Ano Internacional da Astronomia - Dia 24
Escoadas lávicas na superfície de Vénus.
Autor: Magellan Project.
A quente superfície de Vénus mostra claros sinais de antigas correntes de lava.
Os rios de lava venusianos têm, com frequência, centenas de quilómetros de extenção chegando a atingir mais de 1.000 km de comprimento. A largura destes rios de lava pode ter uns poucos quilómetros ou até algumas dezenas de quilómetros.
Na imagem anterior, a lava aparentemente correu desde o topo da imagem e acumulou-se nas áreas mais claras visíveis no centro. Essa lava cortou um canal pelo desfiladeiro mais escuro que corre verticalmente pelo centro da imagem.
Não se conhece a razão pela qual os derrames de lava em Vénus são tão grandes. As elevadas temperaturas (cerca de 475°C) que reinam no planeta são responsáveis pela diminuição da velocidade de arrefecimento da lava, todavia, não é razão suficiente para explicar a diferença de extensão entre os derrames lávicos venusianos e os derrames lávicos terrestres.
Os derrames de lava venusianos parecem ser, na sua maioria, de composição basáltica, ou seja, de lavas relativamente mais fluídas. Conhecem-se dois tipos de lavas basálticas na Terra: a lava aa ou "escoriácea" e a lava encordoada ou «pahoehoe». A lava aa apresenta uma textura rugosa em forma de pequenos blocos fragmentados, muito facilmente observada em qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Canárias. A lava encordoada, como o seu nome indica, apresenta-se como uma camada de cordas ou forma almofadada, fáceis de encontrar na ilha do Pico.
Não se conhece a razão pela qual os derrames de lava em Vénus são tão grandes. As elevadas temperaturas (cerca de 475°C) que reinam no planeta são responsáveis pela diminuição da velocidade de arrefecimento da lava, todavia, não é razão suficiente para explicar a diferença de extensão entre os derrames lávicos venusianos e os derrames lávicos terrestres.
Os derrames de lava venusianos parecem ser, na sua maioria, de composição basáltica, ou seja, de lavas relativamente mais fluídas. Conhecem-se dois tipos de lavas basálticas na Terra: a lava aa ou "escoriácea" e a lava encordoada ou «pahoehoe». A lava aa apresenta uma textura rugosa em forma de pequenos blocos fragmentados, muito facilmente observada em qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Canárias. A lava encordoada, como o seu nome indica, apresenta-se como uma camada de cordas ou forma almofadada, fáceis de encontrar na ilha do Pico.
A rugosidade do terreno venusiano é facilmente percepcionado através do brilho das imagens de radar (as superfícies mais suaves são mais escuras) que permite identificar lavas aa e lavas encordoadas. Estas variações também podem reflectir as diferenças de idade e o estado de preservação das lavas. Os canais e os tubos de lava (os canais resultam de tubos de lava ocos, cujo tecto abateu ) são muito comuns em Vénus.
A foto anterior abrange uma distância de cerca de 500 quilómetros. A lava era originária de uma caldeira de nome Ammavaru que se situa a 300 km para à esquerda dessa imagem.
Etiquetas: Ano Internacional da Astronomia, canais, lava aa, lava encordoada, tubos de lava, Vénus
2 Comments:
e entretanto eu vou aprendendo aqui um sem fim de coisas que desconhecia.
obrigada Desambientado
fico quieta lendo essa imensidão
jocas maradas ....... mas atentas
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