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2006-03-14

Quem vive assim?

Quem vive irresponsavelmente como uma criança que brinca em campos de papoilas?



Quem vive como se fosse incapaz de reconhecer a beleza da criação de um vale de papoilas?

.


Quem vive como se nunca tivesse fruído o sangue inocente cor de papoila?


Quem vive como se nunca tivesse provado o ópio do amor?

.


Quem vive como se fosse inócua a singeleza das pétalas das papoilas?

Quem vive como se o bucólico mundo rural não tivesse valor algum?
Quem vive para provar que as papoilas não provocam dependência nas cidades?
Quem vive como se a Primavera não gostasse de se fantasiar de papoila?

.


Quem vive a vida como se da triste figura de uma papoila, espetada numa jarra, se tratasse?
.

Quem vive assim?

Félix Rodrigues

Nota - Este post foi indirectamente sugerido pela Eva Vidal.

Links interessantes:
Campos de papoulas em Chá para as borboletas

Reflexos (XV) Poema Conjunto

as flores são letras escondidas no coração
que desabrocham
perfumam-nos o olhar
prendas da terra
do sol
da água
do céu
da Vida
pequenos poemas a céu aberto
Poema Conjunto de Maat, Jorge Moreira, Desambientado, Sa.Ra e Sombra do deserto.Ideia original de Maat In Arde o Azul

136 Comments:

At 20:21, Blogger Memória transparente said...

Eu viveria assim, "irresponsavelmente como uma criança que brinca em campos de papoilas?"

Beijinhos.

 
At 20:54, Blogger Paulo Ribeiro said...

O mundo vive como se não houvesse mundo fora de nós.
O mundo vive a querer ver só o mundo que há em nós.

Viver livre como as papoilas só num mundo distante...
Ou, em vez disso, isolarmo-nos e viver num mundo criado por nós...

É um sonho esse mundo de fantasia.
É uma fantasia esse mundo de sonho.

É hora de arregaçarmos as mangas e trabalharmos.
Trabalharmos por um mundo novo, por um mundo melhor.

Será utopia?
Que seria da Humanidade sem utpoia?


Excelente post!! Simplesmente, EXCELENTE!

 
At 21:10, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

De todas as perguntas, fico com a primeira!!!

Viveria sim 'irresponsavelmente' como uma criança que brinca em campos de papoulas (aqui se diz desse modo!!!). Acho até que vivo bem assim...

De certo modo, todo artista vive como se s vida fosse algo sem fim, cujas responsabilidades, são existentes sim, mas por vezes, são vistas de um outro modo... De um outro ângulo... Acho que mais parecido com o olhar infantil. O tempo tem uma outra contagem e os sentimentos sempre estão à flor da pele... Na verdade eu considero que o melhor para esses casos de delírios utópicos, feito os meus, é manter sempre um pezinho enterrado no chão e o outro, pendurado no céu!!!

Beijinhos!!!

ò,ó

 
At 21:11, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Esqueci...

Adorei as fotos e o conteúdo do tema!!!
ò,ó

 
At 21:21, Blogger BlueShell said...

Estou sem palavras....
Quem vive assim???


Beijitos
BShell

 
At 21:39, Anonymous Anónimo said...

Eu vivo inresponsavelmente como uma criança que brinca...
Sou incapaz de não reconhecer a beleza...
Ópio do amor...esse...até à alma...
Quem vive assim...não vive...
Engraçado...uma das minhas figuras de estilo favoritos, é precisamente a Metáfora...Os meus parabéns....a ti...e a quem te inspirou...Belas metáforas...belos momentos...
Beijo terno.

 
At 22:35, Anonymous Anónimo said...

Desambientado, do palpitar do coração duma criança ao palpitar do coração de um adulto, que sendo possuidor de sentimentos se torna em criança indefesa! Um abraço.

 
At 23:09, Blogger vidal said...

A chuva bate nas vidraças e no telhado e o som é celestial. Parece que obedece a um ritmo ditado por alguma criatura invisível encarregada deste tipo de coisas.
Serão os anjos que têm a seu cargo o ritmo do Universo?
Não seria maravilhoso ouvir a música das flores a crescer, os pássaros a deslizar nos céus, dos planetas rodando nas suas órbitas pelo Universo...
Como é bom estar aqui a sonhar alto, pensando como o mundo poderia ser maravilhoso.
Quando a contemplação e a reflexão é tão sincera, pura e amorosa como este post, nós não conseguimos resistir, quer dizer, eu, pelo menos!
Muito obrigada.

 
At 23:44, Blogger Unknown said...

Que belo post este teu... fiquei sem palavras!
Beijinhos!

 
At 23:55, Blogger frosado said...

Já fiz muitas irresponsabilidades na vida, mas, tudo tem um tempo. Agora, às vezes, ainda "irresponsavelmente como uma criança que brinca em campos de papoilas?", mas tento atinar, não quero dependências, senão as que posso controlar ...:)

 
At 01:41, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Novamente as diferenças...

O que uns entendem como sendo possibilidade de dependências, eu entendo como liberdade e domínio de vontades... Óbvio que falo se olharmos na primeira questão, que trata-se de um adulto a usufruir dos benefícios das solturas e desvínculos infantis...

Não gosto das dependências, se não as que conduzem a grandes lucros e benefícios comuns e a liberdade nada mais é do que a maior cerciadora de limites. Quanto maior a liberdade, maior será o limite imposto por ela e por fim, a liberdade encontra-se no sentido dela e não nela como um fato.

Boa noite com 1 beijo!!!
ò,ó

 
At 01:41, Blogger Caiê said...

Homem, este post tinha tanta papoila que fiquei tonta! :)
Agora a sério... Tenho dias que acordo com 5 anos e outros que tenho 80. Realmente, espanto-me sempre por saber que tenho 28.

 
At 01:45, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Eu amo as papoulas. As mais lindas que eu já vi na minha vida, tanto pela intensidade da cor, quanto pelo tamanho, foi no Alaska. Lindas!!! Aliás, lindas como tudo por lá!!!

Agora vou dormir que já estou desmaiando pelas tabelas...

 
At 08:34, Blogger Desambientado said...

Maria do Céu.

Eu gostaria de viver irresponsavelmente como uma criança que brinca em qualquer campo florido, ou seja, tal como você, eu viveria assim. Pena é, que mesmo que ninguém me exija nada, mesmo que não me peçam nada, já não sou capaz de viver irresponsavelmente. São hábitos.

 
At 08:39, Blogger Desambientado said...

Paulo Ribeiro.

O mndo poderá ser um completo disparate. O mundo poderá ser uma perfeita maravilha. Por isso concordo contigo quando dizes que
deveremos viver num mundo utópico, ou quando interrogas sobre o que seria da Humanidade sem utpoia?

O Mundo é certamente a eterna história da Bela e do Monstro. A Bela nem sempre é bela e o Monstro nem sempre é monstro.

 
At 08:54, Blogger Desambientado said...

Cristina Lâmina d'Água.

Em Portugal dizemos dos dois modos: papoula ou papoila. Aqui neste texto eu prefiro papoila, por ser mais aberto, mais sonoro, mais imponente. Só por isso.

