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2006-05-16

O mar é meu carcereiro


Quando se vive numa ilha sente-se que o mar é nosso carcereiro,
sente-se que a terra é exígua e o mar imenso,
sente-se que "sustentabilidade" não é uma palavra vã.
Na ilha percebe-se o quanto a terra é vulneravel,
o quanto se sofre por saudade.
Tem-se saudade do pouco que se possui.
Saúdades do pouco, que muito bem se conhece.
.
Na ilha invejamos os golfinhos
e ansiamos pilotar as tartarugas.
.
O mar é meu carcereiro,
por isso,
raramente falo dele.
.
Félix Rodrigues
.
O que é para si o mar?

119 Comments:

At 13:10, Blogger teresa g. said...

É engraçado, para quem vive rodeada de montanhas (já vivi) o mar dá uma sensação de liberdade e as montanhas é que são as nossas carcereiras!

 
At 14:19, Blogger Paulo Jorge Ribeiro said...

Apesar de o vermos todos os dias, a todo o momento, só percebemos que ele faz parte de nós quando estamos longe. Quando ele não está perto de nós existe um vazio que não conseguimos explicar, que não sabemos porque existe. Refugiamo-nos em diversões momentâneas na procura de saciar aquela angústia imensa. Quando o voltamos a encontrar, até quando somento sentimos o seu odor, o vazio preenche-se. Era dele que tinhamos saudade. Do mar que tantas vezes é vítima da nossa ira, da nossa falta de compreensão e da nossa pequenez. Desse mar que nos separa, que nos isola e que toma conta de nós. Do mar que é nosso, que é parte do nosso ser. Do mar que nós amamos secretamente, mas que o ignoramos quando está do nosso lado. Do mar que nos torna ilhéus...

 
At 14:43, Anonymous Anónimo said...

O mar para mim é a fonte de sustento para os pescadores.
Desculpe a secura com que digo isto mas é que realmente é o que ele é para mim. E muitas vezes ceifa a vida aos mesmos.

 
At 16:30, Blogger Carolina Almeida said...

Para mim, o mar sempre foi a materialização do infinito.

 
At 17:31, Blogger deep said...

Embora não tenha convivido desde sempre com o mar e viva a alguns quilómetros dele, o mar é algo que me fascina, pela imensidão, pelas tonalidades que assume, pelos segredos que esconde e pelas histórias que a ele se associam. Ao mesmo tempo, é algo que me assusta verdadeiramente.
Bom resto de semana.

 
At 18:04, Anonymous Anónimo said...

Amigo Felix,
o Mar. O que ele é eu não sei.
Mas sei que sem ele a vida seria muito mais triste. Acho que ele alimenta os nossos sonhos. Pelo menos quem os tem. Relaxa-nos, tocando-nos ou simplesmente se o olharmos, se o cheirarmos. Tambem nos pode dar alimento e vida tal como nos a pode tirar. Mas acredito que nele habita muita da energia dos que cá vão passando deixam...

 
At 18:38, Blogger ruth iara said...

Um universo de possibilidades é o mar. A casa de Iemanjá que nos lava a alma. Mergulho dentro de mim mesma e encontro meu verdadeiro ser. Força que me arrebata e brinca comigo como se eu brincasse com um tigre de estimação que não machuca.
Depois dele está a Europa. A gente sabe, mas para a mitologia estavam as moiras que inspiravam, até mesmo a medusa que amedontra, mas assim mesmo vale a pena. E a Europa também inspira e amedontra quem não a conhece ao vivo.
Traz-me uma leveza depois que saio dele como se me tirasse o peso todo do corpo e me assim faz-me sentir bailarina. (Fico imaginando com o bailarino pega com tanta facilidade a bailarina no colo como se não pesasse nada)
Acredito que tenha no mar substâncias boas para depressão, mas não sei nada a respeito.
Contudo, quase me afoguei. Passei a respeitar mais o mar e nem por isso deixar de amá-lo menos.
O mar tem também a possibilidade de de colocarmos "a" na frente dele e transformá-lo assim de adjetivo em verbo encantado. E juntar tudo assim: Eu amo o mar. Para mim isso é lógico demais, então nem se explica direito.

Beijos!
Felicidades!

 
At 19:16, Anonymous Anónimo said...

Engraçado. Não tenho essa visão do mar, de carcereiro, diria até que é um libertador, um "possibilitador" infinito. Companheiro diário, está sempre ali, basta elevar/baixar o olhar e lá está. Não sei viver sem ele. Mais do que uma semana sem o ver é a claustrofobia, o respirar ansioso à procura do seu cheiro, da sua tonalidade e textura. Para mim é como o ar que respiro.

 
At 19:37, Blogger Nuno Guronsan said...

A minha inspiração. A minha musa. O meu olhar. O meu objectivo. O horizonte que poderia ficar horas, dias, semanas, meses, anos a ver. O meu amigo nos momentos em que decido estar só, ou em que decido reflectir no que ando a ver à face desta terra. Enfim, um companheiro de viagem...

Obrigado por mais um post repleto de belas palavras, imagens e, principalmente, ideias!

