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2006-10-07

Elementos da paisagem açoriana


Se soubessem que o mar te sustenta,
mas que te recusas a nele boiar,
não te chamariam ilha,
mas sim,
ingrata.
.
Se conhecessem a tua determinação
em querer queimar as ondas que te fustigam,
internar-te-iam,
como louca.
.
Se investigassem a frequência com que usas a máscara de bruma,
veriam que constróis mistérios negros.
.
Se te apanhassem a fumar,
escondida entre declives,
colar-te-iam um cartaz alertando para perigo de morte.
.
Por seres arrogante, retiraram-te os rios, as serras e as planícies,
mas mesmo assim,
construistes ribeiras, picos e fajãs.
E..... acreditas que és um micro-cosmos.
.
Félix Rodrigues
O que é que te fascina numa ilha?
.
.

23 Comments:

At 15:07, Blogger Vida said...

Esta ilha que se veste de tantas cores!!! fascina-me a ilha, fascina-me o verde da ilha ao lado do azul do mar. fascina-me a bruma que o verde e o azul transforma em cinza e negro.
Gosto mesmo de viver numa ilha.

Beijos com carinho.

 
At 16:24, Blogger Unknown said...

Amigo, gracas tambem a ti, o Eu Sei Que Vou Te Amar competa mais um ano de vida... Parabens a ti, e muito obrigada pelo carinho, pela cumplicidade, pela amizade e partilha destes 2 anos de existencia, com vontade de muitos mais...
Beijos muitos!

 
At 20:18, Blogger Natália de Abreu said...

Um dia com a minha mala de cartão cheguei aos Açores...foi em Janeiro de 2003. Não foi fácil...

Enfim, estas ilhas de brumas onde as gaivotas vão beijar a terra, encantaram-me...

Encantaram-me pela(o)
paisagem
mar
cultura
tradição
humildade
hospitalidade
azul
verde
cor
...

Beijos e pode ser que ao longo do tempo exponha mais as minhas ideias...

 
At 20:43, Blogger melena said...

tudo as nossas ilhas são mágicas

 
At 22:03, Blogger José Aurélio Almeida said...

Se me é permitido, não é apenas a ilha que me fascina mas são, sim, as ilhas.
Cada uma por si apresenta imensos encantos mas o conjunto, neste caso o arquipélago, é muito mais do que a soma das partes (qual aplicação de um elementar princípio da física).
Saber que este torrão de terra e espaço de vida onde me encontro se prolonga por outros, um pouco além do mar que o rodeia (e logo também me rodeia) é algo interessantíssimo.
Em certa e importante medida, a minha satisfação e alegria cresce proporcionalmente à capacidade de compreender e aceitar que, não podendo estar física e simultaneamente em dois ou mais destes torrões ilhéus (apesar de interiormente o desejar), a pluralidade insular potencia que sejam muitos os que usufruem desta riqueza, de forma diversificada.
Por mim, devo contentar-me com esse facto e almejar partilhar sempre que possível a "minha" ilha e, de quando em vez, apreciar alguns pormenores das restantes "nossas" ilhas.

 
At 13:52, Blogger deep said...

Boa semana!

 
At 17:54, Blogger M.A. said...

a própria ilha, como lugar de iniciação...

Vim revisitar-te.
abraço,

***maat

 
At 18:03, Blogger Leticia Gabian said...

Uma ilha me deixa fascinada por, aparentemente, ser autosuficiente. Ela se basta. Fica ali a espera de quem a venha visitar - certamente, até lá só irá quem por ela sentir algo de desafiador, encantador, instigante ou atraente - e há de receber tais visitantes com a tranquilidade de quem sabe a que veio e qual o seu lugar.
Um beijo.

 
At 20:19, Anonymous Anónimo said...

A ilha encanta-me com a mesma força que me desespera.
É tudo muito lindo, muito belo, mas se não saímos de cá de vez em quando dá-nos um treco lareco.
Mais do que uma semana fora dá uma saúdade desgraçada de voltar ao verde da paisagem e ao azul deste mar imenso.
Resultado: Não posso com ela nem sem ela.
Hoje estou na onda do António Variações, só estou bem onde não estou e só quero ir a onde não vou.

Jinhos

 
At 22:13, Blogger Memória transparente said...

"É onde deponho todas as armas. Uma palmeira
harmonizando-nos o sonho. A sombra.
Onde eu mesmo estou. Devagar e nu. Sobre
as ondas eternas. Onde nunca fui e os anjos
brincam aos barcos com livros como mãos.
Onde comemos o acidulado último gomo
das retóricas inúteis. É onde somos inúteis.
Puros objectos naturais. Uma palmeira
de missangas com o sol. Cantando.
Onde na noite a Ilha recolhe todos os istmos
e marulham as vozes."

