Das Amazonia, le poumon du monde, es verdaderamente internacional, or it is in internationalisation phase?
A internacionalização da Amazónia faz sentido, porque o Mundo está interessado na sua preservação, sendo assim, o maior preço a pagar para atingir esse objectivo deverá ser do Mundo, com uma gestão brasileira onde se garanta inequivocamente a sobrevivência dos Índios.
Se a ordem de posse da Amazónia é, por ordem decrescente:
Índios -> Brasil -> América -> Mundo, a ordem dos esforços para a sua preservação deverá ser inversa: Mundo -> América -> Brasil -> Índios.
O mundo será incapaz de garantir essa esforço se o Brasil for incapaz de respeitar os índios, e o Brasil será incapaz de aceitar a posição do mundo, se este não for justo com as suas lícitas aspirações de desenvolvimento, como País.
Todos sabemos que:
a) a Amazónia é rica; em recursos naturais
b) que os brasileiros têm dificuldades em administrar a região e preservá-la,
c) que existem países com maior capacidade económica, científica e de gestão da natureza do que o Brasil, para a gerirem.
Sejamos honestos:
a) Eu não quereria, o cidadão mais competente e rico da minha cidade, a viver na minha casa para a administrar,
b) Eu não negaria ajuda para resolver um problema, relativamente ao qual tivesse consciência que era muito difícil,
c) Eu não aceitaria que me impedissem de utilizar os meus recursos em benefício pessoal, pelo facto de interessarem a muita gente, que está disposta a utilizar os seus, sem me dar contrapartidas pela não utilização dos meus.
A Amazónia global deverá ser cada vez mais a justiça e a justeza das acções de cada um.
Se todas as terras
se fossem juntar
mas que grande monte
iriam formar.
Se todas as águas
se fossem juntar
mas que grande mar
iriam formar.
Se os homens de paz
se fossem juntar
mas que grande exército
iriam formar.
E sobre a terra
e por sobre o mar
então é que as guerras
iam acabar.
(Poema de Luísa Ducla Soares- oferta de Bitta)
... E veio o Amor, este Amazonas
fibras febres
e mênstruo verde
este rio enorme, paul de cobras
onde afinal boiei e enverdeci
amei
e apodreci.
(Max Martins,Travessia I, 1966 - oferta de frosado)
Qual a sua posição acerca da Internacionalização da Amazónia?
Félix Rodrigues
Links interessantes:
A Amazónia é nossa. De Nós, Quem?
A Amazónia já foi internacionalizada?
A Amazônia não é o pulmão do Mundo.
O Mundo precisa pagar pelos serviços ambientais da Amazônia.
61 Comments:
Adorava viver na Amazónia, verdade
f silva, Volte.
Você será sempre bem vinda.
bitta,
obrigado pele entusiasmo.
Félix,
obrigado por suas palavras.
Venha nos visitar, no além mar.
Com grande pena minha, nunca estive na Amazónia, nem sequer lá perto!
Mas essa palavra leva-me a um local mágico, a uma floresta de mistério e perigos ocultos...sons e silêncios misticos, aves multicolores,árvores frondosas e altíssimas, plantas estranhas,frutos exóticos...uma cultura muito especial na qual não se distingue homem e natureza... só harmonia, talvez a minha representação de paraíso, não sei!
Acho que ainda não se conhece realmente a Amazónia... quem pode reclamar ou explorar aquilo que não conhece?
Fsilva.
Já não digo viver, mas adoraria conhecer uma pequeneníssima parte da Amazónia e preservá-la em toda a extensaõ.
Bitta.
Normalmente as pessoas com os mesmos objectivos, juntam-se. Eu acredito que há muita gente como nós, por este mundo fora.
Obrigado pelos lindos versos.
Os Cabral.
Obrigado pela visita e participação.
De certeza que volto ao seu blog. Gostei muito.
Um abraço de Aquém-Mar.
Ana Isabel.
A amazónia preenche o imaginário dos amantes da Natureza. Quem não a quer conhecer? Quem não a quer preservar?
Acredito que a Amazónia se nos agarrará ao coração, quando a conhecermos.