 
At 19:52, Blogger Alma de Poeta said...

E como dizia o poeta Açoreano José Maria Lopes de Araújo " Presidio Ilhéu", acho que as tuas palavras dão essa sensação.
Parabens pelo destaque e pelo blog que está muito bonito.

 
At 21:47, Blogger Maria Silva said...

Finalmente!

Para mim o mar é vida, poesia, amor,união,cor, quietude...mas é também, solidão, tormenta, distância, negrume, infinito...É uma dicotomia...Não posso viver sem o mar.

 
At 23:22, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Querido:

Cara de banza é uma força de expressão usada com sentido de humor. Não representa um sentimento real e sim um escracho qualquer de momento.
Não fique encabulado por transmitires confiança... Sinta-se orgulhoso!!! Afinal, o mérito é teu!!!

Mais tarde voltarei para fala do mar, mas já te adianto que estou sem meu computador ainda...

Beijinhos para tua semana!!!
Da Cris

 
At 23:33, Blogger Caiê said...

Curiosamente, para mim, o mar é muito mais Liberdade do que Prisão. Julgo que a maior parte dos faialenses partilha desta opinião - não querendo aqui fomentar diferenças entre ilhas! Porém, a ligação com o mar é de evasão e não de confinamento por aqui... Um abraço.

 
At 00:11, Blogger Cidalia said...

P'ra mim o mar representa um profundo sentido de respeito.
Umas vezes tão calmo e delicado que até parece que podemos andar nele e outras.... enfurecido como se a nós, simples seres só que racionais, quizesse chamar-nos a atenção para as nossas "injúrias".
Uma boa semana

 
At 00:38, Anonymous Anónimo said...

-É O MEU DEUS EM ESTADO LIQUIDO...
-SEM ELE NÃO SEI VIVER...

 
At 11:07, Blogger Desambientado said...

Jardineira Aprendiz.

Penso que os olhares são distintos, dependendo da realidade vivida ou vivenciada. o mar é meu carcereiro porque fisicamente me prende, mas também porque psicológicamente me deixa amarrado a ele. Não consigo viver sem o mar. O ilhéu tem por vezes sentimentos ambíguos relativamente ao mar, tanto o adora como o odeia, não há aqui um meio termo, onde o mar lhe fosse indiferente.

Também já passei pela sensação de sentir que a montanha era carcereira.

 
At 11:14, Blogger Desambientado said...

Paulo Ribeiro.

É isso. O mar também nos rapta a alma e mantem-na prisioneira por toda a nossa vida.
Parece que nós ilhéus somos salgados ao nascer e nunca mais nos vemos livres desse sal, e até na morte, preferimos que ocorra à beira mar.
Quantas vezes odiamos a ressalga do mar no Inverno?
Quantas vezes imaginamos que as águas azeitadas do Atlântico é a auto-estrada da liberdade? Quantas vezes odiamos a amamos o mar em simultaneo?
Para lá do horizonte sabemos que pode estar a liberdade, para cá do horizonte, mora a saudade.

Não somos indeferentes ao mar, mas esquecemo-nos por vezes de falar nele.

 
At 11:17, Blogger Desambientado said...

Ofeliazinha.

Uma opinião é sempre uma opinião, não há que pedir desculpas a quem a solicita.
Entendo perfeitamente que o mar possa ser visto assim, como sustento, como traidor, como assassino. Com cada um de nós, o mar mostra uma face diferente. O mar pode ser um Ser de mil faces.

 
At 11:23, Blogger Desambientado said...

Carolina.

Muito obrigado pela sua visita e comentário.

Há quem procure a materialização do infinito no céus, nas estrelas, na via láctea, mas de facto, para lá do horizonte, que o mar se encarrega de definir, também fica o céu. O mar pode ser o trampolim para um salto na quase infinitude do espaço.

Essa imagem de mar infinito corresponde a um mar calmo de águas límpidas, corresponde a uma única estação, o Verão. No inverno, o mar revolto não nos deixa ver o horizonte, e certamente não nos induziria nessa visão do infinito.

 
At 11:36, Blogger Desambientado said...

Deep

Vejo que é mais uma das pessoas que tem sentimentos ambíguos com o mar.
O mar tem mistério, sensualidade, erotismo, mas também tem carranca, prepotência e violência.

O mar a ser personificado, teria que ser o "Homem das mil caras".

 
At 11:37, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Te enviei mensagem para tua caixa de correspondência!!!

Beijinhos para teu dia!!!
Cris

 
At 11:40, Blogger Desambientado said...

Hugo.

Tens razão. Adoptar a postura de Santo Agostinho para o mar, parece ser a mais adequada. Santo Agostinho refira-se assim ao conceito de tempo: "Quando me perguntam o que ele é, não sei, mas se não me perguntarem, sei perfeitamente o que é o tempo". Defines o mar do mesmo modo.

O mar poderá ser fonte de vida, mas também a ceifeira da morte.

Nós neste momento andamos a cotucar a fera.....

 
At 11:45, Blogger Desambientado said...

