Teoria e Prática - Fé e Castigo.
Há teorias ambíguas,
Por vezes naturalizadas,
Por vezes cientificadas,
Por vezes com práticas de apelo ao ódio,
Falando exclusivamente de amor.
.
Por vezes as lógicas de fraternidade,
Fazem-nos centrar nos oprimidos,
Com a intenção de eliminar fisicamente o opressor,
Por vezes naturalizadas,
Por vezes cientificadas,
Por vezes com práticas de apelo ao ódio,
Falando exclusivamente de amor.
.
Por vezes as lógicas de fraternidade,
Fazem-nos centrar nos oprimidos,
Com a intenção de eliminar fisicamente o opressor,
Quando é o opressor,
Que é efectivamente o oprimido.
.
.
Deviam-nos raiar os olhos de esperança,
Mas na prática,
Só ficam raiados de sangue.
Mas na prática,
Só ficam raiados de sangue.
.
Que práticas inconcebíveis são estas,
Que ao aproximarmo-nos, odiamos,
E que ao afastarmo-nos, admiramos?
.
Já não penso que uma boa teoria possa dar sempre,
Uma boa Prática de Salvação.
.
Félix Rodrigues
.
Qual é para si o maior desajuste entre teoria e prática?
Nota- Este post foi indirectamente sugerido por um comentário de Nuno Guronsan.
Links interessantes:
100 Comments:
Olá, muito legal o teu blog, quero essa abelhinha para mim, vc me dá? Beijos.
O amor surge como escudo à proliferação de ideias dos ditadores. Nada melhor para convencer que em seu nome se pensa assim e se age de determinada maneira. Uma forma hipócrita de esconder a fraqueza humana que se possui para enfrentar o diálogo aberto, as divergências de opinião, a liberdade de escolha, a criatividade... o desenvolvimento...
A comunicação falha porque os opressores vitimam-se perante os vitimados...
O maior desajuste para mim entre a teoria e a prática é não acreditar na teoria e desistir na prática.
Continuo a achar que uma boa prática suporta-se numa boa teoria, embora uma boa teoria não seja sinónimo de boa prática. Continuo a acreditar no crescimento interior de cada um para fazer a diferença.
Têm de ser assim - uma impulsão interior que marcará a diferença.
Adorei este post. Estava mesmo a precisar dele para me convencer que as vítimas não terão de necessariamente o ser.
Parabéns por essa alma dilatada!
O meu blog está a pifar (Help)
Olá Vica.
Muito obrigado pela sua visita. Para encontrar a abelhinha pode procurar em http://spaces.msn.com/kidamida/Lists/cns!288E62FD83522C79!485/
Beijo.
Fátima Silva.
Vejo que ainda não resolveste o problema do blog. Espero que tenha solução.
O post é como dizes, sobre vítimas que aceitam razões para não o serem, ou então sobre gente hipócrita, no fundo, mais terra a terra, sobre o eterno problema de pensar uma coisa e fazer outra.
Oi Ruth.
Tem razão quando afirma que muita dessa hipocresia se tem afirmado ao longo da História. Crurioso é o facto de não termos aprendido quase nada, com essas experiências. Basta lhe alterarmos o nome, para pensarmos que se trata de uma coisa completamente diferente.....
Quanta Inquisição tem existido ao longo dos século, inclisivé nos dias de hoje?
Um beijo.
Desambientado, o desajuste entre a teoria e a prática é para mim a falta de interiorização da teoria em relação à prática! É uma espécie de "faz o que eu digo e não faças o que eu faço". Simplesmente. Um abraço.
Olá Félix
É a ignorância que leva ao fanatismo.
Nenhum "fundador" de qualquer Religião, colocou o ódio, a violência, etc. como objectivos a atingir. Pelo contrário, houve sempre um apelo ao Amor, à Fraternidade, à Tolerância, à Bondade e à Sabedoria, muito bem expressos por Pitágoras, "Um Mental Aberto, um Coração Puro...", que nos transmite um Mental iluminado pelo Coração; e a Intuição espiritual ou ética, sustentada pela razão.
Seres como Budha, Cristo ou mais recentemente Gandhi, foram expressões máximas dessa "Filosofia do Amor".
Grande Abraço,
Sou cristão.
E como tal, a mim o que mais me intriga é a distância que vai dos ensinamentos de Cristo à pratica de muitos dos seus seguidores.
E como parte essencial do ensinamento de Cristo é a união entre "irmãos" não posso deixar de confessar que muitas vezes sinto-me desiludido.
Amén
Não sei...
Não sou nada. Mas não vivo “À TOA”...
Só sei que não gosto de religiões instituídas, seja ela qual for e acho que os fanatismos – por serem excessos e eu sou excessiva – cabem muito bem para as coisas boas e corretas. Nada como ser um bom fanático pela vida, pela ética, pelo respeito, pelo amor e pela partilha dos bons sentimentos com ações que correspondam a cada momento. Meu Deus não é diferente dos que as religiões pregam, pois meu Deus também é intenso, mas o meu Deus não castiga. É castigado. Meu Deus não revida, mas é maltratado... Meu Deus somos tudo e todos e vive dentro de mim. Eu não preciso buscá-lo fora, mas devo respeito e cuidado a cada pedacinho dele que vive também espalhado entre gentes, animais e paisagens... Se eu não me portar devidamente diante desse grande templo, que é o mundo e a vida que nele habita, estarei ferindo minha religiosidade maior, que é a minha própria casa, meu espaço, meus limites. Para mim, de nada adiantará buscar fora, o que eu não sou capaz de produzir dentro de mim...