A globalização é uma certeza, muito bem aproveitada pelos mais ricos, que evoluídos tecnogicamente estendem os seus tentáculos e exploram até à exaustão os recursos naturais da sua terra. Lá vem o dia que percebem que exploraram mais do que é devido, que há problemas, mas não podem recuar a economia ficaria estrangulada. Então a solução é apontar o dedo a quem tem algo em abundância, que por ineficiência tecnológica, ainda só fizeram explorações "tipo doméstica", tendo provocado impactos menores no seu meio. Então a solução é de responsabilizá-los e envolvê-los em questões de obrigação para com a humanidade (saúde - salvação ou exterminação). A linguagem do mundo para a Amazónia será mais ou menos deste estilo:
-"Parem, não derrubem mais árvores! Por favor, nós precisamos de vós, porque o que tínhamos aniquilamos. Parem já de viver, para não morrermos todos..." Depois em surdinha acrescentam: "Morram lá vocês se quiserem...
Penso que temos muito a lucrar com a manutenção da Amazónia, mas há que dar "a César o que é de César", neste sentido, todos os países são responsáveis por cada hectare de terra daquele lugar, como de outro qualquer.
Se queremos ter benefícios todos têm de pagar, para que beneficiemos todos.
A saída será muitos investimentos e contrapartidas económicas, injectadas pelos países desenvolvidos, geridas pelos locais, de forma a tornar sustentável a preservação que todos pretendem.
Ninguém quer conservar a sua miséria, o seu aniquilamento, mas sim a sua dignidade a que têm direito.
É uma questão de justiça!
À final da primeira frase é para acrescentar....
"da sua terra e da dos outros".
Achei o post simplesmente espectacular. Fez-me pensar o quanto injustos temos sido para aqueles que apenas querem viver e usufruir daquilo a que têm direito.
Parabéns.
Concordo quando diz que os brasileiros têm dificuldades em preservar a região, mas a verdade é que duvido que haja algum governo no mundo que conseguisse fazer melhor. Aliás, acho que a maior parte olharia para a Amazónia com olhos de ganância, vendo todas as riquezas em matéria-prima que oferece. O problema, penso eu, passa essencialmente pela mudança desta atitude, ou seja, mentalizar de cima para baixo que o "pulmão do planeta" precisa de ser conservado não pela riqueza material, mas sim por toda a riqueza "imaterial" como os índios, a fauna, a flora e todo o m2 que representa o planeta em tudo o que de belo ele possui... Ufa, ficou comprido, mas estava mesmo atravessado!
Mais um excelente post, acompanhado por lindas imagens. Obrigado, Félix!
Também nunca estive na Amazónia mas gostava. Se Deus deixou alguns bocadinhos do paraíso por cá um deles é de certeza a Amazónia. Temos todos de cuidar dela verdadeiramente!
Caros amigos.
Obrigado pelo vosso entusiasmo. Fiquei um pouquinho sem espreitar o blog e já está cheio de mensagens interessantíssimas.
Passarei então a comentá-las, em particular.
Fátima.
Tens aqui mais um post interessantíssimo, com uma opinião "cheiinha" de "garra".
Por outro lado, levantas e muito bem a questão das jogadas políticas e da falta de honestidade nos diálogos bilaterais.
Será uma tendência dogénero humano, procurar esconder sistematicamente as suas intenções? Se calhar é por isso que somos bons estrategas, quando comparados com os animais!?
Nuno.
Obrigado eu, pela visita e comentário emotivo.
Não conheço ninguém que cobice o trabalho do outro, cobiça sim: o rendimento, a fama, o prestígio, as relações, mas o trabalho não.
Sendo verdade o que acabo de enunciar, então nenhum País cobiça o trabalho que há a fazer na Amazónia, mas qualquer coisa, que não conhecemos bem.
Defendo que será inequivocamente o Brasil que deverá cuidar maioritariamente da Amazónia, com o apoiode todos nós.
Teresa.
Qualquer dia monto uma Agência de viagens em Portugal, para fazer viagens à Amazónia. Pelos vistos, só neste post, tenho mais de 60% das pessoas interessadas.
Ruth.
Contrariamente ao tempo daí, aqui está a fazer um frio danado, que parece que fico com os pés congelados. A temperatura não é muito baixa, mas a humidade está nos 100%, por isso é que somos ilhas de bruma.
Pois por aqui em Portugal, de vez em quando fala-se na questão da Amazónia ou da sua internacionalização. Talvez eu esteja mais atento a esta questão porque acabo indirectamente por estar em contacto com a Amazonia.
