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2006-01-03

Micromundo

E se alguém, um dia, decidisse oferecer-lhe um ramo de Cladonias! Saberia do que se trata? Saberia onde foram colhidas?
Se fosse de Cladonias cocciferas, provavelmente teriam sido colhidas no cimo da Montanha do Pico, no cimo da Serra de Santa Bárbara na Terceira ou no cimo do Pico da Vara em S. Miguel nos Açores, no Buçaco ou no Gerês em Portugal Continental ou algures perdida num sítio húmido no Rio Grande do Sul no Brasil. Aí, no mar de nuvens, os apotécios vermelhos, qual flor que se afirma no cinzento da bruma, denunciam a existência de uma espécie frágil.
A humidade que nos desconforta e o frio que nos ouriça, é estimulo para a fazer crescer. Cresce pouco. Talvez um par de centímetros num par de anos.
Faz parte das ilhas de bruma açorianas, escondida quase sempre dos olhares que buscam a imponência dos vulcões.
Se fossem Cladonias floerkeanas, viriam do interior das ilhas atlânticas, onde dormem nos tapetes de musgos. Os seus apotécios vermelhos sangue, qual fósforo que pretende incendiar de vida todos os pequenos pedaços de terra destas ilhas, são toscos, são frágeis, são sedutores. A Cladonia floerkeana é vida em miniatura, é deste mundo terrestre tão rico que nos empobrece o saber.
Em todo o lado, se colhem rústicas Cladonias coniocraeas, por entre matas e carreiros, por entre vales e montes.
Podécios pálidos e firmes, erguem-se de talos recortados, como que buscando os céus, que não ligam a tal insignificância. Polvilham-se com grãos verdes enigmáticos, como que para temperar a sorte de ser vida, mas..... muito pouca.
Quando a natureza borda como as gentes das ilhas, produz Cladonias azoricas, porque sabe que estas são habilidosas.
Os ilhéus sentem a terra de forma diferente, por isso se juntam para crescer e sentir. As Cladonias azoricas, convivem com as Cladonias macaronesicas dos Açores, Madeira e Canárias e teimam ser ilhéus, por sorte, por nascimento, por geneologia.
Enfeitam presépios no Natal das ilhas, porque aos olhos dos homens é presente próprio para Menino Deus.
Se lhe oferecessem Cladonias macilentas, criadas na laurissilva Madeirense, nas Lezírias Continentais ou na Mata Atlântica Brasileira, verificaria como são exóticas: apotécios vermelho sangue e podécios verde pálidos granulados.
A Natureza deu-lhes frutos sem forma própria, demonstrando que a ausência de simetria, também pode produzir beleza.
Já reparou quão belo é o mundo microscópico?
Félix Rodrigues

Outras visões:
Ofertas
Para frosado um ramo de cladonias botrytes e para Bitta um ramo de cladonias bacilliformis.
Para a Ana Isabel um ramo de Cladonias cariosas, típicas do Alentejo, e para a Fátima Silva um ramo de cladonias stellaris, colhidas no cimo da Serra de Santa Bárbara na ilha Terceira.





Um ramo de Cladonias phyllophoras para a Lua dos Açores colhidas no Pico Alto de Santa Maria e um ramo de Cladonias ramulosas, colhidas no Porto Moniz, para o Soslayo.












Um ramo de Cladonias furcata cultivadas nas margem do rio Guaiba, para a Ruth, e um ramo de Cladonias chlorophaeas, colhidas nos matos de São João do Pico para a fsilva.










Uma Cladonia belliflora que Tá difícil de encontrar, para um bloguista sempre apaixonado e uma cladonia cervicornis, provavelmente presente em Serra d'Aire, para a minha amiga Teresa Faria.

Uma cladonia rangiferina sobre fundo azul para a MAAT que arde no azul e um de cladonias fimbriatas, para a Rute Umbelina.

Um ramalhete de cladonias conitas, para o Nuno Guronsan e um ramalhete de Cladonias stygias, em troca de um Miosótis Marítimo, com a Eva Vidal.