Obrigada Desambientado, por poder brincar com o trocadilho das letras lá no início!!!
Beijo de bom dia!!!
Acho que a religiao em geral atrasa o processo evolutivo do ser humano, crer é importante para cada ser humano, mas quando dessa crença aparecem palacios, templos e seus etc do capitalismo e do consumismo, se inicia a exploraçao da fé do povo, DEUS existe e esta dentro de cada individuo, por tanto a individualidade da crenòa pode ser vivida dentro de cada lar, pois todo poder acaba se transformando em ditaduras que reaparecem com outros nomes.
Big Kiss
Desculpem o erro na frase:
individualidade da crenòa
Quis dizer:
Individualidade da crença.
Big Kiss
Por vezes eu falo por metáforas e nas entrelinhas e agora me parece que eu falei, falei e acabei não dizendo por fim que, para mim, tudo deve partir de dentro. Do entendimento e do reconhecimento dos fatos e das realidades. O que vem de fora poderá ser bem vindo, desde que bem analisado e compreendido, mas jamais eu aceitarei nada que me seja dito ou imposto, seja lá pelo que for e sob a alegação mais forte, se antes eu não buscar dentro de mim as respostas. Não gosto das religiões, por elas tornarem os entendimentos e as buscas, algo desnecessário. Tudo nas religiões, me parece mecânico e para mim, é assim para uma grandiosa maioria e o que mais me impressiona, é que as pessoas parecem não conseguir juntas fatos da história, à religiões... Elas parecem produzir cegueira...
Outro beijo!!!
ò,ó
Soslayo.
É exactamente isso. Mas não perdemos coerência e credibilidade pelo exemplo que damos?
Será que acreditamos mesmo a sério nas teorias que defendemos e estamos dispostos a alterá-las se nos demonstrarmos que estamos errados?
Sê-lo ou parecê-lo.
Para mim esta é a questão entre teoria e prática, seja em que circunstancia for.
Um olhar:
Vivemos em hipermercados de New Age.
E isto conduz necessariamente a hiperaberracções.
Em nome de grandes teorias cometem-se as maiores atrocidades.
Afinal o mais simples e, ainda, o mais difícil de realizar "Ver no Outro o seu reflexo , e amá-lo como a si próprio"
Amá-lo .
Tudo depende disto.
E tudo o mais é supérfluo .
Como diz o Amigo Bioterra: " a água pura bebe-se a partir do coração"
beijinho,
***maat
Olá Jorge.
Não diria que é só a ignorência que leva ao fanatismo, mas também a falta de autocontrolo pessoal ou a incapacidade de ser crítico e auto-crítico.
De facto é como dizes, nenhuma religião coloca o ódio, como tónica da sua acção, mas assistimos às Cruzadas, à Inquisição, aos Sacrifícios Humanos, à defesa da "queima dos cartonistas", etc, etc.
Não é a Religião que incentiva isso, mas os líderes religiosos.Por vezes há dificuldade em perceber onde acaba uma coisa e começa outra. O mesmo se poderá dizer de algumas teorias políticas, de algumas ideias lançadas no debate social, etc, etc.
Estas questões, quanto a mim, sem dúvida, como referes, problemas de Ética e de Razão.
Precisamos cada vez mais discuti-las.
Emanuel (Melena).
A desilusão resulta de uma diferente capacidade de interpretação, resulta de aceitar que é da discussão que nasce a luz. Não me parece que existam teorias erradas, o que existem são práticas por vezes descabidas. Há pouca gente que discorda daquilo que Cristo ensinou. Contra Cristo há muito poucas pessoas, daí que o mal, a existir, não está na teoria...mas na nossa incapacidade de discutir e perceber a teoria. Faz sentido?
faz sentido sim senhor.
para além da capacidade de discutir a teoria, que temos de ter.
a minha desilusão situa-se mais ao nivel do desfazamento entre o apregoar e o praticar a teoria.
principalmente ao nivel da hierarquia. que me parece é a causa de em alguns comentários ser dito que a religião é causa de "atraso do processo evolutivo".
quando deveria ser o contrário.
tb acho que isso é dito tendo em vista as hierarquias e os erros que ja cometeram.
a verdadeira religião que vive dentro das pessoas, essa só nos pode levar no caminho da evolução.
será isso?
Cristina (Lâmina D'Água).
Creio que ninguém sequer suspeita que você vive À TOA.
As grandes cegueiras da humanidade, que se prendem com fenómenos religiosos, serão da religião ou dos líderes religiosos? Creio que o mesmo se poderá perguntar no que se refere a determinados regimes políticos. A cegueira desses regimes resultam da cegueira do povo ou da cegueira dos líderes?
Os crimes contra a humanidade, praticados na Segunda Guerra Mundial foram dos Alemães ou de Hitler?
Creio que as liderenças tem uma grande influência na forma como as massas se comportam e não a religião de "per si".
Entendo que deveremos ser anarquistas na análise, para terminarmos objectivando e credebilizando a acção, seja ela embuída ou não em valores religiosos ou políticos. Por vezes é o Estado que se acaba transformando em Religião. Ou não será assim?
Águas da Vida.