Sempre que há um evento de poeiras do Saara no ar, lá estou eu a ver se chegam à Amazónia, Caraíbas, etc etc...
Como dizia no comentário anterior do Nuno, "não conheço ninguém que cobice o trabalho do outro, cobiça sim: o rendimento, a fama, o prestígio, as relações, mas o trabalho não.
Sendo verdade o que acabo de enunciar, então nenhum País cobiça o trabalho que há a fazer na Amazónia, mas qualquer coisa, que não conhecemos bem.
Defendo que será inequivocamente o Brasil que deverá cuidar maioritariamente da Amazónia, com o apoiode todos nós."
Um abraço fresquinho, para arrefecer o ambiente daí.
Félix
Felix
Como dizes num dos teus comentários não existe amante da natureza que não queira conhecer e preservar a Amazónia mas as viagens à Amazónia podem ser mais um perigo para ela. Rapidamente a ideia de Agência de Viagens nos pode fazer lembrar dinheiro, lucros, turismo de massas. Por isso, criativo como és não vais ter dificuldade em criar outro conceito e outros meios sem impedir os amantes da natureza de conhecerem o paraíso.
Para esclarecimento dos blogueiros deste espaço há muito tempo o conceito de pulmão do mundo foi refeito. Não vale para a Amazonia.
os cabral.
Você tem toda a razão, apesar de podermos afirmar sem grande risco nalgumas regiões da Floresta Amazónica, a produção de biomassa é maior do que o seu consumo.
Isso está relacionado com a remoção de dióxido de carbono da atmosfera e consequente produção de oxigénio, o que em parte justificaria, a atribuição do nome de "pulmão do mundo" à Amazónia.
O pulmão do mundo, são efectivamente todas as florestas do planeta, não só as tropicais.
No protocolo de Quioto, essa questão está bem presente.
Obrigado pelo seu comentário.
Teresa.
Os exageros levam sempre a impactos negativos sobre os ecossistemas. Há necessidade de estudar os impactos nos ciclos biogeoquímicos de todas as actividades humanas, inclusivé os do turismo. Somos capazes de o fazer, porque somos racionais e perceber quando uma dada actividade terá que ser interrompida.
Há diferenças abismais entre o turismo sustentável e o turismo sustentado. Eu aposto no primeiro, dado que respeita todas as sensibilidades e tenta evitar todos os riscos.
Boa Féliz.
Há temas e temas mas este é global e muito importante.
Já tive oportunidade de estar nas orelhas da Amazonia e por aquilo que ouvi não é nada agradável para o resto do mundo.
Enquanto existir árvores e madeireiros o fim deve de estar próximo.
Claro que este post não poderia deixar de estar no meu Plagiadíssimo.
Um abraço e obrigado pelas tuas letras.
Zeak.
És sempre muito bem vindo.
A questão da madeira e dos madeireiros, é tambem uma questão global, quiçá económica, pois se compramos no mercado global madeira da Amazónia, estamos a ajudar a destriuí-la. Todos e cada um de nós tem cota responsabilidade na sua destruição, porque aceitamos sem qualquer entrave a economia de mercado.
As alternativas à economia de mercado, é que não me parecem ser fáceis. Há que puxar pela cabeça para encontrarmos soluções que contem com as externalidades ambientais.
É uma boa pergunta.
De facto não sei ainda se sou a favor ou contra da internacionalização da Amazonia.
Por um lado acho que nada é de ninguém e que tudo é responsabilidade de todos. Mas isto é um daqueles lemas que concordamos, mas quando nos toca ao que é nosso, tudo muda de figura.
Por conseguinte, se há dificuldade por parte do Brasil em preservar esse lindo lugar, o resto do mundo deve ajudá-lo, mas será a internacionalização a melhor forma?
Se assim fosse, então tudo deveria ser internacionalizado.
Acho que as pessoas ainda estão muito ligadas emocionalmente aos locais onde vivem. Se me pedissem para me definir como cidadã, não teria dúvida em assumir que sou primeiro angrense, terceirense, açoreana, depois portuguesa, europeia e então cidadã do mundo.
Neste sentido, coloco uma questão: é se haverá, algum dia, uma politica global eficaz? Será que as pessoas vão conseguir sentir-se mais cidadãs do mundo do que do local onde vivem? E as medidas tomadas, deverão ser no sentido do global para o regional ou do regional para o global?