Não creio que sejas capaz de viver irresponsavelmente, mesmo como uma criança que brinca num campo de papoulas. É bonito viver assim, mas é idílico: sem noção do perigo e dos riscos, sem consciência do mundo que a rodeia, sem amor profundo no coração que a faça arfar, sem tanta outra coisa. Viver somente inundados de cor, parece bom, mas certamente seria uma triste forma de humanidade.
Há dias que nos apetece viver assim, porque assim repousamos dos pensamentos e das agressões que nos tiram as forças.
Há dias sim, que nos apetece viver assim, perdidos em campos de papoulas.

A irresponsabilidade pode provocar dependências, ou talvez não seja a irresponsabilidade, mas sim o fugir delas.
Penso que por vezes é bom fugir das responsabilidades e drogarmo-nos com pensamentos que são piores do que ópio: irracionais, ridiculos, mas eficazes na mentira que nos contam.

A liberdade será em meu entender, um acto de plena responsabilidade. Sou livre porque sou responsável e não o inverso.

Afinal quem é livre aquele que vive irresponsavelmente como uma criança que brinca em campos de papoilas, ou aquele que responsavelmente rege a sua liberdade de brincar?

 
At 10:17, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Não acredito na irresponsabilidade infantil. O que chamamos de irreponsabilidade nelas, me parece muito mais tentativas de rompimento de limites e de fixação de espaços. Por vezes, desconhecimento de situações ou condições, mas de todo e mediante o muito que venho observando nas crianças e é claro, sempre sob o meu olhar e visão bem particular, elas nescem com o perfil próprio bem delineado e na medida que vai se deparando com as arestas, tal perfil vai sendo redesenhado. Por essa razão - sob meu ponto de vista sempre - muitas vezes nos deparamos com pessoas com desvios de comportamento não condizente com a educação recebida. Quando falo da ireesponsabilidade infantil, não me refiro a essa iresponsabilidade que citas. Essa me parece desrespeitosa. Estamos falando, ao que me parece, de coisas bem distintas. Eu disse e digo que poderei viver e que vivo com uma boa dose de irresponsabilidade infantil, no que concerne ao aproveitamento máximo das condições de liberdade e de desfrute do que há de melhor na vida, sem me ocupar com muitos dos conceitos ou preconceitos impostos pelo meio e a sociedade. Óbvio que para mim, liberdade está associada e respeito e se desfruto de liberdade, terei de redobrar meu respeito. Portanto meu respeito é a base de meu conceito de liberdade e quando falo em irresponsabilidade infantil, refiro-me a liberdade da criança em desfrutar dos momentos sem a preocupação com os moldes impostos pelo meio social e eu entendi que era disso que falavas (eis aqui nossas diferenças de entendimentos gerados pelas diferenças culturais). Claro também é para mim, que esse tipo de conduta em uma criança, atualmente só é válido para a primeiríssima infância ou determinadas células familiares, muito restritas nos dias de hoje, onde as crianaças ainda podem ser crianças por mais tempo, o que me parece cada vez mais raro, lamentavelmente.

Beijinhos Desambientado

 
At 10:32, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Sigo responsavelmente a liberdade de poder brincar, seja por onde eu estiver e onde for possivel estar, buscando a harmonia com o meio e as coisas e pessoas que me cercam, evitando preocupações desnecessárias e mais ainda, as que conceitos pré estabelecidos com a sociedade que cobra condutas enlatas e que se encontra a venda em todos os mercados. Resumindo: quando li o que havias escrito, me veio à mente apenas a falta dessas pregações, que ainda pode ser possível encontrar em comportamentos infantis, onde a prática da espontaneidade deveria, ao menos, ser a tônica e não o conceito imposto. Para mim a liberdade é sagrada e desde que esteja baseada em respeito e nas condutas espontâneas. Foi nisso que pensei e nas vantagens de sermos adultos, mantendo ainda os traços infantis sobre as delícias de poder brincar com os momentos.
Pare e pense: hoje afinal, já sou uma mulher de meio século de existência. Se eu levar isso ao pé da letra e nos conceitos que a sociedade prega e espera de uma mulher na minha idade, terei de perder grande parte dos prazeres da vida e do que me permito viver nela. Eis aí um dos sinais pelo qual, muitos me chamam de anormal. Não deixarei jamais de viver meus momentos baseados nas aflorações espontâneas dos sentimentos que me causam os momentos. A menos que eu sofra algum acidente ou coisa semelhante, que me tire o encanto pela vida e pela intensidade dela e viver para mim, é uma grande brincadeira de criança, em personalidade e roupagem de adulto. Isso não é ser irresponsável e nem mesmo sonhador. Para mim é juntar o bom ao necessário.

Não sei se me fiz entender e nem se estou sendoi clara...

Acho que isso merece continualção. Dê a partida daí, agora!!!

Beijo

 
At 10:44, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

E tem mais:

já podes fazer um bom traçado do que sou e de como funciono e bem sabes que o que tenho dito por essas janelas, são sempre verdadeiros e refletem os meus pensamentos e valores, sempre. Não sopu dependete de nada que não seja bom. Dependo sim da vida com qualidade, da arte, da natureza, das boas e sinceras amizades e de coisas dessas. Fora isso, sempre fui muitíssimo responsável com tudo que pude, o que me dizia e diz respeito e em casos infinitos, fui assumi responsabilidades deixadas de serem cumpridas, por muitos. Assumi e assumo isso regularmento e só o faço, por ser responsável e por acreditar que viver é uma grande alegria e que se o fizermos como se fora uma brincadeira, os momentos sempre serão mais amenos e divertidos, mesmo em sobrecarga.
Eu entendi o que tu falou, mas eu olhei para um outro foco.

+ 1 beijo
ò,ó

vou escrevendo em meio as coisas que vou fazendo e por sorte ninguém está comentando pelo meio do que estou te enviando

 
At 10:46, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Definitivamente nenhuma pessoa consegue escrever mais do que eu nesses comentários!!! Isso é uma invasão de espaços!!! Tu devias me mandar lacrar o teclado!!!

ò,ó

 
At 10:52, Blogger Vida said...

Pura e simplesmente não vive... todos nós precisamos de uma pitada de loucura e irresponsabilidade desde que seja bem condimentada. Liberdade não é sinónimo de irresponsabilidade, antes pelo contrário e brincar como uma criança num campo de papoilas não é sinónimo de irresponsabilidade...
Gosto de papoilas e gostei do post como de costume...

 
At 11:16, Blogger Desambientado said...

Cristina Lâmina D'Água.

Continuarei a discussão contigo depois de responder aos restantes participantes. O Meu comentário não foi um crítica, apenas tentei mobilizar mais o diálogo.
Cntinuo daqui a pouco.
Hoje voltei a ser coelho, daí que pode levar algum tempo.

 
At 11:16, Blogger frosado said...

Félix, então e as pinturas rupestres?

 
At 11:17, Blogger Desambientado said...

Blueshell.

Há tanta gente que passa por este mundo, sem se impressionar com nada do que acontece à sua volta. Vivem a sua vida como se fossem autistas, ou será só impressão minha?

 
At 11:21, Blogger Ana Isabel Godinho said...

