O Sorriso do Ambiente
Num sorriso transparece:
As fontes de onde bebeste;
Os beijos que não deste;
Os frutos que comeste.
Se alguém soubesse,
Que nessa cara sorridente,
Está todo o ambiente,
Sentiria o amor presente.
As fontes de onde bebeste;
Os beijos que não deste;
Os frutos que comeste.
Se alguém soubesse,
Que nessa cara sorridente,
Está todo o ambiente,
Sentiria o amor presente.
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 16 de Maio de 2009.
12 Comments:
Salvé Félix!
Grata pelo comentario durante a minha ausência...e agora sim, a festa está aí...espero que embarque comigo e com o demais.
Este poema é bem concreto e bonito.
Aconselho-o para imagens e fazer o download do Ginipic. - aqui vaia dica. Depois diga qualquer coisa.
Abraço meu de sempre
Mariz
Querido...
Vim te agradecer pela indicação do selinho e pela forma carinhosa como te referes a mim: "pelo seu olhar único e terno"
Das coisas que mais gosto... bem, são sempre tantas, mas nelas estão aquelas que considero importantes para que os meus possam seguir adiante e de maneira tranquila e equilibrada, mas posso dizer que gosto muito de:
- pessoas especiais,
- natureza,
- arte,
- livros,
- fotografia
- viagens
- passeios em lugares onde a natureza é abundante...
Quanto aos beijos que não dei...
Como saber???
Beijos e muitas coisas boas nesse teu final de semana!!!
Cris
Os dois bichnhos se beijando, são lindinhos, né???
Beijos!!!
e há que conservá-lo bem, senão ai ai lá se vão as fontes, os beijos, os frutos e o sorriso
sinto...........às vezes
adorei as fotos, são um mimo
jocas maradas..sempre
Poesia e imagens com a cancela de um grande hamientalista...
Aquele abraço
A TERNURA...
Querido Amigo Félix,
Muito lindo e verdadeiro este teu poema, acompanhado, como sempre, com lindas e sugestivas imagens e fotos. Parabéns.
E, de facto, é assim! Se todos soubessemos olhar e VER (NÃO OLHAR POR OLHAR, veríamos a poesia do Universo, inscrita, por todo o lado, nas formas, seres, minerais e vegetais da Natureza.
Um grande abraço
José António
Votos de feliz dia internacional da biodiversidade.
Beijinho
Muito giro.
Joe
Numa palavra.... fofo. :)
Entre fins e começo dos séculos XIX e XX, respectivamente, tinhamos aqui um poeta - o Olavo Bilac - que ouvia estrelas, além de conversar com elas. Suponho que, de modo semelhante, mantém atitudes semelhantes com o meio ambiente.
Um abraço!
Abaixo, a poesia que me referi:
Via Láctea, poesia XIIIOlavo Bilac (1865-1918)
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
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