Eu também gostava muito de ir à Amazónia. Gostava de muito conhecer o teatro de Manaus! Um dia vi um filme fantástico do Klaus Kinski (acho que se escreve assim, sobre a construção desse teatro, fiquei a salivar até hoje, para conhecer. Do Brasil, só conheço Salvador e Fortaleza, mas não perdi a esperança. O Luís fez uma reportagem de "Gente remota" e foi à Amazónia, ainda hoje morro de inveja dele.
Manuela.
Pelos vistos, tens alguma dificuldade em responder à questão, mas as questões que levantas não são mais simples de responder.
A moral constroi-se perante a consciência de que existem dilemas. Todas essas questões levam-nos para dilemas profundos, que tem a grande vantagem de obrigar-nos a pensar nos prós e nos contras das nossas acções.
Oi frosado.
Não sei como passei pelo seu comentário e não vi. Creio que as actualizações se fazem em tempos não reais.
Do Brasil, também não conheço muito, apenas Santa Catarina. É um Estado lindíssimo.
Temos que organizar uma viagem à Amazónia.
Ruth.
Escreva sempre, volte sempre, engane-se quase sempre. Isso só revela a sua humanidade.
Em Portugal só há uma pessoa que nunca tem dúvidas e raramente se engana. Neste momento ele é candidato à Presidência da República. Se não aspira a esse cargo, é natural que se olvide, ou engane.
Meu caro Desambientado!
Depois de ler este seu maravilhoso post e também os comentários que se seguiram, pouco mais se me oferece dizer, a não ser, que concordo com o que diz e que não desgostaria de o assinar.
Como diz a Ruth, é verdade que ultimamente pouco se tem falado sobre esta temática, talvez porque, muito se falou antes sem resultados aparentes e as pessoas têem a tendência para abandonar as causas passado algum tempo.
Por mais esse importante motivo, e porque aparece sempre alguém que não se esquece ou conforma com o que de mal vai acontecendo e volta não volta, tem a excelente ideia de nos relembrar as coisas importantes, aqui fica o meu sincero obrigado.
Um abraço.
piresf
Sou eu que agradeço a presença e os discretos elogios.
Creio ser cada vez mais esta temática pertinente. Perdeu-se o ânimo na internacionalização da Amazónia, mas que eu saiba, não se perdeu, a energia para arrasá-la.
Quando a razão da preservação é forte, dificilmente se esquece.
Não quero dizer vulgaridades sobre este assunto.Muita coisa foi dita, e bem.
Aproveito para ler e reflectir no assunto, como este, preocupante.
Ocorre-me colocar uma questão: Se o grande pulmão da Terra é a Amazónia, onde fica o grande Coração?
Deixo no ar a pergunta,já que o Planeta é um organismo tão vivo como eu e ... como todos.
Este espaço é muito interessante, recoloca questões sobre assuntos realmente importantes. Parabéns.
P.S. Quanto à amável resposta,obrigada,acrescentou clareza à especificação da postagem.
...
Seria interessante ,um dia, quem sabe, colocar algo relacionado com a Física Quântica, não?
***maat
Maat.
Muito obrigado pela sua constante presença. Muito obrigado pela sua pertinente questão.
Se o Pulmão da Terra deixou de ser a Amazónia, como sugere OS CABRAL no comentário que aqui colocou, e se esse pulmão passou a ser todas as reservas florestais do planeta, o Coração da terra, terá que ser a vida. Onde ela existe, há certamente um coração que bate, e esse pulsar em ressonância e harmonia, poderá ser o bater do coração da Terra.
Quanto à sugestão da Física Quântica, se calhar vou seguir a sua sugestão e escrever algo sobre o Princípio da Incerteza de Heisenberg, claro que na perspectiva ambiental, para se enquadrar na lógica do desambientado.
Agora anda um abelhinha a sobrevoar o seu blog?
É inofensiva? Muita gira por sinal.
Fátima.
É inofensiva, podes estar descansada. Simboliza, a docura do mel, e a picada curativa.
Pelo menos é bastante poética!
Deixo aqui uma dica sobre mais um blog que foi criado, desta vez da EBI dos Biscoitos. Está muito no início, apenas tem uma postagem, mas pretende crescer em breve. Pode aceder através do meu blog, em blogs parceiros e lá está.
