Madeira
Ergui-me sem preconceito do fundo do mar,
Sentei-me com as pernas a cambetear,
Por isso ainda me escorre deste corpo a vacilar,
Massas de terra como levadas:
Fajãs no mar depositadas.
Nas minhas meditações esforçadas,
As rugas são veredas, aprumadas,
Com cabeços e precipícios aveludados,
De grandes e verdes tis perfumados.
Dos poros saem-lhe orquídeas endémicas,
Freiras voadoras sem vestes ecuménicas,
Loureiros e urzes que oferece à humanidade
Como a mais singela, simplicidade.
Em cada vértebra tem uma vigia,
Uma casa ou um simples guia,
Em cada costado, um mar de magia,
Em cada curral a nostalgia.
Sentei-me com as pernas a cambetear,
Por isso ainda me escorre deste corpo a vacilar,
Massas de terra como levadas:
Fajãs no mar depositadas.
Nas minhas meditações esforçadas,
As rugas são veredas, aprumadas,
Com cabeços e precipícios aveludados,
De grandes e verdes tis perfumados.
Dos poros saem-lhe orquídeas endémicas,
Freiras voadoras sem vestes ecuménicas,
Loureiros e urzes que oferece à humanidade
Como a mais singela, simplicidade.
Em cada vértebra tem uma vigia,
Uma casa ou um simples guia,
Em cada costado, um mar de magia,
Em cada curral a nostalgia.
12 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Adorei o filminho, as imagens e as palavras...
Um belo domingo pra ti em tuas verdes ilhas!
Beijo,
Cris
gostei do video e do som....
gostei de ver aqui a magia...a tua
excelentes fotos
amei a arvore..imponente
jocas maradas de cagarras:)
Amigo Félix, é de fato uma grande satisfação ler/ver as suas imagens-poemas. Já esgotei quase por completo o meu estoque de palavras acerca da alta qualidade do seu trabalho.
Um abraço!
P.S.: Fiquei curioso em saber o nome daquela vila, plantada na encosta. Lindo lugar!
tudo maravilhosamente belo,
boa semama ...
bjo
Hanah
Caro Amigo Félix,
Um grande abraço de parabéns pela forma poética como ornamentaste as belas imagens.
José António
Uma árvore com muitas histórias para contar.
Félix....
estou encantada com este conjunto de poema e imagens tão belas...
quanto mais te leio, mais entendo porque Desambientado!
abraços amigo
Não nasci para ter sorte
E quando voar por morte
Levo comigo a tristeza
De não conhecer a Madeira
Que rimando com Terceira
É diferente em beleza.
Mas p'ra tal acontecer
Tinha que o merecer
E valer-me de alguém.
Quem sabe os madeirenses
Queiram ver dois terceirenses
Que deles até fala bem.
D'outras terras também sei,
Onde amizades já travei
São pontos de referência:
Porto, Parada de Gonta,
Góis. Mais tenho em boa conta;
Todas além residência.
Abraço
Lindo........
Joe
Volto a ler o seu poema. É lindo! E volto porque aqui há magia.
Abraços
Bom finalde semana...
Beijo,
Cris
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