Será que o que queres afirmar é que "A Religião é o ópio do Povo"? Essa questão socialista, foi transformada nalguns lados em "O discurso dos nossos líderes passam a ser o ópio do Povo, e ai de quem não aceitar essa máxima".
Não creio que a questão religiosa possa estar neste momento, neste nosso mundo,a separar Capitalismo de Socialismo. O Mundo Global actual é Capitalista, a religião quase nunca o foi.
Creio, mais uma vê que a tónica que coloca se prende com a Liderança em vez dos princípios. Para mim é aí que resisde a incoerência entre o que se apregoa e o que se faz.
O Emanuel pergunta no seu último comentário que a verdadeira religião, que vive dentro das pessoas, só nos pode levar no caminho da evolução.
Será isso? É isso que defende?
Por vezes, as teorias são demasiado ambiciosas, não contam com as condicionantes inerentes à prática, em que se incluem a forma como cada um vê o mundo, as suas vivências, as suas crenças...
Questão pertinente e como tal insolúvel. Por ser tão verdadeira é duma simplicidade que se torna complexa. As questões subjectivas (quais não são?) só se resolvem pelos passos que damos....ao gerir o eterno conflito entre o livre arbítrio e o determinismo. Quando queremos que o Amor seja Amor ele é. Mas o que é o Amor?
AMOR, n. Demência temporária que se cura com o casamento, ou afastando o paciente das influências que provocaram a enfermidade. Esta doença, tal como a cárie e outras, prevalece apenas entre as raças civilizadas que vivem em condições artificiais; as nações bárbaras que respiram ar puro e comem alimentos simples são imunes aos seus ataques. Chega a ser fatal, embora mais para o médico do que para o paciente.
Isto segundo o "Dicionário do Diabo" de Ambrose Bierce, segundo tradução de Rui Lopes, dado à estampa pela editora Tinta da China.
Claro que não concordo (totalmente) com o autor, mas não resisti....
A vida é prática, o dogma é teoria.
Qualquer fundamentalismo (na religião, como em todo a sitaução) é de condenar.
A minha avó dizia que D-us é amor e perdão. São os homens que têm dificuldade em entender-se.
Olá Félix,
A ignorância à qual me refiro tem uma perspectiva muito mais ampla. Ela é de certa forma, representada pelos homens que vivem mergulhados e obcecados pelo poder e pelo ter, seja religioso, financeiro ou outro qualquer. Eles vivem escravizados, porque pensam que ao adquirirem as coisas e o poder, serão felizes e realizados... grande erro!
A verdadeira felicidade, está no Ser, não no ter.
É a ignorância sobre o propósito da Vida e sua vivência que leva às atrocidades cometidas.
Muitas das organizações religiosas fanáticas, vivem ainda com uma mentalidade da idade média.
Mas hoje, existe outra “religião”... o capitalismo desenfreado... o consumismo. Esta “religião” está bem presente no mundo dito "civilizado"... mais escravidão do ter… mais ignorância!
A evolução ética e espiritual, não acompanhou a evolução tecnológica dos últimos séculos, e hoje, estamos perante um grande dilema existencial…
Grande Abraço
É mesmo muito bom isso aqui e sabemos todos, que estamos mexendo com a "abelhinha"... E riscos sob controle e bem administrados, me fascinam!!!
Então vamos lá!!!
Pois eu nem pra Anarquista (Graças a Deus - de Zélia Gattai), sirvo... Anarquismo embora lindo em suas raízes de origem, é sem dúvida uma utopia, pois bem sabemos que jamais seremos bons o bastante para vivermos sem um regime que nos imponha as leis e a ordem. O próprio Anarquismo sofreu adaptações em seu perfil, também tem lá as suas mazelas e me parece impor por alguma força, mesmo que bem justificada.