Papoilas...trnasportam-me à minha infância...aos meus avós,à casa deles...ao cheiro da primavrra no coração do Alentejo...a vasta planicie de searas salpicadas de vermelho...não existe coisa mais bonita!!!!
Papoilas são recordações e saudades... doce melancolia de uma infância perdida no tempo e longe no espaço!!

Ana Isabel

 
At 11:25, Blogger Desambientado said...

Ana Pinheiro.

Aqui aplica-se o mesmo que disse à Cristina Lâmina D'água, no sentido certamente de que a irresponsavelmente não é literal, mas ingénuo.

Se beleza é arte, por vezes eu tenho dificuldade em ver beleza nalgumas obras classificadas de arte. Por vezes tenho dificuldade em ver a beleza das coisas que me impõem. E tu?
A vida tem sempre outro sabor quando tem paixão pelo meio. Ainda bem que tomas paixão quanto baste.

Obrigado pelo elogio.

 
At 11:26, Blogger Desambientado said...

Soslayo.

Eu gostaria de ser sempre criança, na forma de ver o mundo e as relações. Porque perdemos isso, que tanto admiramos nas crianças?

 
At 11:30, Blogger Desambientado said...

Vidal.

Mais um conjunto de pensamentos bonitos e muito interessantes. Tem muita profundidade, tem muita paixão. Por isso eu entendo a energia com que vives os Altares.
Creio que és mais uma das adeptas da pedagogia do olhar, onde aparece o subcapítulo do sonho.

 
At 11:36, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Não pensei que fosee crítica e eu entendi a intenção e mesmo que fosse, não fujo delas e nem as considero ruins.

Estamos hoje a comer cenouras!!!
ò,ó

 
At 11:38, Blogger Tat Wam Asi said...

Profundo e equilibrado.
Excelente..

 
At 11:40, Blogger Desambientado said...

Carmem.

Espero que a falta de ar não tenha nada a ver com alergias às papoilas. Há quem as tenha. Se sim, são alergias psicológicas....

Apenas uma brincadeirinha.

Beijos.

 
At 11:47, Blogger Desambientado said...

Frosado.

Por vezes as coisas fogem ao nosso controlo e apetece ser irresponsavel. Ser irresponsavel como uma criança, se tiver toda a inocência por detrás, não é mau. do meu ponto de vista.

Quanto à escrita rupestre, já te repondi, dizendo que já tinha feito um post sobre o assunto e que até deu muita discussão, na altura. Nesse tempo ainda não nos visitavamos.

 
At 11:53, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Se beleza é arte, por vezes eu tenho dificuldade em ver beleza nalgumas obras classificadas de arte. Por vezes tenho dificuldade em ver a beleza das coisas que me impõem. E tu?

Cris comendo da cenourinha alheia e adentrando em território impróprio para o momento:

A arte é bela, mas o compromisso da arte não é com a beleza em si. Não há um compromisso firmado que nos faça apreciar a tudo que é denominado como uma manifestação artística e mesmo que ela seja renomada e tendo recebido os créditos e reconhecimento que forem. Arte tem o poder e a responsabilidade de transcrever para o bidimensional ou o tridimensional, o momento envolto em sentimentos de quem a produz. A arte tem a responsabilidade de deixar fixada na história, os elos entre a comunicação e o entendimento com o meio. Não fossem as manifestações artísticas dos homens pré históricos em suas marcas rupestres tão bem impressas, nossos entendimentos por esse passsado remoto, poderiam te sido entendidos de modo bastante diferente e até mesmo errôneo. O poder da arte é antes de todas as coisas, de informar. A arte faz parte da comunicação e deixa registrado o momento vivido por um povo, nação, indivíduo... Não necessariamente precisa e ou deve ser aceito como bonito e em muitos dos casos, não é essa a intenção, mesmo.

Desculpas pela intromisão, mas não resisti...

ò,ó

 
At 12:02, Blogger Desambientado said...

Lâmina D'Água.

É tanto o que pretendo comentar que temo não o fazer de modo conveniente.

Antes de mais quero deixar claro que se trata de uma discussão amena desprovida de crítica pessoal ou de formas de pensar, não por ti Cristina, que já me conheces, mas por algum desprevenido que leia esses comentários.

Irresponsabilidade infantil não há, dizes tu, e eu, concordo. O que existe é certamente inocência, mas é devia a essa inocência que muitas vezes as crianças saem maltratadas. OU seja a irresponsabilidade infantil, a existir, estará associada à incapacidade de avaliar correctamente os riscos sobre ela própria. Foi isso que eu tentei dizer no comentário anterior. Quanto à irresponsabilidade adulta, não me interessa nada o que a moral social impõe ou deixa de impor, para mim interessa-me muito o que dita a minha consciência. Essa sim, é uma Juíz terrivel e que dificilmente perdoa.
As nossas visões estão no mesmo sentido e não em sentidos opostos, houve da minha parte o enunciar de um conjunto de tópicos relativamente ao que cada pergunta do post pode significar:
-Irresponsabilidade ou inocência?
-Natureza e beleza serão sinónimos de irresponsabilidade e inocência?
-O amor dependente: do outro, da natureza, dos valores,de Deus, que nos faz agir como se fossemos toxicodependentes. Até que ponto é equilibrado e humano?
-Etc, etc.

As respostas grandes fazem com que nos perdamos e tenhamos que andar para trás e para a frente para ver se se responde a tudo. Vou descer mais um pouco..

Ah! O que é a liberdade? Amiga, mais uma vez de acordo.

 
At 12:09, Blogger Desambientado said...

Caiê.

O post só tinha sete papoilas: uma por cada dia da semana. Pretendia ser efectivamente repetitivo,para acentuar a ciclicidade dos dias que fazem a nossa vida, um atrás do outro, aparentemente iguais, mas todos diferentes. Todas as frases bebiam do que vinha de trás e procuravam introduzir algo de novo, como na vida. Cada dia tem algo que é a continuação do anterior, mas não deixa nunca de ter uma visão nova.
Havia frases únicas e grupos de frases, para dar a ideia de que há dias em que parece que acontecem mais coisas do que nos outros.

Eram essas as intenções ocultas ao post.

 
At 12:13, Blogger Desambientado said...

MDeus.

Não vive, será?
Quanta gente vive em casas que são museu? Apreciam assim tanto a arte, para nunca sairem da cozinha?

Há gente que vive sempre a correr de casa para o trabalho e do trabalho para casa e que não percebe quantos vizinhos já desapareceram.
Há gente que não vê nunca uma flor a desabrochar....

 
At 12:15, Blogger Desambientado said...

Ana Isabel.

Papoilas também me transportam à minha infância e às searas de trigo. Era pobre, mas muito feliz.

Entendo-te perfeitamente.

 
At 12:17, Blogger Desambientado said...

Tat Wam Asi.

Obrigado pela visita e comentário.

 
At 12:20, Blogger Desambientado said...

Cristina Lâmina D'Água.

Fiquei cilindrado com essa resposta sobre a arte.

Oba!
Penso que é essa a expressão que vocês usam para manifestar espanto.

 
At 12:33, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Conclusão:

a gente consegue fazer valer a virtualidade, mas ah... Se fosse possível travar uma discussão dessas, a viva voz e regada aos gestos e olhares, com chazinhos verdes e biscoitinhos recém saidinhos do forno... Há quem resista virar a noite a jogar conversa fora desse modo???

