Ano Internacional da Astronomia - Dia 317 "Brasão da Vila de Celorico da Beira"
Isabel Neves e Félix Rodrigues
O concelho de Celorico da Beira localiza-se na vertente norte da Serra da Estrela, entre os concelhos de Fornos de Algodres (a oeste), Gouveia (a sul), Guarda (a este) e Trancoso (a norte). Situado na província da Beira Alta, distrito da Guarda, este concelho possui 22 freguesias e 24 anexas numa área total de 249,93 quilómetros quadrados. Tem uma população entre 7000 e 8000 habitantes.
O rio Mondego, que nasce na Serra da Estrela e termina na Figueira da Foz, tem um percurso de 227 km, 22 dos quais neste concelho. Para além da própria vila, as suas águas banham as freguesias de Açôres, Lageosa, Ratoeira, Baraçal, Forno Telheiro e Jejua. Curiosamente, o seu percurso divide o concelho ao meio.
A vila de Celorico da Beira situa-se na margem esquerda do rio Mondego, na vertente setentrional da Serra da Estrela, a uma altitude de cerca de 550 m. A posição estratégica da vila é acentuada pelo rio, uma vez que a circunda a leste, norte e oeste, permitindo-lhe desfrutar de uma favorável defensibilidade natural.
O brasão de Celorico da Beira é constituído por um escudo de negro, com um castelo de duas torres, de ouro, aberto e iluminado de vermelho, encimado por uma águia voando, de sua cor (mas na bandeirola e no galardão, essa água tem cor amarela, provavelmente relacionado com problemas de reprodução), realçada de prata (que na bandeirola e galardete aparece realçada de preto), tendo nas garras um peixe de prata. Em chefe um crescente de prata tendo dentro uma estrela de oito raios do mesmo metal, acompanhado o crescente por quatro estrelas de prata de oito raios, dois de cada lado em pala. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda de negro : " VILA DE CELORICO DA BEIRA ".
O escudo negro nesse brasão simboliza a terra, a águia, a generosidade ou magnitude e as estrelas, a constância no serviço ao soberano. A Prata do peixe é o metal que na heráldica significa humildade e riqueza, o ouro, a generosidade e mente elevada.
Ao longo da História e nas mais variadas culturas, a águia sempre se associou aos conceitos de força, coragem, visão superior e perseverança. Em todo o mundo há muitos mitos em redor desta ave que observa o mundo de um plano superior, e existe mesmo quem a considere como a mensageira de Deus e dos Grandes Espíritos que dominam o Universo.
Na mitologia grega faz-se várias referências a esta grandiosa ave, a águia. Conta-se que durante a guerra entre os adoradores de Zeus e os Titãs, foi uma águia conhecida como “Aquila” que conseguiu destruir os monstruosos Titãs, descarregando sobre eles a sua fúria na forma de relâmpagos. Por isso, o nome Aquila foi atribuído a uma das constelações celestes, em homenagem à lealdade da águia. Este grupo de estrelas também é chamado de “Ave de Zeus” ou “Rei das Aves”.
A disposição das estrelas nesse brasão tem uma disposição próxima das estrelas da constelação de Aquila, como se pode observar na figura seguinte.
Parece existir intenção de representar a constelação anterior, no brasão de Celorico da Beira, pois a junção das estrelas com a águia dá-lhe essa conotação.
Os chineses contam uma história sobre uma princesa e o seu amante que, tendo sido separados pelo destino, se comunicavam através de uma águia que os punha em contacto atravessando a Via Láctea no dia 7 de cada mês, levando e trazendo as suas mensagens. A Via Láctea passou a ser considerada como “a ponte dos amantes”, e quando surge uma pena de águia no chão diz-se que nesse momento duas pessoas que se amam estão a tentar entrar em contacto uma com a outra.
As águias possuem visão apurada. Elas observam o mundo de cima para baixo, tendo a capacidade de observar todos os detalhes. Os seus olhos encontram-se protegidos contra a intensidade dos raios do sol, o que lhes permite ver claramente em qualquer circunstância. Em muitas culturas representam a divindade, está ligada aos Grandes Espíritos que dominam a natureza, tendo criado a fama de atingir o Sol sem queimar as penas. Os seus horizontes são ilimitados, mas geralmente vivem em completa solidão. Às penas das águias desde sempre se deram poderes curativos. Conta-se que uma ave com esta forma, chamada Fénix, se rejuvenescia de 100 em 100 anos porque voava tão perto do Astro Rei que deixava que as suas penas se incendiassem. Ao voltar à Terra, banhava-se num lago de águas transparentes e renascia. Pensa-se que esta lenda está relacionada com a purificação cíclica da alma. A Fénix renascida representa a imortalidade, a ressurreição e a vida que se prolonga para lá da morte. Os antigos diziam que vivia na Cidade do Sol, e por isso se cria que trazia os seus ovos para o altar do Deus Sol, para que fossem fertilizados e novas aves fossem trazidas ao mundo.
Apesar de ser uma criatura do Ar, a águia tem íntimas ligações com todos os outros elementos da natureza: voa perto do Sol (Fogo), purifica-se nos lagos (Água) e alimenta-se de pequenos mamíferos que captura no chão (Terra), numa crença pseudo-científica dos quatro elementos gregos que constituem o universo.