Não sirvo muito como modelo para nada e por fim, me parece que tudo implica de certo modo, num regime, mesmo que seja o menos ruim e a leitura vale também para as religiões, como se fóssemos obrigados a ser seguidores de alguma delas, ao menos, numa imposição ainda que silenciosa, sem direito à discussão e revisão de olhares e valores. Acho estranho a surpresa que causam as pessoas que se dizem ateus ou agnósticas, como se isso fosse algo criminoso ou mesmo muito feio de ser dito ou revelado. O reverso dessa mesma moeda, nunca é levantado e no entanto, não se vê manifestações declaradas de grupos de agnósticos ou de ateus, cometendo crimes bárbaros contra a humanidade ou contra o meio ambiente de modo geral, sob as justificavas de seus entendimentos sobre a religiosidade... Eu acredito que a palavra religião é também mal interpretada. Eu não tenho religião, por não ser seguidora de nenhuma delas e nem me prendo às rezas. Eu não sigo nada que não seja antes de tudo, aprovado pelo meu coração e sinceramente, salvo os ensinamentos filosóficos implícitos nas religiões e esses em alguns casos, poderão ser entendidos como sendo de alguma religiosidade, nada me atrai nelas. Mas tenho muita religiosidade, para os que querem perceber e entender o que eu aceito como sendo de fato uma religião a ser seguida e foi essa mesma que eu ensinei aos meus filhos, que é nada mais do que acreditar e praticar o bem, sendo guiados por sentimentos que dão base e sustentação à vida e ao bem viver. Estudei na escola israelita, na escola católica e na escola mais anarquista que eu já pude ver em todos os tempos. De todas, fico com a terceira, por me permitir a liberdade total de escolha e o que é melhor, por não me punir pelo que eu sou ou acredito. Venho de uma famíla estremamente religiosa e mesmo que cada um para o seu lado. Trocando em miúdos, me fez mesmo muito bem a miscelência de informações que eu recebi, pois pude optar por nada dessas coisas e com a tranquilidade de não ter de carregar culpas ou castigos. Quanto aos dirigentes, de Religiões ou de Estados, esses são para mim, como todos os poderes políticos e tanto, que seguem o mesmo regime hierárquico. Isso não implica em dizer que ser político ou ser religiso, é por si só, uma prática de quem tem carater duvidoso. Isso não e de modo algum. Claro que há pessoas fazendo e praticando o bem e tanto nas religiões, quanto na política, mas é mérito dessas pessoas, especificamente e por serem intrincicamente "religiosas" e não do que elas pregam ou seguem como ideal de um partido político ou de uma religião específica. Para mim, o que fica é a essência e é ela que é usada, quando alguém com muito poder de sedução e indução - bem como de liderança, se vale quando busca conquistar novas fronteiras, usando a fragilidade do povo, o medo, a culpa, a vergonha e tantas outras coisas tristes, como ferramenta para a manipulação. No entanto, mesmo fragilizados, os seguidores também devem ser responsabilizados pelo todo. Hitler sozinho, não teria se criado e nem outros tantos. Não estou aqui defendo ou acusando ninguém, mas sim lembrando que sempre há um número elevado de pessoas que se apropiam da sombra dos mais corajosos e narcisos, para atuarem com a mesma crueldade ou manipulação de desejos e intenções, mantendo-se no anonimato. Nunca existe somente um culpado.
Quanto a dúvida sobre a cegueira do povo ou a cegueira dos líderes, vou dar aqui como exemplo, meu país e o nosso atual governo. Ele é carismático. É um ignorante esforçado. É manipulador e como todo medíocre, é estauto. Meu país é composto de gente que necessita de líderes, por ter a auto estima estragada pelo antigo regime. Mesmo sabendo-se que não é o ideal, fazem vistas grossas e tocam o barco pra frente, como se a responsabilidade não lhes pertencesse. Pensam apenas que necessitam com urgência de um ídolo; de alguém em quem poder acreditar, sendo ele quem for; de uma liderança forjada às cegas... As pessoas quando não se sentem confiantes, depositam toda a sua esperança, nos ombros dos escolhidos pois precisam acreditar em algo... Para mim, bastava apenas que cada um acreditasse em si mesmo e confiasse em suas escolhas e seus verdadeiros valores. Tanto um, quanto o outro, erram e muito. Jamais irei atrás do menos ruim, em nada. Fico sem... Perco, mas não elejo pra mim, alguém que não mereça meu voto, seja de confiança nas urnas, ou de confiança na fé.
Te devo essa!!! Adorei!!!
Beijinhos!!!
ò,ó
E.T.: Anarquistas Graças a Deus de Zélia Gattai, é mesmo um lindo livro!!! Recomendo!!!
Comentando sobre religiões:
Acho que com mais umas duas ou tres postagens tuas, atravessarei o Atlântico, no milagre das minhas muitas letras...
Beijo
ò,ó
Ambiguídades?
Amor/Paixão
Amor/Amizade
Dinheiro/Felicidade
Dinheiro/Religião
Estado/Religião
Justiça/Vingança
Corrupção/Necessidade
Poder/Democracia
Poder/Autoritarismo
Liberdade/Lei
Regras/Democracia
Liberdade de Expressão/Tolerância
Ser Filho de Deus/Ir para o Inferno
Infiéis/Outra Religião
Pena de Morte/Direitos Humanos
....
Hugo.
De facto é essa questão que popularmente assume a seguinte máxima:
"Mais vale sê-lo do que parecê-lo". O Povo, na sua sabedoria popular, conhece de facto as coisas.
Maat.
"Ver no Outro o seu reflexo , e amá-lo como a si próprio" é próprio de poeta, "beber a água pura a partir do coração", também. Haverá mesmo que ser poeta para ser coerente ética e moralmente? Não deveria ser um trilho usual?
Não é o óbvio que muitas vezes se mete pelos olhos dentro, mas o que está mais escondido por ser mais o mesquinho.
Emanuel (Melena):
Este teu último comentário vem na sequência daquilo que tento afirmar que são mais as pessoas que lideram que deturpam as teorias do que os erros intrínsecos à próprias teorias: Quando afirmas que " a minha desilusão situa-se mais ao nivel do desfazamento entre o apregoar e o praticar a teoria, principalmente ao nivel da hierarquia", creio que se prende com a nossa incapacidade humana de agirmos de acordo o que o nosso intelecto diz que deveria ser e cairmos muito correntemente na "nossa alma de réptil" (normalmente designada de vil e sanguinária).
A diferença entre a teoria e a prática que mais atormenta a humanidade é a política internacional dos países mais desenvolvidos.
Dizem que ajudam mas, na prática, eternizam a pobreza de milhões de pessoas.
Mas, no fundo, somos todos uns egoístas. Quantos de nós estaria disposto a viver com metade dos rendimentos actuais para acabar com a fome do mundo?
