A Ria
Não corre p’ro mar, a ria,
Como um rio.
Vem do mar, lenta e segura,
Mansa, tranquila,
Romântica e graciosa.
Abraça o burgo que se crê possuí-la,
Sem se aperceber que é ela que despacha e destina:
O lugar do casario,
O lugar do andadeiro,
O destino do moliceiro,
A nortada do vento frio.
Cruza pontes,
Cobre baldios,
Calqueia terrenos arredios,
Planície deserta de montes,
Cata novos encontros,
De uma ria com um rio.
Como um rio.
Vem do mar, lenta e segura,
Mansa, tranquila,
Romântica e graciosa.
Abraça o burgo que se crê possuí-la,
Sem se aperceber que é ela que despacha e destina:
O lugar do casario,
O lugar do andadeiro,
O destino do moliceiro,
A nortada do vento frio.
Cruza pontes,
Cobre baldios,
Calqueia terrenos arredios,
Planície deserta de montes,
Cata novos encontros,
De uma ria com um rio.
Félix Rodrigues
Aveiro, 22 de Agosto de 2009.
3 Comments:
A Ria , que tive o prazer de conhecer, pla 1ª vez, há uns dias atras.
A Ria, que é tudo isso mas, que é tb lôdo, mau cheiro, poluição ...
Era um gosto antigo conhecê-la ...foi frustrante ..como o são mtas coisas em Portugal.
Maria Vargas
LOL! Tb a conheci pela 1ª vez há uns dias... Adorei a Ria e a Cidade! Regressarei de certeza...
Beijocas ;)
Bonito.
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