Eu tenho sempre respostas para lados opostos. Ou são extensas e ou reduzidíssimas. As reduzidas reservo para os momentos quando tudo já está bem definido. As extensas, trata-se de meus temores em deixar as coisas pouco claras e pelo meu modo tacanho de escrever, que é a maneira exata de como transcrevo meus em palavras. No entanto, meu raciocínio felizmente, é lógico. Meu problema surge quando tenho de trasferí-lo para as palavras e por essa razão, falar através de imagens é muito mais fácil para mim.

Eu entendi tudo Desambientado e entendi tuas intenções. O que eu não sabia, é se tu havias me entendido, realmente.

Beijinhos!!!
ò,ó

 
At 12:44, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Não sei o que é ficar "cilindrado"...

E podes me dizer a razão do espanto???

Arte é uma manifestção com um cunho social irrelevante. Podemos ler cada momento da história da civilização, através das obras de arte de cada época. Se aos nossos olhos elas transmitirem beleza, desleixo, frieza, dor, repulsa e por aí adiante, é sem dúvida o que estava sendo transmitido no momento da criação, pelo meio, ao seu criador. Claro que haverá também o fator da pessoalidade de cada artista, que aí, deveremos separar e entender, mas no todo, é isso. Arte tem compromisso com a sociologia e a psicologia da história. Essa é a diferença entre arte e artesanato e esse último, é a expressão mais ligada a leitura pessoal e mais momentânea e fechada, voltada mais às necessidades sem muito conhecimento de técnicas didáticas específicas, dando asas à criatividade, sem um compromisso socio/moral com o meio.

ò,ó

 
At 12:54, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Arte não existe para enfeitar e sim, informar, dando também outras nuances ao fato. Se é produzida por um artista que além de informar, enfeita, tanto melhor.
Por vezes nos deparamos com fotos horrorozas e um bom exemplo disso, é a do menino africano em total abandono e um abutre a espera da sua morte, postado atrás dele. A foto e a cena dela é terrívelmente feia, choca, mas tem um conjunto de harmonia em sua estampa de plano, fundo e composição, que embora o tema seja triste, o produto em si, é fantástico. A imagem do menino está disposta à frente do abutre. Isso dá ainda mais peso à cena. Se a mesma foto tivesse sido tirada de um outro ângulo, a foto já não teria esse mesmo conteúdo, com certeza. Informaria, mas não chocaria tanto quanto era o que pretendia o artista que a produziu. Essa é a diferença entre um olhar de um profissional da arte e de um profissional cujo perfil limita-se apenas em registrar o fato.

ò,ó

Nesse teu post eu estou me auto penitenciando!!! Para me recuperar contigo terei de ficar fora por pelo menos mais umas 10 postagens!!!

 
At 12:59, Blogger Cidalia said...

Adorei o post e a combinação das imagens.
Sobre a pergunta "Quem vive assim?", decididamente queria ser por momentos irresponsável como uma criança mas pensando bem no que diz no post, por vezes vivo a vida como uma papoila espetada numa jarra.....
Vou eleger estes pensamentos, aqui expostos, como pensamentos diários para que assim, não fique na jarra e transforme-me em momentos de correria no vale das papoilas.

 
At 13:00, Blogger Unknown said...

Algumas pessoas vivem assim... eu não.
Vendo bem as coisas cada um vive como quer não vale a pena lamentar-se porque o mundo é desta maneira ou daquela!
o mundo é como nós o fazemos e vivemos a vida como nós a concebemos!

 
At 13:20, Blogger Vida said...

Claro que existe muita gente que "vive" assim, mas isto é viver no verdadeiro sentido da palavra?? Por acaso fiz ontem um post com excertos do livro de Fernão Capelo Gaivota de Richard Bach,a questão é a mesma, a maioria das gaivotas vive para comer e uma minoria sonha em aprender a voar e são essas que conseguem atingir a perfeição...???

 
At 13:25, Anonymous Anónimo said...

"Quem vive a vida como se da triste figura de uma papoila, espetada numa jarra, se tratasse?" conheço tanta gente que vive assim, aliás conheço muita gente que parece a própria jarra. Mas enfim. No meu blog tem lá uma novidadezita a respeito do EBIT. Abraço.

 
At 13:41, Anonymous Anónimo said...

Meu querido felix,
Exactamente. Não inresponsavel, não num sentido pejorativo, sim no sentido ingénuo...A minha mãe diz-me muitas vezes que eu abro a boca e deixo falar o espirito...
Beleza não é só arte e toda a arte é beleza...Passo a explicar...O facto de eu não ver beleza alguma numa determinado "coisa", não significa que outra pessoa não o veja...E o mais delicioso é precisamente discutir os gostos...essa beleza...Por vezes também tenho essa dificuldade...Mas sabes o que tenho vindo a aprender...que eu não tenho de aceitar imposições...Há muitas maneiras de dizer NÃO ACEITO.
Mas também confesso, que já me ensinaram a ver por vezes com outros olhos...
Eu sou uma apaixonada pela vida Felix.
Beijo terno.

 
At 15:10, Blogger Paulo Ribeiro said...

Só havendo utopia e a tentativa constante para transformar essa utopia em sonho e esse sonho em realidade é que o mundo cresce e evolui. Não serão os cinetisats e pensadores os maiores utópicos?

 
At 18:50, Blogger Natália de Abreu said...

Quem vive sem contemplar o mundo?

Quem vive sem ver tudo o que nos rodeia e fica indiferente a isso tudo?

Serás tu?

É sempre positivo ver que um simples membro da realidade virtual que "sacode" as pessoas através de simples palavras, fá-las pensar e repensar nas suas acções e atitudes e,de certa forma, faz um apelo urgente ao uso e abuso do acto de cidadania de forma activa e responsável.

Bjs nata

 
At 18:56, Blogger Maria Azenha said...

as papoilas são as bolas vermelhas do Sonho. E sempre que um homem sonha...o mundo pula e avança!



beijinhos,

***maat

 
At 19:17, Blogger Bárbara Lia said...

Felix, que emoção ver meu poema, eu já nem lembrava dele lá, do instante em que as papoulas de Hiroshima me contaram da regeneração, da terra e mar e ar e do fogo das almas, dos elementos todos que não escolhem não se encolhem, diferente do homem, os elementos da natureza ignoram o mal, florescem papoulas do chão rasgado que foi um dia mutilado... amei teu blog... sou poeta e o mundo real me acorda, não fosse isto, viveria assim, sempre dopada de amor, sempre olhando as flores, sempre doendo em mim o sangue-papoula dos pequeninos, sempre descobrindo, ardendo e voltando sempre ao chão, aço real que me imola... um grande abraço desde o sul do Brasil.
Bárbara Lia

 
At 19:50, Blogger Desambientado said...

Cristina Lâmina d'Água.

A ideia do Chazinho e dos biscoitos, até me fez crescer água na boca.

Relativamente ao comentários sobre arte, fiquei de novo cilindrado.

Ora, cilindrado quer dizer espalmado, como se um enorme cilindro de ferro me tivesse passado por cima. Quer dizer o mesmo que esmagado com o peso dos argumentos. Ou seja, não tenho qualquer contra-argumentação.

