O paradoxo da água e do diamante
A que me assiste o diamante para aqui morar?
Sou água acastanhada,
Cujo brilho se perdeu
Na clausura membranosa das células.
A água não vale nada,
Mas subordina o meu viver.
O brilho resplandecente do sol
Nas águas límpidas de uma lagoa,
Igualam a pujança do diamante:
Prefiro um punhado de diamantes,
A um jarro dessa água pura.
O verdadeiro valor do diamante,
Saído das entranhas da terra,
É dado pelos copos de água,
Que edificam o meu ser.
Vive-se hipnotizado no brilho do carbono fossilizado,
Outrora vida,
Agora morte,
Num mundo que decursa,
Ao ritmo do uso da água,
Mas valoriza o diamante.
Félix RodriguesSou água acastanhada,
Cujo brilho se perdeu
Na clausura membranosa das células.
A água não vale nada,
Mas subordina o meu viver.
O brilho resplandecente do sol
Nas águas límpidas de uma lagoa,
Igualam a pujança do diamante:
Prefiro um punhado de diamantes,
A um jarro dessa água pura.
O verdadeiro valor do diamante,
Saído das entranhas da terra,
É dado pelos copos de água,
Que edificam o meu ser.
Vive-se hipnotizado no brilho do carbono fossilizado,
Outrora vida,
Agora morte,
Num mundo que decursa,
Ao ritmo do uso da água,
Mas valoriza o diamante.
Praia da Vitória, 5 de Junho de 2009.
8 Comments:
infelizmente a valorização do ter
gostei
jocas maradas
Lindo.
Joe
http://www.youtube.com/watch?v=tCVqx2b-c7U
vale a pena ver:)
jocas maradas
Querido amigo...
Passando para deixar muitos beijos, flores e sorrisos!
Diamante não mata sede.
Sede de nenhum tipo.
Se a água não fosse tão importante, a natureza não teria decidido que nós e a terra seríamos compostos essencialmente da mesma.
Espero-o no meu novo espaço.
Abraço.
Os Açores são fabulosos, pela energia que transmitem, mesmo que apenas pelas fotografias fantásticas da praia da Vitória (nunca visitei os Açores) Sente-se força e magia nas suas palavras...
Serenos sorrisos
A economia tem desses paradoxos.
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