POr exemplo: por que estamos contra as coisas chinesas que se vendem no país e na Europa, se a sua aquisição poderia ajudar ao desenvolvimento da China e, consequentemente, melhorar o baixo nível de vida da população?
Um post, o teu, que faz reflectir sobre muitas coisas.
Abraço.
Deep.
Quer dizer que as teorias deveriam ser acompanhadas de mecanismos de auto-regulação? Ou então, que as teorias devam fazer uma regulação interna, baseada no facto de que a sua acção externa dependerá das vivências de cada um?
Tal só poderá ser concebido nas teorias sociais, porque nas ciências naturais a teoria impõe-se.
Há quem defenda que devemos chegar a Deus através da Natureza. Não será licito também perguntar se as teorias sociais não deverão basear-se na Natureza?
Milhentas questões se poderiam colocar para fundamentar teorias ou inclusivamente abandoná-las.
Desculpe andar neste comentário a apenas a divagar, mas não consegui ainda perceber se estou ou não de acordo consigo.
Antonior.
tem muita piada essa definição de Amor. Quase que poderíamos chegar à mesma conclusão analisando as "Cartas de Amor" de Fernando Pessoa.
De facto existem dicotomias entre a nossa "generalidade" e a nossa "subjectividade". Viver em sociedade resultará sempre da abdicação de parte da nossa subjectividade a favor da nossa generalidade. O mal está quando a "subjectividade" se impõe de forma grosseira ou atroz sobre a "generalidade". Não será isso?
Não sei o que terei escrito para inspirá-lo assim, mas afinal de contas, tendo em conta que cada vez que "venho" aqui saio inspirado para me tornar um melhor ser humano, já era tempo de retribuir com alguma coisa;-)
Quanto a este post, prometo um comentário para breve, mas hoje não é um bom dia... Talvez que hoje tenha os olhos demasiado raiado com sangue...
Um forte abraço!
Caiê.
Bento XVI diz algo semelhante à sua avó: "O amor deseja, ama, cuida, cria, perdoa, é fiel e, o ápice, dá a própria vida para salvar o ser amado.", mas isto é teoria, a prática por vezes é outra.
Jorge.
Tens toda a razão, as religiões não são apenas ideologias que falam ou abordam a existência de Deus, são também ideologias que nos levam ao conceito de obrigatoriedade de crescimento económico, como se fosse possível crescer até ao infinito. São também as ideologias que nos levam a encher a cabeça dos outros, sem que eles se apercebam, com "Beba Coca-cola", que promovem a futilidade, etc, etc. Podemos pensar que saímos de uma ideologia, mas certamente estamos a caminhar para outra.
O maior desajuste entre a teoria e a práctica, na minha opinião, é o facto de por norma as pessoas seguirem teorias que na sua maioria das vezes desconhecem...consequenytemente a práctica nunca será como a teoria...
desambientado, não posso deixar de referir a maneira pura e simplesmente fabulosa como expõe os assuntos no seu blog.
Mais uma vez felicito-o por isso.
Hoje deixo-lhe um beijinho especial :)
Cristina (Lâmina d'Agua).
Escrevi muito e o computador bloqueou. Agora vou reescrever o que já tinha feito.
Referes, que aqui o risco está minimamente controlado. Penso que sim, mas ninguém está imune a uma manifestação qualquer porque disse algo que ofendeu nem sei quem. Penso que não chegaremos a isso.
Quanto às respostas observações que fazes, de facto, a nossa visão parece alterada pelas questões da religião ou das ideologias. O que vemos é resultado quase sempre de uma filtragem cultural.
Assim, os problemas de não aceitação de ideias podem estar associados à pequena malha desse filtro. Há que abrir mais a visão através do diálogo e discussão de ideias.
Paulo Jorge Ribeiro.
As ambíguidades são tantas que de facto cansaste-te de enunciá-las. Cada uma dessas ambiguidades daria para uma infinidade de posts.
Cada vez que discitimos uma delas, ficamos mais ricos. Talvez menos esclarecidos sobre o significado das coisas, mas muito mais esclarecidos sobre o que efectivamente elas não são.
Nilson.
As questões que levantas tem a ver com a nossa hipocresia, mas também tem a ver com outros princípios.
Quando se fala do mercado Chinês emergente, há muitas questões que se me levantam, uma delas é a seguinte:
Quando compro coisas mais baratas produzidas na China, penso sempre se não estou a contibuir para a proliferação da mão de obra infantil, visto que muitos produtos são baratos por explorarem essa mão de obra.
Por outro lado, quando compro Chinês, e à custa disso um vizinho meu vai para o desemprego porque não tem trabalho e fica assim muito mais pobre, penso sempre se o que queremos é a globalização da pobreza em vez da globalização da riqueza.
Nem mesmo a pobreza e a riqueza são faceis de equacionar num desenvolvimento. Temos exemplo onde se dividiu a riqueza para que ficassem, passado algum tempo, todos muito mais pobres.
Claro que não sei qual será a solução, mas poderemos aprender com os erros que andam por aí.
Nuno Guronsan.
Perguntas que não sabes o que terás escrito para me inspirares assim? Bom:
Primeiro o que escreveste foi "Castro pode ter tido ideiais muito nobres no início da Revolução, mas acabou por se tornar no monstro que conseguiu depôr.". Referiaste no fundo a uma dicotomia entre a ideologia e a prática.