 
At 19:52, Blogger Desambientado said...

Cidália.

São apenas pensamentos, não são Mandamentos.

 
At 19:55, Blogger Desambientado said...

Trequita.

Tens razão, cada um vive o mundo como quer, no entanto e por vezes, o mundo exige-nos que não vivamos assim.
É à custa de cada um viver como quer que neste momento temos Alterações Climáticas Globais, é à custa de cada um respeitar as regras da economia do mercado que cada vez mais há fossos entre produtores e intermediários, etc, etc....
Percebi o que queres dizer e esta resposta não é uma crítica à forma de veres as coisas, mas apenas mais umas achas para a fogueira...

 
At 19:58, Blogger Desambientado said...

MDeus.

O teu post é exactamente sobre a mesma temática, sobre o salto, sobre o sonho, sobre pensar e agir. Acho que ser humano é ajudar a induzir nos outros comportamentos, atitudes e valores que nos levem a todos mais longe...no fundo, democratizar a capacidade de voar.

 
At 19:58, Blogger Unknown said...

Todos nós, nem que seja por momentos gostamos de esquecer a realidade e ser crianças irresponsaveis...só assim é possivel admirar a beleza da liberdade das papoilas...:)

 
At 20:00, Blogger Desambientado said...

Ofeliazinha.

Já passei no teu blog e saltei para o do Angel. Não sei como se coloca de forma permanente um banner, sem ter o respectivo código html.
Vou tentar perceber como é que isso se faz.

Um beijinho.

 
At 20:04, Blogger Desambientado said...

Ana Pinheiro.

Isso de seres apaixonada pela vida, já tinha dado para perceber, aliás como particamente toda a gente que aqui anda.

Quanto à máxima, gostos não se discutem, pelos vistos está em vias de extinção, devem discutir-se mesmo. Talvez seja o que fazemos aqui.

Sê ingénua sempre que puderes.

 
At 20:07, Blogger Desambientado said...

Paulo Ribeiro.

Os pensadores e os cientistas por vezes procuram El Dourados. Por vezes confundem ouro dos tolos com metal precioso, mas nesse instante, foram felizes.
Utopia será a procura da felicidade. Só somos felizes por breves instantes. Mesmo assim, prefiro ser utópico.

 
At 20:36, Blogger Desambientado said...

Amiga Ruth.

Creio que todos nós temos momentos de irresponsabilidade-ingenuidade, tal como as crianças, pena é que o mundo não se compadeça dos ingénuos. Eu aprecio muito a simplicidade e a ingenuidade, que pode ser sinónimo de transparência.

É muito bonito o que dizes: "Perceber que a existência está para além de mim". Não é facil hoje em dia encontrarmos pessoas "Exocentristas". Cultiva-se mais facilmente o egocentrismo e o "economicocentrismo".

Beijinhos

 
At 20:44, Blogger Desambientado said...

Natália.

Eu não sou indiferente a muita coisa, mas a outras certamente que sim.
Há coisas que julgo, penso e só depois as voto à indiferença ou não. Creio que todos somos um pouco assim. Por vezes aquilo a que eu sou indiferente é capaz de chocar os outros, do mesmo modo que certas indiferenças dos outros me chocam a mim.

Obrigado pelo simpático comentário.

 
At 20:47, Anonymous Anónimo said...

Tenho a vida arrumada em gavetas. Quem vive assim não sabe ser irresponsável nem livre. Mas só sei viver assim! Obrigada. Nicósia a Rapariga das Laranjas

 
At 20:49, Blogger Desambientado said...

Maat.

É pelo sonho que vamos...

 
At 20:53, Blogger Desambientado said...

Bárbara Lia.

o teu poema é muito bonito, mas as tuas considerações e encaixe acerca de viver assim "sempre dopada de amor, sempre olhando as flores, sempre doendo em mim o sangue-papoula dos pequeninos, sempre descobrindo, ardendo e voltando sempre ao chão, aço real que me imola" são nitidamente outro poema sobre papoulas.

Gostei muito que aqui tivesses vindo.

 
At 20:58, Blogger Desambientado said...

Cruzeiro.

Era bom que fossemos eternamente crianças em delicadiza e ingenuidade.

 
At 21:02, Blogger Desambientado said...

Nicósia.

Liberdade não é o mesmo que libertinagem, nem tão pouco irresponsabilidade é desarrumação mental. Uma vida arrumada, pode até ser invejavel.

Nessas gavetas onde arruma a sua vida, há certamente espaço para o deslumbramento. Há certamente espaço para a paixão e compaixão. Há certamente espaço suficiente para não deixar murchar as papoilas que querem florescer.

 
At 21:04, Blogger Desambientado said...

MCapote.

Os extremos são perigosos. Creio que o equilíbrio está exactamente nisso: perceber as vantagens da fusão.

Obrigado pela visita.

 
At 21:54, Blogger TF said...

A discussão já vai longa como acontece em blogs super dinâmicos como este.
As papoilas estão aí. Aparecem agora aqui que é quase Primavera. E o que é a Primavera? É renovação, é vida, é beleza. De vez em quando, por momentos, é bom olhar as papoilas e ficar no meio delas na irresponsabilidade ou na inocência mesmo já não sendo crianças.
Teresa

 
At 22:14, Blogger BlueShell said...

Voltei!
Jinhos, BShell

 
At 23:24, Anonymous Anónimo said...

Cheguei! Estava a ver que não! Este blogger.com tem-me posto bem nervosa , pois está a teimar com a transferência de imagens. E entre transfere e não transfere o tempo eclipsa-se.
Adorei o post... começo assim. A discussão que ele proporcionou vai longa, ideias riquíssimas têm sido discutidas. Pouco me resta para dizer.
Todavia considero que a nossa vida é constituída por pequenos retalhinhos...
o retalhinho da contemplação pelo belo que nos cerca...
o retalhinho que se emociona com uma gota de orvalho que escorre por uma planta pela manhã...
o retalhinho que se apaixona pelos outros e deleita-se com a sua companhia...
o retalhinho que sente pulsar a alegria e a emoção em momentos de lazer...
o retalhinho que ofusca os olhos em tempos conturbados e escurece a alma...
o retalhinho retalhado de dor pela ineficiência das suas boas intenções...
o retalhinho que por vezes se deixa ficar parado a cismar...
o retalhinho que entra no seu interior e encontra n questões que o inquietam...
um retalhinho... eu sou muitos retalhinhos

 
At 07:24, Blogger Era uma vez um Girassol said...

Que beleza de post!
Parabéns!
Também escolheria a primeira...
Bjs

 
At 07:45, Blogger angeltouch said...

belo post!
parabens!
jj

 
At 09:26, Blogger Nilson Barcelli said...

Acho que ninguém, a não ser por breves espaços de tempo.
Abraço.

 
At 09:36, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Não sei o que é ficar "cilindrado"...

E podes me dizer a razão do espanto???

Arte é uma manifestação com um cunho social RELEVANTE. Podemos ler cada momento da história da civilização...


