O Matuto
Sob o algodão doce das nuvens,
Nos campos semi-áridos das campinas,
Vive o matuto com os seus bodes.
Vives amigo, como podes,
Sentes amigo, pelas narinas,
O cheiro do que não tens.
À noite, sob a alçada do Lampião,
Ecoa o costurar do bandido,
Numa mata escondido,
Como se o teu chão,
A tua vida,
Não fosse dura ou sofrida.
Nos campos semi-áridos das campinas,
Vive o matuto com os seus bodes.
Vives amigo, como podes,
Sentes amigo, pelas narinas,
O cheiro do que não tens.
À noite, sob a alçada do Lampião,
Ecoa o costurar do bandido,
Numa mata escondido,
Como se o teu chão,
A tua vida,
Não fosse dura ou sofrida.
Félix Rodrigues
Campina Grande-Paraíba, 26 de Novembro de 2009.
2 Comments:
Lindo.
Eita Brasil cheio de saudades! :o)
Beijos, flores e muitos sorrisos!
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