Ano Internacional da Astronomia - Dia 30
Esférulas marcianas.
Autor: Mars Exploration Rover Mission.
Como se formaram estas esférulas marcianas? Não é graniso, como o que choveu hoje no Arquipélago dos Açores.
As rochas colhidas em Marte, revelaram ter esferas do tamanho de bagas de mirtilo incrustadas nos afloramentos rochosos. Os investigadores chamam-lhes "mirtilos" - embora não sejam azuis, mas cinzentas. As esférulas não estão concentradas em camadas particulares dentro da rocha, como estariam se tivessem sido originadas no exterior da rocha e fossem depositadas em camadas acumuladas enquanto a rocha se estava a formar. Em vez disso, as esférulas são dispersas. Isto significa que elas são os que os geólogos chamam de "concreções" que se formam da acumulação de minerais provenientes da solução no interior de uma rocha porosa impregnada de água.
Algumas das esférulas das imagens obtidas ao microscópio parecem ter listras que correspondem às camadas da rocha matriz em torno delas. Isso é consistente com as interpretações que associam a estas esférulas concreções que se formaram no interior da rocha húmida.
Relativamente a Marte, ainda há imenso para aprender: quando é que a área esteve húmida e quanto tempo duraram essas condições?
Como se acumulou a água? Num lago salgado ou mar?
Qual a profundidade desse corpo aquoso?
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, esférulas, Marte, rochas
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