Desambientado Querido:

Eu acredito que tenhas entendido corretamente, mas preciso registrar aqui um erro medonho que cometi ontem. Relendo toda a tua tira de comentários, ao passar por um dos meus muitos, percebi um erro grave que eu cometi (mesmo porque ontem eu andava atrás da cesta de cenouras e desejando quebrar o tal relógio, feito uma coelha desesperada) e que refiz aqui e agora. O cunho da arte a que me referia, é RELEVNTE e não irrelevante como deixei impresso. Irrelevante era o meu pensamento na hora em que eu escrevia, mas como já é normal, penso e me esqueço de colocar, pois para minha sorte meus pensamentos são bem mais rapidinhos que meus dedinhos. Eu queria dizer que as pessoas sempre atribuem à arte, como algo irrelevante e com o intuito básico e elementar, de decorar com encanto, romantismo e beleza. Muito disso deve-se pela confusão no conhecimento da função da arte e outra parte, vem se arrastando desde os períodos da arte grega e sua estonteante beleza, mas que por fim retratava a vida social daquela época e também com o passar dos anos, até o período industrial e com o surgimento da máquina fotográfica, a arte pode então deixar de ocupar esse papel de registro fotográfico e passou aexercer suas outras funções com maior amplitude, tornando-se menos definida ao olhar e buscando chamar mais atenção ao conteúdo através de formas nem sempre explicitas, mas sim, formatadas em maiores quantidades de sentimentos...

Acho que agora está mais fáil de ser entendido, se algum desavisado cair naquele meu espacinho...

Com beijinhos para o teu novo dia!!!
ò,ó

 
At 09:36, Blogger Maria Graça da Silveira said...

António Félix,

Como sabes vivo a vida, muitas vezes, com a espontaneidade duma criança, as cantorias, as correrias e as brincadeiras que sistematicamente me vês a fazer nos corredores saem-me sem que eu possa evitar. Mas como também sabes, por isso, paga-se um preço muito alto que poucos estão dispostos a pagar. O todo pressiona para a média.

Quanto à responsabilidade individual quanto ao colectivo, outro dia uma aluna nossa disse uma coisa que achei deliciosa: parece que as pessoas vivem como se isto não fosse tudo nosso.

 
At 09:47, Blogger Desambientado said...

Teresa.

É altura da Primavera despontar. A Natureza encarrega-se de se renovar periódicamente, oferecendo-nos sempre uma "cara lavada". Nós também precisamos de Primaveras interiores que nos façam manter viva a "criança que é cada um".

Mais uma vez, trilho o caminho da utopia.

 
At 09:52, Blogger Desambientado said...

Blue Shell.

Será sempre bem Vinda.

 
At 10:07, Blogger Desambientado said...

Fátima Silva.

Mais vale tarde do que nunca. Não é mesmo assim?

Há sempre coisas a comentar, porque aqui falamos de sensibilidades e cada um tem a sua. É sem dúvida um debate muito rico, com visões sensíveis e entusiasmadas, de quem não vive daquela forma, ou até vive, no sentido oposto das metáforas.

Essa metáfora de que somos uma manta de retalhos, é bonita, mas isso é se olharmos apenas para cada uma das partes. Cada uma das partes, não é efectivamente parte é todo que se prende a outro todo, prefazendo o Universo.
Só a criação entende o todo nas partes e a parte no todo. A nós compete-nos analisar e sentir o mundo, mesmo que seja colando retalhinhos atrás de ratalhinhos.

 
At 10:15, Blogger Desambientado said...

Amiga Era uma vez um girassol.

Todos nós daqui, a termos que escolher, certamente escolheríamos a primeira e inocente forma de viver.

 
At 10:16, Blogger Desambientado said...

Angel Touch.

Obrigado pela visita e pelo simpático comentário. Faça deste também um dos seus espaços virtuais.

 
At 10:22, Blogger Desambientado said...

Nilson.

Creio que ninguém consege viver assim, com todas aquelas máximas, mas com apenas uma delas, certamente existirá muita gente. Vê-se pelas decisões que tomam, pelas palavras que proferem.

 
At 10:26, Blogger Desambientado said...

Oi Cristina (Lâmina d'Água).

Bom Dia.

Cilindrado foi no sentido de ser esmagado pelo peso e imponência dos argumentos.

Quanto ao erro que acentuas, curiosamente não tinha reparado. Quando me centro na ideia, dificilmente me apercebo dos erros de ortográficos ou por vezes, mais grave, de conteúdo. O que quero dizer é que por vezes penso que me estão a dizer algo no mesmo sentido daquilo que estou a pensar...e muitas vezes não é.
Se revisse o meu texto encontraria certamente muitos erros e incoerências, porque também penso mais rapidamente do que escrevo. Creio que quase todos somos assim. Não digo todos, para dar espaço à liberdade de existirem excepções.


Beijinhos.

 
At 10:30, Blogger Desambientado said...

Amiga Maria da Graça.

Essa de o todo pressionar para a média, é bem verdade, mas nós podemos contribuir para alterar a média. Teremos é que valer muito mais do que cada um dos outros elementos. Eu acredito nas médias ponderadas.....Por isso há, como muito bem sabes, líderes de opinião. O teu peso para a média nesse aspecto não é pequeno...

Quanto ao penasmento da nossa aluna, o problema é muitas vezes não percebermos que o nosso é o mesmo que partilha.

Cara colega, gostei imenso do teu comentário.

 
At 13:41, Anonymous Anónimo said...

Se quiser posso passar-lhe o html. Enviava-o via e-mail mas não tenho o seu. De qualquer forma é fácil encontrar o meu, é só ir ao meu blog.. Abraço.

 
At 13:46, Blogger Isabel Magalhães said...

'Não pinto o que vejo. Pinto o que olho'.

E de vez em quando, e sempre que é preciso, desço à Terra e penso na lista do supermercado.

Um abraço.

 
At 13:59, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Poderá até haver infinitos erros de colocação de palavras e sentido delas, que poderão gerar incoerência de texto escrito, mas jamais pensado. Escrevo com erros de digitação, de concordância e de diferentes formatos, mas não por desequilíbrio ou dúvidas no que está sendo pensando no momento, mas reconheço minhas limitações em traspor para as letras, o meu entendimento das coisas. Postei algo sobre isso a pouco e sou como tu no sentido de que vou desenrolando o pensamento em busca do entendimento e também não me apego aos detalhes desnecessários e especialmente se já tiver entendimento do funcionamento da pessoa dona do que eu estiver lendo.

Beijos querido!!!
ò,ó

 
At 16:27, Anonymous Anónimo said...

Acho que vivo a maior parte do tempo com uma certa "irresponsavelmente como uma criança que brinca em campos de papoilas"! Como é óbvio tem o seu lado mau, mas também tem o seu lado bom. Acho que viver desta forma me permite sofrer menos. E também as energias negativas que as outras pessoas me possam eventualmente transmitir passam ao lado.

Parabéns pelo blog. Gostei! Posts interessantes e comentários também interessantes! Aliás, acho-o muito interessante, professor. Gosto da maneira como vê as coisas.

 
At 16:30, Anonymous Anónimo said...

Correcção:
"Acho que vivo a maior parte do tempo com uma certa irresponsabilidade como a de uma criança que brinca em campos de papoilas!"

 
At 20:13, Blogger Mónica Lice said...