Ruth

É tão bonita essa tua imagem do mar e essa tua relação de submissão ao mar.
A descrição de fazes é quase bíblica:

"Senhor, eis aqui a tua serva".
Não estou a brincar, mas apenas a precisar a imagem que o teu comentário me despertou.

Achei muito bonita essa visão do mar como centro de terapia. De facto existe a Talassoterapia que utiliza o mar como recurso. Químicamente o mar ajuda a balancear alguns sais no organismo. Curiosamente estamos em equilíbrio isotónico com a água do mar, fazendo com que não ocorra perda ou ganho de água por difusão.
O mar é, antes de tudo, a origem da vida. Percebo perfeitamente o teu respeito.

 
At 11:46, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

O mar é para mim, mais ou menos como eu. É uma extensão de mim e ele faz parte do que sou e está impresso em cada núcleo de células que possuo. E tal como eu, pode ser tudo de bom, mas também pode ter seus momentos de avesso...
Para desfrutarmos de seu lado bom, há que cuidarmos muito bem dele... Pretenção??? Talvez, mas é assim mesmo que me vejo... Eu sei até onde vai minha generosidade, mas conheço também, minha capacidade de revide, se o maltrato for além dos meus limites.

Beijinhos!!!
Cris

 
At 15:41, Anonymous Anónimo said...

O MAR é Fonte.....O MAR é puro....O Mar é traiçoeiro...O MAR é meigo...O MAR é belo...O MAR é assustador....

 
At 16:55, Blogger M.A. said...

O MAR é mais do que o Mar.
O MAR é tudo quanto há.
o MAR é amar o Ar com M.
O MAR é Amar sem A.
O MAR é o MAR com A.
o MAR ninguém sabe quem é.

O MAR é sempre igual a mim
no meio
no princípio
e no fim.

 
At 17:27, Blogger sa.ra said...

o útero da mãe

o lugar onde desaguam todos os rios e onde todos são a mesma água irmã

o leito das correntes

o berço dos ventos

a metáfora de todas as emoções

beijinhos!
dia feliz

 
At 18:44, Anonymous Anónimo said...

Amo o mar adoraria morar em uma ilha , verdade.Ofereço a vc o award especial
( selo preto na lateral de meu blog "Vc é destaque?ganhou um pr~emio?Pegue aqui).
AH! faça a inscrição para destaque no Lua em poemas Ok
Nancy Moises

www.luaempoemas.zip.net

 
At 18:55, Blogger My Daily Struggles said...

Oi, Felix! I just noticed that you created a link to my blog. Thanks!!

 
At 20:38, Blogger Memória transparente said...

É Tanto que não sei dizê-lo.
Bonita postagem.

Beijinhos.

 
At 22:53, Blogger frosado said...

VOZES DO MAR

Quando o sol vai caindo sobre as águas
Num nervoso delíquio d'oiro intenso,
Donde vem essa voz cheia de mágoas
Com que falas à terra, ó mar imenso?...

Tu falas de festins, e cavalgadas
De cavaleiros errantes ao luar?
Falas de caravelas encantadas
Que dormem em teu seio a soluçar?

Tens cantos d'epopeias? Tens anseios
D'amarguras? Tu tens também receios,
Ó mar cheio de esperança e majestade?!

Donde vem essa voz, ó mar amigo?...
... Talvez a voz do Portugal antigo,
Chamando por Camões numa saudade!


Florbela Espanca

 
At 23:06, Blogger Unknown said...

Engraçado que penso de igual forma... quando ao fim de semana se quer dar uma volta mas não há mais local nenhum onde ir por que vamos sempre acabar por dar uma volta à ilha! o mar corta-nos as asas ;)

 
At 00:03, Blogger Caritas souzza said...

Olá, amigo. Meus Rabiscos no objetivo de expandir amizades entre os blogueiros instalou um fórum e um Chat . Informo que tds as sexta-feitas a partir das 19 horas (Brasil) e 23 horas (Portugal) estará disponibilizando o Chat para conhecimento; troca de idéias e lazer entre nós blogueiros. Desde já o meu muito obrigada e tenha uma linda quarta feira ! Bjos doces em seu coração

 
At 00:14, Blogger ॐ Hanah ॐ said...

Me faz lembrar Fernando Pessoa...

"Navio que partes para longe,
Por que é que, ao contrário dos outros,
Não fico, depois de desapareceres, com saudades de ti?
Porque quando te não vejo, deixaste de existir.
E se se tem saudades do que não existe,
Sinto-a em relação a cousa nenhuma;
Não é do navio, é de nós, que sentimos saudade. "

Beijo Marítmo

 
At 03:27, Blogger aDesenhar said...

:)

 
At 11:49, Blogger Ana Isabel Godinho said...

O mar é meu carcereiro...é verdade, pelo menos para mim!
O mar tanto tem de belo como de claustrofóbico..depende da forma como se olha para ele...anseio pela imensidão de terra a perder de vista.... actualmente o mar é...cacereiro!
Adorava ter uma ponte real que ligasse as ilhas ao continente!

Ana Isabel

 
At 13:22, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Desambientado...