47 Comments:

At 19:42, Blogger frosado said...

eu ficaria "félix" se alguém me oferecesse um ramo de Cladonias...fico a aguardar! eh!eh!eh!

 
At 21:41, Blogger Ana Isabel Godinho said...

Dr. Félix: As suas Cladonias Cocciferas,Floerkeanas, Coniocraeas, Azoricas....e outras são muito bonitas... ao olhar, mas quem nunca dormitou numa sesta à sombra de Quercus Suber ou de uma Quercus Ilex, nas altas temperaturas do Verão Alentejano, não sabe o que perde!!! Conhece a frase “deitado à sombra de um chaparro”? É isso mesmo!
Para além do prazer e da sensação de frescura que nos possibilita, são áreas extensivas que albergam uma das mais ricas diversidades biológicas do nosso país. Desculpe mas tinha que puxar um pouquinho "a brasa à minha ssardinha".

Ana Isabel

 
At 22:17, Blogger Ana Isabel Godinho said...

Sinto-me muito lisonjeada com esse ramalhete, obrigada!
Mas...Dr. Félix! Essas são mesmo do Alentejo?
Sem cor, tão tristinhas... pensando bem, não ficam nada mal com com os cantares dos compadres alentejanos, com a dolência e a melancolia que lhes é caracteriistica, com o calor do Verão e o frio gélido do Inverno....quando lá for, vou procurar, certamente, essas Cladonias Cariosas!!

Ana Isabel

 
At 22:51, Blogger Fátima Silva said...

A proeza poética que sobressai da descrição das cladonias far-nos-á olhá-las de outro modo.

 
At 23:03, Blogger Ana Loura said...

Para além dos conhecimentos transmitidos é a forma como o fazes. Uma delícia de escrita. Boas fotos a ilustrarem os textos. Um dos temas que mais me fascina no www.thousandimages.com é Macro. Eu fico sempre com a ideia de que nunca conseguirei fazer uma foto de uma coisinha assim pequenina. Fiz uma de um cogumelo e embandeirei em arco...
É bom vir aqui Desambientado.
Beijos

 
At 09:06, Blogger Desambientado said...

Fátima.

Encomendei-lhe um ramo de Cladonias stellaris, colhidas no cimo da Serra de Santa Bárbara na ilha Terceira, como forma de lhe agradecer o comentário.

 
At 09:09, Blogger Desambientado said...

Lua dos Açores.

As fotos não são da minha autoria, e aquelas que eu sou capaz de tirar, ficam muito piores do que as tuas. Já antes tinha espreitado as tuas fotos e acho-as lindissimas.
Encomendei-te um ramo de Cladonia phyllophoras colhidas no cimo do Pico Alto em Santa Maria.

 
At 09:13, Blogger Desambientado said...

Soslayo.

Muito obrigado pelo elogio.
Quanto a plantas, gostaria de saber muito mais, por isso faço um pequeno esforço de aprender qualquer coisinha todos os dias.
Encomendei para te oferecer um ramo de Cladonias ramulosas, colhidas no Porto Moniz.

 
At 09:21, Blogger Desambientado said...

Ruth.

Como o longe se faz perto e do infinitamente pequeno se pode construir o infinitamente grande.
Longe de mim, imaginar receber um elogio na doce semântica Brasileira.
Acredito que se amarmos o pequeno, aparentemente desprezável, preservaremos sem qualquer restrição o que a natureza nos põe diante dos olhos.

Encomendei-te um ramo de Cladonias furcatas, colhidas nas margens do Rio Guaiba, onde os imigrantes açorianos fundaram em 1742 a vossa/nossa cidade.

 
At 11:05, Blogger Maria Silva said...

Aqui, encontramos sempre algo de refrescante, de sabedoria, de esperança, de vida...

 
At 11:56, Blogger frosado said...

Muito obrigada! É um cavalheiro! Aceito grata! Vou pensar em qq coisa tb para o Sr. Dr.!

 
At 13:25, Blogger Desambientado said...