Aqui fica parte de um poema de Luís Carlos Patraquim.

 
At 22:47, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

"O que é que te fascina numa ilha"?

Viver cercada de água por todos os lados...

fiquei tentada a me submeter ás inscrições para o mestrado...
Não fosse Portugal um país em euros, até que eu arriscaria!!!

Boa sorte senhor Coelho!!!
Beijos,
Cris

 
At 00:31, Blogger Terceirense said...

Obrigada pela visita e comentário e ainda pelo aviso. Vou procurar o jornal.

E o que me fascina numa ilha é o facto de ter sempre a companhia do mar que se tinge dos tons diversos mas o principal é o favorito azul.

Beijinho!

 
At 13:07, Anonymous Anónimo said...

fascina-me a espuma
as ondas a balouçar num vai-vém
que arrepia!
Fascina-me a vida o azul do céu
e o verde do campo
que numa fusão de magia
transformm a vida numa paleta de cores tão linda!
Fascina-me e não me consigo imaginar noutro lugar.
Não sou na minha ilha, mas nas nossas ilhas,nestes Açores
de mil cores !
Esculpidos primorosamente por Deus
e deitados no meio deste oceano para que os façamos mais bonitos!
abraços

 
At 14:33, Blogger Ana Isabel Godinho said...

O que me fascina numa ilha? O que me fascinou e me fez ficar...não é certamente o que faz permanecer....!
Quando se quebra o encanto...temos que procurar o que nos continua manter por cá... de entre algumas coisas, o que me continua a fascinar é o mar bravo...muito bravo nos Biscoitos e as tempestades de Inverno (sem trovoada)!

Ana Isabel

 
At 18:07, Blogger Unknown said...

Que belos elementos, diga-se de passagem... :o)
Vou por aí um dia para conhecer ao vivo tamanha riqueza... :o)
Muitos beijos, flores e sorrisos para ti!

 
At 09:46, Blogger Isabel José António said...

Caro Amigo Félix,

Depois de algum tempo arredado devido a um problema informático (que obstinação estes computadores arranjam), eis-me a dizer-te que este último posto é muito bonito. De beleza, de poesia e de singularidade.

A mim não me encantam as ilhas, particularmente. Nem os continentes por contraste. A mim tudo me encanta. A vida ela própria com todos os seus encantamentos. E na vida estão as partículas subatómicas, as galáxias, as estrelas, o planeta Terra, as ilhas, os continentes, as árvores, os seres vivos... toda a interconexão que existe em toda a vida.O interrelacionamento que tudo na vida faz com tudo. A beleza espantosa duma ave, dum por do sol, da chuva, das cores, do mar e das montanhas...

Claro que as ilhas me encantam. Porque têm vida e contribuem para a vida e a sua sustentabilidade.

Parabéns pelo post

Um abraço.

José António

 
At 16:00, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Bom final de semana!!!
Beijo,
Cris

 
At 00:25, Blogger ॐ Hanah ॐ said...

Amigo

estava com saudades de navegar por estas ilhas de aqui...

beijo

Até breve

 
At 23:13, Blogger Aprendiz de Viajante said...

... o que a distingue dos grandes continentes, o mar em toda a volta, a verdadeira essência de ser ilha!


Bom fds, amigo desambientado!

 
At 14:34, Blogger Rute de Moura said...

Fascinam-me as cores, os cheiros,a natureza... os contrastes... a essência da vida...
Bom fim-de-semana

 
At 16:15, Blogger vidal said...

Fascinam-me os tons de verde, os retalhos do mundo rural, as brumas, o mar, as nuvens, a transparência das águas, os horizontes que podemos recriar quando olhamos para o oceano, os pedaços de vida de flutuam na água.
Beijos

 
At 20:14, Blogger APC said...

Olá! Venho ambientar-me um bocadinho neste blog de coisas lindas (como essas fotos, por ex.; aquela em que a Ilha fuma está uma delícia!).
E olha que, tivera eu tempo e possibilidade, e esse mestrado não era nada que não gostasse de ir aí fazer, digo-te já!
O que me fascina numa ilha, dependerá muito da sua localização, das suas características físicas e da cultura do seu povo; mas o que me leva a desejar visitar os Açores são as imagens do seu interior profundo - o mais escondido, quase esquecido (o out-back açoriano) - onde a natureza vive sem prisões e as gentes e a fauna têm um tempo próximo; e onde gostaria de ser pastora (!) por uns tempos, enquanto escrevia, assim bucolicamente, o livro da minha vida!
(Lol)
Um beijo! :-)

 
At 21:16, Anonymous Anónimo said...

Ilha... solidão.
Natureza pura... ruídos na noite.

A beleza fascinante que cativa e absorve a essência do ser humano.

Beijos travessos.

 

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