Leia os links assinalados em meu post e isso te deixará mais familiarizado com o assunto. Não faço apologia a crimes, como bem deves saber, sejam eles da ordem que forem, mas leis devem servir para todos e não apenas para alguns e é dessa desigualdade, que estamos mesmo fartos. Um assume que é criminoso e dentro de seus propósitos, tenta ser o máximo que pode, ético, na realidade dele e dentro do que entende como sendo socialmente cabível. Essa é a vida criminosa. Declarada. Escancarada. Para esa opção, há os recursos da lei. No entanto isso deveria servir para todo e qualquer cidadão que foge aos parâmetros previstos nos códigos vigentes. Por mais incrível que isso possa parecer, ao que tudo indica, o mundo do crime declaro, respeita muitíssimo mais as suas leis criadas, do que os próprios dirigentes nacionais, colocados no poder por nossos (vossos) votos. Bastará ler o estatuto do PCC e ver de perto o funcionamento das leis do crime, para que isso seja constato. Os OUTROS, tão criminosos quanto, andam às soltas... E eu tenho de aguentar!!! E eu e todo brasileiro de bem!!! E ainda teremos de suportar a retalhação que certamente virá a seguir, pois todo o plano de ataque do PCC de São Paulo, surgiu pela quebra do acordo firmado entre os criminosos e o ex governador de São Paulo, que se evadiu do cargo para concorrer à presidencia da república e como sabemos que políticos em sua maioria aqui, são seres que não merecem muito crédito, não é de duvidar que tal estrago tenha sido encomendado por alguma parte também concorrente... Vai saber...

O que sei, é que é lamentável ver e saber que os governantes sentam-se à mesa para negociar com bandidos e saem perdendo...

Podemos até não saber do que foi tratado, mas sabemos que boa coisa não teve ter sido!!!

Beijinhos querido!!!
Cris

 
At 13:43, Blogger ... said...

Mar é princípio, meio e fim.

 
At 14:24, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Estou tentando te enviar mensagem para tua caixa de correspondência e estou recendo avisos de que ela está cheia... Sei lá!!! Então vai aqui mesmo!!!

Achei lindo Félix!!! Tudo perfeito!!!As fotos estão maravilhosas e pude vê-las sem problemas!!!

O Soslayo já enviou e deixou lá no Trilhas, no rascunho, a espera para ser postado.

Se puderes, coloque lá, o teu também e vá assim postando, até o último.

Vou ver o que poderei fazer daqui e te enviarei , também!!!
Beijinhos Querido!!!
Da Cris

 
At 16:51, Blogger Micas said...

O mar nunca pode ser carcereiro porque o mar é liberdade infinita.
O mar é água,é sal, é vida, é o princípio de tudo.

 
At 16:53, Blogger Micas said...

Poderá sim, ser meu carcereiro porque nunca me conseguirei libertar da adoração que lhe tenho

 
At 18:03, Blogger Rose said...

Felix,

Para mim o mar é uma linda lembrança, pois moro muito distante dele.

Mas deixo para vc um poema que fala do mar.

MILHAS

Ancorei meu barco
Em outros cais.
Naveguei por águas
Desconhecidas,
Por mares indomados
Distantes e silenciosos.
Quis dissipar meu desejo de ti,
Apagar tua lembrança,
Esquecer o gosto do teu beijo
Quis olhar outros olhos
Abraçar outro abraço
Amar outro amor.
Senti a brisa fresca
Às noites nos mares
E nos dias
O calor do sol nas praias
E naveguei, e naveguei.
Então considerei meu
Coração isento de ti
Mas me olhei no espelho
E vi através de mim
Não quero
Sonhar outro sonho
Preparei-me para retornar
Porque meu amor
Ainda é maior,
Que o mar.


Abraços

Rose

 
At 00:03, Blogger Terceirense said...

O mar... adorei vê-lo nestes dias que andei viajando.

 
At 00:09, Blogger TF said...

O mar em geral fascina-me, talvez por ter nascido longe dele, no interior. Observá-lo, estar à sua beira, sentir o seu cheiro num fim de tarde de Verão é uma benção para o espírito!
Outra sensação é a de coisa imensa para a escala humana, de infinito, mesmo sabendo que algures existe terra...
Não tenho muita experiência de conviver com o mar no Inverno e por isso prefiro não me pronunciar...
Teresa

 
At 11:58, Anonymous Anónimo said...

Se tiver um tempinho e gostar sexta, hoje e amanha, sabado há teatro para ver no Teatro Angrense. Fim de Partida de Samuel Beckett. Se for, espero que goste. Abraço.

 
At 11:59, Blogger Mónica Lice said...

O mar, para os ilhéus, é também sinónimo de libertação e de plenitude...

 
At 13:10, Anonymous Anónimo said...

Já sentia a falta dos teus post. engraçado é que ontem inspirei-me e saiu-me um post sobre o mar. o nosso mar. aqui vai:
Este cheiro a algas

A encher-me os sentidos

Devoro-o

Sinto-o percorrer-me

Como se estivesse em mim


À minha volta,

O negrume da rocha

salpicado pelo branco das garças


Esta calmaria…

Este sol !