Bitta.

Não tens nada que agradecer.

 
At 13:26, Blogger Desambientado said...

fsilva.

Obrigado pela bonita observação.

 
At 13:27, Blogger Desambientado said...

Cara Drª frosado.

Foi um prazer.

 
At 14:18, Blogger 'Tá Difícil said...

Inspirador, este micromundo!...

 
At 15:28, Blogger TF said...

Felix
Sinto-me completamente ignorante em Cladonias e não sei onde colhê-las. Nome vulgar qual é ou quais são?
Será que também existem na Serra de Aire, no Ribatejo? Estou a pensar procurá-las e esse é um dos bons locais que tenho para o fazer.
Teresa

 
At 16:26, Blogger Desambientado said...

Tá Difícil.

Impressionante, tavez não, sim o Amor......

 
At 16:33, Blogger Desambientado said...

Olá Teresa.

Cladónias são liquenes popularmente chamados de musgos. Mas musgos são outra coisa... Os líquenes são uma associação simbiótica entre uma alga e um fungo.

Existem no solo, sobre as rochas, nos troncos das árvores... São excelentes bioindicadores de poluição atmosférica. Claro que depende da espécie que esteja presente nesse habitat.
A existência de cladonias num determinado local quer dizer que a qualidade do ar, em termos de dióxido de enxofre, é boa, ou seja, a concentração dessa substância no ar é reduzida.
Em Serra d'Aires encontras cladonias de certeza.
Não te esqueças que a sua dimensão ronda, no máximo uns 5 cm.

 
At 17:34, Blogger TF said...

Ah! afinal já sei o que são mas conhecia apenas pelo nome genérico de líquenes. Claro que não preciso da Serra de d'Aire pois até as encontro aqui nas árvores junto à Avenida do Brasil e também conheço uns alunos da Escola D. Dinis aqui em Lisboa que fizeram um projecto sobre essa pesquisa e a ligação com a poluição atmosférica. Ainda fui à página da escola em http://www.esec-d-dinis-lsb.rcts.pt/p_comenius.htm ver o que existia sobre isso mas só há referência num parágrafo muito breve que remete para o site do projecto mas que infelizmente não está a funcionar.
As aprendizagens que nós fazemos aqui!!
Teresa

 
At 19:28, Blogger Desambientado said...

Teresa.

Duvido que encontres cladonias na Avenida do Brasil. Encintras certamente outros líquenes, mas não cladonaceas. As cladonias são muito sensiveis à poluição atmosférica. A encontrá-las em Lisboa será, o mais provavel, no Jardim Botânico, ou na Tapada da Ajuda, fora daí, não me parece, terás mesmo que ir para a Serra d?Aires para ver cladónias.

Encontras em Lisboa Xanthorias, Hyperphyscias, Physcias, Parmelias, etc.
Alguns destes também são bioindicadores de poluição atmosférica.

 
At 19:33, Blogger Desambientado said...

Teresa.

Acabei agora mesmo de ver a página que citas, e de facto não é dito nada. Há uma página da FCL, da Biologia, elaborada pelo Figueira, que aborda muito bem essa questão.

 
At 21:03, Blogger Maria Silva said...

Venho agradecer o "ramalhete" de cladonias chlorophaeas.

Fico sempre contente com a existência delas, significa que o "ar" do Pico não está ainda muito poluído.

 
At 21:22, Blogger Desambientado said...

Fsilva.

Queria dedicar-lhe outro ramalhete,o de cladonias vulcanicas, que existem nos Açores, que se conheça até agora, apenas na Mata de São João, mas não tinha a foto disponível.

Não tem nada que agradecer. A sua presença aqui a discutir questões de cidadania e ambiente é que tem que ser agradecida.

 
At 22:56, Blogger Maria Azenha said...

maravilhoso este modo de folhear as "estrelas" da Terra... e de as oferecer em Alma...aos seres...

lindo!

obrigada,

***maat

 
At 23:04, Blogger TF said...