O concelho de Celorico da Beira localiza-se na vertente norte da Serra da Estrela, entre os concelhos de Fornos de Algodres (a oeste), Gouveia (a sul), Guarda (a este) e Trancoso (a norte). Situado na província da Beira Alta, distrito da Guarda, este concelho possui 22 freguesias e 24 anexas numa área total de 249,93 quilómetros quadrados. Tem uma população entre 7000 e 8000 habitantes.
O rio Mondego, que nasce na Serra da Estrela e termina na Figueira da Foz, tem um percurso de 227 km, 22 dos quais neste concelho. Para além da própria vila, as suas águas banham as freguesias de Açôres, Lageosa, Ratoeira, Baraçal, Forno Telheiro e Jejua. Curiosamente, o seu percurso divide o concelho ao meio.
A vila de Celorico da Beira situa-se na margem esquerda do rio Mondego, na vertente setentrional da Serra da Estrela, a uma altitude de cerca de 550 m. A posição estratégica da vila é acentuada pelo rio, uma vez que a circunda a leste, norte e oeste, permitindo-lhe desfrutar de uma favorável defensibilidade natural.
O brasão de Celorico da Beira é constituído por um escudo de negro, com um castelo de duas torres, de ouro, aberto e iluminado de vermelho, encimado por uma águia voando, de sua cor (mas na bandeirola e no galardão, essa água tem cor amarela, provavelmente relacionado com problemas de reprodução), realçada de prata (que na bandeirola e galardete aparece realçada de preto), tendo nas garras um peixe de prata. Em chefe um crescente de prata tendo dentro uma estrela de oito raios do mesmo metal, acompanhado o crescente por quatro estrelas de prata de oito raios, dois de cada lado em pala. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda de negro : " VILA DE CELORICO DA BEIRA ".
O escudo negro nesse brasão simboliza a terra, a águia, a generosidade ou magnitude e as estrelas, a constância no serviço ao soberano. A Prata do peixe é o metal que na heráldica significa humildade e riqueza, o ouro, a generosidade e mente elevada.
Ao longo da História e nas mais variadas culturas, a águia sempre se associou aos conceitos de força, coragem, visão superior e perseverança. Em todo o mundo há muitos mitos em redor desta ave que observa o mundo de um plano superior, e existe mesmo quem a considere como a mensageira de Deus e dos Grandes Espíritos que dominam o Universo.
Na mitologia grega faz-se várias referências a esta grandiosa ave, a águia. Conta-se que durante a guerra entre os adoradores de Zeus e os Titãs, foi uma águia conhecida como “Aquila” que conseguiu destruir os monstruosos Titãs, descarregando sobre eles a sua fúria na forma de relâmpagos. Por isso, o nome Aquila foi atribuído a uma das constelações celestes, em homenagem à lealdade da águia. Este grupo de estrelas também é chamado de “Ave de Zeus” ou “Rei das Aves”.
A disposição das estrelas nesse brasão tem uma disposição próxima das estrelas da constelação de Aquila, como se pode observar na figura seguinte.
Parece existir intenção de representar a constelação anterior, no brasão de Celorico da Beira, pois a junção das estrelas com a águia dá-lhe essa conotação.
Os chineses contam uma história sobre uma princesa e o seu amante que, tendo sido separados pelo destino, se comunicavam através de uma águia que os punha em contacto atravessando a Via Láctea no dia 7 de cada mês, levando e trazendo as suas mensagens. A Via Láctea passou a ser considerada como “a ponte dos amantes”, e quando surge uma pena de águia no chão diz-se que nesse momento duas pessoas que se amam estão a tentar entrar em contacto uma com a outra.
As águias possuem visão apurada. Elas observam o mundo de cima para baixo, tendo a capacidade de observar todos os detalhes. Os seus olhos encontram-se protegidos contra a intensidade dos raios do sol, o que lhes permite ver claramente em qualquer circunstância. Em muitas culturas representam a divindade, está ligada aos Grandes Espíritos que dominam a natureza, tendo criado a fama de atingir o Sol sem queimar as penas. Os seus horizontes são ilimitados, mas geralmente vivem em completa solidão. Às penas das águias desde sempre se deram poderes curativos. Conta-se que uma ave com esta forma, chamada Fénix, se rejuvenescia de 100 em 100 anos porque voava tão perto do Astro Rei que deixava que as suas penas se incendiassem. Ao voltar à Terra, banhava-se num lago de águas transparentes e renascia. Pensa-se que esta lenda está relacionada com a purificação cíclica da alma. A Fénix renascida representa a imortalidade, a ressurreição e a vida que se prolonga para lá da morte. Os antigos diziam que vivia na Cidade do Sol, e por isso se cria que trazia os seus ovos para o altar do Deus Sol, para que fossem fertilizados e novas aves fossem trazidas ao mundo.
Apesar de ser uma criatura do Ar, a águia tem íntimas ligações com todos os outros elementos da natureza: voa perto do Sol (Fogo), purifica-se nos lagos (Água) e alimenta-se de pequenos mamíferos que captura no chão (Terra), numa crença pseudo-científica dos quatro elementos gregos que constituem o universo.
1 Comments:
O Concelho de Celorico nao tem 10500 habitantes mas sim sete mil e poucos.
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