Ele criado no âmbito do Projecto de Intervenção Ambiental.
Bom, volto aqui para discutir este conceito de pulmão do mundo que era referencia à Amazonia. Alguns textos interessantes são esclarecedores sobre o assunto e deixo à vontade de vocês para lê-los. Resumidamente é o velho paradigma: o pulão aspira oxigênio e libera gás carbonico, então se a Amazônia fosse o pulmão do mundo a quantidade de gás carbonico seria imensa. Existem controvérsias e por isso faço a sugestão das leituras:
www.fgaia.org.br/texts/t-amazonia.html
www.valeverde.org.br/html/clipp2.php?id=231&categoria=Biodiversidade
www.agirazul.com.br/fsm4/_fsm/0000019f.htm
Na próxima vou sugerir a leitura de uma controversa entrevista de um geólogo que trabalha com petróleo há logo tempo.
Fátima.
já lá estive.
Esse blog será mantido pelas três pessoas que julgo conhecer? É continuação do trabalho que encetaram em PIA?
A abelha também pode ser mortifera!
Não é só doçura e cura...mata o zangão e até os humanos, se forem alergicos ao seu veneno....
Como é que fez a dita cuja?...também gostava de ter um animalzinho!
Ana Isabel
os Cabral.
Compreendo a pertinência científica das sua observações, acerca do pulmão do mundo. Li os artigos que recomenda e faz todo o sentido que a Amazónia deixe de ter essa designação por uma questão científica, mas se atendermos à "função dos pulmões" de fornecer oxigênio ao sangue que irá manter todas as células do corpo em funcionamento, as árvores retêm dióxido de carbono, necessário ao seu crescimento, tornando o planeta saudavel em termos climáticos. O dióxido de carbono nas plantas tem na prática quase o mesmo efeito que o oxigénio nas células humanas. O sequestro do carbono feito pelas plantas terá efeitos climáticos, contrariando o aquecimento global, logo contribuindo para a saúde do planeta. Assim, parece haver paralelismo entre a função respiratória no corpo humano cujo objectivo fundamental é a capatação de oxigénio para manter o corpo saúdavel e a função de capatação de CO2 pelas árvores para manter o planeta saudavel.
Terá sido este o sentido original do conceito, ou foi mesmo o da produção de oxigénio?
Ana Isabel.
Tudo tem um lado negro.
Posso indicar-te um animalzinho se quiseres.
Pertinente como sempre.
Não tenho conhecimentos científicos na área do ambiente para discutir se a amazónia é o "pulmão da terra".
Sendo a Amazonia necessária ao mundo é necessário defender o seu equilibrio.
Como é muitas outras questões ambientais o problema parece o mesmo.
Exploração selvagem dos recursos sem cuidar da sustentabilidade.
No fundo não nos importamos da maneira como vamos deixar a "casa" para os que virão depois.
Caro Félix,
talvez por isso a proposição de pulmão do mundo esteja sendo refeita. Terá que funcionar como um corpo humano inteiro, enquanto um fornece oxigenio ao sangue o outro leva CO2 aos organismos que os alimentam de oxigenio É uma relação tão linda quanto o funcionamento da mais perfeita máquina do mundo: o corpo humano.
Desambientado, está muito bem visto, sim senhor! Mas, o caso é complexo e diria mais na minha opinião não vamos mandar na casa alheia. O que o Mundo tem a fazer é contribuir duma forma indirecta para que eles preservem aquele pulmão do mundo. E enquanto não pagarmos o oxigénio que consumimos actualmente... Um abraço
A discussão sobre a Amazónia está muito interessante. Tenho acompanhado e não quero perder. A vossa discussão contém recursos muito bons para trabalhar com os alunos (sou prof. não consigo desligar-me disso).
Também vou tentar não deixar perder a ideia de uma viagem até lá.
Teresa
Emanuel (Melena).
Mais pertinente do que a Amazónia ser ou não considerada o pulmão do Mundo, é, tal como diz Os cabral, é o seu papel no funcionamento dos ciclos biogeoquímicos globais. Sem ela, muita coisa poderá ser alterada.
Jubal (os cabral).
Sem dúvida.