Felix
Mais uma vez agradeço os teus esclarecimentos.
Mas existem outras espécies de líquenes que indicam exactamente o contrário ou seja poluição. O problema é que os meus conhecimentos de botânica já lá vão há muito tempo e não distingo obviamente os diferentes tipos e respectiva relação com a poluição
Bem, chega de especulação e ignorância eu vou estudar a página do Figueira e não me irei esquecer das cladónias sempre que quiser um local para respirar
Teresa

 
At 23:46, Blogger Fátima Silva said...

Nunca pensei ficar tão feliz com um punhado de cladónias stellaris que nem sabia existirem na minha terra.
Digamos que este ternurento, mas majestoso gesto simbólico de oferecer cladónias tocou bem fundo nos nossos corações.
Estou estupefacta e verdadeiramente encantada com o meu presente.
Muito obrigada

estupefacta, melhor , encantada com a minha prenda

 
At 23:49, Blogger Fátima Silva said...

Peço mil perdões, mas as palavras após o "Muito Obrigada" do meu comentário não deveriam lá estar, embora nunca sejam demais as palavras para expressar o que senti.

 
At 10:07, Blogger Desambientado said...

Maat.

Encomendei-lhe um ramalhete de cladonias rangiferinas sobre fundo azul. Preciso de algum tempo para as preparar.
Obrigado pelo comentário.

 
At 10:15, Blogger Desambientado said...

Teresa.

A posição de um liquene numa árvore poderá indicar se existe mais ou menos poluição, mas todos eles morrem com a poluição. Vou-te dar alguns exemplos de quantificação:

-Local sem liquenes (deserto liquénico)mais do 170 microgramas por metro cúbico (à pressão e temperatura normal) de dióxido de enxofre.

-Local com a presença da Flavoparmelia caperata, possui no máximo, 50 microgramas por metro cúbico (à pressão e temperatura normal) de dióxido de enxofre.

-Local com a Pannaria rubiginosa, ar muito puro.

Vou-te mandar por email um protocolo de aula prática sobre o assunto, que talvez te interesse.

 
At 10:17, Anonymous Anónimo said...

...no meio da correria de lisboa é sempre 1 prazer visitar este blog! aqui, pequenas surpresas como estes pequenos ramos enchem-nos os dias d cor!
obrigada professor!

ps: vou tentar arranjar tempo para ir ao jardim botânico ou passear na tapada da ajuda...e ficar 1 pouco + perto deste micro-mundo!

 
At 10:22, Blogger Desambientado said...

Fátima.

O objectivo deste post era fazer-nos olhar os aspectos mais insignificantes do mundo que nos rodeia, e até certo ponto, querer afirmar o quanto ignorantes seremos se não pararmos, pensarmos e agirmos racionalmente. A beleza do mundo, do meu ponto de vista, reside na capacidade que temos de o interiorizarmos, racionalizarmos ou de o "afectivarmos".
Quando subires a Santa Bárbara, certamente verás outras belezas, para além daquelas que se impõe, pela grandeza do espaço.

Que grato é saber que se conseguiu encantar alguém.

 
At 10:27, Blogger Desambientado said...

Rute.

Obrigado pelo comentário. Que bom, estando distante que possa contribuir para colorir um pouco o mundo de todos nós.
Pensei que estavas em Setúbal e não em Lisboa.
Encomendei-te um ramalhete de cladonisa fimbriatas, para que não te esqueças dos Açores.

 
At 11:19, Blogger Nuno Guronsan said...

Inspiradíssimo, como já é costume. De facto, temos tão perto de nós universos tão fascinantes e ao mesmo tempo tão esquecidos...

 
At 11:41, Blogger TF said...