Excelente selecção de imagens.:)

 
At 20:59, Blogger Desambientado said...

Ofeliazinha.

Muito obrigado.
Já recebi e instalei o gif.

Foi relativamente rápido.

Parabéns para o Angel.

 
At 21:07, Blogger Desambientado said...

Isabel Magalhães.

Quero-lhe agradecer a visita e o amavel comentário.

Gostei do seu blog.

 
At 21:10, Blogger Desambientado said...

Solange.

Então como está a correr essa experiência nos Estados Unidos?
Tenho muito gosto em te ver por aqui. Dispõe sempre, faz deste também um espaço teu.
Agora só falta passar por aqui e deixar mensagem, a Maria.
Quanto a corrigires o texto que não saíu bem, não te preocupes....chega a uma altura que só interessa mesmo a mensagem.

Um beijinho.

 
At 21:13, Blogger Desambientado said...

Amiga Cristina (Lâmina D'Água).

Quando acabar de dar as respostas aqui, irei de seguida ao teu blog. Hoje foi mais um daqueles dias que engordei 5 kg só de comer cenoura com tanto stress.....

Adorei as capas da revista, estavam fabulosas, magníficas....aprecio imenso o trabalho dos artistas como tu.

 
At 21:15, Blogger Desambientado said...

Ambientalista.
´
Foi muito profundo este teu comentário-pergunta "Como podem as coisas mais belas da vida se transformarem no terror de uma família?
São as contrariedades da vida... "


Pois são tristes contrariedades.

Um beijinho.

 
At 21:16, Blogger Desambientado said...

A lice.

Passarei daqui a pouco por lá para te oferecer uma papoila.

 
At 21:18, Blogger fotArte said...

A primeira parte, fez-me lembrar quando eu era crianca. Corria pelos campos, onde encontrava muitas papoilas. Lembranca de paz, alegria e liberdade.
Beijinho e ate a proxima

 
At 22:29, Blogger Jorge Moreira said...

Olá Félix.
Neste post várias formas de viver.
Vejo a felicidade do contacto com a Natureza, vejo a desgraça da guerra.
Vejo a Beleza da flor livre que cresce nos campos, vejo a flor cortada colocada numa jarra algures...
Vejo a realidade, vejo a representação.
Vejo a irresponsabilidade, vejo aquilo pelo qual devemos verdadeiramente lutar!
Grande Abraço,

 
At 22:47, Blogger vidal said...

Sempre que por aqui passo sinto as emoções à flor da pele.
A propósito, é admirável como se experimenta a sensação de nos estarmos a ver através dos olhos de alguém...sente-se no coração.
Quase sempre tenho a tendência para complicar o que é simples e escolher o caminho mais longo e díficil para chegar ao mesmo destino. Será que foi por a Eva ter dado a comer o fruto do conhecimento da árvore da vida, o pecado original?!!
Obrigada, vou guardar esta papoila para sempre com todo o carinho.

 
At 23:39, Blogger ॐ Hanah ॐ said...

Estamos
DESACORDADOS

O mundo lá fora se faz do mundo aqui de dentro...

OU
a a realidade acaba sendo maior do que nós próprios.

Carpe diem

bjos...

 
At 00:42, Blogger deep said...

Este post lembrou-me a personagem de um livro (Holden de The Catcher in the Rye), que se sonhava num campo de centeio a impedir as crianças de saltar o muro. Recusava, assim, crescer, habitar o mundo dos adultos, que ele aos 17 anos sentia desajustado para si.
Bjs

 
At 01:57, Blogger Isabel Magalhães said...

Caro Félix;

Vim agradecer o gentil comentário deixado no meu blog de pintura e verifico que a quase totalidade do que aqui escrevi acima desapareceu. Mistérios do blogger! :)))

Já não me lembro bem mas acho que escrevi qq coisa como viver cada dia como se fosse o último. E também mais qq coisa sobre as leituras que se fazem - os que preferem uma pintura de leitura mais imediata e os outros os que gostam de fazer em cada olhar sobre uma tela uma nova descoberta.

Foi aí que surgiu a frase de Picasso "Não pinto o que vejo. Pinto o que olho"! e que depois completei para ilustrar a minha maneira de 'estar'...
cabeça na lua e pés na terra.

Sem isto que aqui reponho dei, certamente, ideia de ser 'extra-terrestre'! :)))

Mais uma vez obrigada pela visita ao meu blog.

Um abraço do continente.

 
At 08:58, Blogger Desambientado said...

Aurea.

Curiosamente,também a imagem dos campos de papoilas me faz regressar à infância. Talvez seja o "encarnado" da papoila que se agarra como cola ao nosso cérebro e parece que nunca mais desgruda.

Beijinhos.

 
At 09:06, Blogger Desambientado said...

Amigo Jorge Moreira.

Ao teu olhar parece não escapar nada. Tens um olhar profundo, dá para ver pelas tuas fantásticas fotografias e pela profundidade dos teus escritos.
O que viste neste post, também o vi, mas não o conseguiria comentar com tanto brilhantismo como tu.

Um abraço.

Félix

 
At 09:13, Anonymous Anónimo said...

Continuas te superando Mr.Desambientando. Pena que.. quem vive assim não tem noção que está morto.

 
At 10:01, Blogger Rui Gonçalves said...

Ainda bem que o descobri, porque este blog está excelente. Voltarei sempre e de novo.
Parabéns.

 
At 10:17, Blogger Desambientado said...

Vidal.

Quanto a mim, a tendência para escolher as soluções mais complexas, ou análises mais complexas, nada terá a ver com o castigo resultante de um inocente pecado, se calhar terá mais a ver com necessidades (psicológicas) de afirmação...., mas isso, é uma possível hipótese.
Mais uma papoila para ti.
Com tanta distribuição de papoilas, ainda torno esta espácie numa praga infestante.

 
At 10:18, Blogger sa.ra said...

Estou banzada!
Que blog!!!!!
ai! adorei estas papoilas (cheias de tudo)... e as palavras... que lugar tão bonito!
Obrigada pela visita...
vou voltar!
(posso linkar?)
beijos
um dia feliz!

 
At 10:38, Blogger Desambientado said...

Hanah.

Não estamos desacordados, teremos certamente perspectivas diferentes, se pensar que desacordo é o que você diz. Se pensar que desacordado é aquele que dorme e não percebe, também não concordo que estejamos desacordados. É preciso que os acordados desacordem os outros. Há gente desacordada.

Assim sendo, estou em desacordo com o seu desacordado, no entanto estou de acordo com a máxima:

Carpe diem.

 
At 10:47, Blogger Desambientado said...

Deep.

Tem estado a vê-la crescer.
Não sei o que se passa com o seu blog que não consigo entrar lá.

deixou-me com uma certa vontade de ler o "Holden de The Catcher in the Rye", de certeza que não o encontro por aqui. Só existe versão inglesa?

 
At 11:02, Blogger Desambientado said...

Cara Isabel.

Muito obrigado por ter retornado.
Nestas coisa de blog, há que ter uma certa informalidade, acho que ninguém leva a mal.
De facto todo o seu comentário fica mais inteligivel com este acrescentamento que agora faz.

Faça deste espaço também um espaço seu.

