar das gaivotas
Sentada no parapeito da janela, numa minúscula vivenda à beira-mar,
Perneava ao vento e à brisa, como que para impedi-los,
De entrar pelas narinas, carregados de cheiro do mar.
Fitava o céu azul marinho,
A fugaz nuvem branca, qual moça num altar,
E o véu verde de trepadeiras nas encosta das escarpas.
Perneava ao vento e à brisa, como que para impedi-los,
De entrar pelas narinas, carregados de cheiro do mar.
Fitava o céu azul marinho,
A fugaz nuvem branca, qual moça num altar,
E o véu verde de trepadeiras nas encosta das escarpas.
Ali, retirada estava,
Em frente ao seu destino,
Sem terra à vista, sem lugar onde aportar,
Vazio de gentes, fraco de amores.
Acreditava no despertar da paixão,
A cada pipilo das gaivotas,
Como se estes fossem o sibilar de uma flecha,
De Cupido, Meu Deus, de Amor!
Em frente ao seu destino,
Sem terra à vista, sem lugar onde aportar,
Vazio de gentes, fraco de amores.
Acreditava no despertar da paixão,
A cada pipilo das gaivotas,
Como se estes fossem o sibilar de uma flecha,
De Cupido, Meu Deus, de Amor!
Félix Rodrigues.
Angra do Heroísmo, 3 de Julho de 2010.
2 Comments:
Lindissimo. É sobre solteironas?
Gostei tanto... Mudei de casa lá o espero. Nova etapa... depois de tanta e tanta vida, outra vida.
Jinho
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