Segundo, a inspiração não foi grande coisa. Poderia ter sido mais rebuscado e trabalhado este post. Se calhar tornar-se-ia longo e ninguém teria paciência para o ler.
Fico à espera então de mais um comentário quando os teus olhos estiverem raiados de esperança.
Um abraço.
Spartakus.
Obrigado pela sua visita.
Qual dos sentidos de lapidar é que atribuío em "..hipocresia, lapidar"?
Volte sempre.
Ana Pinheiro.
Um beijo de bom regresso à blogosfera.
Defende então que as teorias necessitam de provas para serem seguras?
Quando se provam que não funcionam, fazem-se revoluções? (Estou a brincar consigo).
Os seus comentários são sempre muito simpáticos e elogiosos.Muito obrigado.
Um grande beijinho, nesta despedida.
O bloqueio é psicológico, me sinto como se estivesse enganando os outros por comentar no meu próprio blog... Sei lá, simplesmente não consigo! Obrigada pela visita.
desambientado,
Não brinque comigo...lol...
O tema dá pano para mangas...Comecei a escrever um comentário,mas depois resolvi apagar...já divagava...lol
O pensamento é mais rápido que a escrita ehehehehe
Quanto aos meus cometários, não são sinceros :)
É um prazer ler
Beijinho terno.
Vica.
Não vejo nenhum problema nisso, até acho o contrário. Para mim, comentar é uma questão de respeito por quem passa por aqui.
Entendo perfeitamente quem pensa o contrário.
Ana Pinheiro.
Claro que o tema dá pano para mangas. Hoje, por exemplo, tem sido dificil comentar os meus amigos todos. Faltou-me o tempo, vieram muitos de uma só vez e a temática tem-se estado a complicar.
....
Práticas de subjugação o para o poder...
Poder só quem tem é Deus, que faz o Sol Nascer todos os dias
Penso que que o desajuste possa ser a
Falta de experiência interior e exterior, para dicernimento e unificação das duas forças.
Conhecimento e Sabedoria.
Desculpa Felix, mas este comentário é dirigido ao Spartakus.
O conceito de ignorância que apresentei aqui neste post, tem um sentido lato, ao qual eu me incluo. Não direccionei a ninguém em particular ou a alguma religião ou povo, mas sim ao estado actual da humanidade, seja ela Oriental, Ocidental ou Médio Oriente. Ela está mergulhada na ilusão, no apego ao poder, no ter. A Humanidade do futuro estará, penso eu, centrada no Ser.
A evolução é uma Lei da Natureza. Faz parte da evolução, a necessidade de combater a ignorância que é o caminho, que mais ou menos a Humanidade está a seguir, no seu conjunto…
Levará o tempo necessário, para a Humanidade ser mais Fraterna e Tolerante, se até lá não se destruir… espero sinceramente que não.
Grande Abraço,
Desambientado
Desta vez não gostei nada das imagens.
Penso que é por uma questão muito pessoal. Quando era pequena recordo que às vezes tinha um pesadelo horrível. Havia um homem que era escolhido ao acaso, no meio da multidão. Levavam-no para um espaço secreto, onde se reunia uma seita... cobriam-lhe o rosto, espalhavam por cima do seu corpo alcatrão e depois colavam-lhe penas.Este pesadelo perseguiu-me durante muito tempo.
Detesto seitas e sacríficios deste género, tal como sacrificar virgens para agradar aos Deuses. Não me agrada em absoluto e acho uma estupidez certas práticas do passado e do presente.
Gostei muito do prémio, sou supersticiosa mas o treze deu-nos sorte.
Bom dia!!!
Abra os olhos e sorria!!!
Já deixei resposta ao teu último recadinho!!!
Beijo
ò,ó
Hanah.
Sem dúvida que com Conhecimento e Sabedoria, muitas asneiras podem ser evitadas.
Um beijinho.
Jorge.
Não vou comentar as tuas últimas observações, mas só reforçar que efectivamente estava claro aquilo que dizes.
Alessandro.
Vou acrescentar o seu link à minha lista.
Cumprimentos.
Vidal.
Há imagens ou cenas que nos tocam muito mais do que outras. Não sendo psicologo, mas fazendo-me passar por um, posso dize-lo que as razões são muito dispares e complexas para se gostar ou não de uma imagem. Podem ser os pesadelos, as experi~encias dificeis, etc. Não há qualquer problema da minha parte em que diga que não gostou. Aprecio a sinceridade.
Também tenho imagens recorrentes de que nem falo e não gosto. Se calhar é natural com todos.
Ruth.
Deveria ter seguido o seu conselho e ter dormido descansado.
Dormi mal, mas não foi por causa dos comentários.
Um beijinho.
Cristina (Lâmina D'água).
Já li.
Obrigado.
Mais um bom post para nos por a reflectir... o Dr. Félix tem esse dom...!!
Penso que a teoria e a prática são uma boa combinação! O conhecimento que se adquire na teoria só o é efctivamente através da prática e no decurso desta vai-se compreendendo gradativamente a teoria. Na minha opinião uma boa teoria não vale por si só, senão for sustentada numa boa prática...e nem sempre existe essa relação! Penso que o grande desajuste entre a teoria e a prática é o próprio desajuste!
Ana Isabel
Ana Isabel.
O que dizes é que a prática deverá ser a prova da teoria? Se assim for, nas ciências naturais fará todo o sentido, mas talvez não nas ciências sociais.