Este mar de azeite

Pleno de vida a pular


Barco no porto a varar,

Esperança a voltar!

Velhos olhos a sonhar

Parados num qualquer horizonte

Que memória ainda não desfez,

Nem o tempo, mesmo, perdoa!


Hoje apetecia estar lá

Onde se vê a ilha bem pequena,

Tal como é,

E só se ouve o suave deslizar das ondas…


Ah, este cheiro a mar

Que Só aqui se sente,

Este desejo de o agarrar

E levar para casa com a gente!


Hoje, não fez “ruim tempo”.

 
At 15:32, Blogger Desambientado said...

mpereira.

Aproveito nesta mensagem para pedir desculpa a toda a gente pelos atrasos nos contra comentários, mas não tem sido possível ultimamente coordenálos com a actividade profissional.

Cara amiga.
Essa visão do mar, é perfeitamente compatível com a visão do carcereiro. Quantas vezes os sequestrados se apaixonam pelos sequestradores? Depois do "exílio" sente-se uma falta tremenda do carcereiro, mas quando se está na sua presença, odeia-se-o. Creio que essa ambiguidade de sentimentos é muito comum nos ilhéus??!!

 
At 15:36, Blogger Desambientado said...

Caro amigo Nuno.

Tal como defendia anteriormente, o carcereiro pode tornar-se um amigo, inclusivamente um confidente. O mar para mim, só por vezes é incomodo, e curiosamente, não é na altura em que está mais bravo, ou mais rufia, custuma ser naquela altura em que apetece andar sem parar. Aí, o mar para o habitante das ilhas, é a fronteira intransponível. Por vezes não é um carcereiro físico, mas sim um carcereiro "psicológico".

Obrigado pelo simpático comentário.
Um abraço.

 
At 15:37, Blogger Desambientado said...

Vitor Cintra.

Muito obrigado pela visita e simpático comentário.
Apesar de ser açoriano, não conheço o poema "Presídio Ilhéu". Vou andar à procura.
Volte sempre.

 
At 15:39, Blogger Desambientado said...

Liliana.

O mar também pode ser o líquido amoniótico da vida, por isso é que está em equilíbrio isotónico com o nosso corpo, por isso é que foi berço de vida. O mar será por isso, e não só, sempre respeitado.

 
At 15:41, Blogger Desambientado said...

fsilva

Amiga. Como te entendo. O mar é um pouco isso, o despolotador de sentimentos ambíguos, mas todos eles, muito fortes. O mar, aqui, é sempre explosão de sentimentos.
Bom fim de semana.

 
At 15:58, Blogger Desambientado said...

Marias (há muitas?)

Muito obrigado pela sua visita e comentário.

Gostei da sua visão diferente.
Creio que os primeiros sons, os primeiros aromas, as primeiras cores do mundo, que nos apercebemos quando nascemos, nos marcam para o resto da vida. As lembranças de criança raramente nos largam.
Quem cheirar o mar dificilmente esquecerá o seu aroma.
Quem vir o ondular do mar, certamente não esquecerá o seu doce ou agressivo embalar...
É essa a sua opinião?

 
At 16:03, Blogger Desambientado said...

Caiê

Interessante essa visão faialense do mar. Essa visão de evasão não será porque tem ali mesmo em frente o enorme Pico e ao lado o longo São Jorge?

Quem vive na Terceira, Graciosa ou Santa Maria, que à volta só vê o mar, provavelmente terá uma sensação diferente. Ser ilhéu em Cuba, não é o mesmo que ser ilhéu no Corvo, e provavelmente a sensação de ilhéu do Faial será diferente da sensação de ser ilhéu na Madeira. Creio que cada um tens razões para sentir o mar de forma diferente.

 
At 16:07, Blogger Desambientado said...

Cidália

Até os pescadores que dedicam a sua vida ao mar, tem respeito por ele. Só não terá respeito pelo mar os incautos, desprevenidos e inconscientes.

Curiosamente a nossa sociedade caminha cada vez mais para o desrespeito do mar: com lançamento de lixo, lançamento ao mar de água poluídas, pesca intensiva, depósitos nucleares......E se um dia o mar se revoltar, não porque ficou revolto, mas porque adquiriu a consciência de Gaia?

 
At 16:08, Blogger Desambientado said...

Rei-nu

Talvez por isso sejamos essencialmente água e um quase nada de pó.

 
At 16:09, Blogger Desambientado said...

Olá Nelson.

O que o mar é, não cabe em nenhum manual nem se encaixa em nenhuma definição.

O mar não é só água.

Um abraço.

 
At 16:14, Blogger Desambientado said...

Cristina (Lâmina d'água)

Essa perspectiva de mar-extensão do próprio corpo, é certamente a procura da identidade. O mar será a nossa identidade planetária. Este nosso Atlântico por exemplo, é mais do que a extensão de um ser, é a ligação entre seres, é a ligação entre dois magníficos continentes, é a nossa marca dágua, neste papel que enquanto vivos representamos.

beijinhos.

 
At 16:49, Blogger Desambientado said...

Travis.

Por alguma razão o vossos blog toca o mar e a pirataria. Roubam as palavras mais bonitas para pô-las a boiar no mar.