Um beijinho soprado pelo Anticiclone.

 
At 11:37, Anonymous Anónimo said...

Bom fim-de-semana. Ai tantos comentários. O___O

 
At 12:07, Blogger Desambientado said...

Mar.

Muito obrigado pelos já habituais simpáticos comentários.

Por vezes tornamo-nos mortos vivos e queremos arrastar toda a gente para esse estado de hibernação.

Bom final de semana.

 
At 13:22, Anonymous Anónimo said...

Quem fosse a papoila..
Livre num imenso "mar"!
Como uma criança a brincar
Sem receio de uma guerra começar
Quem fosse campo
Imenso!
Onde a liberdade nunca fosse acabar!
Rio,Mar
Imenso caudal onde a Paz
vai desaguar!

 
At 13:23, Blogger deep said...

Olá, Félix!
O livro a que fiz referência está traduzido em português com os títulos Uma Agulha no Palheiro(Livros do Brasil) e, numa edição mais recente, À Espera no Centeio, se não estou enganada.
Bom fim-de-semana.
P.S.- Quanto ao meu blog, já pedi ajuda ao blogger.

 
At 14:45, Blogger Desambientado said...

Rui@t blog

É um prazer ver-te por aqui. Podes usar este espaço à vontade e participar quando quiseres.
Obrigado pelo simpático comentário.

 
At 15:15, Blogger Desambientado said...

Sa.ra

Sou eu que lhe agradeço a visita e o tão simpático e entusiástico comentário.
Pode linkar à sua vontade e visitar-me quando lhe apetecer. Será um prazer vê-la por aqui.

 
At 15:24, Blogger Desambientado said...

Ofeliazinha.

Bom fim de semana também para si. Tenho muitos comentários poque há muita gente simpática, como você, por aqui.

 
At 15:43, Blogger Desambientado said...

Ilhas.

Isso não é um comentário, isto é mais, isto é poesia. Isto é sensibilidade.

Obrigado pela oferta.

 
At 15:53, Blogger Desambientado said...

Deep.

Obrigado pela informação. Estarei atento, a esses títulos quanto visitar as livrarias (aqui é facil vê-las todas).
Espero que o teu blog se recomponha.

Bom fim de semana.

 
At 16:04, Blogger frosado said...

Féliz, já viste que o meu blog desapareceu? estou "desesperada"!!! Sito-me órfã..:(
espero que isto se resolva no servidor!

 
At 16:46, Blogger Desambientado said...

Fátima.

Calma. Tudo se resolve.
Primeiro o teu blog não desapareceu.Acabei de entrar lá outra vez e desta, deixei comentário.
Pode ser que esteja em manutenção qualquer coisa.
Desliga o computador e volta a entrar.

 
At 18:16, Blogger Unknown said...

É verdade caro desambientado, mas infelizmente com o crescimento, vem a realidade da vida, e com ela a perda da ingenuidade, e de parte da delicadeza...

 
At 20:28, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Boa Noite Coelho querido!!!

J[a te respondi ao teu comentário, em minha janelinha!!!
Beijinhos!!!
ò,ó

 
At 22:17, Blogger Fernando Martins said...

Caro desambientado:

Como vai aqui comemorar o Dia Mundial da Árvore...? No Geopedrados vamos colocar um poema inédito...

P.S. - Parabéns aos terceirenses pelo Encontro de Bloggers...!

 
At 22:34, Blogger João Fialho said...

Muito bom.
Excelente mesmo, este seu post.

Saudações aqui desde o continente, da parte deste seu amigo alentejano.

Saúde.

 
At 22:46, Blogger Maria Silva said...

Quando as papoilas bordam meu terreiro

Unindo as cores às que aqui deixei

Lembram saudade, um dó sorrateiro,

Vermelho vivo, dos lábios que beijei.

Quando as papoilas chegam coloridas

E distraída dança minha mente

O vento as sopram e dançam entretidas

E eu, lembrando-te, indolentemente.

Fica vermelho o chao por onde eu piso

No colorido intenso desta flor,

E vem-me a alma o mel de teu sorrizo,

Fico embebida por tao grande amor.

Quando as papoilas chegam é primavera

Aqui bem longe, donde vivo eu

Pudesse tu!amor, Ah! Quem me dera!

Viver comigo aqui, este himineu...


Ridamar Batista

 
At 23:19, Blogger Lâmina d'Água & Silêncio said...

Boa noite seu Coelho bem querido!!!

Dias desses eu estava acreditando que se fisesse mais um comentário nesse teu post, completaria as milhas náuticas necessárias para a travessia oceânica solitária, até tuas lindas ilhas. Hoje constatei que tu farás o sentido oposto do traçado, pelo excessivo número de comentários!!!

Respondi ao teu comentário e mais abaixo, depois de uns dois ou tres, deixei uma perguntinha para ti e ao lado, meio escondidinho, há uma cesta de cenouras frequinhas e colhids na horta...

Beijos!!!
Um lindo final de semana!!!
ò,ó

 
At 23:54, Blogger deep said...

Como é um amante da Natureza, deixo-lhe a referência de uma página destas bandas, ainda em construção: www.azibo.org

Um bom fim-de-semana.

 
At 13:57, Blogger Desambientado said...

Cruzeiro.

Mais uma vez de acordo. Parece que você e eu estamos fechando discussões, para passar para as seguintes.

Bom fim de semana.

 
At 14:01, Blogger Desambientado said...

Cristina (Lâmina d'Água).

Já li o tex expectacular comentário. Só agora, a meio da tarde te posso desejar bom dia. Neste meu País das Maravilhas, o relógio continua a pressionar-me.

Ainda nem tive tempo de ir às cenouras, mas vou já de seguida.

 
At 14:18, Blogger Desambientado said...

Fernando.

Ainda não pensei como comemoraria o dia da árvore. Esta é uma boa questão. Vocês estão mais vançados por aí, do que eu por aqui.

Quanto ao encotro, foi muito produtivo em todos os aspectos.

Um abraço.

Félix

 
At 14:24, Blogger Desambientado said...

Alentejodive.

Caro amigo, obrigado pelo elogio.

Um abraço desde este pedaço de rocha.

 
At 14:30, Blogger Desambientado said...

Amiga Fernanda (Fsilva)

Obrigado pelo lindíssimo poema. Não conheço nada desse poeta (confesso a ignorância), mas gostei muito.

 
At 14:37, Blogger Desambientado said...

Deep.

Ainda não consigo deixar-lhe menasgens no seu blog, não sei se é um problema seu se meu, mas vejo que já o recuperou e está lá direitinho.

Quanto ao link adorei conhecer a Albufeira do Azibo, é um sítio lindíssimo.

Bom fim de semana.

 
At 14:41, Blogger Desambientado said...

Caro Dário Dutra.

Agradeço-lhe imenso essa comunicação e pode crer que para mim é uma honra que este meu blog esteja entre os melhores e mais prestigiados sites do Brasil.

Aproveito para dizer que esta atribuição é para todos os que por aqui passam e comentam. É isso que faz com que este site tenha efectivamente essa honrosa distinção.

Obrigado Mário Dutra.

Obrigado amigos.

 
At 19:00, Blogger Unknown said...

Assim parece...:)
Boa semana.

 

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