É licito encetar experimentação social na sociedade? De que epistomologia estamos a falar?
Visitinha para desejar uma linda sexta feira.
Big Kiss
A hipocrisia.
Este espaço faz a diferença na blogosfera. Um grande Bem Haja.
Bom fim de semana
Aterrei aqui num intervalo do meu trabalho e que discussão interessante para demorar mais um pouco! A minha acha para a fogueira não é uma resposta à pergunta do post, mas uma citação que, para mim responde à questão de fundo:
'Sejamos simples e calmos como os regatos e as árvores
E Deus amar-nos-á fazendo de nós belos como as árvores e os regatos,
E dar-nos-á verdor na sua Primavera
E um rio aonde ir ter quando acabemos...'
A.C.
Sei que ando muito ausente
E por aqui nem tenho vindo
Mas nesta hora presente
A teoria está seguindo.
Falta bem pouco tempo
Para o Encontro Bloguista
Vai chegar o momento
De sair a entrevista.
Abraço e bom fim-de-semana
Escreva-me se tiver tempo livre, por favor.
olá, só agora viseu comentário, belas fotos aqui! grande audiência também. =)
um abraço.
hector
Desanbientado, eu que sou agnóstica, só quero dizer uma coisa em relação às religiões - TODAS - em nome dos seus deuses, das suas crenças, mataram outros homens, de outras crenças. A Católica, não é excepção nenhuma, recorde-se a Inquisição, as cruzadas e até mais recentemente as Guerras da Irlanda, portanto, infelizmente, nenhuma está limpa do sangue dos homens. Lamento muito, mas é, honestamente, o que penso das religiões e dos seus seguidores!
Claro que queria dizer Desambientado, desculpa :)
Um lindo final de semana!!!
Beijinhos!!!
ò,ó
Águas da Vida.
Obrigado pela simpática preocupaçãp.
Agradeço e retribuo os votos de bom fim de semana.
Micas.
Muito obrigado pelo comentário simpático.
Bom fim de semana.
Jardineira aprendiz.
Obrigado por aqui vir e ter deixado comentário.
Gostei especialmente desta sua frase:
"'Sejamos simples e calmos como os regatos e as árvores"
Bom fim de semana.
Azoriana.
Prometo que depois do jantar lhe escrevo.
Um beijinho.
Hector.
Obrigado pela sua visita. Sê bem vindo.
Bom fim de semana.
Fátima (frosado).
Quanto tempo.
O Luis do Ideias e Ideais disse-me que estava na Terceira. Pedi-me que ele me dissesse onde. Fiz esse pedido no Post anterior e não recebi qualquer informação.
Vi no Bordados de Murmúrios que estava no Pico. Passa de Novo na Terceira? Se sim, gostava de a cumprimentar.
Desculpa a conversa formal outra vez.
Quanto à Religião Católica, estamos de acordo. Quanto ao seres Agnóstica, para mim é uma opção respeitavel.
Bom fim de semana. Adoro o Pico.
Lâmina D'Água.
Um excelente final de semana para si também.
Félix, eu já conheçia a Teceira, mas fui com passear com uma amiga que não conhecia. Quanto aos post anteriores, eu não tinha acesso à net e portanto não podia saber do teu convite para nos conhecermos, mas tem que se dar tempo ao tempo. Há-de acontecer um dia. De qq forma, obrigada!
Desajusta-se a teoria quando se fica apenas na teoria vazia; desajusta-se a prática quando a teoria não tem "chama viva" para acompanhar essa prática. O maior desajuste entre ambas é desencontro do equilibrio, a partir de cada um de nós.
Beijinhos.
Problematizar a teoria e a prática
As evidências indicam-me a distância que existe do discurso teórico até à efectivação na prática.
Aqui está uma estratégia para dizer que lhe deixei um dilema sem solução, pelo menos para agora,no mail da U.A.
A dúvida está entre um ensaio teórico e um relato de intervenção/experimentação, e esta em?!!!
Beijinhos
Um final de semana feliz pra ti, Desambientado!!!
Beijinhos!!!
ò,ó
Hoje não estou inspirada para comentar mas assinalo a minha passagem por aqui. Concordo que o problema, em geral, está nas contradições entre a teoria e a prática. Deixo um dito popular que talvez sirva para traduzir esta ideia: "bem prega frei Tomás, faz o que ele diz mas não faças o que ele faz"
Bom fim de semana
Teresa
Dr Félix:
Colaca-me duas questões,que dariam para dua ou três semanas de discussão...e isso não se faz!!! Sabe que tenho pouco tempo!
Mas respondendo de forma muito muito sucinta às questões que coloca: Se é licito encetar experimentação social na sociedade? Claro que sim, desde que existam balizas éticas e morais que imponham limites!
De que epistemologia estamos a falar? Estamos a falar da epistemologia como actividade emergente da própria actividade científica, o conhecimento científico se não for produzido para qualquer coisa prática, serve só para satisfazer a curiosidade do cientista? Ou vamos colocar o conhecimento teorico de um lado e o saber prático do outro sem deixar que se misturem?
Não deverá, todo o conhecimento teórico ser produzido com um determinado fim... prático?
Ana Isabel
Frosado.
Espero que tenha gostado mais uma vez de passar nesta minha ilha e nesta minha cidade de Angra do Heroísmo.
Um beijinho.
Maria do Céu.