Lindo.
Obrigado.

 
At 17:03, Blogger Desambientado said...

Maat

Fantástico. Adorei.

Muito obrigado. Últimamente nem tenho tido tempo nem computador para te ler.

Obrigado.

Bom fim de semana.

 
At 17:04, Blogger Desambientado said...

sa.ra

Excelente descrição que vai um pouco no sentido da solução salina do mar e da solução salina do líquido amoniótico.

Bom fim de semana.

Um beijinho.

 
At 17:06, Blogger Desambientado said...

Nancy Moises

Muito obrigado pelo comentário e selo de distinção. Ele está colado no início da página, mas dificilmente fica activo, por outro lado, também eu tenho dificulades em aceder ao seu blog. Certamente é a pouca velocidade da minha ligação.

Bom fim de semana.

 
At 17:09, Blogger Desambientado said...

Gary Freedman

As I said in your blog,it is a pleasure to have you linked in my blog.

 
At 18:09, Blogger SL said...

Uma pergunta à maneira, mas não fosse eu insular para poder responder-te algo mais profundo do que... faz parte de mim, é o meu limite e o meu fim.
Jinhos

 
At 19:55, Blogger Isabel José António said...

O mar é fonte de vida
É a própria imensidão
É a ponte já perdida
Que nos toca o coração

E se prisioneiro te sentes
Por estares apenas numa ilha
Para ti nunca te mentes
Se a considerares uma filha

Se no coração tiveres
A Luz acesa de verdade
Mesmo se preso estiveres
Terás sempre liberdade

Quantas viagens poderás fazer
No imaginário do Universo
A vida inteira podes tu SER
Em cada letra desse teu verso

Numa ilha o mundo inteiro
O Universo no teu coração
Perfumado com o cheiro
Da rosas a abrir em botão

Um abraço e grandes viagens te desejo.

Quando puderes vir cá, gostaríamos de te dar um abraço.

José António

 
At 21:08, Blogger Era uma vez um Girassol said...

Nunca tinha pensado no mar dessa maneira! Tem lógica!
O mar é um todo, reunindo sensações de alegria e tristeza; vida e túmulo; romântico e terrível; verde-azul e cinza-negro.
silencioso e rugindo alto...
Mas sempre uma visão esplendorosa!
Bjinho

 
At 21:26, Anonymous Anónimo said...

vim procurar sua resposta de novo.

 
At 23:44, Blogger Aprendiz de Viajante said...

Para mim, o mar é um limite fisico mas uma libertação para a alma!

Um Bom fds

 
At 23:53, Blogger Helder Ribau said...

que blog espetacular :)

 
At 16:25, Anonymous Anónimo said...

Mas na sua imensidao esse MAR tao imenso tambem nos liberta ,deixa-nos a deriva dos nossos pensamentos,sonhos e fantasias...

 
At 17:18, Blogger Fátima Silva said...

Interessante, nunca ahei que o mar fosse meu carcereiro, mas meu guardião, refúgio e inspiração.

 
At 17:27, Anonymous Anónimo said...

Olá Félix,

o post está simplesmente magnífico! Acho que cosigo entender o que queres dizer com as tuas palavras... Para mim, o mar é belo e grandioso se não fôr obrigada a olhar para ele e, mm assim, tem o seu quê de beleza. Mas ... quando olhamos porque assim o desejamos... é algo de tão gratificante!!!

Bom fim de semana

Bjs

 
At 11:27, Blogger melena said...

este é um comentário que tenho a um dos meus posts:

"Só quem nasceu nas ilhas compreende o enorme prazer de estar rodeado de mar."

100% de acordo

 
At 15:50, Blogger Desambientado said...

Amiga Maria do Céu.

Este virus que me arrasou com o computador, tem-me afastado da bloglândia. Sinto saudades vossas, especialmente das amigas habituais.

Mais uma vez muito obrigado pelo comentário.

 
At 15:52, Blogger Desambientado said...

Frosado.

Mais um fabuloso poema desencantado num dos teus baús. Obrigado amiga.

Beijinhos ilhéus.

Obrigado.

 
At 15:54, Blogger Desambientado said...

Trequita.

Essa sensação de prisão é tanto maior quanto mais pequena é a ilha.
Imaginas o que é viver numa ilha com 450 pessoas e 6 km de raio? O Corvo é um pouco isso.
Essa insularidade numa ilha pequena é muito diferente da insularidade Madeirense.

 
At 15:55, Blogger Desambientado said...

Caritas Souzza.

Um dia participarei. Enquanto não recuperar o meu computador de casa, será dificil.
Obrigado pelo convite.

 
At 15:56, Blogger Desambientado said...

Hanah

Faz algum tempo que não passavas por aqui. Gostei da tua presença e do teu lindissimo comentário.

Beijinhos.

 
At 15:57, Blogger Desambientado said...

adesenhar.

Caro amigo,gosto sempre de te ter por aqui.
Boa semana para ti e todos os que por aqui passam.

 
At 16:00, Blogger Desambientado said...

Ana Isabel.