Felix
Mais uma vez não consegui resistir a entrar no teu blog para me encantar com as tuas cladónias.
Agradeço a oferta da tua cladonia cervicornis que irei guardar num cantinho da Serra de Aire. Será certamente a melhor maneira de aprender de vez e jamais me esquecer das cladónias.
A Serra de Aire (sem s) faz parte do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. A designação de "Parque Natural" já quase só existe no papel. Muita coisa tem sido dizimada pelos incêndios e por outros atentados (pedreiras, autoestrada Lisboa-Porto, desleixo e lixo aos montes).
Apesar disso, ainda é o sítio para onde, sempre que posso, fujo aos fins de semana. Agora percebo porquê. Além de ser o local onde nasci, ainda lá restam uns restos de cladónias que me purificam e relaxam. Em http://www.jf-pedrogao.pt/turismo_locais.php encontras algumas fotos da Serra e da aldeia. Apesar de estar a 100km de Lisboa é ainda um bocadinho do Portugal profundo.

Teresa

 
At 12:52, Anonymous Anónimo said...

...impossível esquecer-me dos açores, assim como das suas gentes que sempre tão bem m receberam! obrigada pelo ramo...

 
At 13:27, Blogger Desambientado said...

Obrigado Nuno por teres saído de um Espaço cinzento, para este micromundo.
Obrigado pela consideração

 
At 13:29, Blogger Desambientado said...

Teresa.

Obrigado pela correcção do s "Foi um aire que lhe deu" e já desapareceu.
Enviei-te por mail o protocolo que referia.

 
At 13:30, Blogger Desambientado said...

Rute.

Nõ tens nada que agradecer. A imagem já lá foi colocada.

 
At 17:26, Blogger Maria Azenha said...

tão lindo...


vou estar uns tempos fora do "arde o azul" mas levo-as comigo.


vou lá colocá-las até chegar.

***maat

 
At 18:25, Blogger Desambientado said...

Maat.

Que dom o teu! Parece que tudo em que tocas rebrilha.

Fiquei impressionado e imensamente agradecido com e pelo teu último post.

Quem agradece, sou Eu.

 
At 18:54, Blogger vidal said...

Troco uma Cladónia por um Miosótis marítimo da falésia costeira do Raminho, aceita? Um olhar mais atento e não se consegue resistir... em ficar longos momentos a deleitarmo-nos com a sua existência.

 
At 19:56, Blogger Desambientado said...

Olá Eva.

Muito gosto em ver-te por aqui. Já estavamos com saudades.
Que tal foi a Viagem? Pelas focos ficamos a saber o fabuloso que deve ter sido. Obrigado por tê-las partilhado connosco.

Claro que aceito a troca. Mas só mais daqui a bocado, quanto a rede estiver mais rápida, é que poderei fazer a troca.

 
At 20:04, Blogger frosado said...

cada vez mais bonito, realmente, a beleza está no olhar com que se olha (isto está um bocado pleonástico, mas é mesmo assim).

 
At 21:51, Blogger Desambientado said...

frosado.

A beleza também está do lado de quem a constrói.

Aqui, no Desambientado, somos todos nós.

 
At 22:27, Blogger vidal said...

Encantada com o ramalhete de Cladonias stygias. Desejo que todos nós sejamos capazes de criar um jardim de flores nas nossas vidas, nas nossas escolas, nos lugares por onde passarmos e que elas floresçam durante todo o ano de 2006.

 
At 08:46, Blogger Desambientado said...

Eva.

Tudo vale a pena quando a alma no é pequena (Fernando Pessoa).

 
At 16:12, Anonymous Anónimo said...

Desambientado:

Félix: permite-me que brinque um pouco!

Um pouco fora d'horas
só agora me apercebi
um ramo de Cladonias Ramulosas
que vou plantar no meu jardim.

Em princípio o Ramulosas
nomes que vêm do latim!?
fiquei como de pré-aviso
que de ramelas se tratasse
mas o dicionário não me disse assim.

As Cladonia Ramulosas
colhidas no Porto Moniz
devem ser muito vistosas
porque a beleza é garbosa
venha o ramo que pertence a mim.

Muito obrigado Félix. E desculpa a brincadeira. As fotos e as legendas que nelas colocaste, estão realmente um primor, tanto na beleza das fotos quanto na beleza das legendas. Um abraço.

 

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