Voz do Povo
Vós do Povo! Serei eu?
Voz do Povo! Será tua?
Que verdade essa voz encerra?
Só a ouve quem navega
Entre notas dissonantes
Sobre temas redundantes,
Reinterpretando necessidades,
Sem mentiras ou verdades.
A voz do povo é um conjunto,
Quiçá, uma função,
Das crenças e atitudes,
Cheiinhas de virtudes,
Que afirmam com convicção,
Que a única solução
É ouvir a população.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigbJbknLY4C9-Sxl3XsLUpOAto2W8qwuEf9fJCyvHrDVNxBX6zKv8zaZdEauDwd4AKC-gNvlBl2ob4PH-iqphcLqMywROEfUkf8vxJDtYzt2axaejaUm2XOUP3qM7nMy4QZVx5/s400/sentados.jpg)
Que diga o povo, indefinido,
Como pode ser ouvido?
Como quer ser procurado?
Como quer ser auscultado?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDb7NcIIvq4Tu4Ttd6LwcJswe7zXbQso6YFM2-dLMcLLvajPr_UiLAB1QRFukTQqPIWG896cKijft-9XZWuXvJYe5zqNWDx9hP7DLrlvnQ0TIFg1Ex9E2leMNhxbQ5DgQlU2hK/s400/multidao.jpg)
A verdade, verdadinha,
Não anda caladinha:
Ou é tua ou é minha.
Não anda a magote,
Nem sentada de camarote,
À espera de ser descoberta,
No fundo de uma boca aberta.
Voz do Povo! Será tua?
Que verdade essa voz encerra?
Só a ouve quem navega
Entre notas dissonantes
Sobre temas redundantes,
Reinterpretando necessidades,
Sem mentiras ou verdades.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH9GHHqHh4HDvbN8ZL5HZNn642ZAIjQCWdnPoawhoapmeBYRSicsJSlvERnpfQcz07uGm6lM0F7Oh0s59BzPTXEt90-oVohLXKxqQBTGiu0iLct-urV03bCS9ldQc1MdFmaLNF/s400/escolha.jpg)
Quiçá, uma função,
Das crenças e atitudes,
Cheiinhas de virtudes,
Que afirmam com convicção,
Que a única solução
É ouvir a população.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigbJbknLY4C9-Sxl3XsLUpOAto2W8qwuEf9fJCyvHrDVNxBX6zKv8zaZdEauDwd4AKC-gNvlBl2ob4PH-iqphcLqMywROEfUkf8vxJDtYzt2axaejaUm2XOUP3qM7nMy4QZVx5/s400/sentados.jpg)
Que diga o povo, indefinido,
Como pode ser ouvido?
Como quer ser procurado?
Como quer ser auscultado?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDb7NcIIvq4Tu4Ttd6LwcJswe7zXbQso6YFM2-dLMcLLvajPr_UiLAB1QRFukTQqPIWG896cKijft-9XZWuXvJYe5zqNWDx9hP7DLrlvnQ0TIFg1Ex9E2leMNhxbQ5DgQlU2hK/s400/multidao.jpg)
A verdade, verdadinha,
Não anda caladinha:
Ou é tua ou é minha.
Não anda a magote,
Nem sentada de camarote,
À espera de ser descoberta,
No fundo de uma boca aberta.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYGpJdD_6rMUtzZL8U3kL3vEgRSOs34PkklxCsf3XQZ6rFVrqnm-tlK66Rg1WtG7JBE2z6wYPRBnlH7pa8Zuj1bsq4sL1cNeNnG3PYmQqiyJMymx7ksrrYL6yKILw1APvDFCz-/s400/verdade.jpg)
Félix Rodrigues
Angra do Heroísmo, 18 de Outubro de 2008
4 Comments:
Adoravel.\0/.
A voz do povo não é minha, nem é tua, é um grosso rufar sem ninguém a orientar, por isso muitas vezes não é ouvida...
Parabéns meu amigo, gostei de o ver e ouvir ontem. Bom trabalho feito nestas ilhas.
Abraço!
Muito bem.
Boa análise em poesia.
Felicidades para essa terra tão bela e com gente cheia de vida.
António
Tem a ver com a abstenção nos Açores?
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