Compreendo perfeitamente essa sensação, no entanto para mim, o Alentejo interior no Verão é muito mais claustrofóbico, é muito mais agoniante. Cada realidade local é sentida pela alma de cada um eparece não querer ser global.

 
At 16:01, Blogger Desambientado said...

Cristina (Lâmina d'agua)

Muito obrigado pelo comentário e visão rica e críticas desses tristes acontecimentos.

Beijinhos.

 
At 16:07, Blogger Desambientado said...

Liliana.

Princípio sem dúvida: princípio da vida, princípio de uma longa jornada, princípio de liberdade.
Meio sem dúvida: o caminho que suporta a viagem, o meio que suporta a vida marinha.

Fim de quê? Esse fim, tenho mais dificuldade em perceber.


Obrigado.

 
At 16:08, Blogger Desambientado said...

Cristina (Lâmina)

Já recebi e respondi. Creio que já deves ter percebido.

beijinhos outra vez.

 
At 16:11, Blogger Desambientado said...

Micas.

Percebi o teu dilema e creio que também percebes o dilema do ilhéu: Odeia o mar porque o prende, mas não pode viver sem ele porque a ele está preso.

Beijinhos

 
At 16:13, Blogger Desambientado said...

Rose

Muito obrigado pelo seu lindissimo poema.

Adorei.

É uma honra tê-la a participar assim, neste debate.
Não tenho palavras para comentar o poemas, por ser tão profundo e tão denso, muito mais denso do que aualquer mar, quase tão denso como alguns amores.

Beijinhos

 
At 16:15, Blogger Desambientado said...

Azoriana.

Amiga, então andaste a viajar? Outras ilhas? Outras terras?

Daqui sai-se sempre por sobre o mar. Aqui o mar é o último de quem nos despedimos e o primeiro que encontramos quando regressamos.

Beijinhos.

 
At 16:18, Blogger Desambientado said...

Olá Teresa.

O mar é composto de rios, mas não é rio, o mar está povoado de terras, mas não é sólido, o mar está fustigado por ventos, mas não é a tempestade.

O mar pode conter a beleza de um rio, o encanto de uma ilha e o mistério de um ciclone.

Beijinhos.

 
At 16:20, Blogger Desambientado said...

Soslayo.

Percebo o teu sentimento insular. O mar é o nosso rio, o nosso Amazonas, o nosso caminho de liberdade, por vezes, a fronteira fechada.

Um abraço.

 
At 16:20, Blogger Desambientado said...

Ofeliazinha.

Obrigado pelo convite. Infelizmente não pude ir. Espero que tenha corrido tudo bem.

Um beijinho.

 
At 16:22, Blogger Desambientado said...

A lice.

Cara amiga, é isso mesmo. Também é sustento, também é privação, também é saída e entrada.

 
At 16:23, Blogger Desambientado said...

Luis (ilhas)

Este teu poema é limdissimo. Parabéns. Adorei.
Quanta profundidade e sentimentos?

Obrigado por o teres compartilhado connosco.

 
At 01:25, Anonymous Anónimo said...

Doce Félix,
Que bom...ao fim de algum tempo abrir o teu Desemabientado...e ver mais uma magnífico post... O mar...
Quem não adora o mar?!? Mesmo aqueles que lhe têm medo...mas para aqueles, cujo, o mar, é carcereiro... O mar é tanta coisa... Vida... Paz... Recebe as nossas lágrimas silenciosamente...recolhendo-as a cada onda... O mar é música... embala-nos... é fado... faz-nos chorar...para depois as lágrimas nos roubar... dança connosco... O mar é poesia... para além da beleza do teu texto... é delicioso ver tantos "mares" aqui partilhados.
Parabéns.
Um beijo com muita ternura para ti.

 
At 11:22, Blogger RD said...

O Mar sou eu.
Sem ele comigo todos os dias não seria quem sou.
Abraço.

 
At 15:32, Blogger Desambientado said...

Olá Vera

Percebo-te perfeitamente.
Há tanto para dizer sobre o mar. Para o ilhéu acho que ele é mesmo isso, o início e o fim, o nosso alfa e omega.

Beijinhos.

 
At 15:34, Blogger Goticula said...

Mar e mar...
Sou uma ilha
Que sapateia no meio do oceano,
Com pedras negras me visto.
E tempero este azul que me rodeia com lágimas de saudade.

 
At 15:43, Blogger Desambientado said...

Amigo José António.

Continuas a tua fantástica tarefa de distribuir poesia na net. Obrigado pelos excelentes e constantes presentes.
Gostei especialmente da tua quadra:

"Se no coração tiveres
A Luz acesa de verdade
Mesmo se preso estiveres
Terás sempre liberdade".

Ela revela a tua capacidade de tornar as coisas dificeis em coisas boas. Essa perspectiva parece sair-te naturalmente.

O mar também parece ser para ti uma fonte de inspiração.


Um abraço.

 
At 15:45, Blogger Desambientado said...

Era uma vez um girassol

Gostei imenso do seu comentário, belo tanto nas palavras que profero, mas também pela visão global que contém.

Ficamos todos muito mais ricos com essas trocas de visões.