De facto a maioria dos problemas sociais ou relacionais surgem pelo desiquilibrio das opiniões, ou pelo desiquilibrio das opções.
Também concordo consigo quando diz que as teorias vazias, que penso serem as teleológicas, não levam a lado nenhum. Não percebo é a razão pela qual essas teorias têm tanta saída?!
Bom fim de semana.
Vidal.
Já li e respondi.
Foi uma estratégia que desta vez não pegou. Ou seja, por acaso só vi o blog muito depois da mensagem.
Teresa (O meu primeiro blog).
Você diz que não está inspirada. Imaginemos então se estivesse.
Sem dúvida que consegue traduzir tudo muito bem com esse provérbio.
Volte sempre. Será um prazer vê-la por aqui.
Ana Isabel.
É você que levanta as questões, não sou eu. Por exemplo quando defenede que é possível a experimentação social desde que haja limites éticos, surge de imediato outra pergunta: Quem estabelece esses limites éticos? A própria sociedade alvo da experiência ou a sociedade que pretende experimentar a outra?
Quanto às respostas das epistomologias, quer isso dizer que a procura de planetas extra-solares, que não tem qualquer interesse prático, nunca deverá ser financiada pelo Estado? A Astronomia também?, a Matemática pura também?
...para mim, o maior desajusto entre a teoria e a prática, é: QUERER E NÃO PODER!
Não é fácil ficar longe deste mundo, aqui encontrei muitas palavras amigas.
Os nossos blogs nasceram quase em simultâneo, habitei-me à tua presença quase desde o início, considero-te um vizinho do lado, um BOM vizinho!
Em breve voltarei com o melhor de mim.
Um abraço.
Bitta
Vizinha.
Que a viagem seja por bons motivos, é este o meu desejo.
Podes crer que sentirei a tua falta.
Tantos beijinhos quantos os dias que tiveres ausentes.
Deste teu vizinho que te estima:
Félix Rodrigues
Felix
Agradeço o elogio à minha falta de inspiração.
Percebi que não me tinhas reconhecido... confundi o username e usei um que já não sabia que tinha de uma experiência inicial com blogs e por isso se chamava o meu primeiro blog. Só reparei depois de publicar...
Bom fim de semna
Beijinhos
Teresa
Voltou a ficar não percebo porquê mas já voltei a mudar.
Teresinha.
Agora sim, faz sentido aquela do Frei Tomaz.
Citar daquela maneira, pareceu-me familiar, mas não reconheci.
Bom fim de semana.
Um beijinho.
Dia 4 de Março é um dia digno de registo, por várias razões. Uma delas o Félix sabe bem qual: o sol presenteou os preparativos do EBIT.
Há sempre um olhar atento e nada como tratar dos assuntos cara-a-cara.
Um excelente fim-de-semana
Azoriana.
Obrigado.
Um excelente fim de semana para si.
O que escrevo no meu espaço é apenas fruto da minha inspiração.
Obrigada pelo que escreveste lá e volta sempre...
Não posso deixar de reparar que há muita gente a tentar ambientar-te!
Parabéns!
Sobre o amor... vou escrevendo em cada palavra sentida...
:)
Eli.
Bom fim de semana.
Olá Desambientado,
Peço desculpas pela chegada já um pouco atrasada!...Não queria deixar de comentar sobre o tópico que aqui tão ardentemente se discute!...Os desajustes entre a teoria e a prática, para além de tudo o que já aqui foi dito, não será igualmente o desequilíbrio entre a percepção individual, ou colectiva, e a realidade da execução?...
Excelente trabalho neste teu blog, onde tão hábilmente crias situações de discussão com um interesse excepcional!...Parabéns pelo trabalho, e pela mediação dos tópicos, tão graciosamente coordenada!
Até breve!
Nuno Osvaldo
Comentário number 100!
--A teoria todos discutem, falar é fácil... fazer acontecer poucos fazem é isso! -Prefiro a prática que a gramática...rs. Pela teoria da evolução descemos das árvores porque mesmo? -Devíamos ter ficado em cima delas... seria mais prático!
--Sim amigo.. todos que conseguem ser parte da natureza são anjos.
Olá Nuno osvaldo.
Você não chega nunca atrasado. Ainda estamos a meio da discussão.
De facto tenho participantes fenomenais neste blog, e aproveito, para agradecer-lhes mais uma vez a participação nestes mini-forums em que se transformaram alguns dos meus posts.
Você é sempre bem vindo e digo-lhe que só passamos ao post seguinte quando vejo que as pessoas já se cansaram. Por vezes o factor tempo também é limitante.
Concordo contigo relativamente aos desajustes. Sem dúvida.
Obrigado pelo simpático elogio.
Amiga mar.
Muito bonito o teu comentário número 100. Gostei especialmente da frase "prefiro a prática à gramática.".
Quanto a termos continuado em cima das árvores, teria sido complicado, porque com a quantidade de "animais" que somos, não haveria àrvores para todos e neste momento estariamos aqui a discutir o direito às árvores daqueles que seriam obrigados a viver no chão.
Bom fim de semana.
Destes assuntos tenho uma opinião muito própria, que a vida me ensinou. Pode ser que um dia faça um post sobre isso. A vida é muito mais fácil do que as pessoas pensam.
Zig.
Tens toda a razão. A maioria das pessoas gosta de complicar.
Um abraço.
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