Ainda não se conhece por completo o papel da Amazónia nos ciclos biogeoquímicos globais, tais como ciclo hidrológico, abastecimento com nutrientes as águas do Atlantico Sul, a sua caacidade na intercepção de poluentes atmosféricos particulados, etc, etc.
O que é inquestionavel, é que a Amazónia é uma mais valia em termos de biodiversidade para o Planeta.
Teresa.
Acompanha, comenta e participa como sempre o tens feito.
De facto, a questão dos fluxos CO2, O2, e alteração deste equilíbrio, pode ser explorada na sala de aula.
O papel de acréscimo de CO2 na atmosfera e o seu efeito climático também, não podemos é deixar de referir quais são as fontes naturais e antropogénicas do CO2, e quais são os seus sumidouros naturais.
Soslayo.
Sem dúvida que não devemos mandar na casa alheia, mas também não nos podemos negar a dar uma opinião. Do mesmo modo que não mando no meu Concelho, participo opinando e dando sugestões para melhorar. Creio que o Brasil constituirá forçosamente o Orgão Executivo da Amazónia, enquanto o resto do mundo será o orgão Consultivo.
... E veio o Amor, este Amazonas
fibras febres
e mênstruo verde
este rio enorme, paul de cobras
onde afinal boiei e enverdeci
amei
e apodreci.
(Max Martins,Travessia I, 1966)
frosado.
Excelente poema. Vou anexar ao post, não há problema?
Mais uma vez obrigado pela colaboração.
Flor.
A discussão é pacífica e pertinente.
Quem nos dera que com esta discussão podussemos contribuir de forma prática para a preservação da ainda maior floresta tropical do Planeta.
Cristina.
Nada de obrigações, mas fizeste-te sentir durante muito tempo, que quando falas, nota-se logo.
Cá está uma sugestão muito pertinente: amemos verdadeiramente a Floresta Amazónica.
Questão pertinente. Por uma e mais um que se ofereceu. É a continuação do PIA para cumprir um dos seus objectivos. Há outras estratégias a abranger todas. Além de que cada contribui como pode. Respondi?
Fátima.
Sem dúvida que respondeu. Sem dúvida que faz sentido. Sem dúvida que são de palavra. Gostei.
(Esta resposta é muito doméstica, não faz parte desta discussão sobre a Amazónia).
Meu caro de desambientado este blog não tem nada...a Amazónia por vezes é aqui tão perto, se é que faço entender...as pessoas a que andam camufladas com outras vestes, tudo menos próprias.
Obrigada pela visita. Aquele poema é realmente uma obra prima daquele meu amigo. Espero que tenha gostado e que não se tenha sentido desambientado lá no meu canto.
Volte sempre.
Vera.
Não seja modesta, o seu blog é muito interessante.
Agradeço a sua visita.
Dr. Félix: Como o seu blog é um dos mais comentados e visitados na net, acho que deveria ver a sugestão que lhe deixei no meu...LOL
Ana Isabel
Ana Isabel.
Não percebi o comentário, mas vou lá ver.
Parabéns pelo blog!!!
As fotos são lindas e os temas muito interessantes. Comecei pela campanha contra a caça à baleia e acabei descendo e cá estou, em um pedacinho do Brasil. Sou brasileira e nasci em São Paulo e vivo em Santa Catarina, na ilha de Florianópolis. Morei pelo Brasil à fora, desde o Rio Grande do Sul, indo até a Amazônia e esse é um lugar - dentre tantos nesse país - que merece nossa atenção e cuidado, pela grandiosidade, riqueza e porque não dizer, fragilidade.
Conheço bem a Amazônia. Vivi lá e rodei por muitos lugares.