Obrigado.

Um beijinho.

 
At 15:47, Blogger Desambientado said...

Rose.

Desculpa de não ter respondido atempadamente, mas o virus no computador de casa, tem atrasado os comentários.

Um beijinho.

 
At 15:48, Blogger Desambientado said...

Amiga Wicca

Quando não queremos sair do local onde estamos, o mar poderá ser libertador. O mar só será opressor ou carcereiro quando há uma imensa vontade de sair, mesmo que temporariamente.

Um beijinho.

 
At 15:57, Blogger Desambientado said...

Helder Ribau

Muito obrigado pela visita. É uma honra ter-te por aqui.

Volte sempre.

 
At 16:15, Blogger Desambientado said...

Anónimo

Obrigado pelo comentário.

Sem dúvida que o mar é libertador, por isso mesmo é que os portugueses foram capazes de se libertar do velho continente e procurar novos mundos para a o mundo. O mar é libertador quando não se quer partir e carcereiro quando se quer partir e ele não deixa.

 
At 16:19, Blogger Desambientado said...

Fátima Silva.

A prisão do mar, pode ser semelhante à falta de liberdade de não poder votar.

Quando queremos partir, queremos que o mar nos deixe passar. Se não deixar, encerra-nos e mantêm-nos prisioneiros. Se queremos ficar, o mar é o amigo e confidente.

Quando queremeos votar e não nos deixam, roubam-nos a liberdade. Se não votamos, e nos abstemos de o fazer, somos livres.

A característica do mar dependerá muito do estado de espírito.
do

 
At 16:21, Blogger Desambientado said...

Alexandra.

O teu comentário vem mesmo a propósito do que acabo de referir nos comentários anteriores.

O mar é um estado de espírito, como muito bem o defines.

Beijinhos.

 
At 16:22, Blogger Desambientado said...

umacoisaemformade_assim

Amiga. Sem dúvida que o mar é fantástico. Sem dúvida que o mar é o que os argumentos e as experiências individuais querem que ele seja.

Obrigado.

 
At 16:25, Blogger Desambientado said...

Melena.

Amigo, não poderei estar mais de acordo, por tudo o que temos vindo a discutir. Esse comentário encerra a pertinência do mar para o ilhéu, mas não o termina.

Um abraço.

 
At 16:27, Blogger Desambientado said...

Ana Pinheiro.

O teu magnífico comentário resume perfeitamente o mar. O Mar Português, o mar ilhéu, resume muito bem todo e qualquer mar.


Obrigado.

Beijinhos.

 
At 16:29, Blogger Desambientado said...

r.dart

Também eu sou revestido de sal e de mar.

Também nós somos uma solução salina igual á solução do mar.

Beijinhos.

 
At 16:32, Blogger Desambientado said...

Gotícula.

Que bonita percepção insular do mar.

Fantástico comentário.

Obrigado.

 
At 17:49, Blogger Aprendiz de Viajante said...

desambientado

... nem mais!!!

 
At 16:03, Blogger Desambientado said...

Olá Wicca.

É facil estarmos em sintonia.

Bom fim de semana.

 
At 18:20, Blogger Aprendiz de Viajante said...

Deve de ser o facto de ambos sermos ilhéus...

 
At 15:57, Blogger Desambientado said...

Wicca.

Sem dúvida que é o facto de sermos ilhéus.

Bom fim de semana.

 
At 03:13, Blogger Rosalina Simão Nunes said...

mar é a água salgada das lágrimas.

 
At 09:45, Blogger Desambientado said...

Chica Ilhéu

Obrigado pela simpática visita e pelos simpáticos comentários.

O mar é a nossa marca de água. A nossa alma, tal como as folhas de papel marcadas, tem a marca do mar.

Volte sempre.

 
At 09:48, Blogger Desambientado said...

Rosalina

Muito obrigado pela visita e comentário.

Essa visão do mar é muito fatalista!? Se calhar muito portruguesa!

Cumprimentos.

 
At 12:24, Blogger Rosalina Simão Nunes said...

eu sou muito portuguesa.

ahahahhahaha...

 
At 13:05, Blogger Desambientado said...

Rosalina.

Parece que o fado nos está impregnado na carne. Não há nenhum português que não ache belo o acto de chorar, até porque aprendemos que também se pode rir a chorar.

 
At 09:36, Anonymous Anónimo said...

Querido Felix. Nao falo e nao escrevo mutio bem portuges, porque estudei portuges so 2 semestres. Ontem descubri o teu blogo e gosto muito da aquela foto do mar azul e uma ilha preta. Esta tua?
Sou Croata. O mar esta um grande parte de mim. O mar esta dentro de mim. Os meus sonhos mais profundos sao com mar.
Um abraco!
Franko

 
At 16:13, Blogger Desambientado said...

Caro Franco.
Antes de mais obrigado pela visita e quero-te dizer que escreves muito bem português. Quanto à tua pergunta, não sei quando a fizeste, se há muito ou pouco tempo, só hoje reparei no te comentário.
Tenho pena, mas a foto não é da minha autoria.

Um abraço

 

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