Temos uma enormidade de profissionais altamente capacitados em nosso país,para gerenciar, pesquisar, estudar, aproveitar, manejar e muitas e outras tantas coisas mais e sem problema algum, a imensa biodiversidade da amazônia. Temos excelentes cientistas e tudo que existe em todos os grandes centros do mundo, nós brasileiros, temos também, em nivel de igualdade e competitividade com o reatante do mundo. O que não temos e isso reconhecidamente, são nossos administradores políticos. Esses não temos mesmo!!! Lamentavelmente!!! E sendo assim, se por alguma razão - e certamente não irá acontecer - a nossa Amazônia for parar nas mãos de quem quer que seja, esse sei lá quem quer, será naturalmente uma organização governamental e como tal, igual a todas as outras existentes no mundo, ou seja, uma grande porcaria. Porcaria por porcaria, ainda estamos preferindo ficar com a nossa porcaria da casa, pois essa, a gente ainda pode ao menos dar uns gritos e espernear, sem que tenha de ver um exército de transloucados a nos sufocar e acabar conosco dentro de nosso próprio território, como vemos acontecer em muitas partes do mundo, sob pretextos e alegações vãs, embora com belo discurso. Agora,por outro lado, há sim que nos juntarmos e nos fortalecermos. É sem dúvida alguma, a presença de muitas ONG's internacionais na defesa da região, que evitam muitos dos desmatamentos e crimes ambientais. São essas ONG's, que defendem hoje não somente a Amazônia, como todas as causas que definitivamente precisam ser preservadas e que se espalham quietas e desarmadamente, em benefício de todos.
Parabéns senhor desambientado!!!
Meu endereço para correspondêcia é laminadagua@gmail.com
ou cris@swissinfo.org
Um abraço,
Cristina
Cristina de Florianópolis.
Se considera a Amazónia um pedacinho do Brasil, imagine o que será a minha ilha. Basta dizer que nas nove ilhas que constituem os Açores, tem somente a população de Itajaí, em Santa Catarina.
Quanto a mim, cuidar de algo é saber olhar correctamente para o problema e não ver entraves para a implementação das soluções.
Os brasileiros são grandes entusiastas, são pessoas muito optimistas, e isso é bom, para implementar soluções. O Brasil também é, pela sua grande extensão, um país de contrastes, o que o torna muito vulneravel na comunidade internacional.
Você tem toda a razão: Da Amazónia tomam conta os Brasileiros.
Cumprimentos.
Não... Da Amazônia, tomamos conta todos os interessados em preservá-la, brasileiros ou não!!! A Amazônia é o Brasil e sem esse pedaço, estaríamos perdendo grande parte da nossa identidade. Somos a soma das nossas regiões e é delas que somos feitos. Não podemos ser mutilados desse modo. Seria como se perdessemos um pedaço...
Mas há caminhos que poderá mantê-la e preservá-la, tal qual ela é. A maior parte da madeira retirada clandestinamente da amazônia, não é usada por nós, brasileiros; a grande maioria dos animais contrabandeados e retirados das matas, não são comprados por nós, brasileiros; a flora retirada daqui, tampouco vai para os brasileiros... Então conclui-se que, a Amazônia é nossa sim e nós não podemos ser os únicos responsabilizados pelos estragos gerados com a invasão humana e a exploração desordenada. O que podemos ser responsabilizados, é pela falta de pulso, capaz de evitar que outros países estimulem a compra de modo ilegam, do que dela é extraído. Não são os brasileiros, os maiores destruidores da amazônia e sim, quem aceita comprar produtos retirados dela ilegalmente e sem o manuseio sustentável. Por essa razão não é justo que somente os brasileiros paguem pela destruição da amazônia. Somos culpados sim, mais estamos longe de sermos os responsáveis principais pelo descaso e pela destruição gerada pelo fometo dado a ilegalidade comercial ali existente.
Do mesmo modo, não haverá caça às baleias, se não houver quem compre e pague pelos produtos gerados pela morte dela e assim, sucessivamente... Então, olhando-se se esse prisma, a Amazônia pertence sim a todos e todos somos responsáveis pelo equilíbrio dela e desse mesmo modo somos também responsáveis pelos leões na àfrica; as focas e os ursos no ártico; os pinguins na antárdida e por aí vai... Afinal, a vida e as espécies, não possuem fronteiras...
Olá Cristina.
Estou 100% de acordo contigo. Não poderia estar mais de acordo com essa perspectiva. Até o objectivo do post era exactamente esse, levantar a questão da internacionalização, sem dar em troca qualquer contrapartida que permita às pessoas viverem condignamente nesse local.
Dizer que a Amazónia é do Mundo e continuar a exigir e a querer, como dizes e muito bem, animais exóticos, madeiras exóticas, etc, é muito facil. Pagar pela Amazonia, pelos vistos há pouca gente interessada...
Aqui costumamos dizer que os egoístas se regem pelas seguintes máximas:
-O que é meu é meu,
-O que é teu, é nosso.
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